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História O mistério da neve -Long imagine Jungkook - A verdadeira face


Escrita por: jannieClark

Notas do Autor


OI PESSOAAAAAAAAAAAS!
Então, bateu a criatividade e eu só fui escrevendo.
Peço perdão pelo tempo em que "O mistério da neve" ficou em off.
Esse capítulo está meio grandinho, espera que ele recompense o meu sumiço.

Capítulo 3 - A verdadeira face


  A luminosidade do sol passava pela janela, clareando meu quarto, me fazendo acordar de um sono muito bom. Fiquei olhando para o teto e pensando em tudo o que aconteceu.

Já faz alguns dias que eu encontrei aquela menina na ponte, e para falar a verdade, estou com muito medo, desde aquele dia eu não vi mais a garota e nem o Jungkook, mas tento não pensar sobre o caso, o melhor a fazer é esquecer tudo. Olho no relógio ao lado da minha cama e arregalo os olhos.

-Eu estou atrasada, eu estou atrasada! -Saio da cama correndo e vou para o banheiro.

-Nari, o Jimin está te esperando! -Minha tia gritou do lado de fora do quarto.

-Já estou indo! -Eu acho que esse banho foi o mais rápido que eu já tomei em toda a minha vida! Esborrifei um pouco de perfume e desci as escadas, vendo Jimin sentado ao lado de Taehyung enquanto jogava.

-Vocês são horríveis! -Falei assim que o Tae perdeu a partida, atraindo a atenção dos dois.

-Horríveis? Está me desafiando senhorita Shin Nari? -Taehyung semicerrou os olhos.

-Entenda como quiser. -Dei de ombros fazendo pouco caso. -Sei que eu iria ganhar de todo jeito.

-Ela é muito boa, isso eu não posso negar. -Jimin se pronunciou. -Ela ganhou de mim duas vezes seguidas!

-Então eu proponho um desafio! Quem perder vai lavar a louça hoje.

-Tae, não faz uma burrada dessas… -Jimin falou.

-Feito, mas agora eu tenho um compromisso. -Olhei para o garoto ao meu lado.

-É isso aí. -O garoto de cabelos rosados segurou a minha mão. -Te vejo depois.

-Tudo bem e não tenha medo.

-Medo? De que? -Olhei para o garoto ao meu lado.

-N-nada, Nari, acho que já está na hora de irmos. -Jimin me arrastou até a porta, onde assim que saímos demos de cara com a pessoa que eu menos queria ver no momento.

-Bom dia, Jungkook. -Jimin falou sorridente como sempre. O moreno desceu o olhar até a minha mão, a qual estava entrelaçada a do Jimin, sua face no mesmo instante se tornou fria e séria.

-Bom dia. -Seu tom de voz carregava raiva. -Nari, queria me desculpar por não ter vindo aqui antes, estive ocupado com algumas coisinhas.

-Não tem problema. -O clima ficou estranho.

-Bem, temos que ir. -Jimin começou a andar, mas foi barrado pelo Jungkook.

-Estão namorando? -Seu tom era curioso, por que ele queria saber disso?

-Sim. -Olhei surpresa para Jimin, mas ele nem percebeu. Jungkook respirou fundo e abriu o sorriso mais falso que eu já vi em toda a minha vida.

-Felicidades ao casal. -Ele se virou e saiu pisando fundo.

-Namorados? -Encarei o garoto de cabelos rosados.

-Eu… é que… -Ele bagunçou os fios de cabelo. -Nari, nós já estamos saindo a algum tempo e eu acabei me apaixonando por você, eu entendo que você não sente a mesma coisa, mas…

Ele não conseguiu terminar de falar, pois eu o puxei pela camisa juntando nossos lábios pela primeira vez. Seus lábios tinham um leve gosto de morango e seu beijo era tão doce e calmo que era impossível não gostar. Uma de minhas mãos foi até seus cabelos, os puxando, e a outra agarrou o tecido fino da sua camisa, mas logo tivemos que nos separar por causa da falta de ar.

-Você… aceita? -Nossas testas estavam coladas e nossas respirações descompassadas.

-Claro que sim. -Sorri. -Agora vamos, por que esse frio está me matando.

Ajeitei o casaco em meu corpo e entrelacei nossas mãos novamente, mas antes que pudéssemos dar um passo, várias viaturas de polícias cercaram a casa. Jimin me olhou confuso e eu retribui o olhar da mesma maneira.

-Bom dia. -Um dos policiais nos cumprimentou. -Meu nome é Kim Namjoon e gostaria de fazer algumas perguntas as pessoas que moram nesta casa.

-Ah, claro… mas posso saber do que se trata?

-Um assassinato. -Falou sério. -Você mora aqui rapaz?

-Não, sou o namorado dela. -Mostrou nossas mãos. -Só vim buscá-la para sair.

-Terei que interrogá-lo também, espero que entenda.

-Não tem problema. -Um outro policial veio até nós.

-Meu nome é Kim SeokJin. -Se curvou e nos fizemos o mesmo. -Acho que o Oficial Namjoon já explicou o motivo da nossa vinda.

-Sim, podem entrar. -Abri a porta vendo Taehyung ainda no sofá jogando.

-Vocês não foram? Por que? -Logo os policiais entraram e ele me olhou me pedindo alguma explicação.

-Mora mais alguém aqui fora você? -O tal SeokJin falou.

-Sim, só um minuto. -Tae subiu as escadas rápido e quando voltou veio acompanhado dos meus tios, que pela reação já sabiam do que se tratava.

-Por favor, sentem-se. -Minha tia falou. Fui até a televisão e pausei o jogo, indo me sentar ao lado do Jimin e Taehyung. -Nós já sabemos do falecimento de Sun Hee e que estão aqui para fazer algumas perguntas sobre o caso.

Espera… Sun Hee? A garota que estava com o Jungkook? A namorada dele? Eu não podia acreditar, tanto eu como Jimin e o Tae estávamos em choque, como assim a Sun Hee?

Logo a noite da ponte me veio a cabeça.

"Eu vou morrer por ele"

Não, não, não. Em hipótese nenhuma, Shin Nari não pode ir acusando as pessoas assim!

-Vai ser uma coisa bem rápida.

***

Preto. Para todos os lados que eu olhava, tinham pessoas com roupas pretas, o que era bem óbvio, já que estávamos em um enterro. O caixão de Sun Hee estava sendo enterrado neste instante, eu estava bem ao lado do seus irmãos: Min Yoongi e Jung Hoseok, eles parecem ser ótima pessoas, mesmo eu tendo os conhecido somente hoje. Péssimo dia para se fazer amizades.

A cerimônia não durou muito tempo, logo minha tia me chamou para ir embora. Me despedi de Jimin com um selinho demorado e fui até meus tios.

O caminho todo foi no embalo do choro da minha tia, minha cabeça estava apoiada no ombro do TaeTae enquanto ele olhava a estrada pela janela, em silêncio. Provavelmente tentando assimilar tudo o que aconteceu.

Assim que chegamos eu sai do carro e entro na casa, indo direto para o meu quarto, me trancando lá. Era muita coisa para mim. Meus pensamentos só chegavam a um nome: Jeon Jungkook. No fundo, algo me diz que ele tem absolutamente tudo haver com isso e com as "viajens" das outras namoradas dele. Mas que droga esse garoto tem?

Fui até a janela, observar o por do sol, mas uma coisa perto da casa do Jeon me chamou a atenção. Ao lado dos dois montes de gelo havia um buraco. Esfreguei meus olhos para ver se eu estava enxergando bem, e sim, eu estava.

-Mas o que esse maluco está fazendo? -Resmunguei. Fui até a porta e a abri vendo se havia alguém pelo corredor, desci alguns degraus da escada e vi meus tios e Taehyung sentados no sofá, assistindo a matéria sobre o desaparecimento da garota. Fui para o meu quarto novamente e tranquei a porta, indo até a janela esperando ver algum sinal do Jungkook.

A lua já estava no céu e meus olhos já estavam fechando, já estava aqui há praticamente uma hora esperando algo, mas nada.

-Nari, você quer comer? -Meu tio falou atrás da porta e eu quase cai da cadeira com o susto.

-Não, estou sem fome. -Olhei para a porta fechada.

-Tudo bem, mas coma algo depois.

-Comerei sim, não se preocupe. -Pelos barulhos dos passos, eu estava sozinha novamente.

Olhei para casa e vi a porta se abrindo, senti meu coração acelerar. Jungkook saiu e olhou para o céu, respirou fundo.

-O que você vai fazer, Jeon? -Minhas mãos soavam e meu corpo tremia, algo em mim dizia para eu não continuar ali, mas minha curiosidade era maior. Ele olhou em volta, vendo se não havia ninguém e depois entrou na casa, novamente.

Meu corpo começou a se arrepiar e meu pé batia frenéticamente contra o chão. De repente, Jungkook saiu pela porta.

-Meu Deus do céu! -Meu corpo travou. -A-aquilo é a Sun Hee? Mas ela está morta, eu fui no enterro dela!

Jungkook tinha o corpo da garota em seus braços, ele foi até o buraco e a jogou lá dentro. Minha boca se abriu em choque, eu só posso estar louca, não é possível! Ele foi até a casa e trouxe uma pá onde começou a jogar neve em cima do buraco, formando um monte. Mais um monte de neve, então são corpos? São três corpo? As três namoradas…

Minhas pernas cederam e eu tentei me segurar em algo para não cair, mas minha mão acabou batendo no abajour que se espatifou todo no chão, fazendo um enorme barulho atraindo a atenção do garoto. Assim que nossos olhares se conectaram eu pude ver, cinzas, ELES ESTAVAM CINZAS!

Corri para a porta a destrancando e descendo as escadas quase caindo, para avisar a minha família.

-EU VI… O JUNGKOOK ESTAVA ENTERRANDO O CORPO DA SUN HEE, O QUE ESTAVA DENTRO DO CAIXÃO NÃO ERA ELA! -Eles continuavam a olhar para a televisão, pareciam que estavam petrificados. -G-gente?

Fui até e passei a mão na frente do rosto do meu tio, tentando chamar sua atenção, mas ele continuava a encarar a televisão.

-Não faz isso, TaeTae fala comigo! -Lágrimas já estavam descendo pelo meu rosto. -Tia! Tio! Por favor, alguém me diz que isso é uma brincadeira.

-É muito feio espiar as pessoas. -Aquela voz eu reconheceria até no inferno.

-C-como você entrou aqui?-Senti o medo tomando conta de mim, mas mesmo assim as palavras saíram. Os olhos do moreno estavam cinzas, iguais aos daquela noite na festa.

-Isso realmente importa?

-E-eu vi tudo, como você teve coragem de fazer aquilo?

-Ah, querida Nari. Há tantas coisas sobre mim que você não sabe… -Ele sorriu diabolicamente.

-Não faca nada comigo, eu juro que não conto nada. -Ele caminhou até mim, mas eu não conseguia correr, estava paralisada. -Jeon, por favor…

-Claro que você não contará nada, só se você quiser que eu mate a sua querida família. -Arregalei meus olhos.

-Você não teria coragem…

-Eu? -Riu alto. -Você mesmo viu do que eu sou capaz, se eu matei todas as minhas namoradas, por que não posso acabar com toda essa sua família medíocre?

-N-não faça isso, por favor. -Minha voz quase não saía mais por cinta do choro.

-Tudo bem, mas tido tem seu preço. -Ele se afastou e se sentou ao lado de Taehyung, que ainda estava do mesmo jeito.

-Qual seria o seu? -Pelo seu sorriso percebi que não viria boa coisa.

-Você. Acabe tudo o que tenha com aquele irritante do Jimin e seja minha. -O encarei incrédula.

-Nunca. Não quero acabar dentro de um buraco cheio de neve em cima.

-Isso não vai acontecer. -Ele veio até mim acariciando meu rosto com calma. -Algo em você me deixa curioso, eu preciso lhe ter. Ah, Nari, só de pensar em poder beijar esses seus lábios, poder lhe jogar na cama e lhe foder de todas as maneiras, me deixa muito excitado.

-Eu não vou terminar com o Jimin, eu o amo!

-Então… -Ele levantou a mão e o corpo meu tio se levantou, foi até a janela de vidro e começou a bater a cabeça na mesma, abrindo vários cortes por conta do vidro que estava se quebrando.

-JUNGKOOK!

-Foi escolha sua. -Ele levantou a outra e o Tae começou a se debater no sofá enquanto saía espuma pela sua boca.

-NÃO, NÃO, NÃO! JEON PARE COM ISSO! -Ele não me escutava apenas continuava o que estava fazendo, ele apontou para a minha tia, a qual caiu no chão e começou a se contorcer de dor. -EU ACEITO! JUNGKOOK EU ACEITO, NÃO OS MATE!

Eu já estava entrando em desespero, mas ele não me escutava, preciso fazer algo rápido, algo que tire a sua concentração. Fechei meu olhos com força, na falha maneira de tentar não ouvir os gritos de dor da minha tia, e me agarrei ao último fio de coragem que eu tinha. Antes que eu me arrependesse, puxei Jungkook para mim e o beijei desesperadamente. Para minha felicidade, a minha ideia funcionou, os gritos da minha tia pararam, o barulho do vidros se quebrando e o copo do Tae se debatendo também pararam.

Senti a mão do moreno ir até a minha bunda e a apertar com força, me fazendo soltar um gemido de dor. O moreno atacou meus lábios novamente e os sugou com gana, ele poderia ser o que fosse, mas beijava fodidamente bem. Ele levou as mãos gélidas para debaixo da minha blusa, arranhando minha pele de leve me causando arrepios, enquanto descia sua boca para o meu pescoço onde sugava minha pele com tanto desejo que minhas pernas se amoleceram.

Com um choque de realidade ao me lembrar do que estava acontecendo, eu me separei dele. Vi um sorriso safado brotar em seus lábios enquanto tentava controlar a respiração.

-Vá embora! -Gritei. -Saia daqui!

Ele me olhou dos pés à cabeça, mordendo os lábios.

-Sabia que iria fazer a escolha certa. Tem até amanhã, ao por do sol, para acabar com o Jimin de vez.

Ele veio até mim, segurou meu rosto com força e me deu um selinho. Esfreguei minha mão sobre minha boca para tirar os requicios do beijo.

  -Até amanhã, querida.


Notas Finais


Desculpem qualquer erro


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