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História O Monótono Diário de Isaac - 14 de Novembro, 2018 - Quarta (22h47)


Escrita por: lyanklevian

Notas do Autor


Hey, leitoras e leitores! ^_^



Tem um pequeno questionário sobre este livro que eu gostaria que você respondesse... Você faria isso por mim? 😍



Mas para não atrapalhar o fluxo da história, primeiro vou deixar você ler o capítulo. Aí, ao final dele, coloco o questionário.



Então, boa leitura =D



Atenciosamente,
Lyan K. levian

Capítulo 128 - 14 de Novembro, 2018 - Quarta (22h47)


Fanfic / Fanfiction O Monótono Diário de Isaac - 14 de Novembro, 2018 - Quarta (22h47)

14 de Novembro, 2018 – Quarta (22h47)


De: [email protected]
Para: [email protected]
Assunto: Não ouço mais a bomba, e isso é péssimo sinal! Não foi desativada, nem explodiu!

 

Hey, amiga! Faz algumas horas que voltei da autoescola, mas não é por isso que estou mandando este e-mail.

Acontece que a ignorância de meus parentes – que nem consigo mais chamar de família –, atacou mais uma vez. Talvez tenha sido um erro de minha parte, eu não tenho certeza… Acontece que apenas a minha avó havia sido intimada a avisar a polícia em caso de o Marcus aparecer. Minha mãe, como eu disse, é uma coitada ignorante que não estava sabendo de nada. Eu achei que minha avó fosse falar com ela, mas acabei subestimando a ignorância dela.

E caso esteja se perguntando o que raios aconteceu, eu digo: acontece que aparentemente meu pai saiu ontem à noite com o Marcus e, desde então, ambos sumiram. Minha avó ficou sabendo apenas hoje também, porque minha mãe não contou a ninguém quando os viu saindo de carro – obviamente roubado. De acordo com minha mãe, o Marcus a ameaçou, dizendo que era para ficar de bico calado. E somente hoje pela manhã, quando minha avó precisou falar alguma coisa com meu pai, é que minha mãe contou o que viu na noite passada.

Avisamos a polícia, mas de acordo com eles não vai ser uma busca fácil. Pelo que entendi, eles nem estão mais procurando por dois homens num carro. A busca é por um corpo – não que eu me importe, e sei que só de admitir isso eu ganho mais alguns pontos com Satanás, que certamente me receberia de braços abertos no inferno, já com um pênis espinhudo de metal enferrujado pronto para me foder o resto da vida enquanto imploro pela morte sem nunca poder morrer. É mais ou menos esse o castigo que imagino que mereço por quase desejar que meu progenitor esteja morto numa sarjeta fedorenta com ratos roendo-lhe os olhos.

Por conta disso, um oficial da polícia está constantemente por perto. Eles querem pegar logo o Marcus, e minha avó junto a minha mãe são os próximos alvos, pelo jeito – e para eles são as iscas perfeitas para prender o desgraçado.

Quando o Marcus disse que se vingaria pelos pais deles terem perdido o negócio na floricultura, não achei que ele fosse tão longe a ponto de piorar a situação dele com a polícia. Pensei que ele fosse destruir a Belson’s Flora ou dar algum jeito de quebrar nosso negócio. Mas ele foi direto em meus pais e minha avó.

Aquele ser não presta.

E vou ser sincero: apesar de eu não estar ligando muito para o fim que meu pai levar, eu não queria que nada acontecesse com aquelas duas (mesmo que minha relação com minha mãe seja um lixo, às vezes tenho pena dela por estar à mercê de meu pai). Ao menos agora a polícia está de prontidão, e qualquer novo movimento do Marcus em direção à minha antiga casa será notado.

Estou com um pouco de esperança, amiga. Torço para que ele seja burro o bastante para voltar para fazer nova vítima – mas a vítima será ele. Vê-lo novamente atrás das grades é tudo o que quero nesse momento.

A Belson’s Flora continua com os portões trancados – aliás, temos mantido até as janelas com cadeados, mesmo durante o dia. As vendas só não cessaram de vez por conta da loja virtual, que continua tão bem quanto antes. Se não fosse por isso, teríamos que fechar a empresa.

A Jaqueline, que sempre é tão alto-astral levantando a todos, diz que está com um pressentimento ruim. E quando eu disse que ela não precisaria se preocupar com meu pai, ela respondeu:

Não é isso, Dáki… Eu nao sei explicar, mas tem uma coisa dentro de mim gritando: perigo!

Humm… Suas cartas não dizem nada?

Já tentei, e tudo o que diz é sobre tempos muitos complicados, mas não tem como saber exatamente como. As cartas não revelam o futuro dessa forma que as pessoas pensam… Bem que eu queria entender, mas… Ah, Dáki…

E fica essa sensação estranha, comigo tentando forçar uma esperança na qual minha cunhada sensitiva não crê.

Por causa disso, provavelmente nem vamos ver o Lucas nesse final de semana. A não ser que minhas esperanças surtam efeito e o Marcus seja preso até lá. Quem sabe… Não custa sonhar um pouco.

Caramba, saí para almoçar e esqueci de te mandar o e-mail.

Agora já é noite. Fui pegar o note para jogar um pouco, e vi que o e-mail ainda estava pela metade. Para você ver como minha cabeça está zoneada e fora de foco, amiga… Foi mal.

O Claus passou aqui agora a pouco. Aliás, ele tem nos visitado quase todos os dias após o trabalho no cemitério, por ser caminho de volta para casa. É através dele que acabamos tendo mais informações de como o Pinguinho está enquanto fica com a avó nesses dias turbulentos. O Nicolas falou outro dia que a vitória da guarda do Lucas ainda não pôde ser saboreada, e eu concordo com ele.

Ainda sobre o Claus, parece que está gostando do trabalho. Coisas braçais fazem ele se esquecer da vontade de fugir usando maconha (e sei lá o que mais ele usava), e diz a lenda que está fazendo três vezes mais do que todos os funcionários lá.

Que bom para ele e para Seu Antônio. Juro que eu me empolgaria mais se as coisas estivessem tranquilas para meu lado. Me empolgaria mesmo. Mas da forma como está, simplesmente não consigo me importar tanto.

Fico pensando que o cara do canivete, que me atacou, está enterrado numa daquelas covas, com o pescoço cortado por uma tesoura de jardim brandida pelo Marcus – os vermes devem ter entrado por ali para comê-lo. E pensar que esse mesmo Marcus está querendo que eu pague por tê-lo feito ir para a cadeia – como se o crime dele fosse minha responsabilidade… E às vezes ainda me pergunto se não tenho um pouco de culpa por isso.

Antes eu o considerava apenas um pé no saco retardado e enrustido. Mas depois da noite na boate parece que a verdadeira natureza dele se mostrou, pois todas as coisas que vêm acontecendo desde então só pioram. É como uma linha tracejada em um papa, que ele está percorrendo aos poucos, e no final dessa linha, onde tem o X, estou eu.

Eu realmente fico pensando que se minhas respostas a ele não tivessem sido ácidas e provocativas demais (quando ele ainda era apenas um bosta irritante que encarava minha bunda), talvez todo o resto não teria acontecido. Naquela época, quando ele ia até a Casa das Flores pegar carregamentos de vasos, eu era petulante quando notava aquele olhar nojento sobre mim. Falava coisas de propósito para irritá-lo, e no fim das contas não tive força para aguentar o tranco que veio, fruto de minha provocação.

Quando comentei isso com o Nicolas no fim de semana ele meio que me defendeu de mim mesmo, sabe? Quase ficou bravo, dizendo que eu não tinha culpa porra nenhuma.

Entenda, Zak… Ele só encontrou uma oportunidade de ser o que sempre foi: um louco desvairado que abusa de quem considera mais fraco… Que tenta subornar policiais mulheres… Que espanca colegas de cela em presídios… Que mata cúmplices com tesouras de jardim… Que…

Tá, já entendi… Chega!”, respondi, quase enjoado com aquela lista de todas as merdas que ele tinha feito. Se for ver, o que ele fez comigo na boate foi o menos grave (não que essa observação torne o ato dele menos horrível).

Enfim. No fim das contas, ele sorriu e acariciou meu rosto, me fazendo deitar no sofá e colando o corpo no meu.

A Jack e o Jonas estão lá em cima, Nick”.

Estão ouvindo música… Está bem alto”.

Ele usou a coberta para nos ocultar, como se aquilo adiantasse. Transamos bem devagar e em silêncio – abafando gemidos –, de forma que eu acredito ter passado despercebido por minha cunhada e futuro cunhado. E se eles notaram, fingiram não saber de nada na manhã seguinte.

E por falar em manhã, isso me lembra a autoescola, que me lembra o que ensinaram hoje. Um bombeiro foi lá para falar de primeiros socorros (antes que pense num cara gostoso vestido em roupas justas, devo dizer que o cara era broxante do tipo que não se cuida, ok?). Recebemos uma aula básica com um boneco de borracha (novamente, nada pornográfico, embora meu cérebro teime em fazer piadas fora de hora), e fomos instruídos sobre o que fazer – e o que não fazer –, em caso de nos depararmos com um acidente.

O que notei foi que aquilo era uma palestrinha rasa dada a um bando de jumentos que sequer sabiam que a cavidade do nariz e da boca se conectam na garganta. Não entendiam por que tinha que tapar o nariz do boneco da hora de soprar a boca para a massagem cardíaca.

Enfim… Vimos coisas como medir pulsação, verificar respiração, e dicas de como ver se o indivíduo estava apto a ser movido ou não – e novas fotos com histórias traumatizantes de pessoas que ficaram tetraplégicas por não terem sido manuseadas corretamente após um acidente de carro.

Eu me pergunto se essa escola quer de fato formar condutores… Pois para mim parece que estão querendo formar pessoas ansiosas e apavoradas com aversão ao trânsito.

Mas, que seja… Vou nessa porque o Nicolas está me chamando para deitar, e pela cara dele parece que está com tanta vontade quanto eu de extravasar o estresse acumulado nos últimos dias.

Ah, amiga… Se não fosse por você e por ele, eu já teria enlouquecido! Boa noite…

 


Notas Finais


Ok, agora que o capítulo acabou, vou colocar as perguntas.

Ao responder você me ajuda a melhorar este livro, que ainda é imperfeito e precisa de muitas lapidações.

(por favor, não deixe de responder ^_^)

Não precisa ter medo de ferir os sentimentos da autora (eu), ok? Seja sincera(o) nas opiniões.

Estou aqui para aprender e melhorar, e apesar de eu AMAR os elogios, não são eles que me farão ser uma escritora melhor. ;-)



1) Qual você diria que é a principal característica do protagonista Isaac? (não tem resposta errada... quero saber sua opinião)

2) E qual é o principal DEFEITO na personalidade de NICOLAS? (não tem resposta errada... quero saber sua opinião)

3) Quais os principais TEMAS que você acha que essa história explora?

4) O que você mais sente falta neste estilo de contar a história (diário)?

5) Em sua opinião, qual é o ponto fraco dessa história, e que deveria ser melhorado? (mesmo que você ache muito boa, peço por favor que dê pontos fracos, pois elogios não me ajudam a evoluir, apenas afagam meu ego)

6) Qual personagem você diria que está muito RASO e necessita de um melhor desenvolvimento?

7) Dê uma sugestão para mim a respeito do personagem citado acima. O que poderia melhorar nele/nela?

8) Você conseguiu identificar um objetivo principal do protagonista Isaac, que o leve ao longo de toda a trama? O que ele mais busca desde o início do livro?

9) Dê para a autora (Lyan - eu) uma dica/advertência a respeito desse livro. Caso seja algo muito individual e não queira falar em público, mande DM que eu leio.



Sou MUITO grata a você pela ajuda!

Um super abraço, e até semana que vem ^_^


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