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História O Mistério do Oriente - Procura-se um escape.


Escrita por: Its-faith

Notas do Autor


Capitulo não revisado.

Capítulo 15 - Procura-se um escape.


Lee Jeno de certo não se encontrava preparado para vê-lo ali. Não seu superior. Não naquele departamento. O homem nunca ia visitá-los. Talvez somente uma vez ao ano tinham a presença do superior daquele batalhão em comando.  

Ao vê-lo, Jeno logo tratou de sabiamente o reverenciar com respeito, curvando-se.  

— Senhor Lee. — Cumprimenta respeitoso.  

O homem se aproxima, vendo a porta fechando-se, lhe tirando a visão da presença do não mais garoto de Jilin, — como Huang Renjun era conhecido.  

— O que significa isso, Lee Jeno? — O tom hostil não fizera questão de ser retirado pelo o homem mais velho, uma vez que estava próximo de Jeno. Não se importava que estivesse na frente dos outros militares. E que todos agora estivessem com os ouvidos atentos aos dois. 

Na Jaemin e Mark Lee no canto da sala desviaram os olhares, sabendo que, infelizmente, não poderiam ajudar o amigo. Até por que Lee Jeno era o comandante ali, o detetive e delegado.  

Qualquer situação errônea de fato ele seria o responsabilizado.   

— O que, senhor? — Jeno indagou.  

O homem bufou.  

— Não acreditei ao escutar certos... Boatos. Contudo, no momento que piso aqui descubro que isto virou... Nem sei o que isto virou. Do que se trata isso, Lee Jeno? Quem te deu direito de trazê-lo para cá?  

O rosto de Jeno tornou-se sombrio.  

Jaemin olhou de canto para Mark, pois eles sabiam que Lee Jeno tinha um fio ligando-se ao seu humor bastante instável. Era fácil corromper o fio. E ambos descobriram atualmente na pele que usar o nome de Huang Renjun era como romper o fio com brutalidade. Retirando toda a sanidade de Lee Jeno.  

— Não entendo o que o senhor queira dizer. — Jeno murmura, mantendo a calma em seu corpo. Por que ele era inteligente o bastante para saber sim o que Lee Sooman queria dizer com tudo aquilo.  

— Acho que você sabe sim, Lee Jeno.  

Ambos olharam ao redor. Notando as pessoas os espiarem de canto de olho, mas logo todos desviavam os olhos para as telas de seus computadores, ou seus telefonemas.  

— Me acompanhe. — Lee Sooman retruca, dando-lhe as costas e se encaminhando para a sala de interrogatórios, visto que esta encontrava-se vazia naquele momento.  

Ao adentrarem o ambiente e encontrarem-se sozinhos, suspiraram. Lee Sooman passando a mão pelo o rosto já enrugado, antes de retornar o olhar com seriedade para Lee Jeno.  

— O que deu em sua racionalidade ao trazer ele aqui? Sabe como o caso dele gerou repercussão, até pior após encontrá-lo. E que eu saiba, você ainda não solucionou o caso. O garoto, quer dizer homem, ainda corre risco. E você o traz aqui? — Indagou com incredulidade.  

Lee Jeno desviou os olhos, o maxilar travado à medida que não queria aceitar tais palavras que ele sabia muito bem. Até por que havia uma leve indireta implícita por trás das palavras, implícito sua falha em ainda não ter encontrado o responsável por trás daquilo.  

— Primeiramente, o achei louco em não o deixar sob proteção de testemunhas, como tem que ser. No entanto, em seguida, o achei genial por ser você a protegê-lo. Mantê-lo perto para descobrir tudo e encontrar quem está por trás. Mas então, venho aqui, e o encontro mais exposto do que minhas rugas. — O homem cruza os braços.  

Lee Jeno engole em seco.  

— Senhor, se me permite, eu o trouxe para manter os olhos sob ele. Recentemente, recebemos ligaçõ... 

— Já parou para pensar quantos militares aqui são facilmente corrompidos, Lee Jeno? — O interrompe. 

O silêncio de Lee Jeno foi a resposta que Sooman precisava antes de rir sem humor.  

— Você já foi mais inteligente, Lee Jeno. E eu o admirava por isso. Agora, você está me decepcionando profundamente. Está como um tolo. Qual seu problema com esse caso?  

Jeno ainda tinha as palavras em sua mente antes de estreitar os olhos, aproximando-se com firmeza e sem receios do homem mais velho.  

— Eu que o pergunto, senhor. Eu sei muito bem dos perigos e de como ninguém deve ser confiável aqui. Afinal, militares são facilmente corrompidos. Seres humanos são. — Deu ênfase até se aproximar o bastante para estar em frente ao seu superior. — O que você tem com este caso? Por que se eu me lembro, você enterrou o caso quando você era responsável. E quase não me deixa trazê-lo à tona... — Jeno estreitou os olhos, analisando as expressões do homem. — Está frustrado por que eu o encontrei e você não? Ou você não se esforçou o bastante?  

Lee Jeno era atrevido. Não havia dúvidas. Não possuía medo algum e detestava quem tentava o intimidar. Ainda assim, sabia dos riscos de responder seu superior dessa forma.  

— Cuidado, Lee Jeno. — O homem não teve medo em aproximar-se também. Os olhos semicerrados e perigosos sob ele. Lee Jeno era um garoto para ele. Um insolente. — Você mal saiu de suas fraldas, garoto. A resposta disso é como está deixando esse caso subir sua mente e acabar com toda sua sanidade. Esse caso pode ser seu auge, Jeno. Mas também pode ser seu fim.  

— Isso é uma ameaça? — Jeno se aproximou mais, cuspindo as palavras.  

— É um conselho. Você é como um filho para mim, Jeno. Confio em você. Porém, você não sabe de nada. Esse caso parece que só está o regredindo mais de volta a sua infância e esquecendo por que chegou onde está. Quer desconfiar de mim? Desconfie. Não esqueça, porém, dos outros. Os que não estão próximos podem parecer suspeitos. Mas aqueles que estão mais próximos são os piores, Lee Jeno.  

Jeno queria ranger os dentes. Queria gritar com o homem. Por que sim, ele possuía razão. E Jeno tinha a desagradável sensação que estava tornando-se cego uma vez que Huang Renjun chegou a sua vida. 

— É um caso importante Lee Jeno. Dessa forma, você vai fazer todos nós perdermos o garoto. Você o perderá. Se não pela a mão de quem uma vez o sequestrou, será pelas as minhas. Por que se eu ver que você não está focando no caso e colocando-o água a baixo, você perderá o caso. Huang Renjun irá ser levado para a proteção dele. E você não poderá mais manter contato com ele ou o caso. Estou confiando em você. Não me decepcione.  

O homem ainda ficou encarando o detetive por um tempo antes de deixar a sala com um baque forte da porta, trazendo Jeno a realidade.  

Ao deixar a sala, Lee Jeno não encontrara mais a presença de Lee Sooman ali. No entanto teve a surpresa de ver a porta de sua sala aberta.  

— Lee Jeno, preciso que veja isso. — Na Jaemin chamou. Sentado à frente de um computador onde escutava a transmissão de uma ligação redirecionada a delegacia.  

Jeno caminhou até ele, ainda que seu olhar fosse para a sala. Vendo com alívio que Huang Renjun permanecia ali, ainda sentado sob a mesa.  

Surpreendendo-se, porém, ao não o encontrar sozinho.  

Mark Lee perfeitamente sentado ao lado do chinês, mostrando-lhe algo em um aparelho celular. A aproximação absurda incomodou profundamente Jeno. Principalmente ao prender os olhos no sorriso esbelto que o Huang esboçava para o outro Lee. Recebendo perfeitamente bem a proximidade a cada inclinada que Mark dava em sua direção.  

Colocou o fone, mas nada conseguia ouvir. Nem mesmo as explicações de Jaemin, enquanto escutava a risada de ambos ecoando daquela sala. Sua mão apertou com firmeza o fone, sem sequer dar-se conta, retirando-o.  

— Cuide disso, Jaemin. Vou retirar uns dias. — Diz sem o olhar.  

Jaemin que estava com os olhos presos sob a tela o encarou surpreso, os olhos arregalados e os lábios entreabertos sem saber o que dizer.  

— O que? — Questionou confuso.  

Jeno o encarou, entregando-lhe o fone.  

— Isso mesmo.  

Jaemin franzira o cenho em descrença antes de dizer.  

— Jeno!  

Mas era tarde, Jeno já se encaminhava a passos pesados até sua sala. Fechando a porta atrás de si. Não pode deixar de notar todos os olhares curiosos constantemente direcionados a sala e não gostou nenhum pouco deles.  

No momento que a porta se fechou, a atenção dos dois risonhos voltou-se a ele. Huang Renjun abriu um sorriso doce ao vê-lo, as bochechas rosadas ao exclamar.  

— Jeno-ah.  

Aquele sorriso foi o bastante para acalmar e aquecer um pouco dos clamores de Jeno, entretanto, logo, desviou os olhos com seriedade para Mark.  

— Deixe a porta fechada. Há muito olhares curiosos sob Renjun.  

Se Mark notou o tom desconfiado nas palavras de Jeno, fizera questão de fingir não notar, pois logo sorria tranquilo. Enquanto encostava as costas sob a cadeira, cujo havia puxado para próximo do chinês.  

— Que olhares? — A falta de resposta do outro Lee foi tudo que Mark precisou para mudar o tom da conversa. — Eu estava com um celular que não usava há algum tempo, acho até que já lhe disse sobre minhas pretensões de dá-lo a Renjun.  

Jeno desviou os olhos para o smartphone sob a mão de Renjun, que mexia na tela com os olhos presos e franzidos em confusão. Era extremamente fofo o bico frustrado nos lábios rosados.  

— Eu poderia comprar um para ele. — Jeno retrucou.  

Mark arqueou uma de suas sobrancelhas, antes de concordar com um movimento de cabeça.  

— Eu sei que pode.  

Um silêncio estranho e desconfortável dominou a sala, antes de Renjun retirar os olhos do aparelho e sorrir na direção de Mark.  

— Obrigado. — Agradeceu de maneira doce e sincera.  

Mark sorriu enorme, se aproximando dele. 

E Jeno prendeu os olhos sob a mão se estendendo e se direcionando até os fios brilhantes dos cabelos de Renjun, onde carinhosamente ele moveu os dedos. Não foi tão demorado. Todavia, para Lee Jeno pareceu sob uma eternidade que o carinho se sucedeu.  

Não compreendia as razões pelas as quais Mark tivera que fazer isso? Era para provocá-lo?  

Há pouco tempo Huang Renjun não queria a companhia de Mark Lee, então por que agora estava todos sorrisos? Aceitando tão bem a aproximação.  

Mark ergueu-se, encarando Jeno com seriedade. Ao passar próximo do amigo, sussurrou rente a orelha dele:  

— Relaxa.  

Jeno virou o rosto, o encarando com olhos estreitos e felinos. Mark também estava extremamente sério, o espreitando com frieza antes de dar um sorriso bastante forçado e deixar a sala.  

Foi inevitável para Jeno, no momento que voltou seus olhos a Huang Renjun, cujo estava completamente alheio a tudo que estava acontecendo, não se sentir ameaçado.  

Ameaçado o bastante para se aproximar dele.  

— Arrume suas coisas. Vamos dar uma pequena viagem. — O informou. 

O chinês o fitou confuso, e meio sem reação pela a surpresa. Jeno estendeu a mão para ele, e Renjun permitiu-se a tocar. O Lee respirou fundo, puxando-o para seus braços em um abraço caloroso.  

Seus braços passando pela a cintura fina e agora tão próxima, apertando-o contra seus braços. Contra sua proteção. Tinha uma sensação ruim no peito. Uma sensação agoniante. Uma ansiedade sob algo que sequer ainda houvera acontecido. A agonizante perda do que ainda estava em seus braços.  

— Jeno está bem? — Renjun afastou-se, encarando o homem um pouco mais alto que ele. Os olhos confusos e alheios apenas fizeram Jeno sorrir, encantado com a doçura emanando dele.  

— Sim. Vou lhe mostrar um local. Você vai conhecer umas pessoas que vai adorar. Prometo.  

Sem que houvesse controle de suas ações, Jeno puxou a mão de Renjun. Tocando a parte de cima de sua mão com seus lábios em um selar singelo e carinhoso, completamente cuidadoso. O Huang observou o ato com curiosidade. 

Lee Jeno não entendia qual sua necessidade sufocante de carinho naquele momento com Huang Renjun. Não sabia por que ele retirava tais vontades de seu corpo. Tais impulsos que Lee Jeno não era possuidor de qualquer controle. Impulsos que o levavam a constantemente buscar o toque e calor singelo do corpo alheio.  

Lee Jeno não era assim. E não era certo ser assim com Huang Renjun. Porém, Lee Jeno já não sabia mais nada sobre sua vida. Desde que conhecera Huang Renjun, Lee Jeno já não sabia mais o que era certo ou errado.  

— Vamos. Vamos passar em casa apenas para pegar umas coisas.  

 

Ao deixar a delegacia e se encaminhar para o apartamento, Jeno rapidamente montou uma mala para os dois. Não poderiam ficar ali naquele momento. Não quando Lee Jeno precisava respirar, e Huang Renjun também.  

Pegou todos os remédios, ajudando o chinês também a montar sua mala. Sabia que era um impulso da qual não podia fazer e se o pegassem, seria responsabilizado. Era um enorme risco. Não podia deixar a cidade com uma testemunha em sua proteção. Não sem autorização.  

Entretanto, ao ter Huang Renjun ao seu lado no carro, adormecido pelo o cansaço enquanto a noite frienta e estrelada já tomava conta. Com o rosto suave adormecido e sereno, como Jeno amava observá-lo. Jeno soube que de alguma forma estava fazendo o certo em levá-lo para longe dos perigos cada vez mais próximos e desconhecidos.  

Pegou o celular no momento que parou no sinal vermelho, próximo a estrada onde deixaria a capital de Seul.  

No aparelho, uma mensagem que tinha recém recebido de seus pais.  

“Querido filho desnaturado.  

Estamos indo ao litoral para o chalé.  

Te amamos. E saiba que gostaríamos que estivesse aqui.’’ 

Lee Jeno sorriu caloroso antes de deslizar os dedos para responder à mensagem:  

“Também amo vocês. Preparem meu quarto, por favor. O desejo de vocês foi realizado.”  

Deixou o aparelho de celular, enquanto colocava uma música calma para ressoar pelo o automóvel. Mystery of Love preencheu o ambiente. E seus olhos, fixaram-se no movimento que Huang Renjun fizera procurando uma melhor posição para dormir tranquilo, por fim, encostando a cabeça sob o vidro ao seu lado.  

Jeno sorriu, desviando os olhos para o sinal que lhe dava passagem. Passou a marcha, acelerando até que estivesse longe de seus problemas e perigos.  

 


Notas Finais


Cuidado! Capaz do Jeno desconfiar de você também.

Amores, voltei a atualizar a outra Noren em andamento, de fantasia:
https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-danca-dos-elfos-20374205

Trailer da história: https://www.youtube.com/watch?v=IiqzfljTNYc

MINHAS OUTRAS HISTÓRIAS DO NCT:
https://www.spiritfanfiction.com/perfil/biebermalikhora/historias

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