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História O Meu Professor - Date


Escrita por: KiaraRK

Notas do Autor


Boa Leitura

Capítulo 20 - Date


Tio Sam me enviou uma mensagem me informando que tinha uma vaga para assistente de um amigo advogado, me mandando o endereço e me despedindo pois já estava partindo para Itália.

Eu iria na segunda-feira pois, já era sexta, já fazia um tempo que queria um novo emprego com um salário melhor e aproveitaria a oportunidade, não que eu não ganhasse bem. Mas eu tinha minhas ambições.

Depois de almoçar com Bri e chegar em casa dei comida no meu gatinho e decidi estudar, até ouvir a campainha. Me levantei e abri a porta. Um homem estava carregando um buquê de rosas vermelhas, muito lindo e bem arranjado.

- Sra. Riley Brooks? - ele confirmou num papel.

- Sim, sou eu - sorri encantada com as flores.

- Assine aqui, por favor. - assinei onde ele indicou e agradeci depois de receber as flores e antes de fechar a porta. 

Fechei os olhos cheirando as flores com um sorriso rasgando os meus lábios, então notei um bilhete, peguei-o e li.

Para a namorada mais linda do mundo. Esteja mais linda do que já é.

Abaixo tinha um endereço e o horário.

Sorri apaixonada e saltitei indo colocar as flores num jarro com água. 

O que será que Justin está aprontando? Seja o que for eu estava ansiosa e feliz porque finalmente teríamos um encontro, pelo menos era o que eu deduzi.

Aproveitei o tempo para ver o que ia vestir e hidratar o meu cabelo, como as meninas me explicaram lá na casa de praia do Ryan. Tomei banho e deixei o cabelo secar naturalmente enquanto fazia uma maquiagem básica, marquei as sobrancelhas, preparei a pele, fiz um delineado de gatinho, passei um pouco de blush, rimel e batom vermelho. No cabelo passei um creme de pentear e gel e amassei para formar os cachos, como nos ensinamentos de Nora. 

Terminei o processo deixando meu cabelo meio húmido e coloquei o vestido, os assessórios e sandálias altas vermelhas, peguei uma bolsa pequena vermelha e coloquei o necessário. 

Meu cabelo já estava quase seco então fiz um rabo de cavalo despojado com um pequeno topete e com alguns fios soltos na àrea de cada orelha. Os cachos prometidos apareceram de forma brilhante, eu estava pulando de alegria. Estava muito lindo e dava impressão que o cabelo estava mais curto. Me olhei no espelho satisfeita com o meu trabalho e passei perfume. Despedi Snow e saí de casa verificando a hora: 19:37 eu tinha mais 23 minutos para chegar.

[...]

O táxi me deixou num restaurante muito iluminado e por fora já se notava que tinha um toque luxuoso. Respirei fundo e subi os degraus, um jovem simpático veio me atender e depois de dizer o meu nome ele me acompanhou para um lugar mais afastado. O restaurante estava cheio e alguns olhares cairam em mim me fazendo sentir que ia tropeçar a qualquer momento. Depois de subir um lance de escadas uma lufada de ar atingiu meu rosto, o espaço era aberto e ali o ambiente era mais romântico, com baixa iluminação, vista para as estrelas brilhantes no céu e algumas velas, não me importei com os detalhes pois meu olhar caiu no homem à minha frente. 

Justin estava lindo, L-I-N-D-O.

 Vestido por um terno preto bem alinhado e gravata azul claro, cabelos bem penteados para trás, ele estava em pé olhando para mim com o mesmo sorriso que eu. Meu coração estava transbordando alegria e batia forte em meu peito.

 Respirei fundo e caminhei até ele depois do garçom me deixar ali. Ele selou meus lábios. 

Porra, que cheiro gostoso era aquele? Deus me segure.

- Eu sabia que estaria linda, mas não assim..

- Obrigada, você também está lindo - falei boba vendo ele beijar minha mão.

- Vamos nos sentar. - Justin puxou a cadeira pra mim e se sentou de frente pra mim.

- É lindo aqui.. - comentei deslumbrada. Tinha poucas pessoas ali - Deve ter gastado uma fortuna Justin.

- Xiu, não se preocupe com isso Amor, por favor. Você merece, já que não teve um pedido de namoro digno.

- Isso não importa - estendi minha mão até a sua, mais emocionada por ele me chamar de amor de forma tão meiga. - Foi digno porque você fez e estou feliz com isso.

- Que namorada humilde - beijou meus dedos com ternura. Fizemos o pedido e o garçom sumiu.

- Por isso desapareceu todo dia? Para arranjar tudo isso?

-Mais ou menos- deu de ombros, dei um gole no meu vinho.- E como foi o seu dia?

- Normal. Recebi uma proposta de emprego.

- Sério? Onde? - perguntou atento.

- Ainda não conheci o local, mas tenho as informações. Um advogado, amigo do tio Sam precisa de assistente. 

O nosso pedido chegou e comemos falando uma vez ou outra, trocando olhares e rinrepreendi. Eu estava transbordando de alegria e não podia estar mais apaixonada.

- Por que decidiu namorar comigo? - soltei do nada, mordi o lábio tensa. Justin suspirou e me analisou por um momento antes de responder.

- Eu sou um homem que age pelos sentimentos. Eu gostei de você assim que meus olhos caíram em ti. Eu nunca entendi o que aconteceu, mas sabia que tinha que ficar perto de você. Fiquei atraído.

- Foi por isso que me chamou para morar com você?

- Digamos que me influenciou também.

- Amor à primeira vista? - brinquei.

- Talvez.. - falou levando a taça aos lábios sem quebrar o contato visual. Ele falava sério. - Mas eu sei que quero continuar com você. Quero estar com você. Que gosto de você.

- Eu acho que estou me apaixonando - relevei tímida.

- Então vamos nos deixar levar.

Depois de comermos a sobremesa, que estava uma delícia, e pagar a conta saímos do restaurante de mão dadas e caminhamos um pouco até à praia que não ficava muito longe do local. Depois de notar que eu estava quase congelando, Justin passou seu blazer pelos meus ombros e eu agradeci. Descalçamos e caminhamos pela areia segurando nossos pertences e de mãos dadas. 

Nossa conversa fluia de um assunto para outro, eu estava chegando a conclusão que tudo com Justin era perfeito. Eu estava me apaixonando por um homem maravilhoso e inteligente.

- Eu estava considerando que você fosse gay.

- Porquê?

- Quando me convidou para viver com você, nunca vi nenhuma mulher no seu apartamento, você era cheio de mistério, não falava muito e parecia que não reparava em mim, então investi em usar roupas curtas.

- Ah, então era por isso que do nada começou a usar roupas curtas. Que safada. - gargalhei - Mas eu reparava. E como reparava. Se tem algo que eu fazia era reparar em você. - rimos - Eu me controlei muito para não te agarrar quando te vi no banheiro, queria te fazer minha, mas eu sou difícil Baby - piscou, revirei os olhos com isso. Ele parou de frente pra mim e pousou suas mãos na minha cintura - Você sabe que não pode fazer isso.

- Posso saber porquê? - rodei seu pescoço com os braços.

- Porque quando faz isso te imagino nua e comigo fazendo você realmente revirar os olhos.

- E porque não faz isso? 

[...]

Entramos no apartamento aos beijos, Justin nos conduzia pela casa e no caminho deixei minha bolsa, meus sapatos e o seu blazer. Envolvi sua cintura com as pernas quando ele me tirou do chão e entramos no seu quarto.

Senti seus lâbios invadirem meu pescoço depois dele me deitar na cama, puxei sua gravata e joguei para longe.

Ajudei-o a tirar o meu vestido, Justin secou meu corpo quando percebeu que não usava sutiã. Beijou meus peitos com fervor enquanto eu gemia. 

Quando ele tirou a camisa, me abraçou me fazendo sentir o calor do seu corpo contra o meu. Seus beijos varreram meu corpo para baixo, abri os lábios sentindo a ternura dos seus lábios perto da barra da minha calcinha vermelha, que ele tratou de tirar. Justin se inclinou e beijou meu botão de prazer, tombei a cabeça para trás me contorcendo em gemidos sentindo a humidade da boca dele me enlouquecer sensualmente.

Eu estava quase sem fôlego quando segurei seus cabelos o puxando para mim, atacando seus lábios com fervor, eu queria ele. Estendi minha mão até sua calça abrindo o ziper e o botão. Justin se afastou e tirou-a rapidamente, depois se aproximou para me beijar. Passei minhas pãos pelo seu peito e costas, agora húmidos com o suor, Justin continuou beijando meu corpo com desejo e logo estava se movimentando em cima de mim.

Diferente de todas as vezes, nessa nós fizemos amor, nossos corpos se moviam em sincronia, cada um tentando agradar o outro.

 Justin me beijava continuamente, a humidade da sua boca me beijando aumentava o meu prazer, senti meu corpo vibrar de forma crescente para algo maravilhoso. E quando aconteceu, abracei seu corpo com força, afundando minhas unhas em suas costas.

 E voltou a acontecer múltiplas vezes.

Ficamos abraçados trocando carícias até o sono vencer.

[...]

Lábios quentes e mácios estavam beijando meu rosto e pescoço - Bela Adormecida, está na hora.

Sorri sem abrir os olhos e abracei seu pescoço - Preciso sair agora. Vou resolver algumas coisas.

- Mas é sábado - resmunguei manhosa.

- Eu sei amor - selou meus lábios, abri os olhos vendo que ele já estava de banho tomado e muito cheiroso - mas realmente preciso sair.

- Assim tão arranjado e cheiroso? - fiz um bico.

- Esse cheiroso é todo seu - me beijou de novo, dando selinhos repetidamente.

- Ta bom, mas não demore.

- Vai ficar dormindo?

- Eu estou exausta - me espreguicei.

- Te canso tanto assim? - riu e o acompanhei.

- Vá - dei um tapa em seu peito fingindo estar brava.

Me beijou de novo - Eu não demoro - assenti e me virei na cama depois dele se afastar - Gostosa- senti um tapa estalado na minha bunda. 

- Justin! - repreendi

Ele saiu e eu dormi novamente. Até ouvir a campainha tocando. Olhei o meu celular e vi que eram quase 1h da tarde. Entrei rapidamente no closet de Justin e tirei um moletom e fui até o meu pegar um short, pois estava nua,  gritei um "Já vai" para a pessoa parar de tocar a campainha e corri até a porta.

- Maisie - falei sorridente.

- Olá Riley, estava dormindo? Me desculpe - um grito infantil foi escutado e sorri para o bebê em seu colo que sorria abertamente pra mim.

- Não, está tudo bem. Eu já estava de pé. E você lindo, como você está? - balancei sua mãozinha levemente - Entra Maisie. 

- Não precisa, estou  um pouco apressada. Poderia me fazer um favor?

- Claro, pode falar - sorri ainda cutucando o seu bebê.

- Eu vou sair essa noite com o meu marido, minha mãe está de viagem e não tenho com quem deixar o Cameron, poderia ficar com ele? 

- Sério? É claro que eu posso. Eu amaria ficar com ele - festejei.

- Ah, muito obrigada. De verdade mesmo. Eu vou fazer umas compras, mais tarde eu trago ele.

- Deixa ele aqui então, assim podemos nos acostumar um com o outro.

- Tem certeza?

- Claro. Eu estou sozinha e seria bom ter uma companhia. Você deixa ele?

- Está bem - ela me passou Cameron e uma bolsa - aqui tem tudo que ele precisa até eu voltar. Eu vou pegar a cadeirinha dele.

- Ok, vou deixar a porta aberta. 

Ela se afastou rapidamente e eu deixei a bolsa de Cameron no sofa, sorri pra ele que olhava meus movimentos atento. Não demorou muito para Maisie voltar com a sua cadeirinha e me dar algumas instruções necessárias. 

Fiquei brincando com Cameron por um tempo até voltar a ouvir a campainha. Peguei-o no colo e abri a porta.

- Esqueceu alguma... - parei de falar assim que vi quem era, era a última pessoa no mundo que eu queria que fosse. Meus olhos estavam arregalados e o bebê em meu colo quase escorregou dos meus braços, mas eu o apertei como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. A mulher na minha frente me olhava surpresa, mas não tanto quanto eu porque ela sabia quem estaria do outro lado da porta, só não tinha certeza e eu acabei de lhe dar essa certeza.

- Miranda..




Notas Finais




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