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História O namorado da minha irmã - Noivos?


Escrita por: SempreGabriela

Notas do Autor


Oiii lindas!! Só tenho a agradecer aos comentários que super amoo de todas vocês!! Me desculpem se alguém não gostou que eu respondi o comentário. Fiquem livres pra divulgar a fic (se quiserem, é claro). Sabe, se alguém que sbe fazer capa pra fic quiser faze uma capa pra essa vou fica muito grata. Mande no meu FC @Potatofr0zen. Boa leitura e espero que gostem.
Beijos
~Gabih

Capítulo 22 - Noivos?


Eu ainda estava olhando nos olhos da minha irmã de braços cruzados esperando pelo pior. Tudo o que passava pela minha mente era que talvez Els tivesse entregado meu trabalho para Logan. Eu quis chorar, mas não poderia fracassar, não na frente dela. Eu não ia me fazer de frágil. Caramba, logo agora que estávamos nos dando tão bem...

- Els, fala logo! Abre o jogo! - pedi. Minhas mãos tremiam.

Ela revirou os olhos.

- Não é nada com você, fique tranquila. - ela disse. - Ele só veio me entregar algumas coisas que Karl pediu.

- Você está mentindo. - eu disse. Ela revirou os olhos e fez sinal pra que eu a seguisse. Els me guiou até a sala que ficava embaixo da escada e que funcionava como um tipo de escritório para nossa mãe. Lá dentro, num canto perto da parede estava uma arara cheia de roupas diversas.

Observei cada uma das peças. Não eram parecidas com as que eu havia criado. Isso fez meu coração se aliviar por um breve momento.

Mordi meu lábio inferior.

- O que é isso? - perguntei.

- As roupas que eu usei em Nova York. - ela disse tirando algumas da arara. - Logan me trouxe elas. Karl é sócio da mamãe agora, ele é quem patrocina o ateliê, então, ele disse que essas roupas assinadas por ele devem ficar na vitrine da loja.

Eu as observei. Peça por peça. Trabalho por trabalho. Linha por linha. Aquilo parecia ter sido feito por fadas. Só Karl mesmo poderia ter feito aquilo. Eleanor me mostrou algumas de suas fotos usando aquelas roupas que estavam ali na minha frente.

- Pois é, - suspirei. - Quem um dia iria imaginar que nossa família conseguiria contrato com Karl Lagerfield.

- Quem diria. - ela concordou.

Eu decidi acreditar em Eleanor. Bem, pelo menos aquelas araras de roupas justificavam o motivo de Logan ter estado em casa e também, Eleanor nunca seria louca de fazer isso com a coleção minha e de Karl. Estávamos num mesmo barco, se minha coleção afundasse, o mesmo acontecia com ela.

Decidi que iria sair pra fazer compras. Fazia um bm tempo que eu não estourava o meu limite no cartão de crédito. Eu estava quase saindo de casa quando Eleanor disse que iria junto comigo. Ela avisou nossa mãe que estávamos indo pra loja e levávamos algumas das roupas que Karl mandara Logan entregar.

Eleanor e eu colocamos as novas peças nas manequins da vitrine e ficamos um tempo ali com mamãe ajudando-a com algumas clientes. Pensei na possibilidade de um dia assinarmos nossa própria linha de roupas. Sorri com essa possibilidade que nem parecia tão distante assim.

Foi quando a diva entrou.

Ela estava vestida de branco e preto e confesso, aquela roupa caiu muito bem nela. Na verdade, não havia nada que não caísse bem naquela mulher. Seu corpo perfeito esbanjava sensualidade, seu rosto com traços perfeitos, seu cabelo caprichado e maquiagem bem feita. Algumas garotas que estavam na loja pararam a modelo pra tirar foto com ela. Eu apenas pisquei enquanto Cara Delevingne em pessoa desfilava até mim e minha irmã.

- Els! Amada! - Ela disse assim que o cardume de garotas a deixaram em paz.

- Oi Cara! - Minha irmã saiu do meu lado e foi cumprimentar a loira.

Me perguntei de onde elas se conheciam, mas aí lembrei que as duas eram modelos de Karl e que ambas estavam na viagem para Nova York desfilando juntas. Senti uma pontada de inveja de Eleanor.

Cara e Els continuavam a bater papo como duas velhas amigas de infância. Foi quando eu dei um pigarro fazendo Els perceber que eu ainda estava ali.

- Ah meu Deus, como eu posso ter me esquecido. - Eleanor se desculpou. - Cara, essa aqui é minha irmã mais nova, Emily. Emily, essa é Cara Delevingne.

- Olá. - Eu a cumprimentei.

- Olá. Karl me falou muito de você, mal posso esperar pra saber quais surpresas você nos guardou pra esse inverno. - ela disse bem-humorada.

Conversamos um pouco sobre tendências e ela disse que precisava ir, pegou uma blusa de que havia gostado, passou no caixa e deixou a loja logo em seguida.

- Respira Emy! - eu disse a mim mesma. - Cara Delevingne acabou de entrar na loja de sua mãe e comprou uma blusa! Você devia ter deixado ela levar de graça, por que deixou que ela pagasse pela blusa?

Eleanor revirou os olhos ao meu lado.

- Para de ser boba, ela é apenas gente como a gente.

- Você tá com inveja. - eu falei.

- Claro que não. - Els organizou algumas blusas na prateleira. - É que você como minha irmã mais nova devia idolatrar a mim, não a ela.

Eu ri a cara de Els e nós voltamos a trabalhar e tagarelar uma com a outra.

- Harry paga-pau pra Cara. Vou ter que contar pra ele que eu a conheci. - Eu disse pra Els enquanto mandava uma mensagem pra Harry.

Logo, no meu twitter apareceu com uma notificação. Abri o link anexado.

Era uma foto minha, de Eleanor e Cara na loja. Haviam tirado a pouco tempo atrás antes dela ir embora, na legenda estava escrito. "Cara Delevingne se encontra com Eleanor Calder e sua irmã na loja das amigas." Franzi o cenho para aquela foto, era de um site de paparazzo. Caraca, você mal conhece a pessoa, apenas cumprimenta ela e um site de fofoca já diz que vocês são 'melhores amigas?'

Mostrei pra Els e ela apenas riu.

- Olha, estamos ficando famosas. - foi tudo o que ela disse antes de voltar a arrumar a prateleira.

*****************************

Uma semana depois

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Louis não me procurou a semana toda. Tampouco eu lhe procurei. Acho que ambos estávamos evitando a ambos. Isso machucava um pouco. Machucava o fato de eu não poder tê-lo. Machucava o fato de eu ter que aceitar que tudo o que havia acontecido entre nós eram apenas fatos e lembranças. Cheguei a conclusão de que até as lembranças boas machucam quando você percebe que são apenas lembranças.

A escola continuou a mesma coisa de sempre. Apenas agora Hillary e Harry brigavam com mais frequência, Liam já estava pegando outra garota chamada Rayse. Era um ano mais nova que ele e eu tinha certeza que Cléo não gostava dela. Niall continuou palhaço e solteiro dizendo que aquela garota que eu esqueci o nome de quem ele estava afim não fazia muito o seu tipo. Por fim, estávamos nós dois solteiros e segurando vela enquando o Grêmio Estudantil começava a espalhar coisa de Valentine's Day pela escola, ou seja, Dia dos Namorados.

- Fala sério, essa droga de Valentine's Day é só daqui duas semanas e meia, porque eles tem que enfeitar agora a escola?  Só pra esfregar na sua cara que vai ter o baile dos namorados e que você não vai ter ninguém pra levar? - ele falou enquanto uma garota passava com uma cesta de coração ao nosso lado no corredor.

- Você não tem namorada porque você não quer. - eu lhe lembrei.

- É, talvez...

- Vai ter baile de dia dos namorados? - perguntei.

- Vai, daqui a duas semanas e meia. - ele me lembrou. Me senti totalmente deprimida. Eu com certeza estava sem um par.

- Você vai, Niall?

- Se você não entendeu o espirito da coisa eu te explico, Emy. - Ele disse. - DIA DOS NAMORADOS.  É pra gente que tem namorado, ou namorada. Eu não tenho nenhum dos dois. Vou num baile de Dia dos Namorados fazer o quê se sou um sozinho na vida?

Eu ri do drama dele.

- A gente podia ir junto. - sugeri.

- Mas e o Harry?

- O que tem o Harry? - franzi o cenho. Ele mordeu a língua como se tivesse deixado algo escapar.

- Eu achei que você fosse com ele.

- Não. - eu disse, embora a ideia não parecesse ruim. - Ele está namorando a Hillary.

- Ele não está namorando a Hillary, só está dando uns amassos nela.

- Mesmo assim. É obvio que ele vai levar ela.

Niall deu de ombros.

- A festa do drink é daqui a dois dias. - Cléo apareceu do nada e se juntou a mim e a Niall no corredor. - Nossas roupas já estão prontas?

- É claro mi amoure! - falei com sotaque. - Eu sou a nova Fada Madrinha.

Nós rimos.

- E acho que alguém vai dar pra trás na aposta.

- Cala a boca, Malik. - retruquei com Zayn. - Isso é o que verenos.

- Então você vai mesmo ficar com o Josh? - Cléo me olhou decepcionada. Havíamos conversado um pouco essa semana. Ela havia me dito que ela tinha quase cem por cento de certeza que Harry gostava de mim e que se eu ficasse com Josh iria machucá-lo. Mas ela não via que talvez ele estivesse me machucando ao ficar com a Hillary.

Não! Ela só queria saber de defender ele, a mim mesma que era sua melhor amiga ela não defendia.

- Vou sim. - Eu disse olhando Josh sentado na arquibancada com alguns outros jogadores do time de futebol da escola.

- Faz o que você quiser. - ela deu ombros. - Temos ensaio hoje as cinco com o grupo de Líderes de Torcida.

Eu fiz careta. Mesmo odiando ser uma Líder de Torcida eu tinha que fazer. Ou era isso ou era recuperação na matéria de Educação Física. Então, às cinco da tarde eu estava no ginásio junto com mais treze garotas esperando Cléo para nos passar o ensaio. Ela chamou os garotos do time de futebol de novo pra ensaiar conosco. Desta vez Harry não ficou comigo e eu não fui atrás dele. Era melhor mesmo que ele ficasse com aquele piranha loira da Hillary e era bom que eles nem tentassem fazer graça ou me provocar.

Achei que eu ia acabar sobrando, mas aí Josh disse:

- Aceita? - ele me estendeu a mão e eu não recusei. Os olhos dele hora me lembrava o azul de Louis, hora me lembrava o verde de Harry. Acho que Josh sempre seria um meio-termo. Na dúvida entre os dois, escolha o Josh, pensei.

Cléo não ficou feliz ao ver meu par, mas ela não disse nada, apenas lançou um olhar feio pra Harry, que se perguntou o que ele havia feito de errado. A música começou.

Senti as mãos de Josh agarrarem minha cintura com força. Eu fiquei meio envergonhada de ter que rebolar tão perto do membro dele, mas acabei fazendo mesmo assim.

- Agora garotos! Atenção, vocês irão descer suas mãos pela lateral do corpo delas e as meninas terão que mexer o corpo como de estivessem girando bambolê. - Cléo deu a ordem. Fiquei um pouco vermelha ao perceber o que Josh teria de fazer comigo. Se fosse Harry ali não seria tão vergonhoso, nós já estávamos familiarizados com coisas assim.

Mesmo assim, eu deixei que Josh fizesse. Ele desceu as mãos com mais lentidão do que a maioria dos outros garotos demorando um pouco mais quando chegou na parte da minha bunda. Aquele maiô com a saia curtinha deixava uma boa parte de tudo meu à mostra, pior, uma boa parte apaupável pros meninos. Ele subiu de leve as mãos, isso e fez arrepiar inteira, suas mãos nas minhas partes sensíveis me fez rir e ele riu também. Eu ainda rebolava tentando ser sensual, mas acho que estava mais pra desastre do que sexy. O tempo todo me perguntava o porquê Cléo estava mandando a gente fazer esse tipo de coisa. Jamais faríamos isso numa competição.

Ela nos mandou fazer twerk no quadril dos meninos. Isso foi realmente complicado e eu estava a ponto de xingar a Cléo, mas foi aí que eu vi o olhar de Harry sobre mim e depois sobre Cléo, que também o encarava. Tudo aquilo não passava de um joguinho da própria Cléo, querendo ver se Harry tomava alguma atitude ao me ver sensualizando com alguém que não era ele.

Era esse o modo dela de descobrir se ele estava ou não afim de mim. Se ele reagisse as provocações ou viesse falar comigo depois, significaria que sim, se ele não fizesse nada significaria que não.

De repente, eu também quis colaborar pra descobrir isso. Então, quando Cléo mandou as garotas usarem os meninos pra fazer pole dance, eu não hesitei e me esfreguei literalmente em Josh.

Porém, Harry nada fez além de olhar estranho, como se estivesse me condenado ou chamando-me silenciosamente de vadia.

Não vou dizer que não fiquei desapontada. Mas passou. Outras coisas me perturbavam a mente.

*********************************************

Cheguei em casa de mau-humor. Els chegou logo atrás de mim sorridente. Nessa última semana eu quase não a vi direito. Eu queria conversar com ela e jogar conversa fora, mas ela disse que precisava de um banho.

Não resisti e fui atrás dela até seu quarto enquanto ela enchia a banheira.

- Achei mais fotos suas e de Cara na internet. - eu disse me jogando na cama dela.

- Você está nos stalkeando agora, é? - ela perguntou bem-humorada.

- Só um pouco. Tipo, ela é famosa, seria uma máximo ser convidada por ela pra alguma festa ou qualquer coisa assim.

- Hahaha. Vou contar a ela que você apenas a tem como interesse particular. - Els brincou rindo comigo.

- Você não se atreveria. - eu lhe joguei uma almofada, ela desviou.

Eleanor me jogou a almofada de volta antes de entrar no chuveiro. A almofada bateu no abajur, que caiu no chão. Com cuidado, peguei ele do chão tentando não causar mais estragos. Ao lado do abajur estava uma caixinha preta que também devia ter caído de cima da mesinha. Abri a caixinha. Dentro havia um belo anel de noivado.

Eu engoli em seco. Els voltou no quarto no exato momento em que eu olhava seu anel.

- Era segredo! - ela disse. - Não conte a ninguém, vamos contar pro resto da família no jantar semana que vem, quando vierem em casa e aí ele fará o pedido oficial.

- Família de quem? - gaguejei.

- A família de Louis. - ela disse. - Ele me pediu em noivado. Nós decidimos superar tudo e de verdade, nós nos amamos. Estamos felizes juntos.

Nesse momento, eu tive de ser forte pra não me despedaçar ali mesmo, na frente dela. Um nó se formou na minha garganta. Meus lábios pareceram queimar. Por todo o meu corpo onde um dia ele tocou pareceu explodir em chamas.

Ele não me amava!

- Parabéns. - Foi tudo o que eu disse. Ela sorriu e guardou o anel na gavetinha e voltou pro banho.

Eu saí do quarto dela, peguei meu casaco e desci as escadas correndo. Nem avisei mamãe e nem a Els que estava de saída. Apenas peguei um táxi na rua e pedi pra que ele me levasse até o prédio onde Louis estava morando.

Pedi que o porteiro não interfonasse. Subi as escadas porque elevador nenhum iria acabar com a minha tristeza.

Casar, eles iriam se casar!

Bati desesperadamente na sua porta. De alguma forma, eu sabia que ele estava em casa, e de alguma forma eu também sabia que ele não iria me atender.

- Apenas abra a porta. - eu pedi chorando. - Apenas abra a porta.

Eu estava me desfazendo. Pegando meus pedaços no chão.

- Não me deixe aqui sozinha, não me deixe Lou. É tão injusto! Eu amo você, sei que você sente algo por mim também, então apenas abra a porta. Deixe eu te pedir desculpas por aquele dia, eu não vou mais voltar pra ele, vou ser só sua, mas por favor, abra a porta. Apenas me diga que é mentira que vocês vão se casar, apenas diga que é mentira!

Meu coração ardia pedindo por ele, mas eu sabia que ele se fora. A única coisa que sobrou no lugar foi uma ferida, um buraco que talvez ninguém pudesse mais preencher.

Encostei as costas na porta de fui descendo até chegar a chão. Me deitei ali e chorei pedindo pra que ele abrisse a porta.

E foi assim que eu adormeci. Lentamente, dolorosamente numa poça de lágrimas na porta do apartamento do homem que eu amava...  E que jamais seria meu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.Comentem o que acharam. Me perdoem os erros ortográficos e até o próximo capitulo.
Beijos
~Gabih


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