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História O meu Potty! - O que eu faço?


Escrita por: Poolbear

Notas do Autor


Ola abelhinhas. Como vão? Uma leitora comentou que não conseguia imaginar Potty escondido na mochila, capa ou bolso. Então eu coloquei essa imagem para ajudar todos a ter uma visão do tamanho do Potty.
Divirtam-se.

Capítulo 7 - O que eu faço?


Fanfic / Fanfiction O meu Potty! - O que eu faço?

Conforme eu ia me aproximando da sala de jantar, Potty ficava mais agitado no bolso, logo não daria para esconde-lo, fiquei mais atrás e olhei discretamente para o bolso, Potty estava encolhido em uma bolinha com as mãos na cabeça, ele gemia baixinho e tremia. Eu não sabia o que estava acontecendo com ele, será que ele está voltando ao normal logo agora? Pensei aflito, cada passo que eu dava Potty parecia sentir mais dor. 
Mas a frente eu já podia ver meu pai e na frente dele e de costas para nós tinha alguém, com uma túnica negra, daquele distância a túnica parecia ser feita de fumaça e apesar de não poder ver seu rosto a sua cabeça careca era de uma cor doentia e algo naquela pessoa me causava calafrios. Quando ele fez menção de se virar, Potty gemeu alto de dor, minha mãe e a louca da minha tia se viraram sobressaltadas para mim. 
- desculpa. – digo pondo a mão na barriga e fingindo cara de dor, meu desespero já me fazendo suar frio.
- Draco? – mamãe tentou se aproximar mas eu dei dois passos atrás. 
- desculpa mamãe, não estou me sentindo bem. – uma mão eu mantive na barriga de forma teatral enquanto a outra eu coloquei dentro do bolso tampando a boca do Potty para que ele não fizesse mais barulho. 
- você está verde. – comentou minha tia. 
- Draco, o que você tem? – perguntou preocupada. 
- desculpa mamãe, eu só preciso me deitar um pouco. Por favor. – digo já sentindo o olhar ameaçador do meu pai para mim. – por favor. 
- é melhor que ele não apareça na frente do Lord assim, tiraria o apetite do meu senhor. – Belatrix comentou me olhando com nojo, mas eu não liguei pro que ela disse, só queria voltar pro quarto para cuidar do Potty. 
- mamãe? – olhei para ela suplicante. 
- vá Draco, eu falo com seu pai depois. – disse ela me olhando preocupada.
Não fiquei nem mais um segundo naquele corredor, me virei e voltei quase correndo para o meu quarto, entrei e tranqueia porta. Fui até a minha cama onde coloquei o corpo mole do Potty, me desesperando ao perceber que ele havia desmaiado, o rosto estava molhado com lágrimas e sua expressão ainda transparecia dor. Andei em círculos pensando o que deveria fazer, me abaixei ficando com o rosto na sua altura e chamei por ele. 
- Potty, vamos, acorde. – digo baixinho. – me diga o que você tem. Acorde.
Levou alguns minutos para que ele começasse a dar algum sinal, primeiro vi suas pálpebras tremularem, então ele gemeu dolorido e se mexeu, a essa altura eu já tinha trancado minha respiração. Então ele abriu os olhos, seus olhos verdes giraram pelo quarto até pousarem em mim, eu vi medo neles e isso me machucou. 
- Potty? – perguntei hesitante. Ele deu mais uma olhada pelo quarto e levou a mão a testa, ainda estava com dor.
- Draco. – disse em um fio de voz. 
- onde dói? – perguntei preocupado, ele me olhou analisando meu rosto, sua expressão seria. 
- minha cabeça. – disse ele. 
- já vai passar, eu vou cuidar de você. - Digo estendendo a mão para toca-lo, ele pulou para trás de susto e com os olhos arregalados e eu gravei. – Potty? 
Ele me olhou hesitante e então ouvimos a maçaneta ser girada, meu pequeno correu se escondendo entre os travesseiros a tempo de não ser pego pelo meu pai que entrou bufando de raiva. 
- como você ousa. – começou ele. – me envergonhar na frente do senhor das trevas. 
- pai eu... – me calei ao sentir o ardor do tapa, eu senti minha bochecha arder, certamente ficaria a marca dos dedos dele no meu rosto. 
- eu não quero saber de desculpas, Draco. – disse ele voltando a sua postura ereta. – você vai sair desse quarto agora e eu vou, só dessa vez, deixar passar sua falta de respeito.
- sim pai. – digo de cabeça baixa. Eu não queria deixar o Potty sozinho logo agora, mas eu não tinha escolha. Insistir para ficar seria pior para mim e para o Potty que poderia ser descoberto. 
Me levantei lançando um olhar de rabo de olho para os travesseiros onde eu sabia que Potty estava e acompanhei meu pai para fora do quarto. Cada passo era uma batida forte no peito, Potty sentiria minha falta, ele estava sozinho e podia se machucar, mas em contra partida ele ficaria longe do perigo. Entrei na sala de jantar onde havia várias pessoas, muitos ali deveriam estar em azkaban, eu podia sentir os pelos do meu braço se arrepiarem com o ar pesado mas mantive minha expressão de indiferença. 
Segui para perto da minha mãe, a acalmei dizendo estar um pouco melhor, mas a verdade era que eu estava me sentindo cada vez pior. Eu nunca pensei que um dia eu ficaria no mesmo ambiente que o Lord das trevas, eu podia vê-lo de onde eu estava, era assustador seus olhos vermelhos e sua aparência ofidica, me perguntava se valia a pela ter poder e ficar daquele jeito. A resposta era óbvia. Sim, valia, ou então ele não estaria ali. 
Antes as festas e jantares de Natal era chatos, mas está eu só posso descrever como, assustadora.  Em certo momento encontrei Pansy encolhida em um canto da sala, ela não queria estar ali tanto quanto eu, e ao me ver ela correu para perto de mim se encolhendo ao meu lado. 
- Draco. – ela choramingou. 
- eu sei Pansy. – digo acariciando seus cabelos. – mas você não pode demonstrar medo. 
- como você pode estar tão tranquilo. – ela sussurrou quase inaudível, se não fosse estarmos colados eu não ouviria. – sabe o que pode acontecer se ele achar ele, né
- eu o deixei trancado no quarto. – respondi em sussurro. – não tive escolha. 
 - isso é uma droga. Eu estou com medo. – disse ela.
- eu também. – digo olhando em voltas. – preciso descobrir o que está acontecendo aqui. 
Pansy me ajudou a juntar informações, e minha mãe também foi de muita ajuda, mas a cada informação recebida meu sangue ficava mais gelado, que Potter dizia a verdade sobre a volta do Lord já estava mais que óbvio e bem esfregado na minha cara, mas o pior foi descobrir que Voldemort estava hospedado na Malfoy manor e que eu não teria meu padrinho para me ajudar pois ele não estava ali. Eu já podia sentir o suor escorrer por minha testa, o que eu faria agora? Se Voldemort soubesse que Potter estava la e numa forma tão indefesa ele não pensaria duas vezes. 
O que eu faço? Pensei em desespero. 
- Draquinho, o que vamos fazer? – Pansy perguntou me tirando dos meus devaneios. 
- nós? – perguntei levantando uma sobrancelha. 
- sim, nós. – disse revirando os olhos. – somos amigos Draco, eu vou te ajudar.
- certo. – digo unindo as sobrancelhas em uma expressão pensativa. Eu tinha que ser rápido, eu não queria Potty nem mais um minuto perto daquela cobra. – vamos esperar o jantar terminar e você vai comigo ao meu quarto. 
- ok. – disse firme. 
Aguentar aquela noite foi difícil, tive de me esquivar de uns, ouvir outros e garantir uma boa distância de Voldemort, eu não sabia se conseguiria chegar perto dele sem deixar algo transparecer, meu padrinho disse uma vez que o senhor das trevas era um legilimente. O que me levou a fazer uma anotação mental, aprender oclumencia
O jantar em si foi silencioso e tenso, a cobra de Voldemort ficava passando entre nossas pernas o tempo todo, eu podia ver Pansy estremecer quando a cobra tocava sua perna, eu mesmo me esforçava muito pra não estremecer com o toque gelado. Notei umas duas vezes os olhos vermelhos fixos em mim e engoli em seco. Já era tarde quando consegui sair daquele meio, levei de arrasto Pansy que estava visivelmente aliviada também. 
- entre e tranque a porta. – ditei entrando no meu quarto, a primeira coisa que fiz foi olhar em volta procurando por Potty. – Potty? – sussurro com medo. – aparece. 
Vi um movimento na cama e fui para lá, ele pelo jeito não havia saído do esconderijo até aquele momento, seus olhos grandes me observaram com cautela, ele parecia assustado. Então sua atenção foi para Pansy atrás de mim e ele assumiu uma expressão zangada. 
- potty, como você está? – perguntei me ajoelhando perto da cama, o alívio de estar com ele fazia meus olhos lacrimejarem.
- o que ela faz aqui? – perguntou apontando para Pansy. 
- Pansy está aqui pra nos ajudar, potty. – digo.
- ajudar? – ele me olhou confuso. 
- eu sinto muito Potty. – digo sentindo um bolo se formar na minha garganta. – vou ter que quebrar nossa promessa.
- o-o que? – ele se afastou de mim mordendo o lábio que já ameaçava tremer. 
- Potty você tem que entender, aqui não será seguro para você, por isso eu quero que você vá com a Pansy, ela vai levá-lo a um lugar seguro. – digo sentido cada vez mais meu peito se espremer, mas o que eu poderia fazer? Potty não estava seguro e por mais egoísta que eu fosse não seria burro ao ponto de fazê-lo correr tamanho risco. 
- porque? Porque eu tenho que ir com ela? – ela perguntou chegando mais perto de mim. – pra onde eu vou? 
- você vai ficar na casa da Pansy só até eu conseguir me livrar disso aqui. – digo acariciando seu rosto. – me desculpe, mas é para protegê-lo que vou quebrar nossa promessa. 
- você quer me proteger do mal que estava naquela sala? – ele perguntou, suas mãos apertavam nervosamente a barra da camiseta. – eu senti. 
- sim, ele é muito mal, e eu não posso deixar ele te machucar. – eu disse erguendo seu queixo para que ele me olhasse. – eu vou protegê-lo. – sorri fraco. – você é meu Potty. 
- sou? – ele perguntou, pareceu ser uma pergunta mais para ele mesmo do que para mim. Mesmo assim eu respondi. 
- sim, você é. – o peguei depositando um beijo no topo da sua cabeça. – eu te amo. – sussurrei, aquela altura eu nem lembrava mais da Pansy no quarto, eu só queria que ele soubesse o que sempre guardei no mais profundo do meu ser. 
- vem comigo Draco. – disse ele segurando meus dedos fortemente. 
- eu não posso, não ainda. – digo vendo seu rostinho se entristecer. – mas eu vou vê-lo em dois dias, eu juro. 
- você não vai me deixar, né? – perguntou. 
- nunca. – digo sério e ele concorda com a cabeça. 
Deixar Pansy levá-lo foi difícil, mas me sentia mas aliviado dele estar longe daquele psicopata, mas até quando? Se Voldemort está de volta ele vai querer ir atrás do Potter, e o que eu vou fazer? 

 


Notas Finais


Não esqueçam de deixar seus comentários para eu saber o que estão achando, favoritem para não perderem as atualizações.
Se você ainda não viu minha outra fic, corre lá e de uma olhada.
Já estou vendo de postar uma terceira, só preciso decidir qual as três ideias que eu teve, eu vou postar primeiro. Hahahaha
Até o próximo abelhinhas 🐝🐝🐝


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