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História O meu Potty! - Meu lar.


Escrita por: Poolbear

Notas do Autor


Olá abelhinhas, demorei?
Ando meio corrido, enfim. Cá está mais um cap. E espero que gostem.
Avisos nas notas finais.

Capítulo 29 - Meu lar.


Fanfic / Fanfiction O meu Potty! - Meu lar.

Eu andava de um lado ao outro do quarto. Lá fora o sol já começava a sumir e eu me sentia um homem indo para forca. Nem mesmo fui capaz de comer durante o dia. Cheguei a cogitar fugir, mas se eu fizesse isso minha mãe ficaria sozinha, e Voldemort mandaria outra pessoa no meu lugar, e dependendo de quem fosse eu não conseguiria proteger o Harry. 
Mas por outro lado eu poderia contar tudo para aquela tal ordem, eles se assegurarão de proteger o Harry, não é? Eles apareceram no ministério, eles lutaram e venceram. Eles poderia proteger o Potty. E eu posso pedir ajuda para o primo da minha mãe, ele é o padrinho do Harry. Mas ainda sim, mamãe ficaria sozinha. Pensei com tristeza. 
- Draco? – vi minha mãe entrando, estava tão perdido em pensamentos que nem notará a porta abrindo. 
- mamãe. – digo quase num choramingou. – eu não quero. 
- eu sei querido. – ela lançou um feitiço de privacidade e veio até mim, me apertando forte em um abraço. – eu também não quero isso Draco. Eu nunca quis isso para o seu pai e não quero para você. 
- mas não há outro jeito, não é? – perguntei mais para mim do que para ela. – desculpe. 
- pelo que está pedindo desculpas, meu dragão? – perguntou me fazendo um carinho nos cabelos. 
- eu pensei em fugir, eu não consigo mamãe, fazer o que você sabe quem quer que eu faça. Eu não consigo.– murmurei. 
- fuja Draco. – disse ela, olhei em seus olhos e vi esperança. – não se preocupe comigo, eu ficarei bem. Não posso ver meu filho se juntar a aquela coisa. 
- mas mamãe... 
- sem mas, Draco, no entanto, não vá até seu padrinho, Lucius vai com certeza procurá-lo na casa do Severo. – minha mãe dizia tudo muito rápido, com um aceno ela invocou uma bolsinha, o som de moedas me indicava que está cheia. – pegue e vá para onde seu pai nunca desconfiaria que você fosse. Eu falarei com seu padrinho e na hora certa ele irá até você. – ela sorriu tristemente e me abraçou mais forte. – vai dar tudo certo, meu querido. Vamos ficar bem, mas vá logo, seu pai logo vira buscá-lo. 
- obrigado, mamãe. – digo sorrindo para ela. 
- não me agradeça, Draco, eu sou mãe, tudo que mais quero é seu bem e felicidade. – respondeu carinhosa, longe dos olhos alheios ela sempre foi carinhosa comigo. – é bom que Potter o proteja com a mesma intensidade que me disseram que ele lutou por você no ministério. Do contrário terei uma conversa bem séria com ele. 
- mamãe. – revirei os olhos e a ouvi rir. Era leve e curto, mas a muito não a ouvia rir. – tome cuidado. 
- você também, meu dragão. 
Com um beijo em minha testa, mamãe se despediu e saiu do quarto. Sorri como um louco com isso, sim eu fugiria, não vou ficar para receber aquela coisa no meu braço. Prefiro ter que amputa-los a ter a marca dele em mim. E agora sabendo que mamãe ficaria bem eu iria fugir.
Em uma velocidade quase sobrenatural, eu juntei todo o meu material, roupas e tudo mais que iria precisar, coloquei em meu malão e o encolhi para caber em meu bolso. Vesti uma capa pesada e com capuz. A porta do meu quarto estava trancada, óbvio, se minha mãe tivesse a deixado aberta eles desconfiariam, então tive que usar a única saída restante. 
Meu quarto fica no segundo andar, seria uma queda e tanto, mas antes que o desespero e a ansiedade me fizessem cometer um erro tão idiota quanto pular, eu me lembrei da minha vassoura. 
Sair do quarto foi fácil, eu já estava pegando altura e acelerei, senti quando eu atravessei as alas e sabia que meu pai sentiu também, por isso eu voei o mais rápido que pude sem olhar para trás. Sentia meu coração martelando forte em meu peito. Minha garganta estava seca e eu respirava com força, nunca fui um garoto corajoso, e esse grande ato de coragem e rebeldia me deixava a beira de um ataque de pânico. 

Pouco depois de sair eu senti a presença atrás de mim, eles vieram pra me levar de volta, porém eu não voltaria, não mesmo. Voei como louco tentando despista-los e acelerei até o limite da vassoura para manter distância dos meus perseguidores. Em determinado momento eu consegui despista-los ao me embrenhar entre casas e prédios da cidade por onde passei.
Eu voei por um bom tempo ainda depois de escapar da perseguição, não sabia pra onde estava indo e pensava onde eu poderia ir que meu pai não me procuraria. O céu já estava escuro e eu já estava cansado. Me lembrei do Rony falando onde ficava sua casa, e era pra lá que estava tentando ir, afinal, se tinha um lugar onde meu pai nunca pensaria em me procurar, esse lugar era a casa dos Weasleys. 
Mesmo assim eu devo ter me perdido umas três vezes, nunca havia ido lá e eu sempre usei a rede de flu para chegar aos lugares, ou meus pais me aparatavam. Além do mais, tinha medo de estar sendo seguido ainda, meu pai não deixaria um ato desse passar impune. Eu só pedia aos céus que minha mãe estivesse mesmo bem. Não me perdoaria se ela se ferisse por minha culpa. 
Em um momento da noite começou a chover, dificultando ainda mais meu caminho, os raios iluminavam o céu e eu sabia que seria muito perigoso voar naquele tempo, então eu desci quando avistei uma pequena construção, parecia um celeiro, mas era isso ou ser atingido por um raio. Fiquei um bom tempo sentado, olhando para fora, esperando para ver se alguém apareceria. 
Quando a chuva diminuiu eu voltei a colocar meu capuz e montei novamente a vassoura, queria chegar o quanto antes, esperava que os pais do Rony me aceitassem em sua casa. Eu não tinha mais nenhum lugar para ir se eles me expulsassem. 
O céu agora estava começando a ficar alaranjado com o nascer do sol, eu me segurava forte na vassoura, vez ou outra ela perdia altura, mas graças a Merlim eu finalmente avistei uma construção ao longe. Era uma casa, torta, com cômodos amontoados em cima de outros cômodos, de forma desordenada. Estava perto quando senti que havia passado por uma barreira de proteção.
 Pelo menos foram inteligente de se protegerem. Pensei. 
Assim que botei os pés no chão percebi o quanto aquela viagem de vassoura havia me cansado, minhas pernas se dobraram, dormentes e pesadas e eu fiquei ajoelhado esperando o formigamento passar para poder levantar com um pouco de dignidade, se é que havia me sobrado alguma. 
A porta da frente se abrir e eu vi os pais do Rony saindo com uma cômica expressão surpresa e chocada. Eu teria rido se o simples ato de sorrir já não tivesse rachado meus lábios. Atrás deles eu pude ver o professor Lupin e Harry. Meu coração falhou uma batida ao ver os olhos verde do meu Potty se arregalarem. 
- Draco. – gritou pouco antes de correr ao meu encontro, desviando da mão do professor que tentou para-lo. 
Ele se ajoelhou na minha frente e eu o envolvi em meus braços, eu senti tanto sua falta e só então me permiti pensar no quanto eu senti. Afundei meu nariz em seus cabelos rebeldes e inalei seu perfume, só então me sentindo relaxado, ele levantou seu rosto e eu logo tomei seus lábios em um beijo calmo e saudoso. 
Eu nunca quis deixar aqueles lábios, nunca quis me afastar dele, e tendo-o em meus braços eu percebi que meu verdadeiro lar seria onde Harry estivesse, e apenas isso.
Estou em casa. Pensei invadindo sua boca com minha língua e devorando-o. 

 


Notas Finais


Comentem o que estão achando, e favoritem para não perder as atualizações.
Agora os avisos.
Primeiro, sobre O Salvador. Eu não esqueci essa história, só que não tenho conseguido escreve-la porque minha cabeça decidiu se concentrar em outras. 🤦 Mas logo logo eu posto novos cap. Dela.
Segundo. Estou escrevendo mais três histórias, e não estou me aguentando então vou posta-las. Quando? Não sei... Hoje, ou amanhã, ou depois. Mas vou o que quer dizer que se eu demorar pra atualizar elas me perdoem, são muitas histórias pra uma cabeça só.
Fiquem de olho no meu perfil se quiserem saber sobre as novas fics. 😉✌️
Terceiro, muito obrigado a todos que favoritem, comentam e lêem. Valeu mesmo e até o próximo abelhinhas 🐝🐝🐝


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