História O meu Potty! - Isso não é um trasgo.

Eu tive um sonho maravilhoso e bem quente, eu havia acabado de despertar do sonho, mas diferente de quando acordamos frustrados de sonhos assim, desse eu acordei muito bem, até sorri enquanto me espreguiçava. Respirei fundo e senti o perfume que tanto amo, abri lentamente os olhos me deparando com cabelos rebeldes e negros descansando suavemente em meu peito. 
Sorri lhe fazendo um carinho e vendo-o se remexer e se aconchegar mais a mim. As lembranças da noite maravilhosa que tivemos vieram a mente com satisfação. Olhei em volta da bagunça que era a cama e encontrei minha varinha, a peguei e conjurei um Tempus, já era oito horas e nós tínhamos perdido o café da manhã e se não nos apresarmos vamos perder a primeira aula. 
- Potty? – o chamei lhe fazendo um carinho no rosto. – hei, acorde meu querido. 
- não. – resumindo arrastado e manhoso escondendo o rosto. 
- vamos Potty, temos que levantar, ou vamos perder a primeira aula. – disse gentil. 
- eu quero dormir. – murmurou. – estou cansado. 
- eu sei que está, mas temos que levantar. – digo. 
- a culpa é sua. – ele levantou a cabeça e me encarou zangado. 
- desculpa, acho que me empolguei. – coceira a nuca.
- tudo bem, eu gostei. – comentou corando. – mas eu duvido que vou conseguir levantar.
- eu vou te ajudar. Venha. – digo me levantando e o pegando no colo. Olhei em volta pedindo um banheiro e então a porta surgiu. – um banho morno vai ajudar. 
Já no banheiro havia uma banheira cheia e com sais de banho e bolhas coloridas, fui com o Potty até a banheira grande o suficiente para nós dois. Me sentei sentindo a água abraça meu corpo e coloquei o Potty no meio das minhas pernas ouvindo-o suspirar, com muita calma e carinho eu comecei a lavar seu corpo, eu tinha deixado belas marcas no seu pescoço, abri um largo sorriso imaginando como ele esconderia aquelas marcas agora. Tomamos nosso banho sem pressa, já havíamos decidido que não chegariamos a tempo da primeira aula mesmo. Potty deitou sua cabeça no meu ombro e ficamos apenas aproveitando a água e os carinhos que fazíamos um no outro. 
Quando decidimos sair da banheira eu deixei o Harry em pé perto da pia e peguei uma toalha para seca-lo. Vê-lo daquele jeito, todo molhadinho e nu na minha frente me deixava louco, mas é claro que eu não faria nada, coitadinho, eu tinha pegado pesado com ele a noite, mas ele não pediu em momento algum para parar. Depois de secos e vestidos saímos do banheiro e eu me deparo com uma mesa de café da manhã bem reforçada no meio da sala, levanto uma sobrancelha pra mesa e escuto Harry falar. 
- eu pedi algo pra gente comer. – deu de ombros indo até a mesa. – estou morrendo de fome. 
- eu adorei essa sala. – comento me sentando de frente para ele e me servindo de um copo de suco enquanto ele devorava tudo que estava na frente. – tenha calma meu amor. Vai acabar passando mal assim. 
- fazer essas coisas da muita fome. – disse depois de engolir um pedaço de bolo. 
- sim, da muita fome mesmo. – concordei pegando um pedaço de torta. 
- hei, Dray? – Potty me chamou, ele parecia bem hesitante em perguntar. 
- sim? 
- você, bem, é óbvio que sim... Mas... – ele mordeu o lábio e eu não entendi nada. 
- eu o que, Potty? – uni as sobrancelhas. 
-voce já fez... Isso... Com muitas pessoas? – perguntou sem me olhar nos olhos. 
- não muitas. – respondi sincero. 
- já fez c-com a Pansy? – ele mordeu o lábio e eu sorri torto. 
- não. 
- não? – ele levantou os olhos até encontrar os meus. – porque não? 
- você queria que eu tivesse feito com ela? – ergui uma sobrancelha. 
- não, claro que não... É só que... 
- só que? – digo para que ele continuasse. 
- ela é linda... 
- você é mais. – interrompi ele o vendo corar. 
- e ela é engraçada... 
- você me tira as risadas mais sinceras.
- ela não é boba e não parece ser inexperiente com eu. – ele disse irritado. – eu só sei ficar com vergonha de tudo e mesmo quando eu não quero agir como um bobo que não sabe de nada eu acabo agindo assim.
- eu gosto de como você reage a mim Potty. – digo me aproximando dele e me abaixando perto da sua cadeira, seguro seu queixo para que ele me olhe e completo. – eu amo como você corra, é fofo e me derrete, eu adoro quando você gagueja e como é tão inocente pra muitas coisas. Eu me sinto o homem mais sortudo por poder lhe mostrar esse mundo ao mesmo tempo que penso não ser digno de um ser tão puro como você. – seus olhos brilham e suas bochechas ficam rosas. – você é lindo, e é mais do que eu mereço, não tem ninguém que seja melhor que você. Eu te amo. 
Harry sorriu e se lançou em mim colando seus lábios nos meus e iniciando um beijo apaixonado. Nós terminamos nosso café da manhã atrasado entre beijos e carícias. Meu Potty estava feliz e sorridente e eu não conseguia não sorri com ele. Eu havia me tornado dependente de seus sorrisos radiantes para sobreviver. 
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Eu estava muito feliz, a manhã com o Draco foi a melhor de todas. Foi só uma pena que tivemos que sair da sala precisa, por mim eu teria ficado lá pra sempre com ele. Rony e Mione me bombardearam de perguntas quando nos encontramos na aula de feitiços naquela manhã, Mione ficou vermelha de vergonha quando disse que havia passado a noite com o Dray na sala precisa e tinha acordado muito cansado para o café, já o Rony ficou sério e só me perguntou se eu precisava de alguma poção pra dor, o que me deixou tão vermelho quanto um tomate e Mione ficou ainda pior. 
 Durante o almoço Draco e eu trocamos olhares sem que ninguém percebesse, e na aula de adivinhações recebi um bilhetinho me dando os parabéns pelo namoro assinados pela Pansy, Blasio e Theo. Sorri tímido e ouvi Pansy soltar um “ohhhh que fofo”, Mione e Ron riram com isso. No final da tarde eu estava saindo da última aula quando a cara de sapo apareceu me chamando até sua sala. Lancei um olhar de despedida aos meus amigos e a segui até a sala cor de rosa assustadora. Minhas mãos tremiam só de pensar em entrar naquele lugar. 
- entre Sr. Potter. – disse ela quando chegamos em frente a sala. 
Entrei e me sentei de frente para sua mesa vendo todos os gatos nas paredes pararem de miar para me olhar, eu só conseguia imaginar que ela havia falado com o professor Snape sobre o suposto castigo de ontem e agora eu estaria ferrado, e pior, Draco poderia acabar se ferrando também. 
- imagino que saiba porque está aqui Sr. Potter. – disse juntando as maos em cima da mesa. 
- eu fiz algo de errado? – minha voz baixa soou com uma pergunta. 
- sabe senhor Potter, um de seus colegas me informou que o senhor ainda tem espalhado pelos corredores que você sabe quem retornou. – ele me olhava, estava esperando que eu a contrariasse. – você fez isso senhor Potter? – eu não respondi, apenas abaixei a cabeça, não importa o que eu diga, vai terminar do mesmo jeito. – eu pensei que já tivesse aprendido a lição. – ela estalou a língua com frustração. E tirou de uma das gavetas na mesa uma folha de pergaminho e a pena, senti o arrepio percorrer minha coluna ao ver a pena. – você já sabe o que fazer não é Sr. Potter? 
- sim, senhora. 
- ótimo, talvez dessa vez você aprenda. – disse com um sorriso que deveria ser doce, mas só me causava mais calafrios. 
Suspirei pegando o pergaminho e a pena então me coloquei a escrever já sentindo a pontada de dor na minha mão e as lágrimas se acumulando nos meus olhos, mas eu não iria chorar, não daria a ela esse gostinho, então eu continuei. Já estava quase terminando o pergaminho quando escuto uma explosão na porta que fez os quadros balançarem, um segundo estrondo e alguns quadros caíram. 
- mas o que é isso? – umbridge se levantou e pisou duro até a porta onde as batidas continuavam como se um trasgo estivesse tentando entrar, mas quando ela abriu a porta tudo que consegui pensar foi isso não é um Trasgo. 
E logo tudo era caos.