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História O Mendigo e a Princesa - O Amanhã


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Espero que gostem do capítulo.
Qualquer erro ou contradição, me avisem!

Boa leitura a todos!

Capítulo 52 - O Amanhã


— EU POSSO EXPLICAR! – Natsu bradou enquanto encarava a pequena — Eu juro que não queria, mas ela me forçou a assistir alguns filmes com ela! E então ela deitou em meu colo e me forçou a acariciar os cabelos dela, dizendo que não tinha nada a ver, já que somos irmãos! – ele explicou em um tom mais desesperado, surpreendendo as duas garotas.

—... Eu entendi, não precisa me fazer de idiota – Levy o respondeu, percebendo a intenção do rapaz.

— Quer assistir um filme com a gente? – ele indagou já mais sério, parando com a brincadeira.

As duas garotas se encararam por alguns instantes, enquanto Natsu apenas esperava pela resposta. Levy então se aproximou, mas parou em frente ao rosado, voltando a encarar Lucy, como se esperasse que a mesma se levantasse e a permitisse sentar ao lado do rapaz.

Mas a loira apenas ignorou a pequena.

— Natsu, por que parou com o carinho? – ela resmungou.

Vendo aquilo, o rosado se levantou e foi para o sofá de apenas dois lugares, onde se deitou. Restou então apenas o espaço em que ele estava para que Levy ocupasse, ficando do lado de Lucy.

Se vendo sem opção, a pequena acabou se sentando, demonstrando sua insatisfação.

—... Tem alguma comédia romântica? – ela questionou sem saber o que os outros dois estavam assistindo.

— Nós estávamos planejando assistir um pornô agora – Lucy chamou a atenção de Levy, enquanto Natsu apenas fechou os olhos — Você não tem problemas com isso, certo? Já vivenciou e tudo mais...

Levy se virou rapidamente para o rosado, acreditando que o mesmo havia contado tudo para Lucy. Mas o mesmo nem abriu os olhos, apenas foi direto em sua resposta.

— Não dei detalhes, apenas disse que você já havia feito com seu ex... Não vejo problema nisso, por isso falei sobre... – ele explicou.

A pequena então voltou a se virar para a loira.

— Claro! Não tenho nenhum problema em assistir isso com vocês – ela abriu um sorriso cínico — Mas acredito que só assistir não vai ser muito divertido, você acaba acreditando que seria melhor você mesma estar fazendo isso. Estaria aproveitando melhor seu tempo e tendo prazer com isso... Você me entende, certo? Bem... Qualquer coisa eu posso subir com meu namorado para o quarto dele. Mas e você? Vai correr até a casa do Sting ou vai ser feliz com seus dedos? – Levy concluiu ainda com aquele sorriso cínico, provocando Lucy.

—... Acho melhor assistirmos outro de artes marciais. Assim, seguindo a lógica da Levy, eu posso me divertir mais quebrando a cara de certo alguém – a loira respondeu enquanto fitava a pequena.

— Vocês duas são mesmo impossíveis! – Natsu chamou a atenção das garotas ao se levantar e deixar o local, seguindo para a cozinha.

... O que deu nele?”, a pequena pensou sem entender nada, mas logo ouviu Lucy falar como se houvesse ouvido seus pensamentos.

— Ele quer que tentemos nos entender... – ela resmungou ao virar a cara na direção contrária à da garota de cabelos azulados.

— Impossível – Levy foi direta em sua resposta, ouvindo a loira concordar — Eu não conseguiria apenas ficar tranquila caso os visse juntos, ainda mais sabendo do passado de vocês...

— O mesmo comigo. Eu simplesmente não conseguiria ficar feliz próxima à garota que está com quem amo – ela o respondeu.

—... Mas sabe... Não podemos pedi-lo para escolher... Seria egoísmo demais – a pequena fez com que Lucy voltasse a encara-la, lhe dando mais atenção — Ainda que não sejamos amigas, temos que ao menos tentar evitar conflitos com ele por perto.

—... Concordo – a loira voltou a desviar o rosto.

— Vou ver o que ele está fazendo – Levy informou já se colocando de pé, enquanto Lucy apenas desligou a TV e jogou a cabeça para trás, sendo apoiada pelo sofá.

A loira então soltou um longo suspiro ao fechar os olhos, percebendo que por muito pouco ela não contou a verdade ao rosado.

Chegando na cozinha, Levy parou e observou com certa surpresa. Natsu estava em frente a pia, ao lado de Virgo. O mesmo tinha um sorriso verdadeiro em sua face enquanto seu corpo parecia todo relaxado ao lado daquela mulher. A pequena sabia quanto amor o rosado tinha por aquela empregada, a tomando até mesmo como mãe.

... Ainda que eu consiga superar a Lucy no coração dele, acho que é quase impossível ficar acima da Virgo-san...”, ela pensou calmamente enquanto permaneceu a apenas observar a cena.

A empregada continuava seus afazeres enquanto mantinha uma conversa descontraída com o rapaz, trazendo uma risada do jovem hora ou outra.

 

E então...

Na madrugada de quarta-feira, Natsu permanecia deitado em sua cama enquanto encarava o teto, sem nem mesmo conseguir pregar os olhos.

O mesmo já imaginava todo o seu dia. Pelo menos a parte em que Levy viria ao seu encontro. Ele pensava o que deveria fazer e como fazer, buscando até mesmo uma forma mais romântica do que aquela que Gajeel havia feito. Mas as horas passaram e Natsu não conseguiu pensar em nada.

E com os primeiros raios de sol a invadir o quarto, o rosado se sentou na cama e pegou o celular, começando a pesquisar tudo sobre a “primeira vez” e aquilo relacionado a ela. Ele pensava que ainda que não conseguisse criar um momento, ele deveria ao menos tornar aquele dia memorável.

E mais quatro horas depois Natsu já não conseguia nem manter seus olhos abertos, sendo finalmente vencido pelo cansaço. O rosado apenas caiu para trás, praticamente desmaiando de sono.

Bastaram alguns minutos para que a porta de seu quarto fosse aberta. Com o recuo de Lucy em seus assédios e sabendo que Levy vinha, Natsu deixou a porta destrancada. Abrindo apenas uma pequena fresta, a pequena de cabelos azulados olhou para dentro do cômodo buscando não ser notada enquanto procurava por algo que o rosado poderia ter feito.

Mas ao notar que Natsu apenas dormia, ela adentrou no local e logo fechou a porta, trancando a mesma. Levy voltou a olhar para todos os cantos do quarto, finalmente entendendo que o garoto não havia preparado nada.

... Sem flores nem velas, como ele disse... Sem nada na verdade... Não que isso importe...”, ela pensou ao se aproximar da cama, vendo o rapaz de olhos fechados.

—... Ei, você está só fingindo que está dormindo? – a pequena indagou em um tom mais baixo enquanto cutucava a bochecha do rapaz, não tendo nenhuma reação do mesmo como resposta —... Será que cheguei muito cedo? Mas já passou das nove... E se eu viesse de tarde ou de noite, haveriam grandes possibilidades da Lucy se intrometer... – continuou a murmurar consigo mesmo.

Levy então subiu na cama e montou sobre o rosado, se apoiando no peito do mesmo com as mãos.

— Natsu, acorde! – balançou o mesmo, mas novamente não houve nem mesmo uma reação do rapaz — Que sono profundo é esse? Andou tomando aquele remédio de novo? – Levy tornou a se questionar, mas então viu o celular caído ao lado de Natsu.

A pequena pegou o aparelho sem sair de cima do rosado, se deparando com a tela de desbloqueio. Ela pensou por alguns instantes qual poderia ser a senha, e então logo desenhou um L, obtendo a permissão de acesso.

... Era realmente um L... Agora não sei se fico feliz ou indignada. Esse L é o L de quem?”, Levy estreitou os olhos enquanto encarava o rosado.

Mas logo a pequena viu pelo que Natsu havia procurado. Ela soltou um leve suspiro e colocou o celular de volta onde estava. A mesma saiu de cima do rosado e se deitou ao lado do mesmo.

—... Não conseguiu dormir? Fala sério... Idiota – ela deu um leve beliscão na bochecha do garoto.

... Mas não posso falar nada, também acordei cedo... Fala sério, por que você tinha que ter marcado um dia? Qual o seu problema? Podia só ter deixado acontecer naturalmente... Sua perversão ia resolver isso uma hora ou outra...”, Levy pensou com as bochechas levemente coradas enquanto encarava Natsu.

Poucas horas depois a pequena abriu os olhos assustada, percebendo que acabara dormindo também. Mas quando olhou para o lado viu que Natsu já havia acordado, enquanto seus olhos permaneciam vidrados, como se o mesmo viajasse em seus próprios pensamentos.

—... Eu tive um pesadelo... – ele comentou sem nem mesmo encarar Levy, ainda que houvesse notado que a mesma despertara.

— E sobre o que era? – ela indagou sem muito interesse.

— Não sei... Mas eu morria... Só que ainda assim permanecia vivo – ele tentou explicar, mas apenas deixou a pequena ainda mais confusa.

— E como uma pessoa continua viva após morrer? – a jovem de cabelos azulados questionou enquanto ela mesma procurava por uma resposta.

— É difícil explicar, ainda mais para você que não sabe nadar direito – Levy tomou tais palavras como uma provocação —... Mas algo me acontecia, e então eu me desconectava de tudo. Eu não conseguia ouvir, não conseguia respirar, não conseguia enxergar, não conseguia falar... De começo era tudo muito tranquilo, como se eu estivesse afundando para a parte mais profunda de um oceano. Afundando e afundando cada vez mais. Até que tudo se tornou muito sufocante, mas eu não conseguia voltar. Foi então que notei que ainda estava vivo, pois sentia as pessoas ao meu redor. Mas eu não conseguia vê-las, não conseguia ouvi-las, não conseguia responde-las... Até que elas simplesmente me deixaram, e novamente eu estava só... Eu...

— Ei! – Levy o interrompeu e em um movimento rápido montou sobre o rapaz — Foi só um pesadelo, não vai acontecer... E também não faz sentido. Então pare de pensar nisso – fez com que o rosado finalmente a encarasse.

—... Eu achei que você viria com algo mais sedutor – ele mudou de assunto rapidamente, vendo a roupa comum do dia a dia da garota.

— Bem, o que importa é o que está por baixo, não? – ela o respondeu com a mesma naturalidade, percebendo logo o sorriso repleto de malícia do rapaz — E você também não tem o direito de falar quando ainda está com a roupa de dormir!

—... Para resolver isso, basta tira-la – Natsu sorriu.

— Não estou afim! – Levy o respondeu em um tom mais sério, surpreendendo o rosado.

A mesma saiu de cima de Natsu e então se sentou ao lado do mesmo, o vendo também se sentar.

Os dois se encararam por alguns instantes, mas após segundos eternos de silêncio, o rosado se levantou e foi para o banheiro. Levy apenas estreitou os olhos, estranhando a falta de iniciativa de seu namorado.

A pequena então começou a pensar o que deveria fazer. E logo veio à sua mente a cena dela sentada sobre a cama de uma forma mais sensual, vestindo apenas suas roupas intimas, fazendo com que o rosado a atacasse. Mas a mesma logo corou violentamente e balançou a cabeça, tentando apagar aquele pensamento.

Alguns minutos depois ela pôde ver Natsu sair do banheiro. Ele caminhou até a cama e se sentou sobre ela, ficando de frente para a pequena.

—... Devo fingir que vou atrás da Lucy e então você irá me impedir tirando a roupa? Ou então eu posso sair do quarto e voltar quando você estiver só de roupas intimas, dizendo que não era essa sua intenção... – o rosado questionou em um tom mais sério.

— Você anda muito engraçadinho. Mas nenhuma dessas coisas irão funcionar. Se esforce mais! – Levy se fez de difícil.

— Talvez eu deva ser mais rude? Se eu a despir a força, não irei tomar um tapa? – ele indagou procurando o caminho.

— Com certeza irá – ela o respondeu com tranquilidade.

— Eu deveria ter usado flores e velas mesmo? – Natsu questionou já em tom de desistência.

— Talvez vinho e chocolates – ela abriu um sorriso convencido.

— Se fosse a Lucy ela já estaria pelada sem eu precisar dizer nada – Natsu se emburrou.

— Se fosse o Gajeel ele provavelmente já estaria dentro de mim sem eu precisar dizer nada – Levy devolveu na mesma moeda.

—... Tem momentos que você diz umas coisas que não batem com sua imagem – o rosado soltou uma pequena risada.

— Vai ver é você quem tem uma impressão errada sobre mim? – a pequena o questionou com um sorriso de canto.

— Vai ver é isso... Ainda há muito que preciso saber sobre você – Natsu estendeu a mão para frente.

Sem entender muito a intenção do rosado, Levy também esticou seu braço, entrelaçando seus dedos aos dele.

— Sua comida preferida, seu livro favorito, o que você odeia, tirando a Lucy e a Erza, do que você gosta... Seus sonhos... Seu desejo para o futuro... – ele abaixou o braço, permanecendo de mãos dadas com a garota.

— Talvez você descubra quase tudo isso se formos a um jantar após passarmos em uma livraria – ela brincou —... E bem... Acho que escrever um livro, ter um ou dois filhos... Não andei pensando tanto assim no meu futuro – a pequena explicou com certo constrangimento.

— Eu posso te ajudar com os filhos se quiser – Natsu riu — Já imaginou suas crianças com o meu cabelo ou meus olhos? Elas seriam lindas demais!

—... Tem momentos que seu ego fica enorme, né? Mas eu acho que posso pensar no seu caso – ela acabou rindo como o rosado. E então um breve momento de silêncio.

—... Eu estou só brincando – Natsu deixou a pequena confusa — Eu não conseguiria me perdoar se algo acontecesse a essas crianças por minha causa...

—... Idiota, meu plano para ter filhos é para o futuro, mas um futuro mais distante. Quem sabe até lá essa palhaçada de maldição já não tenha acabado? Bem, você tem que estar vivo até lá também...

—... Vivo... – por algum motivo aquela palavra trouxe algum efeito negativo em Natsu, fazendo com que Levy se arrependesse quase que imediatamente por dizer aquilo —... Talvez eu não tenha muito tempo, então seria melhor fazermos um agora mesmo! O outro você deixa para o futuro distante que você diz! – ele concluiu em tom de brincadeira.

A pequena soltou um longo suspiro.

— Essa conversa está muito estranha! Parece que estamos fazendo planos juntos! Isso é um mal sinal! – ela resmungou devido à direção a qual a conversa estava tomando.

— Certo, então vamos mudar de assunto... – Natsu então começou a pensar em algo, mas nada de bom veio à sua mete —... Então... O que planeja fazer após concluir o ensino médio?

— Faculdade – ela foi direta em sua resposta, percebendo que aquilo não alegrara ao rosado.

—... Você já parece ter algo em mente... Mas... O que pensa de namoro à distância? – Natsu perguntou enquanto mantinha a tranquilidade.

Levy então se lembrou dos planos do rosado em viajar pelo mundo após o fim das aulas.

—... Por que parece que o futuro não é favorável a nós? – a pequena indagou, sentindo Natsu ajeitar os dedos nos seus, de forma que o aperto ficasse mais forte.

— Talvez seja porque eu realmente não tenha nada para o futuro... Eu só quero me afastar de tudo que fere a mim e aqueles ao meu redor. Assim como também não quero me afastar das pessoas que são preciosas para mim... Meu futuro incerto não tem como ser compatível com o seu que já é algo o qual você tem definido – ele a respondeu seriamente.

— Então você está dizendo que não há como termos um futuro juntos?

— A incerteza do meu amanhã faz com que minhas escolhas hoje sejam ainda mais importantes que as dos demais... Uma escolha minha hoje, pode prejudicar todo o resto, prejudicar todos a minha volta... Mas ainda assim... Ainda assim eu... Eu quero definir algo – Natsu encarou Levy diretamente nos olhos, a deixando ainda mais atenta — Eu não sei sobre o amanhã, mas se no final do ano ainda estivermos juntos... Se você ainda quiser estar comigo, então eu estarei com você. Pois o que eu quero é ter você ao meu lado. Eu quero ser um pouco mais egoísta e ter tudo que você pode me oferecer. Seu amor, seus beijos, seus carinhos, seu companheirismo... Até mesmo seus seios pequenos... – ele sentiu Levy cravar as unhas sobre sua mão ao brincar — Como eu disse, eu não sei sobre o amanhã, eu só sei que quero você ao meu lado. Você é o meu porto seguro... Eu preciso de você... Mas também quero ser alguém com quem você possa contar a todo instante...

Naquele momento Levy tinha um brilho em seu olhar, enquanto sua face estava extremamente corada.

—... E-Eu... – ela mal conseguia colocar em palavras o que estava sentindo —... N-Nossa relação... Começou com uma mentira... Mas de certa forma... De certa forma era uma mentira que eu queria que fosse verdade. Por isso eu ficava tão irritada quando você tinha suas recaídas... Como ele pode ser tão idiota, sendo enganado pela Lucy quando eu estou bem aqui? Eu pensava... Mas então eu cometi o mesmo erro... Na verdade, o meu foi pior, já que a nossa relação não era mais só uma mentira... Eu não dei valor ao que tínhamos. Quando a ficha caiu eu só pude sentir medo e um forte arrependimento. Medo de lhe perder por uma fraqueza, por um erro meu... Mas o ouvindo dizer isso, eu não consigo evitar esse sentimento... Esse sentimento de felicidade que me faz querer apenas sorrir sem parar... Eu... – ela acabou sendo interrompida ao ver Natsu se inclinar para frente sem largar sua mão, tomando seus lábios em um beijo.

Surpresa, Levy permaneceu de olhos abertos. Mas logo os mesmos ficaram marejados pelas lágrimas e ela os fechou, retribuindo o beijo de Natsu.

Finalmente separando as mãos, o rosado se inclinou ainda mais sobre a pequena, fazendo com que, aos poucos, a mesma acabasse deitada sobre a cama.

Ao se separar do beijo, Natsu murmurou ainda próximo aos lábios de Levy —... E então? – uma pergunta sem muito sentido, mas que foi entendida quase que de imediato pela pequena, já que a mesma já podia sentir a mão direita do rosado embaixo de sua camisa, subindo pela sua cintura.

—... Idiota – ela o respondeu no mesmo tom, avançando para mais um beijo enquanto Natsu levantava sua camisa.


Notas Finais




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