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História O Mistério do Oriente - Procura-se um lar sem pesadelos.


Escrita por: Its-faith

Notas do Autor


Olá.
— Eu demorei muito, e minhas razões são: Estou escrevendo uma oneshot noren terror para um projeto de Halloween e ela precisa ser entregue ainda esse mês, bem como, postada. Então eu estou correndo para conciliar o dia a dia corrido e ainda, escrevê-la. Como tenho agora três fanfics para escrever desse ship, estou indo de uma por uma para não confundir histórias e personalidades. Por isso também a demora com a Dança dos Elfos.
Música: Escrevi ao som de umas antigas: Until You're Mine da Demi Lovato, Bust Your Windows do Glee.

Capítulo 7 - Procura-se um lar sem pesadelos.


— FALA! FALA ALGUMA COISA! — Eram os gritos proferidos pelo o homem, cujo mergulhado no interior de ondas desesperadas se fazia. Suas mãos presas com força sob os braços fragilizados de Huang Renjun, enquanto o sacudia com fúria. Não dando-se conta do terror que se inseria no corpo enfraquecido.  

Renjun chorava, trêmulo, seus olhos arregalados forçados a observar seu novo agressor. O pensamento foi o suficiente para perturbar completamente Jeno, retirando-o do estado inerte e o levando a reagir.  

Lee Jeno ainda conseguia sentir o coração disparar como uma arma carregada, com seu alvo fixo. O alvo em questão se fez com o braço do homem que ele puxou, sem muitas dificuldades, enquanto girava o corpo e o imobilizava. Empurrando-o na direção de Na Jaemin, que rapidamente o segurou, prendendo-o. 

Jeno ignorou completamente a todos ao se aproximar com rapidez de Renjun. Houve receio em seu ato, à medida que se recordava do estado assustado e relutante de Renjun a confiar no detetive. Temendo que aquilo houvesse desestablizado-o.  

Entretanto, para a imensa surpresa de Jeno, o chinês ergueu-se da cama que ele estava sentado. E quando Jeno se aproximou, Renjun colocou-se as costas dele, escondendo-se das inúmeras pessoas que estavam no quarto. Jeno sentiu algo apertando-se, comprimindo-se doloroso quando as mãos de Renjun apertaram seus braços e ombros respectivamente. Ele escondia-se atrás de Jeno, com um pedido mudo de um clamor por proteção.  

O Lee ergueu o braço direito, escondendo mais o corpo menor que o seu. Seus olhos fixaram a todos na outra extremidade do ambiente, todos com os olhos fixos e sagazes sob o detetive e o garoto desaparecido.  

— O que pensa que estava fazendo? — Jeno não controlou seu tom autoritário, sentindo como o estrangeiro atrás dele subitamente estremeceu. No entanto, os olhos de Jeno eram fixos no homem. E ele fez questão de falar em chinês, para assegurar-se que fosse compreendido com perfeição pelo o agressor.  

— Ora, ele é meu filho! — O homem retruca com raiva, apontando o dedo como indicação para o garoto desaparecido. O rosto completamente vermelho e as sobrancelhas franzidas. — Ou ao menos diz que é. — Acusa.  

Tal acusação faz com que Jeno trave o maxilar com tanta força, que ele pode sentir a mandíbula doer.  

— Bobagem! — Uma voz feminina ecoa, rude e altiva. Chamando a atenção de todos para a mulher que até então estava parada. Os olhos avermelhados, e as lágrimas escorrendo livres por seu rosto. O olhar dela foi direto ao homem, antes de retornar ao detetive que escondia seu filho atrás de si. — Eu sei que ele é meu filho. Nosso. — Fitou o homem com raiva.  

Jeno respirou fundo.  

— Senhor e senhora Huang, vocês não nos avisaram que iam vir visitá-lo. As visitas não estão liberadas, Renjun encontrava-se em um estado grave de saúde. — Jeno tentou manter a calma em seu tom de voz. Felizmente conseguindo. Odiava a falta de controle sobre suas mãos. Tinha sido claro ao contata-los sobre as condições iniciais da vítima em questão.  

A mulher o ignorou descaradamente, dando passos à frente em direção aos dois. Renjun a olhou por cima do ombro de Jeno. E, sua reação foi dar passos para trás, puxando a muralha que era o policial junto a ele. Mantendo assim a proteção. Ele não sabia ainda que Jeno jamais sairia dali sem que ele o mandasse.  

Sem que soubesse que ele estava perfeitamente seguro.  

Mas a mesma incerteza de segurança que percorria Renjun naquele momento, também percorria Jeno.  

— Filho. — Os lábios da senhora Huang estremeceram, e seus olhos brilharam em emoção. As mãos trêmulas erguendo-se para ele. — Por favor. Sou eu sua mãe.  

Renjun balançou a cabeça em negação, fechando os olhos com força. E apertando com mais força sua mão nos braços do detetive.  

A mulher franziu o cenho, subindo os olhares para Jeno, que se manteve impassível. No entanto, não saiu da frente dela. Impedindo-a de chegar no filho.   

— Renjun. Fala com a mamãe, por favor. Sou eu. Eu esperei tanto por esse momento. — Sua voz saiu embargada, pelo o choro que espreitava.  

— Que grande bobagem! — O homem diz grosseiro, soltando-se de Na Jaemin e dando passos rápidos na direção do detetive. Com a intenção de buscar seu filho.  

Querendo pegá-lo. Ansiando por tocá-lo. Esquecendo-se que anos passaram e o garoto desaparecido agora é um homem.  

No momento que ele ergueu a mão para tocar Renjun, Jeno foi rude ao segurar o braço erguido e apertá-lo com tanta força que o senhor Huang contorceu o corpo, gemendo.  

— Ele é nosso filho. — O homem diz, emotivo. Jeno nota que ele está realmente emotivo e desesperado.  

E isso talvez foi o que amenizou seu aperto e seu olhar tão furioso. Jeno respirou fundo, entre um suspiro.  

— Eu sei.  

E então, ele virou-se com cuidado para Renjun. Dando-lhe um sorriso calmo de canto, para que ele visse que estava tudo bem agora. Renjun o olhou com atenção, desconfiado, mas ainda mantendo os olhares assustados escorrendo para os dois desconhecidos ali presentes.  

— Renjun, está tudo bem. Esse homem e essa mulher são seus pais. — Jeno diz com calma, ameno.  

Renjun não esboça expressão alguma. Nem mesmo quando o detetive se afastou, colocando-se ao lado dele e o deixando encarar melhor os dois.  

— Filho. — A mulher o observou inteiro e tremeu, apoiando-se na cama. Tão nervosa. Não podia acreditar que após quinze anos ele estava vivo, à sua frente.  

Renjun não diz nada.  

— Meu filho. — O homem engasga em meio a lágrimas. Colocando a mão no rosto. Compartilhando daquela emoção vívida.  

— Quando, quando ele poderá sair daqui? Como ele está? — Senhora Huang indaga gaguejando.  

Todo o tempo em que se encontrava ali, Jeno assegurou-se de avisar aos dois sobre o estado físico de Renjun. Sobre a anemia, sobre os cuidados. Porém, ainda não tinha avisado detalhes sobre o trauma. Como por exemplo, o fato de Renjun não falar. Jeno limitou as informações por segurança, mesmo a família.  

Contudo, agora ele sabia, que o tempo estava correndo e logo, Renjun iria embora sob os cuidados de seus pais e responsáveis. O pensamento não lhe gerou satisfação ou tranquilidade. E sim, inúmeros receios.  

— Logo. — O médico, Lee Donghyuck, os avisa. Interrompendo aquele reboliço de emoções. — Vou passar as informações necessárias para os dois. — Assegura sério.   

— Ótimo. Ele ficará comigo. — O homem diz prontamente.  

— O quê? Eu sou a mãe dele! Ele deve ficar comigo. — A mulher diz alto, virando-se com raiva para o homem.  

Renjun se mexe, abraçando seu corpo. E Jeno sente-se agoniado por não conseguir o ler. É óbvio que seus pais não estão mais juntos após o que aconteceu. O casamento não aguentou. E a raiva e culpa os inundou.  

— Vocês estão separados. — O psicólogo, Chenle, observa. Pela a primeira vez colocando-se em meio a discussão. Seu tom não diz nada, mantendo-se neutro.  

Todavia, chamando a atenção de todos enquanto ele andava para próximo de Jeno, o encarando.  

— Renjun não está emocionalmente estável. Ele não pode ser colocado em meio a uma encruzilhada.  

— E ele não vai ser! Por que ele vai comigo.  

A mulher fala com tanta certeza, de maneira tão rude, que suas mãos procuram Renjun novamente, bem como seu corpo que insiste em se aproximar.  

O Huang, porém, se encolhe novamente nas costas de Jeno. Fugindo dos toques.  

— Ele vai com quem ele quiser, senhora Huang. — Jeno avisa, sério.  

— Isso é um absurdo. — Ela exclama.  

Jeno a ignora. Virando o corpo para Renjun, que se encolhe mais, se aproximando da parede. Ele observa a mulher, mas não deixa transparecer nenhuma emoção em seus olhos. Quase como se não os conhecesse, ou não ligasse para eles.  

Quem poderia culpá-lo? Ele sumiu quando criança. Passou quinze anos longe daquelas pessoas. Elas tornaram-se estranhos para ele.  

Jeno sabia perfeitamente das chances de isso ocorrer. Por isso, quando Renjun o encara, balançando a cabeça e tocando seu braço em um pedido silencioso por paz. Por um lugar silencioso, para que todos fossem embora, Jeno sabe exatamente o que deve fazer.  

— Ele ficará comigo. — O Lee fala, ainda sem quebrar seu olhar sob Renjun. O menor mantém o olhar.   

— Eu acho uma ótima ideia. — Donghyuck exclama, se aproximando com um sorriso no rosto. Em uma tentativa de quebrar o clima sombrio que se fez após o detetive proferir sua decisão.  

— Não mesmo. — O senhor Huang franze o cenho. Mas, Donghyuck põe os braços sob os ombros dele com respeito e cuidado.  

— Nós podemos ter essa discussão em minha sala, onde o barulho não perturbará os pacientes. Principalmente Renjun. — O médico diz, esforçando-se para manter a simpatia.  

Com uma troca de olhares, Chenle e Donghyuck conseguem afastá-los dali. Na Jaemin também sai logo atrás deles. Deixando Renjun e Jeno sozinhos. E aquele silêncio jamais foi tão aliviante.  

Jeno suspira, virando-se para Renjun.  

— Renjun. — Jeno chama sua atenção. — Você tem certeza? Caso queira ficar com seus pais, você pode. Eu vou manter policiais com vocês no começo. Você vai estar seguro.  

Renjun não o responde. Apenas dando-lhe as costas e indo deitar-se sob a maca. Estava exausto e isso era bem visível.  

Jeno entende que ele quer ficar sozinho, porém, quando faz menção de afastar-se, ele sente alguém tocando em seus braços. Ao virar-se, nota os olhos de Renjun brilhantes, onde lágrimas formavam-se. Sua mão apertou o braço, como se o agradecesse. Jeno sabe que aquilo é um agradecimento caloroso, o compreende.  

— Você vai ficar bem. — Jeno assegura. E Renjun o solta, deitando-se e se cobrindo com toda a coberta que tinha. Fechando-se em seu mundo. Aquele que Jeno queria muito conhecer e percorrer seus caminhos.  

Naquele momento, contenta-se, porém, em percorrer o caminho até a sala do médico. E, o detetive gostaria muito de dizer que foi uma discussão calma. Entretanto, não foi nenhum pouco fácil. Ambos discutiam arduamente, e também discutiam com os médicos e policiais.  

No fim, quando Jeno cansou-se, e colocou um ponto final em tudo aquilo. Deixou claro que cuidaria de Renjun por um tempo até que ele estivesse bem, que ficaria responsável pelos os cuidados dele e as visitas frequentes aos médicos ali presentes. E que, é claro, cuidaria de sua segurança. Assim como deixaria que ocorresse visitas monitoradas dos pais para garantir uma aproximação cuidadosa.  

Seu tom não deu mais razões e espaço para qualquer negativa.  

 

Portanto, no dia seguinte, Jeno encontrava-se nervoso parado no corredor observando-o sob o vidro. Algo que já virou tão habitual.  

 — Vai ficar aí feito uma estátua? — Na Jaemin se aproxima, com um sorriso doce adornando seu rosto enquanto para ao lado de Jeno. Oferecendo-o um café quente que possuía na outra mão.  

— Segredo entre nós. — Jeno diz, aceitando o café. Encarando Jaemin brevemente com um sorriso antes de voltar os olhos ao vidro, vendo os dois médicos conversando animados com Renjun. Bom, ao menos Renjun parece tranquilo, enquanto os dois os falam algo parecendo animados.  

— Pode falar. É provável que eu esqueça mesmo. — Jaemin fala dando de ombros, porém sorrindo.  

Jeno ri.  

— Okay. — Toma um gole, sentindo o gosto lhe preencher. Não havia alimentando-se naquela manhã tamanha ansiedade. — Confesso que estou assustado.  

— Eu ficaria assustado se você não estivesse. — Jaemin retruca. — Mas, sabe que não é uma obrigação. — Alega, recordando novamente ao detetive.  

— Eu sei. Porém, você viu os pais. — Ao dizer, Jeno tenta afastar a imagem do senhor Huang puxando Renjun. — Não tem condições dele ficar lá. Não seria feliz.  

Jaemin o observa de canto.  

— Jeno não cabe a você decidir isso. Você sabe que já resolveu inúmeros casos, mas este está mexendo muito com você.  

Jeno odeia isso. Odeia as pessoas tentando dizer algo sobre ele, como se muito soubessem. Quando na verdade não sabem nenhum pouco sobre toda a escuridão que envolvera Jeno por anos em meio a tanto sofrimento que diariamente ele ver.  

Por isso, como sempre, ele afasta-se.  

— Esse, — Deu ênfase como o outro fizera. —Sempre mexeu.  

O detetive não quer respostas, portanto, afasta-se para entrar no quarto e levar Renjun a liberdade.  

— Preparado? — Jeno indaga com um sorriso no rosto.  

Atraindo os olhos animados de Renjun, que se limita apenas a assentir.  

 

Ao chegar ao condomínio, Jeno abre a porta do apartamento 127, vendo a hesitação no corpo de Renjun.  

O detetive sorri: — Pode entrar, Renjun.  

Ele o olha um pouco assustado, mordiscando o lábio antes de, por fim, adentrar o interior do apartamento.  

— Quando eu não estiver aqui, quero que você não deixe esse apartamento. Ao menos, não por enquanto. Logo, eu o ensinarei a andar pelo o bairro e você poderá andar sozinho. — Jeno diz, mas seu tom não se mantém tão firme como de costume. Há receio que ele se perca. Ou pior... 

Renjun observa a chave que o homem o dá. E ele franze o cenho, passando os dedos sob ela com um tipo de emoção desconhecida. Porém, Jeno compreende perfeitamente que emoção é essa, notando os olhares brilhantes que escondia no rosto abaixado e fixo no objeto.  

Jeno dar-se conta então que Renjun é um mistério. Mistério que ele precisa desvendar. Ele sente-se faminto, desesperado por isso e nem sabe o porquê. É estranho como esse caso mexe consigo. É estranho como, ao mesmo tempo que ele sabe que no momento que descobrir tudo que aconteceu com Renjun naqueles anos isso será sua maior angústia, ao mesmo tempo ele quer muito saber. Esse é seu maior impasse. 

Renjun observa a todos os detalhes da sala, que parece bastante aconchegante. Há um móvel com TV, e um sofá enorme. Logo próximo, a cozinha e então um corredor, onde o Huang prendeu seus olhos.  

— Vou mostrá-lo seu quarto.  

Por sorte, o apartamento possui dois quartos naquele corredor. E um estava vazio, onde apenas quando os amigos do Lee iam e alguns acabavam optando por passar a noite após muito beber.   

No dia anterior, Jeno o arrumou perfeitamente. Tentando mantê-lo o mais espaçoso e aconchegante que podia.  

Nele, Jeno deixou algumas roupas. Umas nas quais ele comprou achando que daria no corpo menor que o seu, e outras sendo roupas suas que já não usava e não se importava em dar.  

— Este é seu quarto. E aqui eu deixei umas roupas para você. Mas depois podemos comprar outras roupas. — Jeno aponta para cada uma delas que estão no guarda-roupa de correr aberto.  

Renjun assente silencioso. Olhando ao redor, mas parecendo perdido. Jeno também não sabe mais o que dizer e imagina o quão cansado ele está. Por isso, o questiona.  

— Você gostaria de dormir um pouco?  

Renjun balança a cabeça. Jeno então observa a porta do banheiro no corredor.  

— Quer tomar um banho? Comprei toalha para você. Uma nova.  

Renjun fita o banheiro e em seguida seu corpo, mas parece sem jeito. Abaixando os olhos até que Jeno o compreenda.  

— Você não sab... — Jeno interrompe a si mesmo, antes que possa o constranger. E, mais uma vez, se questiona o que aconteceu com o menino de Jilin até que ele se tornasse um homem. No hospital seus banhos eram com ajuda de Donghyuck, pelo o seu estado físico fragilizado. Havia um temor que ele caísse. — Certo. Você quer que eu vá com você?  

Jeno não sabe dizer por que se sente tão nervoso a ponto de sentir seus batimentos acelerarem. Porém, quando Huang Renjun ergue seus olhos, encontrando facilmente os do Lee e balança a cabeça em afirmação, Jeno sente o corpo responder de maneira nervosa.  

O que ele considera uma imensa bobagem.  

— Está bem... — Jeno pigarreou. — Okay. Vou buscar a toalha, mas irei preparar primeiro seu banho. Vem comigo.  

Jeno segue para o banheiro, sabendo que estava sendo acompanhado. Nele possui uma banheira, uma grande o suficiente para demorar um pouco para encher. Mas, enquanto a água preenchia, Jeno buscava por sabonete, fragrância e até mesmo velas. Ele sabe que após um dia exaustivo, isso ajuda muito.  

Ele passou noites despertando de pesadelos com gritos de crianças, principalmente de Renjun, pesadelos tão reais e perturbadores que levavam o detetive ao automático para aquela banheira. Com luz de velas, fragrâncias naturais e chás. E até mesmo, incensos para o retirar dos pesadelos. O alívio era enorme. Mesmo que, no dia seguinte, tudo se repetisse.  

O Lee despejou tudo. Vendo que já havia água suficiente, e espuma.  

Quando ele virou o corpo, surpreendeu-se com a visão de Renjun, completamente sem jeito retirando a camisa de botões que ele tinha usado para deixar o hospital.  

A camisa de seda brilhante escorreu lentamente por seu corpo sem força alcançando o chão frio. Renjun já tinha retirado a calça e cueca. Agora estando completamente despido.  

Jeno sentiu o peito comprimindo-se dolorosamente com a visão que teve no corpo de Renjun, ficando surpreso, incrédulo, assustado. Um misto de emoções que as mãos trêmulas mal conseguiam manter-se no que segurava. Os olhos do chinês o encontraram em meio àquela árdua e dolorosa constatação. E também se perderam, assim que o vidro tocou o chão estilhaçando-se, e os estilhaçando.  

 


Notas Finais


Trailer da fanfic:
https://www.youtube.com/watch?v=IiqzfljTNYc
— Vocês também podem comunicar-se comigo através do;
Twitter: @1ts_faith
Grupo de leitores no WPP: https://chat.whatsapp.com/FlsTmIYbVKB9KQeKpIwuvT

— Além de O Mistério do Oriente estou com outra Noren long fic em andamento:
Link da história:
https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-danca-dos-elfos-20374205
Trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=ZE4d6D7AnpQ

— E também, finalizei a outra Noren short fic que eu estava fazendo de ação, chamada Sequestro sobre trilhos. Então, se você está gostando dessa, recomendo a leitura dela:
https://www.spiritfanfiction.com/historia/sequestro-sobre-trilhos-19947513


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