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História O Miserável - Uma única chance


Escrita por: Gonda17

Capítulo 11 - Uma única chance


No começo da sexta partida eu fiquei sem fichas e os seguranças me ameaçam me tirar da sala a força enquanto os chefes riem de mim. Não culpo-os, cai na armadilha deles direitinho. É isso que eles pensam. Então eu caio em uma profunda risada. Uma risada que eu dava há anos. Os chefes não entendem e então meu chefe questiona.

-Tá rindo do que, velho? Dá sua própria desgraça? – diz meu chefe.

- Me desculpem pelas risadas. – digo há ainda me recuperando da boa risada. – É que vocês são tão patéticos. Acharam que eu cairia nessa armadilha idiota?

- E você caiu! Admita sua derrota! Você é o patético aqui! – diz meu chefe.

            O segurança repete sua ameaça anterior.

- Se não tiver mais dinheiro para apostar, nós vamos ter que te tirar da sala. Mesmo que você queira jogar essa rodada. – diz o segurança

            Logo em seguida, os chefes começam a dizer para eu sair da sala. Então eu perco a paciência e grito.

- CALEM A BOCA! – digo furioso, mas em acalmo. – Minhas sinceras indulgências por ter gritado. É que os senhores parecem um banco de criança.

- Criança é você, seu velho gaga! – diz meu chefe. – Perdeu o jogo junto com todo seu dinheiro! Saia daqui! – diz ele e responde.

- Há como em uma só frase você poderia estão tão errado. – digo ao meu chefe que responde.

- Aonde errei, velho? – pergunta meu chefe.

            Então tiro a mão do segurança a força para usar meu braço e colocar minha mão em um bolso de dentro do meu sobretudo. Logo tiro um bloco de dinheiro no valor de R$10,000 reais e jogo na mesa para a dealer me dar as fichas.

- Me dê mais fichas, senhora dealer. – digo a ela que rapidamente troca meu dinheiro pelas fichas. Meu chefe questiona.

- Mas que droga é essa? Como você tinha mais dinheiro? É contra as regras esconder objetos! – diz ele, rangendo os dentes. – Seguranças! Tira ele daqui!

- Quanta idiotice, “chefe”. – digo a ele. – Os seguranças vasculhem nossas coisas para encontrar objetos eletrônicos para não os jogadores não trapacearem. Você mesmo disse isso pra mim. Mas você nunca disse nada se fosse algo que não fosse eletrônico. Muito menos dinheiro. – nesse instante a dealer me dá minhas fichas e os seguranças voltam aos seus lugares. – Vamos! O jogo começa agora!

- Você vai se arrepender disso, velho! – diz meu chefe ameaçando-me.

            Logo pago os R$1,000 reais que meu chefe apostou assim como os restos dos jogadores. O ambiente ficou menos barulhento, mas a tenção estão incrivelmente pesada. Então a dealer vira as três primeiras cartas, que são um Ás de espadas, 7 de copas e um King de espadas. Meu chefe pensa.

- Ótimo! Fiz um par de King’s! Esse velho vai se arrepender de ter me desafiado!. – pensou meu chefe.

            Antes de apostarem ou pedirem “check”, meu chefe come um salgadinho, o chefe Rafael nem toca em seu cigarro, o chefe Michel dá uma batida no seu copo e o chefe Gabriel dá um rápido gole na sua bebida. Logo em seguida meu chefe mexe no cabelo dele. Dou um sorriso discreto, mas meu chefe percebe. Então ele aposta R$5,000 reais. O chefe Rafael desiste da rodada enquanto os outros chefes aceitam até chegar a minha vez de apostar. Começo dar uma risada bem clara e falo.

- Ué, ué! Os senhores não iriam jogar sério! – digo a eles, debochando-os. – Somos homens, não é.

            Então aposto o resto das minhas fichas, que são R$9,000 reais. Os outros chefes ficaram claramente irritados, mas não aumentam a apostas. Só aceitam. Meu chefe pensa.

- Ele deve ter um par de Ás’s. Só com isso ele ficaria tão confiante de apostar toda sua grana! Ou ele está blefando. – pensou ele. – Independente disso, devo acreditar na minha mão. Se vier um 4, eu teria dois pares. Assim o par de Ás dele vai ficar abaixo de mim.

            Como todos aceitaram, exceto o chefe Rafael, a posta acumula em R$45,000 reais. E a dealer vira a próxima carta que se revela ser um 4 de espada. Assim as cartas na mesa fica com um Ás de espadas, 7 de copas, um King de espadas e um 4 de espada. Meu chefe grita em sua cabeça.

- Isso! Agora tenho dois pares! Esse velho de merda vai arrepender-se! Vou mostrar quem é o superior!

Então meu chefe come dois salgadinhos, o chefe Michel novamente só bate uma vez no copo e o chefe Gabriel bebe por uns 5 segundos. Logo depois, meu chefe começa a falar.

- Ei seu velho! Você não tem mais nada para apostar. Novamente. Mas não vou cair na sua. – diz ele e em seguida dá um “check”

            Os chefes Gabriel e Michel aceitam o “check”. Eles estão cautelosos, eles sabem quem eu tenho algo na minha mão. Então não vamos apostar mais nada. Pena pra eles. Tiro do meu bolso um maço de cigarros e acendo-o antes de apostar ou dar “check”. Meu chefe se irrita e fala.

- Seu velho gaga. Você não disse que não iria fuma para não desrespeitar a nós. – questiona ele com tom de raiva. Depois de liberas a fumaça do meu pulmão, eu falo sarcasticamente.

- “Desrespeitar”?! Olha quem fala. – então eu aponto o cigarro na direção dos chefes. – Vocês acham que eu não sei que esse jogo só era um desculpa para arrancar dinheiro de mim?! Ou de algum novato que aparece aqui?! Golpe abaixo de você! Não irei perdoar tal ato de hipocrisia e escarnio!

            Nesse instante, tiro mais dinheiro do meu sobretudo e falo.

- Toma dealer! Aposto R$100,000 reais! – digo com raiva e com muita certeza do que estou fazendo, enquanto os chefes se levantam surpresos e meu chefe diz.

- R$100,000 reais?! Como conseguir esse dinheiro? Vocês é louco? Ou é burro? – diz ele.

            Fico de pé e grito para eles

- Sem perdão! Não foi o que eu disse? Agora vão apostar ou vão sair com rabo entre as pernas! – digo a eles   

            Meu chefe pensa.

- Que idiota! É obvio que ele está nos provocando! Mas é ele que vai cair! – pensou ele.

            O meu chefe aceita a aposta e os chefes Gabriel e Michel aceitam, assim o Michel dá um “all-in”. Significa que ele aposta todo o seu dinheiro. Agora só deve ficar esperando os cincos cartas serem revelarem enquanto nós continuamos a apostar. Já que nós quarto aceitamos a minha aposta então o acumulado ficou em R$418,000 reais. A dealer revela a última carta e acontece o impossível. Ela vira mais um King de copas. Assim na mesa fica com um Ás de espadas, 7 de copas, um King de espadas, um 4 de espada e mais um King de copa. Meu chefe se levanta e começa a rir bem alto e pensa.

- Isso! Ganhei! Tenho uma trica de King’s e um par de 4! Fiz um Full House! Não tem como ganhar de mim. Esse velho perdeu! Acabou para ele! – pensou convicto de sua vitória.

            Meu chefe fala em voz alta e rindo.

- E agora velho?! Tem mais alguma coisa pra apostar. – diz ele caçoando de mim.

            Dou trago no meu cigarro e falo.

- “Chefe”, quanto você ainda tem? Se não me engano, ainda tem pouco mais de R$90,000 reais. Correto, né? – digo a ele que fica com uma cara de quem não está entendo minhas pergunta, então tiro do meu sobre tudo mais dinheiro. – Então aposto mais R$100,000 reais!

            Meu chefe fica branco e cai para trás. Me pergunta.

- Não pode ser?! Como você tem tanto dinheiro assim? Mesmo assim. Isso é um blefe! Você está blefando! – diz ele gaguejando. Respondo ele.

- Blefando ou não. Eu apostei mais R$100,000, esqueceu?! – digo a ele e bato na mesa Você vai apostar e dar “all-in”?! Ou vai fugir?! Hein “chefe”. – pressiono ele.

- Você tem certeza disso, velho? – diz o chefe Gabriel para mim. Eu olho pra ele com um olhar serio e respondo.

- Sim! É claro que é sério! Você só tem mais R$8,000. Vai sair aceitar um “all-in” como o chefe Michel? – digo a ele

            O chefe Michel olha para meu chefe com uma expressão pálida de cachorro morto e pergunta.

- Você tem certeza vamos ganhar, né? – pergunta para meu chefe.

             Meu chefe olhava para sua mão, um King e um 4 ambos de ouros. Mas ao invés de pensar nas possibilidades. Ele pensa.

- Não como perder! Não como perder! Não como perder! Não como perder! – pensando incansavelmente só nisso. Então ele fala.

- Seu velho desgraçado! Você quer só botar medo em nós! Você só está blefando! É um blefe! É UM BLEFE! ACEITO A APOSTOU! DOU “ALL-IN”! – grita meu chefe pra mim.

            O chefe Gabriel também dá um “all-in”. Assim a aposta acumulada fica em R$580,500 reais. Mais de meio milhão na mesa! Todas as cartas estão na mesa, que são um Ás de espadas, 7 de copas, um King de espadas, um 4 de espada e mais um King de copa. Todas as apostas já foram feitas. Então a dealer então pede para os jogadores mostrarem suas mãos, começando pelo meu chefe. Ele grita pra mim.

- Uma trinca de King’s e um par de 4. FULL HOUSE! QUERO VER VOCÊ CAI NO DESESPERO! NÃO COMO GANHAR DISSO! – grita com ele

            Os restos dos chefes não mostram a suas mãos, mas começam a grita de alegria e alivio por meu chefe ter um Full House. Em meio aos gritos, eu começo a rir. Muito alto. Aponto deles parem de grita e meu chefe pergunta.

- O que foi? Finalmente reconheceu sua perda? – responde sarcasticamente e respondo.

- Vocês são tão patético, principalmente previsíveis, tão que me dá uma vontade rir. – digo a ele q ficam quietos. – Vocês acham que não sabiam o que vocês tinha na mão. Eu sabia que o meu chefe tinha uma boa mão. Algo como um Flush ou no pior dos caso um Full house. O chefe Gabriel tinha um Flush! O chefe Michel tinha no máximo dois pares, mas acho que ele tinha só um par mesmo. E o chefe Rafael não tinha nada Logo depois disso, eles ficaram em silencio e brancos, como neve Senhora dealer, só dessa vez, pode mostrar as mão deles, por favor? – digo a ela.

            É antiético mostrar as cartas que o jogador não quis mostrar, mas provavelmente ela deve ter ficada curiosa ou algo assim. Então a dealer revela as cartas do chefe Gabriel, Michel e Rafael. O chefe Gabriel tinha um Flush, como eu falei. O chefe Michel tinha um par de 7, já como eu tinha dito. E o chefe Rafael tinha nem uma combinação, como eu falei, pois tinha um 8 de paus e um 3 de ouros. Os chefes ficaram sem chão por eu saber das mãos deles. O meu chefe tremendo e pergunta.

- V-você sabia?! C-como?! – diz ele gaguejando.

- Simples. Até um velho como eu iria perceber depois de ver tantas vezes. – responde ele e explico. Você como os salgadinhos, a quantidade de salgadinho de você come é igual a ordem de poder das combinação das cartas, quanto menos você comia, mais fraca era sua mão. Se comi uma, você tinha um par. Se comia 6 salgadinho, você tinha um Full House. O mesmo para o chefe Michel com as batidas nos copos. Já os chefes Gabriel e Rafael eram mais difíceis por que tinha que contar o tempo que ele bebida e fumavam. Sem contar que o meu chefe mexia o cabelo para dizer que eu tenho algo e, em contra parte, coçava os olhos para fizer que eu não tinha nada. – explico pra eles que ficam tão brancos que quase dava para parecerem fantasmas.

            Eles não tinham mais chão. Todas suas técnicas foram descobertas. Porém faltava o golpe final.

- Ficaram mudos. – digo a eles. – Esqueceram mais um detalhe muito importe. A minha mão. O meu chefe falou que a mão dele era invencível e, por causa disso, aposto que não tinha pensando de outra possibilidade. Então vamos mostrar o milagre ou, quero dizer, os seus desesperos. – então revelo minha mão na mesa.

            Os chefes não conseguiam ver minhas cartas por estarem no chão de tanta emoção no jogo. Então ele lentamente se levantam e logo vê minha cartas. Então meu chefe grita.

- Não! NÃO! NÃO PODER SER! UM PAR DE ÁS DIRETO NA MÃO! – grita ele

- Exato! – explico pra ele. – Já tinha uma par de Ás na mão, então quando virou as três primeiras cartas, eu já tinha uma trinca. Na última cartas que foi o segundo King na mesa fez ter um par. Já que todas as cartas na mesa são de uso de todos os jogadores. Então eu fiquei com uma trinca de Ás e um par de King’s. Fazendo um FULL HOUSE também! Só que maior que o seu! A última carta que virou não foi sua esperança. Foi o que selou sua derrota! Assim meu chefe, chefe Gabriel e chefe Michel que deram “all-in” então fora de jogo. Chefe Rafael só sobrou eu e você. Vamos continuar? – pergunto gentilmente pra ele.

- N-não! E-eu d-desisto! N-não tenho como ganhar! – diz gaguejando também.

- Pois bem. – digo a ele já colocando meu cigarro no cinzeiro. - Obrigado senhor pelo excelente e divertido. Acabo aqui. Até a segunda. E passar bem.

            Pego meu sobretudo e minha bolsa cheia de dinheiro e saio com toda a gloria dessa partida. E pensar que só precisei de uma única chance para derrotar todos de uma vez.


Notas Finais


Próximo capitulo vai ser mais normal. Obrigado quem leu até aqui. Desculpe pelo português.


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