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História O menino loiro do parquinho - Drarry - O Príncipe Mestiço


Escrita por: GemaEscura e cxrie-

Notas do Autor


Coloquei essa foto porque eu achei maravilhosa...
Bebam água, usem máscara, bebam água mais uma vez para não desidratar, porque eu desidratei escrevendo, e boa leitura ^^

Capítulo 77 - O Príncipe Mestiço


Fanfic / Fanfiction O menino loiro do parquinho - Drarry - O Príncipe Mestiço

"Cap. 77 - O Príncipe Mestiço"

||1100 palavras||

    Houve um breve momento de agitação pelo qual alguns bateram as balanças sobre a mesa, e viravam os seus Estudos avançados no preparo de poções febrilmente, mas Harry se aborreceu logo ao abri-lo.

    Era plausível que o último dono do livro em suas mãos não havia piedade quando o assunto era rasurar. As palavras e instruções do último dono cobriam a folha inteira e, ao folheá-lo inteiro rapidamente, frustrado, Harry descobriu que a primeira página não era a única rasurada.

Amassar a Vagem Soporífera com o lado plano da adaga de prata faz escorrer mais seiva do que cortar

    Harry permitiu-se fazer o que o antigo dono escrevera, já que ele não estava conseguindo encontrar sucesso ao seguir às ordens originais (cortá-las). Para a sua surpresa, entretanto, escorreu uma grande quantidade de seiva; ele raspou tudo no caldeirão, cujo conteúdo tornou-se a cor certa — lilás.

A cada sete giradas no sentido anti-horário, dar uma no sentido horário

    E Harry fez, se admirando com o resultado, seu agrado pelo antigo dono crescendo a cada segundo — ele conseguia ensinar até melhor que Snape.

    — Como você fez isso? — perguntou uma perplexa Hermione, cujos volumosos cabelos ficavam maiores pelo vapor e o esforço. — Como conseguiu fazer a poção ficar dessa cor?

    — Dê uma girada no sentido horário. — aconselhou Harry, satisfeito, mas Hermione fechou a cara.

    — Não — ela disse prontamente. —, o livro diz claramente para girar no anti-horário.

    Harry deu de ombros.

    Não preferir seguir o conselho de Harry custou-lhe a sua frustração, com uma poção da cor púrpura, a cor que definitivamente não era a correta. Ron xingava sua poção baixinho, aborrecido com o resultado, e Harry sentiu-se eufórico.

     — Acabou-se o tempo! — anunciou Slughorn.

    O professor passou de mesa em mesa, sorrindo a alguns, e batendo no ombro de outros, mas sua feição tornou-se entusiasmada quando ele parou diante do caldeirão de Harry.

    — Decididamente o vencedor! — ele anunciou, estendendo o pequeno frasco de Felix Felicis a Harry, cujo sorriso se aumentou ao ter a poção em mãos. — Tome, Harry, você merece. Com certeza você herdou o talento de Lily, uma ótima aluna, a sua mãe. Use-o bem.

    — Como foi que você fez aquilo? — sussurrou Ron a Harry quando eles saíram das masmorras.

    — Apenas segui instruções diferentes.

    — Poderia dar errado. — disse Hermione aborrecida.

    — Mas deu certo, não deu? — sorriu Harry. — Você só está dizendo isso porque foram instruções escritas à mão.

    Hermione ficou tão vermelha quanto a própria poção e, na sequência, ela já estava puxando Pansy ao grupo, e pedindo a opinião dela sobre o assunto.

    — Achei demais. — a garota esticou o pescoço para o livro que Harry tinha em mãos, Hermione reprimiu uma exclamação de surpresa. — Quem foi o último dono?

    Pansy apanhou o livro antes que Harry pudesse sequer olhá-lo, então ela abriu na primeira folha.

Este livro pertence ao Príncipe Mestiço

    


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    As primeiras aulas particulares de Harry com Dumbledore começaram. O diretor havia dito que estas eram necessárias para que Harry tivesse mais chances de sobreviver, e conhecer mais sobre o passado de Voldemort por meio de lembranças de pessoas que já haviam conhecido-no antes dele se tornar realmente Voldemort. E, de fato, naquela primeira aula, Harry havia descoberto que Tom Riddle, o passado de Voldemort, havia sido fruto de uma poção do amor produzida por Mérope, sua mãe, e dada ao seu pai.

    Mas havia vezes que Draco ficava tanto em sua cabeça que Harry não conseguia pensar em nada senão nele, o que era desesperador… porque Draco sempre estava lá, caminhando pela escola, parecendo assustado, olhando ao redor toda a vez, mas sempre fugindo quando via que Harry fazia menção de falar com ele. Foram semanas assim.

    De fato, Draco sempre olhava para Harry quando este não estava olhando. Um exemplo bem claro era quando Harry estava concentrado demais nos testes de Quadribol, perdendo a paciência com as brigas, e sempre dizendo a Ron para se concentrar. Draco ficava lá, no canto, observando calado.

    Ou outra vez, quando Slughorn convidou Harry e Hermione para uma festa que ele faria, e Harry convidou Luna — a garota conseguia alegrá-lo em quaisquer situações, o que Harry precisava —, Draco, como não participava do Clube do Slugue, se viu incapaz de ir também, mesmo se fosse só para olhá-lo, e mesmo que aquilo acabasse com ele. Mas ele havia conseguido encontrar um jeito, mesmo que o resultado não fosse o esperado...

    Esse dia foi um tanto interessante para Harry, porque Slughorn estava apresentando algumas pessoas que ele não conhecia, e que faziam parte do Clube do Slugue enquanto estes estudavam em Hogwarts; mas eles haviam entrado num assunto sobre o Ministério, e sobre Harry ser auror, o que fez Luna, que estava distraída demais olhando para a decoração no teto, se manifestar:

    — Acho que você não deveria ser Auror, Harry — contrapôs ela, atraindo a atenção de todos. —, pois os aurores fazem parte da Conspiração Dentepodre. Pensei que todo o mundo soubesse. Estão trabalhando para derrubar o Ministério, usando a Arte das Trevas e a gomose.

    Metade do hidromel que Harry segurava entrou pelo seu nariz quando ele começou a rir. Ele gostava de Luna, e pensou no quão bom foi ter trazido ela como convidada; Luna o fazia se esquecer de que era triste; o fazia se esquecer da frustração que ele sentia em relação a Draco durante as últimas semanas.

    Foi apenas ter esquecido de Draco por um segundo quando, tossindo e rindo molhado, Harry viu um movimento que calava todos por perto: Argus Filch vinha em direção a eles, arrastando Draco Malfoy pela orelha. Harry se calou na hora enquanto Luna sorria sonhadora, dividindo seu olhar entre os dois garotos.

    — Professor Slughorn! — exclamou o zelador, tremendo de contentamento. — Encontrei esse rapaz parado bem à porta aqui. Disse que foi convidado à sua festa. O senhor lhe mandou um convite?

    Draco conseguiu se livrar de Filch, mas continuou parado ao seu lado. Parecia um pouco furiso.

    — Olha, está bem! — respondeu. — Não fui convidado, e estava tentando entrar na festa, satisfeito?

    — Não, é claro que não! — retrucou Filch, embora seu rosto estivesse em total desacordo com sua afirmação. — Você está encrenca...

    — Tudo bem, Argus, tudo bem. — interrompeu Slughorn fazendo gestos com a mão a Filch como se o zelador fosse um bebê tentando ser acalmado. — Não é crime ter vontade de ir a uma festa. Só uma vez, vamos esquecer o castigo. Draco, você pode ficar.

    Filch pareceu aborrecido, o que não era uma surpresa; e Harry imaginou o que Draco estaria fazendo, numa festa no qual ele nem fora convidado, em frente à porta da sala de Slughorn.

    Mal Harry sabia que, um pouco antes de ser apanhado por Filch, Draco Malfoy estava parado à porta pois, quando ele viu Harry sorrindo, ele paralisou, seu olhos fixos no lindo garoto no qual ele sentia tanta falta, sorrindo ao ver que Harry não estava triste como sempre aparentava estar.

{...}


Notas Finais


Hum, será que o Draco vai dizer ao Harry? Descobriremos em breve...
Com amor,
Clara
<3


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