Pov's Soluço
Eu e os pilotos pousamos com os dragões, fazendo a multidão que estava ao redor, gritar e aplaudir empolgada.
Sorri descendo de Banguela e vendo Heather se aproximar com Dagur. A garota logo correu para abraçar as meninas com força.
- Oi, gente. - sorri me aproximando de Dagur e Heather.
- E aí Soluço? Conseguiram pegar o matador? - questionou Heather temerosa.
- Ainda não. - suspirei derrotado. - Eu quero falar com o pai de vocês, posso?
- Claro! Nos sigam! - cedeu Dagur começando a abrir caminho pela a multidão.
Caminhamos por entre as pessoas, junto com os dragões. As pessoas nos olhavam admiradas, principalmente para mim e Seeylfe. Acho que era por causa da nossa fama de "treinadores de dragões".
Tivemos que parar quando as crianças se aproximaram admiradas.
- Podemos tocar neles? - pediu uma garotinha curiosa.
- Claro. - cedeu Seeylfe meio boba pelo o pedido.
Fizemos Banguela e Flora se aproximarem, para deixar as crianças tocarem neles.
Pov's Astrid
- Uau... a Seeylfe é linda... e esse corpo... Nossa...
- Meu Thor... o Soluço é um gato...
Eu e Dag trocamos um olhar de alerta.
- Acho melhor irmos. - sugeriu meu irmão emburrado.
Pov's Seeylfe
Ajeitei minha postura e me surpreendi quando Dag me abraçou pelos os ombros, olhando feio para os homens.
Ciúmes de novo.
Pov's Soluço
Astrid segurou minha mão e começamos a caminhar de mãos dadas. Tinha ouvido os comentários das mulheres e soube na hora que ela ficou com ciúmes.
Deixei escapar uma risada.
(...)
- Nossa gente... o que vocês estão passando realmente é complicado. - confessou Oswald chocado. - Mas por outro lado, aconselho a deixar pra lá. Se o matador foi embora de Berk, porque ir atrás dele?
- O cara tenta matar minha irmã, sequestrou minha mãe e você pede que eu pare? - perguntei incrédulo. - Eu não vou parar até esse cara estar morto.
Ele suspirou derrotado.
- Vou tentar ajudar no que eu puder. - pronunciou. - Dagur, envie um alerta para todas as ilhas e reinos. Quero que saibam o perigo que podem correr.
- Sim, meu pai. - assentiu Dagur já se afastando.
- Minha mãe sumiu aqui em sua ilha, na época em que o matador estava aqui. - declarei. - Tem alguma ideia de onde ela possa estar?
- Sinto muito... - lamentou. - Mas não.
Abaixei a cabeça tristonho e senti a mão de Astrid em meu ombro, me consolando.
(...)
Quando chegamos em Berk, já estava de noite. Todos foram pra casa e eu fui direto para a casa da Gothi. Tinha certeza que ela tinha traduzido o resto das anotações de Viggo.
Ela escreveu:
"Eu consegui traduzir o resto".
- E o que descobriu!?! - insisti ansioso.
Ela escreveu:
"O matador pode ser morto apenas por um clã que foi inimigo da família dele na época antiga: O clã Hofferson".
Arregalei os olhos.
- O clã Hofferson? - murmurei assustado.
Ela escreveu:
"O feitiço da bruxa tem falhas. Como o matador não pode matar mulheres, é uma mulher do clã que deve matá-lo. Ou seja..."
- Só a Astrid pode matá-lo. - deduzi.
Por isso que o machado brilhou naquele dia! Ela nem pode chegar perto dele, pois pode machucá-lo, uma coisa que uma pessoa comum não pode fazer!
- Porque tinha que ser justo ela à enfrentar esse cara? - lamentei.
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