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História O namorado da minha irmã - Capítulo 18.


Escrita por: xsaturnvz

Notas do Autor


Boa leitura♥~

Capítulo 18 - Capítulo 18.


Fanfic / Fanfiction O namorado da minha irmã - Capítulo 18.

Capítulo 18.

— C-conversar? Oh, sim... Aceita alguma coisa para beber? — perguntou baixo e eu pude notar seu rosto um pouco mais inchado que o normal, junto a um nariz e dois olhos vermelhos. Pigarreei, tentando ignorar.

— Não, Jimin, eu apenas quero conversar com você, por favor. — olhei para os meus pés, juntando minhas mãos atrás das costas, meio sem jeito.

— Érr... Certo. Vovó, nós vamos subir para o quarto, ok?

— Não vai não, senhor! Vai vestir uma roupa primeiro, mocinho! Tá achando o que?!

— Eu já sou bem grandinho vovó, se eu quiser eu ando até pelado! Vamos, Jungkookie. — puxou minha mão e eu subi as escadas com o mesmo, ouvindo as reclamações da mais velha ainda no andar de baixo. 

Ele abriu a porta do quarto e eu caminhei até o meio, ficando parado e o vendo fechar a porta.

— Sente-se. — pediu calmo e eu caminhei até uma cadeira giratória fofinha que tinha ali. Ele se sentou na cama e eu me arrastei até lá, ficando a sua frente. — O que quer conversar comigo? — perguntou cruzando as pernas e deixando suas coxas ainda mais para fora da toalha que o cobria. Engoli em seco, desviando o olhar.

Se controle, Jungkook, se controle.

— Jimin, eu… eu queria conversar sobre-

— Sobre? — segurou meu queixo, fazendo com que eu o olhasse mais uma vez.

— Sobre nós dois. — ele assentiu e depois de alguns poucos segundos tossiu, se ajeitando sobre a cama

— Continue...

— Eu estive pensando um pouco, depois de nós termos nos... Nos beijamos hoje mais cedo, e cheguei a uma conclusão. Mas antes, eu queria te perguntar uma coisa, mas quero que seja sincero ao máximo comigo, por favor, Jimin. — o olhei com súplica no olhar ele segurou minhas mãos, as acariciando.

— Certo, meu bem. Pode perguntar.

— Você gosta de mim? — soltei de uma vez só e o olhei nervoso, esperando sua resposta. Ele entreabriu os lábios, olhando para baixo. — O tipo de gostar que eu estou dizendo é como-

— Eu sei o que você quer dizer, Jungkook. Mas não sei se o que eu sinto por você é um sentimento de gostar, tipo. Eu não sei explicar o que eu sinto por você, só sei que é... Bom. 

— Então sim, você gosta de mim só de um jeito diferente gostar da minha irmã? — perguntei já sentindo uma pontada no peito. Ele riu.

— Érr... Sim, é exatamente isso. Antes eu sentia que você era um garoto mimado pelos pais e bastante irritante, mas ai o tempo foi passando e a gente foi se aproximando mais e... Eu desenvolvi um sentimento bom por você que... Quando eu te vejo, meu coração acelera, minhas mãos soam e eu fico todo... Idiota? — riu de si próprio e eu apertei minhas mãos, encarando o chão.

Era do mesmo jeito que eu me senti, tirando o idiota, claro.

— Eu me sinto assim também, do mesmo jeito. Então isso quer dizer que...

— Eu gosto de você, Jungkook, de verdade. — me lançou um sorriso bonito e eu engoli em seco, sentindo minhas bochechas queimarem de vergonha.

Ele… gostava de mim? E era… de verdade?

— M-mas, e a Mia?! — ele olhou para o lado e eu pude perceber a saliva descendo a seco por sua garganta.

— Eu acho que não a amo mais como antes, Jungkook-ah.

— Hyung… mas por quê?

— Eu não a dei toda a atenção de que ela precisava, como minha namorada, e acabou que a gente foi se distanciando cada vez mais.

— Isso é culpa minha não é? Merda… 

— Acho que não foi uma boa ideia nós termos assumido o nosso relacionamento.

— Então você se arrepende de ter me conhecido? De ter feito tudo o que fez comigo? — indaguei angustiado, sentindo minha garganta secar cada vez mais.

— Não! Por Deus não, Jungkook. Claro que não! Eu nunca vou me arrepender de ter te conhecido, de ter te beijado, te levado para sair e de ter…

— De ter..? — o olhei, esperando que ele continuasse.

— De ter me apaixonado por você, meu bem. — arregalei os olhos. — Sei que é cedo pra dizer que estou apaixonado, mas...

— Pode ser apenas uma coisa do momento, uma coisa passageira e-

— O que você sente por mim é passageiro? — ergueu uma das sobrancelhas e eu abri a boca, sem saber o que dizer.

— Eu não sei, Jimin. E-eu não sei! Nós dois estamos confusos e e-eu... Eu nem deveria ter vindo aqui hoje, mas que droga. — apertei meus dedos me levantando, mas ele segurou meu pulso, me puxando para si e fazendo com que eu caísse sobre seu colo.

— Não vai, por favor. Fica aqui comigo, eu ainda quero conversar com você. — sussurrou em meu ouvido e eu engoli em seco, me sentindo mole ao sentir suas mãos rodeando minha cintura.

— E-eu- Jimin, por que você faz isso comigo?! — soquei seu peito e ele me olhou confuso.

— Faço o que?

— Você sabe! Me deixa sem jeito, todo idiota e- puta que pariu, vai se foder! — passei a mão no rosto, o esfregando.

— Hey, Calma... Se acalme, anjo. Foi bom você ter vindo aqui sim, para podermos esclarecer algumas coisas...

— Eu sou tão confuso, hyung. — suspirei, o abraçados pelos ombros com força. — Me desculpa por ser assim, Jimin-ssi.

— Você é perfeito do jeito que você é, Jungoo-ah.

— E desculpa por ser tão nervoso e irritadinho às vezes com você, mas é que… você me irrita!

— Eu amo esse seu jeito irritadinho, é tão excitante e ao mesmo tempo… fofo? — sussurrou divertido. — E pare de pedir desculpas! — me abraçou pela cintura, me apertando em seus braços. — Está tudo bem agora. Quando você se acalmar mais, nós podemos conversar mais um pouco se quiser, tudo bem?

— Uhum. — ficamos daquele jeito por um bom tempo, apenas abraçados, enquanto ele me balançava devagar para um lado e para o outro, como se estivesse me ninando para dormir. Olhei para seu rosto e juntei nossas testas, olhando em seus olhos rasgadinhos.

Ele é tão lindo...

— Eu queria te falar outra coisa. — passei minha mão por seu cabelo, sentindo a textura do mesmo. — É tipo uma decisão… uma decisão pra você tomar.

— Que decisão, meu anjo? — ele pôs meu cabelo por detrás da orelha, beijando minha bochecha.

— De... você ter que escolher ficar comigo, ou com a Mia. — soltei de uma vez, inflando as bochechas e ele ficou paradinho, piscando os olhos por alguns segundos.

— Jungkook…

— Não, Jimin. Eu quero que escolha, por favor. Se quiser ficar comigo, quero que termine com ela. Mas se quiser ficar com ela, não me procure mais, por favor. — me levantei de seu colo, mas ele segurou minha mão e eu me soltei rápido, me afastando. — Por favor, é para o nosso próprio bem, para o bem de todos e... Até que se decida o que quer de verdade, não vamos mais nos encontrar e nem nos falar, então… Passar bem. 

Caminhei até a porta um pouco devagar, esperando que ele viesse atrás de mim, mas isso não aconteceu, e assim que abrir a porta, dei de cara com sua avó, que me encarou de cima a baixo, ajustando os olhos grandes em seu rosto.

— Oh, querido. O que aconteceu? — perguntou ao notar o meu estado e eu apenas engoli em seco, tentando passar.

— N-nada err, e-eu já estou e saída, senhora Park. Me desculpe por qualquer coisa. 

Me reverenciei e limpei meus olhos, descendo com certa urgência, as escadas. 

Só queria que ele viesse atrás de mim, dizendo que me escolheria e que ficaria tudo bem, que nós ficaríamos juntos. Mas não, ele não veio. 

Ele não veio.

— Taehyung hyung, e-eu preciso de você...

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·

·

— Jungkook, eu estou te ligando a horas, seu puto safa- ei, o que aconteceu? — me olhou preocupado assim que notou o meu choro e eu suspirei, adentrando sua casa.

— O Jimin… — fiz um biquinho, como um bebê chorão e ele suspirou, abrindo os braços.

— Vem cá, amigo. Vem com o hyung. — me abraçou e eu caí em cima do mesmo sobre o sofá.

— O que o macho safado fez desta vez, pivete?

— E-eu fui até a casa dele pra gente poder c-conversar e mandar logo a real pra ele, então eu disse p-para ele escolher entre eu e a Mia, mas ele ficou quieto olhando pro nada, hyung. Ele é um puto safado!

— É sim amigo, é sim... Ele não te merece... — funguei baixo, esfregando meu nariz contra seu peito.

— E-ele nem ao menos veio atrás de mim, tae e… eu realmente sou um bobo!

— Shhh... Deixa ele pra lá, esquece, vida que segue, pivete. Tem um monte de macho por aí, Jungkook, está tudo bem!

— M-mas eu gosto dele e... Ele foi o único homem que eu senti realmente uma atração assim, e ele antes de eu perguntar aquilo, disse que também gostava de mim tae, que havia se apaixonado. Havia se apaixonado por mim! — suspirei, me sentando sobre seu colo.

— Disse?

— Uhum... — passei a mão pelo nariz. —Ele é um idiota... — suspirei tristonho e ele me olhou, colocando meu cabelo e por detrás da orelha.

— Ele não te merece. — assenti, fungando. — Está tudo bem, amanhã mesmo vamos arranjar outro macho pra você!

— Hyung, não é assim que funciona… — sai de cima do mesmo e apertei meus dedos, esfregando meus olhos.

— Eu disse para tomar cuidado, Jungkook. Não gosto de te ver chorar, de te ver triste por alguém de novo. Eu juro que… se eu ver aquele loiro oxigenado e bundudo na minha frente, eu… Eu mato ele! — ri um pouco, o dando um soquinho no braço.

— Hyung, você é o melhor…

— Eu sei disso. — piscou, esfregando meu cabelo.

— Ei, posso dormir aqui?

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— Então ela chegou bem na hora? — perguntei rindo e ele assentiu, arrumando os cabelos.

— Eu a olhei com tanto ódio, Jungkook, não sabe o quanto eu quis esgana-la! Eu estava quase beijando ele, Jungkook aaah! Por que ela não esperou só mais um pouco para poder entrar?!

Taehyung me distraia, ele era engraçado e fazia de tudo para que eu pudesse abrir um sorriso. Estava tudo bem, eu acho. Dormi bem cedo depois de ver uma série com ele, depois de ter ligado para minha mãe e avisar que não dormiria em casa, para ela não poder se preocupar, é claro.

— Você tem algum doce aí? — resmunguei, batendo o cotovelo em Taehyung e ele puxou um pirulito de dentro do casaco e me entregou.

— Uh, olha. É rosinha. — revirei os olhos, colocando na boca e chupando. 

Era quase meio dia e estávamos indo pra minha casa, e chegando lá, eu já pude avistar o carro de Jimin logo na frente, me fazendo engolir em seco.

— Tudo bem?

— S-sim. 

— Sabe o que pode fazer?

— O que? — perguntei curioso.

— provoque ele! Se o puto não te quis, provoque para mostrar a ele o que perdeu! — franzi o cenho, ainda confuso.

— Taehyung, você...

— Jungkook, só vai amigo! — paramos enfrente a casa e eu girei a maçaneta, vendo os dois na sala, sentados no sofá. O olhar de Jimin parou sobre o meu e eu desviei rapidamente, deixando Taehyung entrar, e então eu fechei a porta atrás de mim, fazendo questão de balançar bem o meu quadril quando chamei Tae para a cozinha e caminhei para lá.

Jungkook, eu não acredito que você está mesmo fazendo isso, cara. Você é uma vergonha...

— Onde estava, Jungkookie? — ouvi Mia me chamar, enquanto olhava algo no celular e eu apenas olhei para Jimin, bebendo um pouco de água e pondo o pirulito em minha boca novamente, o vendo me encarar com uma expressão vazia e logo engolir em seco.

— Sai com o Taehyung ontem a noite e decidi ficar por lá mesmo. Estava meio cansadinho… — sorri pequeno e Taehyung se segurou para não rir do outro lado da cozinha.

— Saiu para onde? — olhei para Taehyung, pedindo uma ajudinha.

— Ah, nós fomos a festa na casa de um amigo nosso. O Jungkook passou o rodo em geral, acredita? — arregalei os olhos e sorri, tentando manter a pose, o dando um beliscão no bumbum. Jimin olhou para baixo, mexendo em seus vários anéis.

— Sério? Maninho, não sabia que você era desses!

— Pois é, hahaha… — dei uma risada nervosa, coçando a nuca. — Onde está a mãe eo pai? — tentei mudar de assunto.

— Saíram já de manhã, disseram que iriam aproveitar o dia, e- Céus, eles são tão melosos. — a vi revirar os olhos. — Mas bem que podíamos aproveitar e fazer isso algum dia desses né, amor? — ela tentou o beijar, mas Jimin apenas desviou devagar, fazendo-a beijar o canto de seus lábios. 

Mia sorriu sem graça e ficou quieta, voltando a olhar para o celular.

Ergui as sobrancelhas quando vi Jimin sussurrar algo em seu ouvido, sem nem ao menos me olhar, e então, os dois se levantaram sérios depois de se encarar por alguns segundos e saíram sem dizer nada. Olhei para Taehyung e engoli em seco.

— Eu fiz algo de errada? — ele negou.

— E se fez, não ligue. Deixa o macho escroto sofrer! — sorri sem graça, coçando a nuca. — O que foi?

— Ah, tae. Eu não sei...

— Que tal jogarmos algum jogo? Você você se distrai, hein? Também tenho que detonar um tal de guinho morangão!

— Guinho morangão? — franzi o cenho, gargalhando pouco.

— Sim, aquele safado não me deu descanso e eu mal entrava na sala e ele já mandava bala no meu rabo, cara! Certeza que tava de hack, aquele safado! Vamos logo. Hoje eu vou ganhar dele, nem que eu tenha que sair daqui só amanhã! — ri baixo, saindo da cozinha e indo em direção às escadas, mas quando já estávamos subindo, ouvi gritos pelo lado de fora e olhei assustado para Taehyung.

— Por que isso agora, Jimin?! Qual seu problema?! Nós estamos bem assim! — engoli em seco e me assustei ao ouvir um corpo sendo jogado contra a porta com força.

— Se acalme Mia, por favor. Não vamos discutir e nem brigar, é melhor assim...

— Isso não vai ficar assim, Jimin. Não vai mesmo! — e depois de alguns segundos, a porta de abriu e Mia entrou limpando seus olhos.

— A-aconteceu alguma coisa?

— Ah, n-não! Está tudo bem, maninho. — sorriu pequeno, tentando disfarçar a cara de choro e passou por mim fungando alto, enquanto eu pude ver Jimin pela janela, ainda de costas para a casa, mas logo ele virou apenas o rosto, me olhando sobre o ombro e em seguida, olhou para o chão, sumindo de minhas vistas.

Fiquei encarando o nada por alguns segundos, até sentir o toque de Taehyung em meu ombro, me chamando de longe.

— Hey, pivete. Você tá bem?

Continua...



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