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História O Maravilhoso Sr. Depp - Capítulo 4


Escrita por: IsaReis28

Notas do Autor


peço perdão pela demora, mas é que aconteceu muita coisa e eu acabei não conseguindo postar!
mas pra mimar vcs vou postar dois capítulos!

então, boa leitura!

Capítulo 5 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction O Maravilhoso Sr. Depp - Capítulo 4

Três, cinco, sete… Eu já havia perdido as contas de quantas doses de whisky tinha tomado. 

Depois que Eric foi embora e eu comecei ter pensamentos nada legais, decidi que iria para o bar mais próximo. Não que fosse uma decisão inteligente ou saudável. 

Mas o que eu poderia fazer? Ir para casa e dormir até pegar no sono? Ou então ligar para Olivia e ouvir seus sermões? Ainda pior, ligar para Kate às uma da manhã fazendo-a levar um susto apenas porque meu ex vai se casar. 

-Traz mais uma… -respondo ao barman.

O homem vem enchendo meu copo e posso senti-lo me encarando com pena.

-Não acha que já bebeu demais, moça? -ele pergunta. 

Olho para ele sentindo minha cabeça rodar e então sorrio.

-Eu mal comecei. -ele balança a cabeça e faz menção de se afastar. -Deixa a garrafa. 

O homem deposita um olhar julgador, mas não diz nada, apenas deixa a garrafa e volta ao seu trabalho.

-Dia difícil? -uma voz nem tão distante pergunta. 

Olho para o lado e vejo um homem sentado em um banquinho ao meu lado, não podia ver seu rosto já que seu chapéu escondia boa parte dele. 

-Pode se dizer que sim. -respondo e então vejo seu copo quase vazio. -E você? Dia difícil também?

Ele sorri e eu podia jurar que vi um dente de ouro em sua boca.

-Podemos dizer que tem sido um ano difícil. -ele suspira. 

Talvez fosse o álcool no meu sangue ou a solidão falando mais alto, mas eu não queria beber sozinha.

-Quer dividir comigo? -pergunto mostrando a ele a garrafa.

-Como vou saber que você não é uma psicopata? -seu tom de brincadeira me faz rir.

-Não vai… -sorrio. -Assim como eu também não sei se você não é um.

-É um bom argumento. -ele aproxima seu copo. 

Encho o seu copo e logo em seguida faço o mesmo com o meu. O homem misterioso ergue seu copo e diz: 

-Um brinde aos tempos difíceis! -o acompanho achando graça de sua empolgação. 

Eu gostaria de estar menos bêbada para conseguir lembrar-me do rosto deste homem, mas ele tinha um cheiro marcante e muito bom.

Ficamos bebendo por horas, conversando apenas trivialidades, mal trocamos nomes. 

Não estava sendo tão ruim quanto pensei que minha noite seria. Ele era um ótimo ouvinte e tínhamos gosto parecido para música. 

Apenas percebemos que havíamos ficado ali tempo demais, quando os bêbados começaram a ser expulsos. Pagamos nossas contas e fomos embora dali antes que fôssemos os próximos. 

Eu estava mais bêbada do que gostaria de admitir, mas estava extasiada. Não tinha nada me machucando ou me deixando assustada.

Era uma liberdade sem igual e que eu gostaria de me sentir assim sempre.

O homem misterioso e eu caminhávamos lado a lado, ele obviamente estava mais sóbrio e me segurava para que eu não caísse. 

Eu apenas ria de tudo. 

-É tão mais fácil assim… -digo meio embolado.

-O que? -ele questiona.

-Quando tem alguém para te segurar. -sorrio para ele. 

Minha vista estava turva, mas consegui ver um sorriso se formar em seu rosto.

-Você tem mesmo dentes de ouro! -exclamo.

-Sou um pouco excêntrico, o que posso fazer? -ele dá ombros. -Você quer parar um pouco? Me parece um pouco tonta. 

-Ótima ideia! 

Paramos próximos a uma esquina. Já deviam ser cindo da manhã, não havia ninguém na rua além de nós dois.

Me escorei na parede sentindo minha cabeça doer, eu realmente estava me sentindo tonta e talvez um pouco enjoada.

-Precisa de algo? -o homem pergunta.

-Um psicológico estável talvez? -acho graça da minha piada.

Mas então começo a me lembrar de tudo o que me aconteceu para eu chegar nesse caos.

Eu não queria lembrar de como doeu naquela noite e as outras que se seguiram, do medo que eu senti durante tanto tempo.

-Eu estou quebrada… -sussurro sentindo as lágrimas escorrerem. 

Sinto braços me envolverem e o perfume do homem se prende em mim, por mais que ele fosse um completo estranho, aquele abraço era todo o conforto que eu precisava.

-Está tudo bem… -ele sussurrava. -Vai ficar tudo bem!

As lágrimas continuavam caindo e eu me sentia como uma criança que havia acabado de se machucar sendo consolada. 

-Eu nunca quis ser assim, não quero decepcionar ninguém. -desabafo cada vez mais.

Era um estranho ali me consolando enquanto eu deixava meus demônios mais perturbadores serem revelados e ele continuava me abraçando. 

Não sabia se tudo isso me traria consequências, mas eu nunca o veria novamente, que mal teria deixa-lo saber tudo isso?

Depois de alguns minutos, continuamos ali abraçados, eu já havia me acalmado. Nós dois estávamos confortáveis daquele jeito e eu sentia que o homem misterioso não queria me soltar.

Sua respiração era calma e eu podia sentir uma de suas mãos acariciando meu cabelo.

-Se você continuar vai ter que fazer isso pelo resto da noite. -digo quebrando o silêncio. 

-Não me importaria com isso, se te fizesse se sentir melhor. -sua fala é doce e eu derreto internamente.

-Acho que eu devia ir pra casa. -digo mesmo não querendo solta-lo.

-Quer que eu a acompanhe? -ele pergunta parando o carinho. -Está sóbria o suficiente?

Acho graça de sua preocupação. 

-Não estou tão sóbria assim, mas a tontura já passou. -desfaço nosso abraço. -Mas consigo ir sozinha. Você ainda pode ser um serial killer.

A risada que ele dá é uma das coisas mais fofas que eu já vi. Ele tinha um rosto familiar, mas eu só não conseguia me lembrar de onde.

Bom, eu ainda estava bêbada para conseguir memorizar qualquer traço. 

-Não se preocupe, você não será a vítima desta noite. -ele diz divertido. -Então, tenha uma boa noite, moça misteriosa.

Ele deposita um beijo em minha testa e eu juro que queria tê-lo puxado para mais perto e me envolver em abraço novamente, mas em vez disso:

-Boa noite, homem misterioso. 

O vejo partir pela direção oposta e então logo ele some em meio a escuridão da madrugada. 

E então me vejo sozinha novamente, o vento gelado da noite me arrepiou, era o sinal de que eu precisava me abrigar em algum lugar.

Já estava tarde para chamar um táxi e confesso que minha casa não era o lugar onde eu gostaria de estar. 

O estúdio estava apenas algumas quadras dali, se eu caminhasse rápido o suficiente chegaria em menos de 30 minutos.

Apressei o passo torcendo para não encontrar nenhum louco pela rua. Eu já sentia o efeito sonífero da bebida agindo, quando virei a esquina e vi que o estúdio estava próximo comemorei internamente.

Nunca tinha me sentido tão feliz por ter pedido a Jennifer que colocasse um sofá na minha sala. 

Me joguei ali mesmo deixando o sono me dominar, mas antes senti o cheiro dele presente na sala.

Abri os olhos achando que talvez tivesse atraído um psicopata, mas eu estava sozinha ali. Então me toquei que o cheiro vinha da minha roupa.

Segurei minha blusa e me permitir ser uma adolescente novamente sentindo o cheiro gostoso que ele tinha, adormeci em seguida.


Notas Finais


quem será o homem misterioso? kkkkk
primeiro encontro de Maya e Johnny que ela não se lembrará
não sejam timidos, me deixe saber a opiniao de vcs, se estão gostando


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