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História O Maravilhoso Sr. Depp - Capítulo 11


Escrita por: IsaReis28

Notas do Autor


Peço desculpas pela demora pessoal! Eu fiz a proesa de esquecer meu notebook na casa da minha mãe, a maior parte da história escrevo por lá. sorte q gosto de ter alguns capítulos salvos no celular...

enfim já falei muito, boa leitura ♡

Capítulo 12 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction O Maravilhoso Sr. Depp - Capítulo 11

POV-Narradora

Pela primeira vez em meses não foi tão difícil levantar da cama como Johnny pensou.

Desde que sua vida se tornou um circo, tendo seu nome estampado em todos os tabloides, jornais e etc. com a pior acusação possível, ele tentava continuar com sua vida e carreira, mas era difícil.

Estúdios e empresas que ele trabalhou durante anos, simplesmente o descartaram sem nem escuta-lo e isso o machucou, mas não ficou surpreso.

O problema foi que sua saúde mental também havia ido para o lixo com aquele relacionamento. Depressão, crises de ansiedade, vícios... Johnny mal se reconhecia.

Porém, desde que saiu daquele casamento, ele começou a terapia e aos poucos está se sentindo melhor.

Hoje era o dia em que Paul, executivo-chefe da Dior tinha dito que assinariam o contrato com o estúdio de fotografia e filmagens.

Johnny estava empolgado. Era Dior. O chamando para ser o rosto propaganda, mesmo com tudo o que tinha acontecido.

Em poucos minutos, ele já havia levantado e ido em direção ao banheiro. Era para seu banho ter sido rápido, mas sua mente vagou para algumas semanas atrás.

Havia conhecido uma mulher. Conhecido na verdade é uma palavra muito forte, eles se encontraram em um bar afastado de onde ele morava. Não queria ser reconhecido e estava num dia péssimo.

Podia ter bebido em casa, teria sido mais seguro, mas sentia falta de sair um pouco.

Quando aquela mulher o convidou para dividir a garrafa, Johnny teve certeza de que ela estava alterada. Conforme conversavam, ele se viu cada vez mais perdido naqueles olhos castanhos, nas bochechas vermelhas por causa do álcool.

Ela era muito linda e espontânea. Porém, Johnny não sabia o tormento que a mesma passava e sentiu seu coração partir quando a viu chorando.

A abraçou numa tentativa de acalma-la e funcionou. Ele se despediu dela, mas queria ter pedido seu número ou perguntado seu nome. Mas ele não o fez. Talvez seus caminhos se cruzassem apenas naquele momento.

Depp não poderia estar mais errado, pois dias depois a encontrou num restaurante que um de seus amigos o tinha convidado.

Ele a viu no bar e pensou estar ficando louco, mas ela era mesma. Se sentiu um adolescente com as mãos suando e nervoso ao se aproximar dela.

Porém, a reação dela o machucou e também foi ali que ele percebeu que a mesma não se lembrava dele.

Mal teve tempo de dizer algo a ela, pois logo paparazzis se juntaram ao seu redor e ela saiu correndo. Milhares de perguntas foram feitas a ele. Ignorou todas.

Na manhã seguinte, pediu a sua acessora que tirasse qualquer manchete sobre aquele incidente.

Ai de quem pense que Johnny havia feito isso por ele, não. Fez porque mesmo não a conhecendo, sabia que a mídia não teria piedade assim que descobrisse sobre a identidade da mesma e ele não queria prejudica-la.

Não tinha raiva, nenhum pouco. Queria encontra-la de novo, mesmo não sabendo como seria, ele desejava por isso.

Porém, não tinha tempo para ficar pensando nisso. Não até resolver sua situação.

Depois do banho e devidamente vestido, ele saiu de casa. Além da reunião com Dior, tinha outras coisas para fazer naquela manhã.

Depois de finalizar a maior parte de seus compromissos, seguiu caminho para o endereço que Paul havia lhe mandado.

Johnny teria chegado a tempo se não fosse pelo trânsito. Maldito trânsito, pensou ele.

Ligou para Paul avisando que acabaria se atrasando, o mesmo perguntou se havia algum problema começarem sem ele e Johnny disse que não.

Seus advogados já haviam revisado o contrato, estava tudo em ordem, quanto a isso Johnny estava tranquilo. Ele sabia que estava indo até lá para ser devidamente apresentado a equipe que trabalharia.

Depois de meia hora, ele finalmente conseguiu chegar.

Foi avisado que as duas representantes da empresa estavam ali e Johnny se esforçou para aparecer apresentável. Como se ele precisasse disso.

Ao chegar na sala, Paul sorriu e se levantou:

-Nosso convidado de honra, senhoritas.

Assim que as moças se viraram, Johnny a reconheceu de imediato. Ela também, ele podia ver pela expressão de espanto em seu belo rosto.

Johnny sabia do que ela estava com medo. De que ele não quisesse trabalhar com elas por causa do que aconteceu no restaurante, ele sorriu mentalmente.

Mal sabia ela o quanto ele estava ansioso por vê-la novamente. Quer dizer, quais as chances do destino fazer tantos acasos assim?

Depp não era muito religioso, mas depois de encontra-la em momentos inesperados começou a acreditar em destinos.

Finalmente descobriu o nome da mulher que estava em sua mente. Maya. O quão bonito aquele nome soou em seus ouvidos.

A cumprimentou com toda a gentileza que podia e torceu para que ela não tivesse percebido seu nervosismo.

Após cumprimentar a todos na sala, Paul começou a lhe explicar mais uma vez sobre o contrato, porém seu olhar se voltava a ela sem que percebesse.

Ela não o encarou nos olhos depois de cumprimenta-lo. Parecia perdida em seus pensamentos, Johnny daria qualquer coisa para saber quais eram.

Todavia, descobriu no momento em que ela se levantou da cadeira e saiu abruptamente da sala deixando todos atônitos, inclusive ele.

A moça loira que a acompanhava também pareceu assustada, mas não surpresa. Ela pediu licença e saiu atrás da outra.

Um pequeno burburinho começou na sala, mas Johnny não tratou de escutar. Seus pensamentos vagaram e ele começou a ligar os pontos. Algo lhe dizia que Maya tinha passado por algo parecido com o que ele estava sendo injustamente acusado e por isso a raiva que ela tinha dele.

De repente, Paul se vira para Johnny e diz:

-Isso não foi muito profissional. -seu amigo comenta. -O que acha Johnny? Devemos contrata-las?

-Foi você quem as achou. -ele sorri. -Mas algo me diz que elas são boas.

-Uma das melhores.

-Então, acho que não tem por que discutirmos, não é mesmo? -Johnny pega a caneta e assina os papéis. -Agora não tem mais volta.

Paul ri de seu amigo sem saber qual a real intenção de Johnny.

Ele queria se aproximar mais de Maya e tentar apagar a imagem ruim que ela tinha dele e talvez descobrir mais sobre ela.

Algo o puxava para ela e ele iria até o fim.


Notas Finais


só pra vcs já ficarem sabendo que nosso Johnny é insistente...


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