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História O Morro - Olha a cobra! É mentira!!!


Escrita por: Lactea e ultrafailed

Notas do Autor


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Capítulo 5 - Olha a cobra! É mentira!!!


Os bagulho tudo já estavam pronto pra quermesse, e nem é das meninas que eu tô falando. O dia havia sido cansativo para muitos moradores do morro, que trabalharam bastante na organização daquela festa e que pela quantidade de gente que poderia estar presente seria bem grande.

— Onde cê tava ontem? Eu fui na sua casa. – Yuria indagou, amarrava um barbante cheio de bandeirinhas coloridas num poste onde estava toda trepada.

— É, minha mãe falou. – Maachun assentiu como se a outra estivesse vendo, então levou a outra ponta do barbante pro outro lado da rua.

— Perguntei onde cê tava, porra. – Destrepou do poste e se encaminhou ao outro, onde logo subiria.

— Eu fui na mia tia, ela queria que eu pegasse umas coisa do meu pai. – Passou a linha pra menina que já tava em cima do poste de novo. — Aquele moleque novo da escola mora lá na frente.

— Sayaka já qué catar... tem um fogo cabuloso naquele rabo. – Depois de amarrar o negócio, agarrou o poste e desceu escorregando.

— Mais fácil ela catar a Miyuki que ficar com macho. – Achatou as beiça e cruzou os braços, olhava pensativa para o horizonte como se soubesse alguma coisa.

— Para de fazer essa cara, bicha estúpida. – Yui disse de boca cheia, comia a carne de um espeto e tentava segurar uma caixa grande de papelão. — Pra Sayaka a Miyuki é tipo pombo.

— E ocê, hein fofão? Tá catando a Haruka? – Mayu riu ao perguntar, logo vendo a expressão deprimida da garota.

— Cê já contou pra Peace que cê tá pegando a mina que ela gosta? Aliás... elas se pegaram forte antes da Kuumin ir te ver. – Sorriu gentilmente.

— Pera aí, comassin? – Yuria franziu o cenho, encarava Ogasarrada na espera de alguma resposta.

— Filadaputa! – Maachun ficou putona.

Yui saiu correndo, triste por dentro, mas contente de certa forma já que não tinha ficado triste sozinha.

 

 

 

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Observando tudo da varanda do seu sobrado, Haruna estendia as roupas no varal e na casa ao lado Maeda a encarava porque não tinha nada pra fazer, nem pastel porque ela tava de folga.

— Minina, cê viu lá que o fí da Isabela num é do seu Fernando? – Kojiharu se espantou com a própria pergunta, não acreditava naquilo.

— Quem é Fernando? – Ela não sabia de nada.

— Lá da novela, fia... do SBT lá, do meu coração é teu. – Assentiu como se fosse óbvio, encarava Maeda com atenção.

— Saquei. Licença, esqueci o fejão no fogo. – Maeda entrou apressada, mas não tinha nada no fogo. Muito mentirosa ela.

— Que eu ia fazer mesmo? – Ao estender a camisa que tinha em mãos, esqueceu o que tava fazendo e também entrou em casa.

 

 

 

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Maachun e Peace se peitavam e giravam como se estivessem possuídas, os olhos irritados se encaravam fixamente e vez ou outra os ombros se chocavam com força, então elas rodavam mais um pouquinho. A autora do fogo no circo assistia de longe enquanto saboreava seu espetinho de carne, conteve o riso para não engasgar, tarefa difícil aquela.

Miyuki que com o seu filho no colo passava tranquilamente pela rua pra xeretar a preparação do negócio, se espantou com aquela coisa que mais parecia um ritual de invocação de algum ser maligno que habita as trevas e que não é a Sayaka gótica. Logo que entendeu o que de fato estava acontecendo, largou o Fernandinho no chão e saiu correndo pra apartar aquela porra estranha, se metendo bruscamente no meio das duas antas.

— E aí... coé? Que que foi? Coé? – Indagou séria na tentativa de botar medo nas meninas, mas as orelhas não deixaram.

— Aí... mó fura olho essa garota aí. – Yuria resmungou com cara de bunda.

— E quem é que num tem chifre aqui? Até a... – Arregalou os olhos e se calou, olhando aos lados como se devesse pra alguém. — Beleza... pédisculpa! As dua, bora.

As duas fizeram foi cruzar os braços e dar as costas uma pra outra, irritando a leitosa que catou elas pelos braços e as virou usando a força mesmo. Não queriam largar mão de ser trouxa, mas não tinham escolha diante da orelhuda.

— Disculpa... – Pediram em uníssono, ainda com cara emburrada de criança chata.

— Abraça!

E elas se abraçaram fortemente, nem parecia que estavam quase se catando na porrada há vinte segundos.

— Agora beja. – Sorriu com uma cara de idiota.

— Porra, estragou... – Yui fez uma carinha triste e mordeu seu pão de queijo.

 

 

 

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Na lanchonete da Takamina o movimento estava tranquilo, já havia passado do horário de almoço e como de uns dias pra cá virou costume, Murashige e Jurina apareceram lá pra comer mesmo sem fome.

— Ué, não foi po cusso? – Sakura ficou curiosa ao ver Sayaka invadir o estabelecimento já colocando seu avental.

— Para o... – Corrigiu, encarando a garota de forma a obriga-la a repetir.

— Pala o... – Suspendeu as sobrancelhas ao arrancar risos de suas duas clientes.

— Pro! – Insistiu.

— Plo! – Franziu o rosto em uma careta infantil.

— Esquece... – Suspirou se dando por vencida. — Não teve curso hoje, não sei porquê. Aí vim pra cá.

Hum..., mas não tem trabalho para você hoje, só estou com essas duas aqui e disso eu posso dar conta. – Anunciou, vez ou outra encarava as garotas com vergonha de estar falando em seu idioma natal por ter dificuldade.

Não tem problema, eu faço companhia para você... aliás, eu pedi para Yui e o Kanta passarem aqui, não quero ter que ficar lá fora trabalhando no sol. – A ofereceu um sorriso nervoso e se encostou no balcão.

— Ei! Que tanto cês falam aí? – A Russa indagou alto pra cacete que até assustou a Jurina.

Sayaka cerrou os olhos e encarou aquela cara gorda com sangue no zói, mas nada fez porque não podia, assim como não podia dar resposta rude para preservar seu precioso emprego. Então ela foi lá pra dentro. Sakura não tinha muito o que dizer, apenas ficou encarando o nada fingindo que não existe.

— Ei, Sakura... um copo d'água, por favor. – Jurina pediu como se estivesse em casa.

— Tem nada de copo d'água aqui não, se queler compla a galafa. – Franziu o cenho e se debruçou sobre o balcão, os olhos fixos em Anna como se Jurina não existisse.

— Tão linda você. Por que não coloca essas orelhas nas costas e voa pra minha casa? – A Russa tinha um sorriso besta estampado na cara, logo teve a ousadia de acariciar o bife... digo, a orelha exposta de Sakura.

— Mas se ela deixar no lugar que tá, creio que dê pra planar. – Jurina comentou cortando todo o clima morrântico.

 

 

 

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Yuko chegou em casa e logo foi procurar sua mulher, não a viu durante o dia todo e estava super afim de matara saudade. Até sabia onde ela estava, o que a deixou tranquila para seguir diretamente ao seu destino.

— Cadê a mia gata linda? – Indagou em bom tom, passando a procurar pelo local.

— RAWR! – Deu o grito da pantera e saltou de trás máquina de lavar.

Toda assustada Yuko deu o pulo do gato e fez cara de confusa, seu coração parou e ela morreu. Vendo a outra tudo estrupiada no chão, Haruna começou a chorar e se ajoelhou diante da pequena.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!

— Para de gritá, Haruna. Puta que pariu! – Yuko levantou brava e se encostou no tanque.

— Ai, cê me assusta. Eu fiquei triste. – Kojima fez um biquinho.

— Cê que saiu do nada, mia fia... como que se meteu ali, hein? – Suspendeu as sobrancelhas numa puta cara de curiosa e ficou medindo o espaço do vão entre a máquina de lavar e o tanque.

— Num sei, eu caí. – Fez a natural cara dela de burra pensativa.

Yuko até pensou em questionar mais uma vez, mas desistiu ao lembrar que não tinha jeito e nem explicação.

— Haruna, que isso aqui? – Se curvou à frente, cerrando os olhos ao ver alguma coisa se debatendo no meio de uma pequena poça de água dentro do tanque. — Cê matou a largatixa?

— Que largatixa? – Se aproximou afobada meio que com nojo. — Que largatixa? Cadê?

— Aqui ó! – Apontou pra coitada morta, logo imitando a mesma.

— Ah... ela caiu aí. – Apontou também, não demorando em recolher a mão.

— Igual o cê? – Franziu o cenho ainda confusa.

— Não. Eu fui lavar meus sapato e tinha uma largatixa no tanque eu expulsei ela co rodo, mas não quiseu saí. – Começou a falar com seu maravilhoso tom nasalado, a cara de sonsa burra pensativa ainda tava lá. — Aí eu liguei a água... – Deu uma pausa de trinta anos. — E ela começou a nada lá, né? Aí eu fui enxugar os sapato e tinha sabão, acho que ela se afogou com o sabão. – Aí ela começou a rir igual um ganso afogado. — E só vi as patinha pa cima... morta... coitada.

— Ah... legal. – Yuko desistiu da vida.

— Ainda dei uma reladinha com o rodo pa ver se dava sinal de vida mas era só morte e desmatamento... – Assentiu como se tivesse a certeza de tudo o que estava sendo dito, mas dentro de sua cabeça, nada se passava... nada mesmo.

— Desmatamento? – Já tava morta por dentro.

— Devastação...

E morreu.

 

 

 

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*Música de festa junina*

A lua tava brilhando no céu com as estrela, na Terra também tudo brilhava com as luzes dos postes e a fogueira com chamas altas.

Na barraca do beijo Annin lucrava com o povo safado desse lugar, que iludidos recebiam apenas um bejinho sem graça na bochecha. Yuki que havia acabado de receber o seu, saiu caminhando à procura de outra coisa que fosse de seu interesse, não demorando em achar, até porque não tinha outra pessoa fazendo cosplay de Paula Fernandes ali. Só Sayaka Fernanda conseguiu tal proeza.

A maior esbarrou bruscamente no ombro alheio, ganhando sua atenção enquanto seguia na direção de um beco próximo, sendo acompanhada por sua amante.

 

Yui comprava seu quinto carrocho-quente, qual comeu como se não se alimentasse há dias, e dali correu pra barraca de doces toda felizona. Depois de fazer seu maravilhoso tour pelas barracas de comidas, foi atrás da sua amô que estava sentada na beira de uma calçada encarando toda a festa com um grande interesse (ah, tá!). Inconveniente que era, sentou-se ao lado da menina mesmo sem permissão, causando na mesma um visível incômodo.

— Cê é tão linda, sabia? Parece um pexe majestoso das água do sertão. – Anunciou com a boca entupida de paçoca.

Haruka se limitou em rolar os olhos e se levantar pra caçar outro canto, mas Yui também podia ser rápida e foi logo atrás, agarrou a mina pelo braço e a puxou com força para si. Sendo só os palitinho fraco, a mais nova não conseguiu evitar o choque entre os corpos, respirando fundo por conta da asma.

— Num faz cu doce... porque aqui na favela meu apelido é formiga. – Lançou no pé do ouvido da garota, a fazendo estremecer e arrepiar toda.

Tentou fugir mais uma vez, não queria ter que falar nada ou gritar para alguém poder salvá-la, então ficou tentando escapar das mãos de Yui. Sabia que estava correndo um grande perigo e precisava escapar o quanto antes.

Ignorando completamente os sentimentos de Paru, a manteve presa ao seu corpo, as mãos firmes da morena passaram a segurar a cintura da menina de forma que ela não pudesse fugir. Aproveitou então da situação, tascando uma bitoca demorada nos carnudos de sua amada.

Descontente com a situação, Haruka deu um tapão nas ideia de Yui, que ficou com aquele bochechão marcado de vermelho em uma cara de decepcionada. Foi pra longe da comilona e mesmo que mostrando o contrário, no fundo, bem lá no fundo, lá no fundo do fundo do fundo mesmo, ela tinha amado o bejinho e até deu uma coradinha depois de lembrar.

 

Yuko e Haruna chegaram um pouco mais tarde do que haviam combinado, já que além de confusa a burra é lerda. De longe elas observavam a movimentação da festa a fim de encontrar alguma brincadeira para entrar, mas a vontade que Harunyan tinha de comer era maior que a vontade de se gastar em jogos. Se meteram pro meio das barracas de comida, com certa curiosidade a mais velha tentava ler o que se tinha por ali.

— Pomponzinho... vamo comê isso aqui? – Pediu com voz manhosa, apontando as pilhas de paçoca.

— Cê num pode comer, meu pundinzinho. – Fez uma carinha triste e negou com a cabeça.

— Por quê? – Indagou com uma cara confusa ft. desapontamento e tristeza.

— Porque cê num pode com minduim. – Ela não podia.

— Ah... – Decepcionada ela continuou com aquela cara de burra pensativa, só que com um biquinho.

Voltaram a seguir o percurso que faziam por entre as barracas, até que Yuko acabou se distraindo com a pirralhada que corria por perto com alguns balões em mãos. Traumatizada e medrosa que era, só conseguia pensar na tragédia que um estouro daquilo poderia causar (na cabeça dela). Logo que a molecada tomou rumo pro outro lado da rua, a esquila se deu conta de que sua esposa se dispersou dela, o que era mais perigoso que bexigas explodindo. Procurou por onde seus olhos alcançavam, demorando em notar que a mulher se encontrava atrás dela (só não achou antes por burrice), assim vendo que a mesma estava com a boca entupida de canjica daquelas que sua mãe lota de amendoim moído.

— Ehhh?! – Travou ao ver aquilo, ficou umas mil horas parada encarando a outra sonsa, não tava creno no que tava veno. — Haruna!!!! Que cê tá fazeno?

— Tô comeno. Cê qué? – É burra né? Estendeu o copo na direção de Yuko, agora com uma cara de burra inocente.

— Não minina! Cê é burra? – Exaltada. — Num te disse que cê num pode com minduim? Isso tá lascado de minduim!!!

A burra até tentou responder, mas não conseguia porque acabou as palavra, o amendoim levou tudo (o que talvez não seja tão ruim, porque né? Quando a burra fala só sai burrice). Com a cara toda inchada e a garganta entupida, começou a se desesperar, mas seu pomponzinho encantado estava ali para salvar a princesa burra.

E Yuko saiu às pressas arrastando a coitada, já não sabia mais se a levava pra emergência ou pro cemitério. Pelo menos os plano funerário tava tudo pago.

 

Paula Fernanda como de costume estava afinando seu violão, dessa vez atrás de um pequeno palco onde mais tarde talvez se apresentaria com Yuki. E como sempre brotando do nada, Miyuki apareceu do lado de Sayaka, fazendo a menina ter um fatal e morrer.

— Puta que pariu, garota... para de fazer isso! – Repreendeu a mais nova, a encarando com ódio no coração agora completamente morto.

— Ah... – Deu de ombros. — Fica co Fernando que eu vô ali, já volto. Bejo. – Largou o menino do lado da gótica sertaneja pirigosa e sumiu do mesmo jeito que aparece, do nada.

 

Passeando por entre as pessoas como quem não quer nada, a leitosa procurava alguém pra fisgar naquela bela noitchy. Seus grandes olhos (de coruja) percorriam toda a rua, até que algo curioso acontecendo na barraca do bejo lhe chamou a atenção. O suposto garoto novo do interesse de Sayaka não parecia muito contente em receber um bejo na bochecha, o que arrancou um sorriso perverso de Miyuki, que não demorou em correr até ele.

Tomou a liberdade de puxa-lo pela mão, o levando pro beco da facada onde Yuki deu uns cato na Sayaka. O tipo nem conseguiu reagir diante daquilo, sequer questionou mesmo que estivesse assustado e um pouco desconfiado, talvez pudesse ajudá-la, se fosse disso que ela precisava.

Não tendo o que dizer, Miyuki encarou o garoto que a olhava um tanto curioso, este continuava calado. Decidindo que seria melhor acabar logo com toda aquela enrolação e perca de tempo, a leitosa o empurrou contra a parede e antes que o coitado pudesse reagir, a folgada já tava lá toda se querendo com o corpo colado no dele. O menino coçou a nuca e sorriu um tanto sem jeito diante daquilo tudo, tentou falar qualquer coisa que pudesse deixar aquela situação menos embaraçosa, mas nada aconteceu. E a outra que tava quase desistindo de viver já que o mesmo era lento, resolveu que ia ela mesma dar um jeito naquilo. Agarrou o rapaz pelas gola da camisa xadrez quase o engolindo com aquela boca faminta pelos beijos alheios. E o loirinho que de lerdo só tinha a cara tapada, correspondeu ao beijo e tratou de agarrar a menina pela bunda, de bobo só tinha a mão, né?

 

Sayaka já tava cansada do insistente interrogatório do pequeno menino de cabelos vermelhos, como Miyuki tinha o dom de sumir e ela não podia ficar com a criança porque tinha que trabalhar, precisou procurar por alguém que pudesse se responsabilizar pelo pivete, não tendo que pensar muito ao ver que Yuihan estava por perto.

— Arranja companhia pra esse moleque porque eu tenho minhas coisa pra vender. – Deu um empurrãozinho pra que Fernando fosse na direção de Yui, e sem esperar alguma resposta ela logo tomou um chá de sumiço.

 

De volta ao beco da facada, o "casal" continuava com os pegas fervorosos e o calor que tomava conta local, fazia qualquer um esquecer do frio daquela noite. A leitosa foguenta tava adorando a pegada do garoto, amou saber que ele só tinha a cara de sonso, e que as mãos eram bem bobas. A safada tava assanhadinha com aqueles dedos que já tinham apalpado ela toda, ficava só pensando que se só os toques eram daquele jeito, imaginava como seria um trabalho completo. E foi pensando nisso que a bichinha tratou de querer retribuir as caricias, essa também não era boba.

A leitosa que tava doida pra fazer um 2Milky* (se é que vocês me entendem, não é mesmo?) Não demorou a enfiar a mão dentro das calça do garoto, procurando algo duro que pudesse apalpar. Tamanha foi sua surpresa e confusão ao não encontrar o que buscava, que ficou toda decepcionada com aquela cara de sonsa burra, tudo o que conseguiu indagar foi...

— Ehhh? Cadê? – Tava mesmo bem confusa a coitada.

O rapaz, que a coitada descobriu ser garota não se deu ao trabalho de responder, não tinha o que dizer, né? Curvou a cabeça pro lado, levantou os ombrinhos e sorriu, um sorriso tão fofo que a coitada sonsa que tava decepcionada se derreteu todinha.

— Tá, tanto faz... – Acompanhou dando de ombros e logo elas voltaram a se atracar ali mesmo, nos beco da facada.

 

Sim, dos teus pés na terra nascem flores.

A tua voz macia aplaca as dores

E espalha cores vivas pelo ar

Ah, ah, ah...

Sim, dos teus olhos saem cachoeiras.

Sete lagoas, mel e brincadeiras.

Espumas, ondas, águas do teu mar

Ah, ah, ah...

Êeh, laiá...

 

SaYuki (??) cantava tranquilamente e mesmo que precisasse dar uma atenção a mais para o seu violão, Sayaka não conseguia tirar os olhos de Yuki, que a encarava de volta da mesma forma. O carinho entre as duas era super notado, o que incomodava os chifres de Mayu, esta que assistia a cena de perto na frente do palco.

 

Novamente na calçada, Haruka agarrava as próprias pernas e apoiava seu queixo sobre um dos joelhos, também assistia a apresentação ou tentava se concentrar nela, já que Fernando não parava de falar na sua orelha.

— Será que a Yui vai demorar? – Perguntou para o garoto, passando a encará-lo com sua bela cara de tédio.

— Ela num vai voltar, cê sabe. – Fernando resmungou e ofereceu um pequeno bico pra Paru.

— Eu preciso ir embora, tudo bem se eu te levar comigo? Não posso te deixar aqui assim. – Suspirou ao ter que dizer aquilo, sendo totalmente contra sua vontade.

O pequeno concordou e os dois logo vazaram dali, igual eu tô fazendo agora. Vlw, flw. 


Notas Finais


* 2Milky = Duas cobras
Cuidado!


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