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História O Meu Outro Eu - Capítulo VIII


Escrita por: MickeyWhite16

Notas do Autor


Alô meus queridos e minhas queridas!!!
Trago-vos um novo capítulo fresquinho e cheio de emoção.
Espero que gostem tanto quanto eu!

Capítulo 8 - Capítulo VIII


P.o.v Chloe

Estava escuro. E eu comecei a stressar só de pensar que não tinha conseguido acordar e que ainda estava presa na minha mente. Mas senti algo molhado pela minha testa; ao abrir os olhos puder senti-la a pingar pelo meu rosto,  e o quanto eu estava suada, não devo ter tido uma noite muito fácil, disso posso ter certeza.

Deixei-me dos pormenores à minha volta e passei a minha atenção para o meu verdadeiro objetivo: descobrir onde e o que estavam fazendo com a minha irmã. Apenas estava com os olhos abertos e, apesar da escuridão do quarto vi meus pais a dormir muito serenamente no sofá em frente à cama onde me encontro deitada. Não havia mais ninguém além de nós os três,  por isso tratei de me levantar com todo o cuidado para não acordá-los e para não fazer gestos brutos.

A passos de bebé chego à porta e saio do quarto, desço as escadas, e quando penso que estava a ir tudo como deve ser vejo a presença de Anna à minha frente e a impedir-me de andar mais além do que já tinha feito.

- Anna, em primeiro lugar não faças barulho por favor, os meus pais estão a dormir e não os quero acordar, eles precisam de descansar, foram uns dias muito agitados - comecei antes que ela pudesse falar algo - e segundo, eu preciso que saias da minha frente para ir ter com a minha irmã,  mesmo que tentes impedir, aviso já que não vai resultar em nada. Portanto, de forma a não criar conflitos eu vou passar por ti sem te tocar e seguir caminho para onde Sophia está. 

Anna ficou sem palavras com a minha atitude repentina e nada normal, ela não estava à espera que eu agisse assim. E eu não o faço, mas estamos a falar da minha irmã mais nova, e quando o assunto é ela eu não meço meios para chegar aos meus fins - ou seja, não meço as minhas atitudes perante quem me tentar impedir, nem que tenha que enfrentar a mulher do Alpha para tal.

Eu iria levar um sermão de todo o tamanho dos meus pais, mas não queria saber, não agora. Só queria chegar a Sophia o mais rápido possível.  Por isso pedi à minha loba ajuda para a achar.

Segue apenas o som do vento, e tenta identificar algo parecido ao som de portas,  ou ao corte do vento ao atravessar um objeto. Ela não está por casa, senão eu já a tinha cheirando.

Agradeci mentalmente à minha loba e procurei fazer o que me instruiu. Fechei os meus olhos e apenas dei atenção aos sons. Não eram nítidos, haviam muitos à mistura, mas curiosamente o som de passos foi-o que mais me chamou a atenção.  Quando abri os olhos segui na direção de onde vinham e dei com um homem alto e musculado, ele ia no sentido da casa do Alpha por isso deduzi que tivesse que seguir a direção contrária à dele.

Segui caminho e ao fundo pude ver um edifício velho e pequeno. Corri para lá o mais depressa que pude, mas quando cheguei a porta estava trocar, pensei em desistir e dar a voltado edifício à procura de a entrada fácil,  mas do lado de dentro ouvi passos a subir o que pareciam ser umas escada íngremes. Escondê-lo do lado da parede de forma a não me verem e enquanto viraram costas consegui atirar uma pedra para a fenda da porta de forma a que a mesma não fechasse completamente. Dei espaço para que os dois homens pudessem seguir caminho sem notar a minha presença, o que foi quase impossível dado que eram lobos e podiam sentir muito facilmente o meu cheiro. Mas penso que o stress e as tarefas que os mantinham ocupados eram suficientes para me disfarçar.

Entrei e dei de cara com um piso extremamente nude e simplista, apenas com uma mesa e cadeiras à volta. Nem janelas para iluminar o local; não perdi muito tempo observar o sitio e dirigi-me às escadas, mas antes que pudesse dar o primeiro passo sinto um arrepio pela espinha ao ouvir a voz fraca da minha irmã.  Corri escada a baixo o mais rápido que pude, não queria saber dos meus pés magoados, nem do meu cabelo selvagem a dançar por todo o lado, apenas queria chegar a Sophia o mais depressa.

No fim de escadas parei ao ver o estado em que ela se encontrava: enjaulada! Evan tinha prendido a minha irmã numa jaula para animais selvagens. Não sei como,  mas o sangue subiu-me à cabeça e antes que pudesse fazer um disparate qualquer fui agarrada e impedida de saltar para o meu próprio alvo e arrancar-lhe o cabelo. 

- Chloe, antes que comeces a criar ideias parvas na tua mente, como a tua irmã fez, deixa-me falar.

Não fiz nem um som, mas antes de o ouvir virei o meu rosto para a pessoa que me agarrava tão fortemente. Era um moço, sim um rapaz, não mais velho que eu, de cabelos loiros escuros e olhos castanhos. Ele percebeu o que estava a fazer é tratou de me soltar para que pudesse falar com o Alpha nas melhores condições. 

Estava a tentar manter a minha mente livre de pensamentos agressivos e parvos, mas dado o meu feitio estava a ser difícil. 

Lembro-me do que falámos antes Chloe. Evan é o nosso Alpha e ele não age sem justificação segura. Vamos manter a calma as duas, porque também está a ser difícil ver Sophia naquele estado. Nenhum de nós deveria estar assim sendo inocente.

Eu gostei do facto de minha loba partilhar do mesmo sentimento que eu. Por isso olhei para Sophia e, apesar ela estar numa jaula sorria como uma parva. Por vezes não entendo esta sua bipolaridade. Espero que não seja de família. 

- Antes de começar queria fazer-te uma pergunta. Como chegaste aqui tão rápido? - Rápido?  E eu a achar que estava a demorar demais pelos passos lentos e mal coordenados do meu cansaço emocional. Não lhe queria contar como, mas acho que agora também já não havia nada a esconder.

- Leo....  - O nome que pensei para identificar a minha loba, e acho que ela gostou porque senti um calor carinhoso pelo meu corpo.

- Como? Perguntou Evan.

- Leo - repeti - a minha loba Leo ajudou-me a seguir os meus instintos e através do som achei este edifício.

Não sei explicar, mas Evan e Sophia começaram a sorrir muito e ambos olhavam na minha direção, com os olhos a brilhar. Estava desconfiada mas nada disse.

- Ok, tirem a Sophia da jaula, ela já está melhor e não há perigo. Chloe por favor acompanha-me junto da turma irmã até casa para falarmos com os teus pais. Acho que hoje é um dia especial e com muitas novidades e serem reveladas.

Foi com estava frase que segui ambos pelo jardim dentro até dar à habitual mansão do Alpha, com Anna à nossa espera.








Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Comentem o que acham, e se quiserem dêem ideias, porque a partir do próximo capítulo quero acrescentar cenas de romance, mas não sei muito como fazê-lo por isso aceito dicas.
Deixei-me só avisar, que Sophia não vai ter um encontro muito amigável com o filho do Alpha.....


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