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História O Mendigo e a Princesa - Indo Para a Praia


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Booooa tarde povo o/

Bem, primeiramente, uma amiga criou um grupo no Whatsapp relacionado às fics, então... Se algum de vocês leitores quiserem participar, receber alguns spoilers, tirar duvidas, conversar comigo e com outros leitores sobre as histórias e outros milhões de coisas, é só me mandar uma MENSAGEM com seu número xD


Sobre o capitulo, tem mais coisas novas que estou tentando na minha escrita, se algo ficar confuso me avisem... Se encontrarem algum erro ou contradição, me avisem também!

Espero que gostem do capitulo!

Boa leitura a todos!

Capítulo 29 - Indo Para a Praia


O sol já brilhava do lado de fora, iluminando todo o quarto de Natsu, já que o mesmo havia dormido com as janelas abertas devido ao calor. Mas o rosado em si só veio a despertar ao ouvir o pessoal andar e conversar no corredor. Sentindo seus pulmões se encherem com aquela fragrância que relaxava todo seu corpo, Natsu abriu os olhos lentamente, vendo apenas os cabelos de Lucy à sua frente. Deitado de lado, o garoto corou fortemente ao perceber que ao invés de Lucy se agarrar a ele, era o mesmo quem estava abraçado a ela, entendendo que haviam dormido de conchinha.

Natsu, em um pulo, se levantou da cama, despertando a loira no processo. A ouvindo resmungar, o rosado passou a encara-la.

— Você não disse que iria sair daqui antes dos outros acordarem? – o garoto indagou indignado.

— Relaxa, eles não vão descobrir – Lucy o respondeu ainda sonolenta, levando a cabeça até o travesseiro do rosado.

— Eu vou para o banheiro, e quando eu voltar não quero te ver aqui! – exclamou seguindo rapidamente para o pequeno cômodo mencionado.

Bastaram apenas alguns minutos para que o rosado estivesse de volta ao local, vendo que a loira já não estava mais ali. Logo, após se vestir apropriadamente, Natsu saiu do quarto e caminhou até a copa, vendo que o restante do pessoal já tomava o café da manhã. Apesar de tudo, Lucy não estava entre eles, e assim o rosado pode perceber o olhar frio com que a pequena de cabelos azulados o encarou ao passar por ela.

É claro que ela perceberia”, pensou Natsu ao entender o porquê daquele tratamento de Levy.

Se sentando à mesa e sentindo o olhar frio da pequena azulada, o rosado começou a ser tomado pela culpa. Culpa essa não por ter deixado Lucy ficar em seu quarto, mas sim por se alegrar e se sentir confortável com aquilo, como se toda a ajuda de Levy não fosse para nada.

Logo depois todos puderam ver Lucy aparecer vindo direto da sala ao invés dos quartos, mas aquilo não enganou a garota que fingia ser a namorada de Natsu.

Um sorriso convencido brotou sobre a face de Lucy enquanto a mesma se sentava à mesa e encarava Levy. No mesmo instante a pequena pareceu chegar ao seu limite, então a mesma se levantou e saiu do local sem nem mesmo terminar sua refeição. Vendo àquilo, Natsu nada disse, apenas viu Levy seguir em direção aos quartos.

Depois eu preciso ir conversar com ela... Não, é melhor ir agora”, o rosado pensou se colocando de pé logo em seguida, caminhando para onde a pequena havia ido.

Erza percebeu aquilo e estranhou, sendo que Natsu nem mesmo havia tocado no leite que o próprio tinha posto em seu copo.

Já em frente à porta do quarto em que Levy e Lucy dividiam, o rosado bateu sobre a mesma, mas não ouviu nada vir do lado de dentro do local. Ao insistir, somente pode ouvir um “está aberta”.

Natsu então adentrou no quarto, vendo a pequena sentada sobre a cama com a mala ao seu lado.

—... O que está fazendo? – o rosado indagou um pouco sem graça, fechando a porta e então se aproximando de Levy.

— Procurando meu biquíni – a garota o respondeu um pouco mais “seca” que o normal, mexendo dentro da bolsa na qual havia trago as roupas que usaria naquele final de semana, nem mesmo encarando o garoto nos olhos.

Natsu se aproximou ainda mais e logo se agachou em frente à menina, fazendo com que a mesma finalmente mirasse os olhos nele.

—... Está brava comigo? – o rosado voltou a perguntar, mesmo já sabendo a resposta.

— Por que eu deveria? – a pequena tornou a voltar sua atenção para a mala – Você é idiota e sei muito bem disso, então não há motivos para eu ficar brava... – concluiu em um tom sério.

— Sei que está brava, não precisa fingir o contrário... Se isso te incomoda, me diga, faça algo a respeito... – foi mais direto, mas no mesmo instante sentiu os cinco dedos de Levy estalarem contra sua face.

Com o ardor do lado esquerdo de seu rosto, Natsu levou um tempo para raciocinar sobre o porquê daquele tapa. Mas logo o garoto viu a ira estampada na face de Levy, demonstrando algo como se aquele tapa não houvesse sido o suficiente para extravasar toda a raiva que ela estava sentindo.

—... Perdão – o rosado pediu ao abaixar os olhos, não conseguindo nem mesmo encarar a garota.

— Não perdoo! – Levy exclamou ainda tomada pela fúria, não fingindo mais estar tudo bem – Não me faça de idiota só porquê você é um! Do que adianta todos aqueles beijos, todo aquele papo de ciúmes, se você simplesmente aceita dormir com ela e fazer sei lá mais o que?

—... Não fizemos nada... – Natsu tentou se explicar, mas foi interrompido no mesmo instante.

— Não importa! O fato de que vocês passaram a noite juntos não muda! – a pequena fez com que o garoto não se atrevesse a nem mesmo pronunciar uma única palavra, e após um breve suspiro a mesma pareceu se decidir –... É melhor pararmos de uma vez por todas com essa farsa... Vamos parar com esse namoro falso... Você é idiota mesmo, mas eu não quero que me faça parecer como uma... Já te peguei chupando os peitos dela, a atacando em um vestiário e agora até mesmo passando a noite com ela, e tudo enquanto estávamos “namorando”... Sua irmã deve ter a plena certeza de que sou uma bela de uma corna e que ela não o perderá por nada e nem pra ninguém!

Natsu ficou em silêncio por alguns instantes, não escondendo quão surpreso estava com a decisão de Levy, mas logo chamou a atenção da mesma ao voltar a falar.

—... Não... Eu só preciso de um mês! E para te provar que não irei mais fraquejar, prometo passar o dia inteiro com você, como se fôssemos realmente um casal, até mais meloso se possível! Se depois disso você continuar achando que não irá adiantar, então eu não a prenderei mais a isso! – o rosado exclamou convicto de suas palavras, fazendo com que Levy o encarasse seriamente por alguns instantes.

—... O que um dia resolve? Você fará o que disse hoje e amanhã já vai estar caindo nas armadilhas da Lucy de novo... – a pequena comentou em um tom mais baixo, não se convencendo com as palavras do rosado.

—... Que tal você ser mais presente então? Assim, meio que... Você ficaria de olho em mim... – Natsu comentou sem continuar a encarar a amiga.

Levy pareceu voltar a se irritar, como se estivesse prestes a chutar o rosado, e logo respondeu ao garoto –... Mais? Passamos a manhã toda juntos na escola, de tarde geralmente você está com a Wendy ou com a Virgo, às vezes comigo, só de noite que você fica sozinho... Você quer que eu durma com você também? – a pequena indagou indignada.

— E por que não? Falsos ou não, somos namorados... Então... – o rosado voltou a desviar o olhar, com sua face ganhando um leve tom avermelhado.

— O que? Você é um pervertido? – Levy indagou com certa repulsa, fazendo o garoto corar ainda mais.

— Claro que não! Passar a noite não quer dizer que tenhamos que fazer coisas além de dormir! – Natsu exclamou completamente sem graça –... E não é como se eu fosse querer fazer alguma coisa com você também... – tornou a desviar os olhos ao falar em um tom mais baixo, mas aquilo não escapou dos ouvidos da pequena, que apenas acertou o rosado com o pé, fazendo com que o mesmo caísse para trás.

— O que você quer dizer com isso? Está dizendo que não sou feminina o bastante? – Levy indagou indignada.

Qual o problema dela? Ela faria algo ou não se dormisse no mesmo quarto que eu?”, Natsu pensou completamente confuso com as atitudes da pequena em relação àquilo.

Logo os dois tiveram a conversa interrompida ao ouvirem alguém bater na porta.

— Não sei o que estão fazendo aí dentro, mas o pessoal já está prestes a sair pra praia, então se quiserem ir junto é melhor se arrumarem logo! – uma voz parecendo ser a de Erza ecoou em um tom mais abafado até os ouvidos dos dois jovens, o que fez Natsu se levantar do chão e se virar para a porta.

—... O dia inteiro... – a pequena chamou a atenção do rosado – Você passará o dia inteiro comigo!

O jeito como Levy falou foi como se aquela fosse realmente a ultima chance de Natsu, onde o rosado apenas confirmou com a cabeça e logo deixou o quarto.

Após quase uma hora, todos já estavam com seus pés sobre a areia que seguia até o mar. Cada um trazia algo consigo. Jellal, Gray e Natsu traziam com eles os guarda-sóis, Erza tinha uma bola em suas mãos, enquanto Juvia e Mirajane estavam em posse das bolsas térmicas que continham lanches e água. Rapidamente os rapazes posicionaram os guarda-sóis e os abriram, onde as meninas estenderam suas toalhas.

Logo todos começaram a se despir ali mesmo. As garotas já estavam com os biquínis por baixo, por isso bastaram tirar as peças de cima, enquanto Jellal apenas tirou a camisa. Natsu então se sentou na areia, sob um dos guarda-sóis, ainda com sua camisa, não dando nenhum sinal que iria tirar a mesma. Vendo Jellal e algumas garotas correrem para o mar com a bola em mãos, o rosado somente pode soltar um leve suspiro, mas logo percebeu que Levy havia se sentado sobre uma das toalhas ao seu lado, trajando apenas seu próprio biquíni.

Não é aquele que eu a peguei provando no quarto?”, Natsu pensou calmamente enquanto encarava a pequena.

—... Não vai ir se divertir com os outros? – o rosado indagou calmamente.

— Para você ficar sozinho com a Lucy? Não mesmo – Levy o respondeu no mesmo tom.

— Ah sim, você não sabe nadar... – Natsu se lembrou, fazendo com que a pequena desse uma leve corada –... Mas de certa forma você tem razão... Se você sair a Lucy vai vir e provavelmente vai fazer com que eu faça todo aquele clichê de animes e mangás... – concluiu deixando a azulada confusa.

— Ela vai se deitar de barriga pra baixo e então desamarrar a parte de cima do biquíni. Logo depois vai pedir para você passar o protetor solar por todo o corpo dela... Então sua mão vai deslizar “acidentalmente” aos seios dela, aí você não vai aguentar mais a tentação e irá leva-la para dentro da água, até onde a mesma cubra pouco abaixo de seus peitos, e então... E então... – Gray comentou em um tom sério, se perdendo em meio aos seus pensamentos, chamando assim a atenção de seus dois amigos.

Completamente corados com aquelas palavras, Levy e Natsu viram Gray em pé do outro lado do rosado. Mas logo os dois se surpreenderam ao verem que ao invés de uma bermuda, Gray estava apenas com uma sunga cavada.

— MAS O QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ VESTINDO? – o rosado bradou completamente surpreso com aquilo.

Ele não tem um corpo bonito de mais para um nerd?”, Levy pensou sem conseguir desviar seus olhos do garoto.

— Vou acabar ficando bronzeado, então não quero ficar com as coxas brancas... – o jovem de óculos explicou em um tom calmo, não vendo nada de mal naquilo – E você? Não vai nem tirar a camisa?

— É verdade... Se o problema for teus braços, todos já os viram... Até mesmo agora todos estão vendo eles enfaixados, já que você está usando uma camisa de mangas curtas... – Levy reforçou o comentário de Gray enquanto via o rosado cruzar os braços e parecer esconder os mesmos com as mãos.

Natsu nada disse, não tinha como explicar aquela insegurança toda, mas logo o mesmo foi surpreendido no instante em que Gray pulou sobre ele, o imobilizando.

— O QUE ESTÁ FAZENDO? EU JÁ DISSE QUE NÃO CURTO ESSAS COISAS! – o rosado exclamou indignado, mas o amigo não pareceu se importar.

— Me ajuda aqui Levy! Tire a camisa dele enquanto o seguro! – Gray exclamou, chamando a atenção de Levy.

E logo a pequena fez aquilo que o garoto de óculos havia mandado, levantando a camisa do rosado.

Fala sério... Ele também? Como esses dois idiotas conseguem ter corpos tão bem definidos?”, a pequena tentava compreender aquilo, mas logo, com a ajuda de Gray, tirou a camisa de Natsu.

— PRA QUE FAZER ISSO? – o rosado bradou indignado, vendo os dois amigos se afastarem enquanto riam, mas logo percebeu que havia chamado atenção.

... Aquele não é o biquíni de quando eu a ataquei no vestiário?”, Natsu se perguntou ao passar a encarar Lucy e ver que a mesma também o encarava com a face meio avermelhada. “... Ela só está parada ali... Ela não vai se divertir com o pessoal que está na água, pois não é próxima a eles, mas também não vem pra cá por causa da Levy e do Gray... De certa forma... Ela parece mais solitária que eu...”, o rosado já ia a se perder em seus pensamentos enquanto encarava a loira, mas logo voltou à realidade ao sentir sua bochecha ser beliscada e puxada pela pequena ao seu lado.

— Doeu! Por que fez isso? – Natsu indagou indignado ao se virar para Levy.

— Me deu vontade... Só não gostei muito de lhe ver encarando tanto assim aquela garota... O que foi? O biquíni dela é tão atraente assim? Ou vai ver é o que está dentro daquelas peças? – a pequena não conseguia disfarçar como estava se sentindo naquele momento, fazendo com que Natsu a encarasse com uma gota na cabeça.

—... Ciúmes? – o garoto abriu um sorriso bobo, fazendo com que Levy tivesse sua face tomada por um leve rubor.

— Sem querer interromper a briga do casalzinho aí... Mas vamos ficar aqui o tempo todo? Viemos para a praia para que afinal? – Gray chamou a atenção dos amigos ao perguntar.

— Ele tem razão – Natsu se virou para a pequena novamente ao concordar com o amigo –... Vamos para a água, eu te ensino a nadar.

—... N-Não, eu prefiro ficar aqui – Levy o respondeu completamente insegura, onde pode ver Natsu se levantar e seguir com Gray em direção ao mar.

Mas assim que o rosado botou os pés na água, Levy viu Lucy finalmente seguir em direção ao garoto.

... Por que tive que me envolver com eles? Não ganho nada com isso, mas aqui estou eu passando raiva... Eu podia simplesmente estar em casa, lendo um livro no quintal, sem ter que me preocupar com nada nem com ninguém...”, a pequena pensou já se levantando rapidamente, caminhando a passos rápidos em direção à água.

O mar já batia acima do abdômen de Natsu, Gray havia se afastado do rosado e se juntado a Erza e os amigos da mesma, e Lucy seguia em direção ao irmão com a água batendo ainda em seus joelhos.

— Natsu! – Levy chamou pelo rosado em um tom mais elevado, fazendo com que a maioria das pessoas que ali estavam a encarassem –... E-Eu aceito! M-Me ensine! – exclamou um pouco sem graça com tudo aquilo, sentindo a água bater em seus tornozelos e não conseguindo dar nem mesmo mais um único passo, onde Natsu e Lucy a encaravam surpresos de certa forma.


Notas Finais


Até o próximo!


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