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História O namorado da minha melhor amiga! - Capítulo - 6: Sementes


Escrita por: ThasHoran

Notas do Autor


Muuuuuuuuuuito Obrigada aos que me apoiaram e favoritaram.
Mais um cap, espero que gostem.
Desculpe qualquer erro, estou dando meu melhor.
Boa leitura <3

Capítulo 6 - Capítulo - 6: Sementes


 

Sementes

 

Sabe quando você planta uma semente na esperança dela brotar frutos bons? O mesmo acontece na vida, as vezes o destino semeia plantas e ramos que somos incumbidos de cuidar para que no futuro possamos colher o melhor, entretanto as vezes sementes distintas e incompatíveis caem em nosso jardim, e ai temos duas opções: Ou cuidamos para quem saber tentar obter delas algum aprendizado, ou simplesmente deixamos secar, sem água. Esse era o dilema que Kim Namjoon lutava com todas as suas forças durante anos com relação ao seu melhor amigo Junmeyon.

 Sentado em sua cadeira lendo e relendo alguns relatórios sobre as próximas propostas dos outdoors da agencia, ele se pegava lembrando do momento em que o moreno de lábios finos e voz melódica entrou em sua vida. No fundo era para ser apenas uma amizade de colegial, em que ambos compartilhavam apenas o sentimento de irmandade, mas já era tarde demais quando percebeu que sentia algo muito além de uma simples parceria, era amor.

Um longo suspiros escapou de seus lábios, estava frustrado por esconder aquilo por tantos anos, e aos poucos aquele sentimento que apenas ele nutria, estava acabando com suas forças. Ele havia tentando de todas as maneiras esquecer o fato de como Suho fazia-lhe sentir. Amado! Talvez muito mais que isso, pois era só ver um sorriso no rosto do mais velho que seu peito subia e descia, ou quando as mãos finas e quentes do amigo lhe tocavam – mesmo que amigavelmente – faziam as borboletas do seu estomago querem quebrar aquela barreira mística e sair pela boca a procura de liberdade.

Mas não era só isso que estava incomodando o Designer daquela agencia, não, era um certo rapaz que havia acabado de se formar e estava agora trabalhando como fotografo naquela agencia. Zhang Yixing! Namjoon apesar de estar morrendo de ciúmes com os cuidados que Suho estava tendo com o novato, ele tinha que admitir que ele era bom no que fazia, conseguiu se adaptar bem, e já estava na linha de frente com Chanyeol a uma semana, e como bom profissional que era sabia reconhecer talentos de longe.

– Foco Namjoon, foco! – Dizia Kim para si mesmo tendo seus olhos remoldados por várias papeladas. Ele estava lutando para manter a concentração, porém os sorrisos que os dois novos “amigos” trocavam quando se cruzavam estava lhe deixando maluco, cheio de ideias – Ele nem é nada seu....

– Disse alguma coisa Kim? – Dizia Suho se aproximando da mesa do amigo ficando-lhe atrás de suas costas.

– Nada Junmeyon – Mesmo de costas para o amigo, Namjoon podia sentir o perfume avassalador que provia do seu corpo magro, quase teve uma overdose quando inalou discretamente o aroma. Porém mais um pouquinho Kim perderia a estribeiras, pois Sr. Junmeyon não facilitava, ele recostava o peito contra as costas do mais novo. Aaaah.... Se ele soubesse o controle que Namjoon estava tendo para não agarrar aquela gravata e beija-lo sem pudor.

– Você viu? Parece que nosso novato está conseguindo dar conta do recado – Disse Suho próximo a face de Namjoon. Aquele homem estava testando seus limites. Porém na mente doce e organizada de Junmeyon aquelas atitudes eram apenas amigáveis, pois do mesmo modo que tratava Yeol, ele era para com o seu confidente. Entretanto na mente privada de Kim, ele se perguntava se o amigo havia mesmo esquecido de certas coisas do passado, coisas essas que para si eram as provas que precisava para manter aquela semente viva dentro do seu peito, pois sabia que dia menos dia, aquela semente iria brotar, mas para isso precisava regar aquele broto.

– Você realmente se esqueceu? – Indagou Kim o mais baixo que pôde para que Suho não escutasse, entretanto, naquela proximidade toda era quase impossível que ele não escutasse.

– Esqueci do que? – Perguntava Junmeyon pegando uma cadeira e sentando-se ao seu lado. Fazia mais de um mês que ambos não se falavam direito, o trabalho estava consumindo cada pedaço da vida dos rapazes, pois com o buraco que havia ficado dos funcionários que pediram demissão tudo estava acumulado, eles tinham prazos a cumprir.

– O que? – Namjoon tentou disfarçar, mas sua voz estava com certa embargues, ele podia sentir a garganta se fechar, os lábios tremer e coração acelerar. Reações como aquelas eram normais perto daquele que nutria um amor não correspondido. Porém o motivo de quase sentir-se sem chão, e desapontado, não era o fato de Suho ter – mesmo que sem querer – esquecido de si, ou estar se apegando mais que o normal com um recém funcionário, não, era outro, seu aniversário de vinte e cinco anos.

Namjoon não era o tipo de cara que demonstrava sentimentos, gostava de manter tudo só para si, odiava o fato de quererem que fosse transparente, porém ao lado de Suho ele era uma pétala renascendo das cinzas, era o cobre derretendo em fogo vivo, contudo mais que isso, ele tinha pavor de deixar sua alma tão viva em suas orbes, pois tinha consciência que, como analítico que era, Junmeyon iria decifrar cada olhada, cada frase não dita.

– Tenho notado que anda afastado esses últimos tempos! – Exclamou Suho buscando as orbes escuras do mais novo. Tinha tanto apreço pelo amigo que se por um instante a sintonia que ambos tinham virasse cinzas se sentiria um crápula – Eu sei que o que pedi para fazer é algo além das suas obrigações, mas estávamos lotados de pedidos pela metade – Se Junmeyon estava com medo de afastar o amigo, deveria estar mesmo, pois aquele não era o motivo de Kim estar tão abatido.

– Tudo bem. Você sabe que poderia me pedir o mundo e eu darei.... – Falou Kim simplório. A frase fez as bochechas do mais velho a sua frente corar, ele achou tão fofo aquilo. Ele não iria cobrar nada de Suho, tinha noção o quanto estava sobrecarregado com as coisas do trabalho, mas aquela era a primeira vez que ele tinha esquecido do seu aniversário, poderia o mundo estar caindo, os céus se rasgando ao meio, Junmeyon nunca esquecia datas importantes quando o assunto era Namjoon. Inconscientemente o mais novo perguntou se aquilo tinha sido causa do trabalho ou de um certo chinês de cabelos negreiros e sorriso plácido.

– Hoje eu vou voltar mais tarde para casa, não precisa me esperar para ir embora – Disse Suho se levantando.

– Aconteceu alguma coisa? – Indagou Kim preocupado, raramente iam embora separados, pois ambos moravam no mesmo prédio.

– Zhang Yixing me chamou para tomar um café, o garoto é divertido e como amanhã é minha folga não tem problema eu me divertir um pouco – Anunciou Suho seguindo para a sala com um sorriso nos lábios. Oooh, como aquilo doeu em seu peito. Ao que tudo estava apontando, ele estava se interessando pelo novo rapaz, e a voz que ecoava triste na mente de Namjoon dizia que era exatamente aquilo. Fazia anos que o mais velho não mantinha um relacionamento, havia se dedicado tanto ao trabalho que provavelmente sua vida sexual andava mais parada que poste de luz, e convenhamos que ele merecia encontrar alguém, ninguém gosta da solidão, o fato de viver sozinho assusta qualquer pessoa, e Suho também sentia isso, por isso estava se permitindo quem sabe, se apaixonar.

Namjoon queria acreditar que aquelas suposições em sua cabeça era tudo fruto da sua imaginação, que Junmeyon ainda estava ali, inteirinho para si, que ainda tinha chance de conquistar o desbravado coração do mais velho, entretanto a forma com que seu peito bombeava cada vez que imaginava seu amado sendo tocado por outro homem doía, era uma pressão tão profunda, que era quase impossível acreditar que um simples sentimento poderia causar um alvoroço dentro de si.

Mas aquela era a verdade, em sua sala, Junmeyon se pegava sorrindo, eram bobos e simples deleites que desenhava seus lábios, ele não ia mentir que o chinês havia mexido consigo, entretanto ele sabia que as intenções do menor era despretensiosas, sem segundas finalidades, o jeito cativo e sincero de Zhang havia lhe capturado sem querer, porém não poderia denominar o sentimento que estava brotando dentro do seu peito de algo real ou palpável, tudo o que sabia era que, o rapaz havia chamado sua atenção.

– Eai, ainda está de pé nosso café? – Indagou o chinês batendo na porta de vidro chamando-lhe atenção. Suho sorriu, pois apesar de ter um porte másculo e vibrante, sua voz era quase infantil, e isso lhe agradava.

– Está sim, daqui a uma hora nos vemos na recepção – Lay apenas assentiu sorridente. A visão que tinha do seu chefe era de alguém inspirador, seu jeito descontraído e despojado facilitava no processo de fazer amizades, ele não ia mentir que Suho era divertido, e gostava de trabalhar para o mesmo. Havia tirado a sorte grande quando conseguiu a vaga de fotografo, e a primeira semana na empreso não foi um bicho de sete cabeças como achou que seria, afinal Junmeyon nos dias que estava em experiencias fez questão de acompanhar de perto seus passos e dar todo o suporte que precisava. Atencioso! Era isso que ele era, tinha um cuidado muito grande com seus funcionários, sempre prestativo e abrangente, estava tão feliz de por em pratica os anos que estudou e melhor ainda ao lado de Park Chanyeol. O que dizer do presente que a vida estava lhe dando, muitas portas e possibilidades, foi ai que se viu na obrigação de convidar o chefe para um café em forma de agradecimento de forma despretensiosa, e mesmo sabendo que poderia levar um fora não custava nada tentar.

Após o expediente, ambos os jovens foram para um café simples da grande Seul, nada chamativo, Junmeyon não gostava de chamar atenção, porém os olhares das pessoas no café em que estavam diziam ao contrário, afinal ele era um coreano trajado de beleza e elegância, tinha um andar determinado e sutil, e aspirava um ar de confiança que fazia os olhos pequenos do chinês brilhar. A noite estava agradável, a lua poderia não estar cheia como costuma ser naquelas cenas de filme de romance, mas de longe ela com certeza estava apreciando as risadas e conversas jogadas fora que os jovens davam, o vento leve e quente saudavam aquele doze de setembro. Naquela noite Zhang descobriu o quanto Suho era inteligente, carinhoso e ainda por cima amável, um ser humano de valor, alguém para se levar para o resto da vida, Junmeyon não podia dizer ao contrário, pois o chinês era encantador, maleável e cheio de graça, mesmo as piadas baratas ele conseguia fazer o ar falta-lhe de tanta gargalhada. Mas em um lugar longe dali, a situação era diferente para outra pessoa, Namjoon abria a porta de seu apartamento relutante, desejava sair andando sem rumo e nem direção, se fizesse, não precisaria dar satisfação para ninguém, pois ele era sozinho, seus pais haviam falecido cedo, foi criado pela avó, porém a mesma estava em uma clínica para pessoas que sofrem de perda de memória, mais precisamente falando ela tinha Alzheimer, e não precisava ser especialista para saber do que essa doença era capaz, contudo ele tinha um grande carinho por ela, e mesmo quando ia visita-la com Junmeyon, ele fazia questão de todas as vezes lembra-la que o homem que estava a sua frente era seu neto e que a amava muito, entretanto, ainda sim, ele sentia-se só, era um fato inevitável.

A passos lentos e sem vontade ele adentrou seu moderno apartamento. O hall da entrada composto por moveis de luxo e sofisticado com um toque de conforto, a grande janela espelhada que tinha na sala mostrando o quão lindo estava o céu, cheio de estrelas, porém sem lua, enchia o ambiente de serenidade. Ele dirigiu-se até a grande tela de vidro, abriu-as mostrando a sacada do lado de fora, era enorme, nas laterais haviam bancos de madeiras e algumas plantas que ele cultivava, dando um ar rustico e arbóreo.

– Tão silencioso – Dizia ele quanto se agarrava ao ferro que assegurava da altura. Morava no último andar do prédio de vinte e cinco andares, e mesmo sendo alto, ele adorava a vista, a noite repleta de luzes que nunca cessavam, aquilo enchia seus olhos, o vento seco trazia certa melancolia, ele balançava as suas madeixas escuras, essas estavam um pouco grandes, ora ou outra roçava contra sua testa causando-lhe cocegas, porém ele adorava a graciosidade dos fios. Tudo o que ouvia era sua respiração e o vento detendo-se contra seus tímpanos.

Namjoon fechou os olhos, sua mente estava pesada por conta do trabalho, contudo ele ainda podia voltar alguns anos antes em sua memória ali mesmo, o levando na mesma data em que completou seus vinte e um anos. Aquela tinha sido uma época cheia de loucuras na sua vida, havia se formado na mesma faculdade de Park e Junmeyon quando decidiu que precisava arrumar um emprego, tinha conseguido um trabalho de meio período em uma gráfica, estava conseguindo juntar uma grana para pagar o tratamento de sua avó, era amigo de Suho, estava caidinho pelo amigo, porém em segredo, tudo estava indo muito bem, até naquele mesmo ano, Junme fez uma proposta de abrir uma agencia junto com Park e ele, a principio ele ficou com medo de jogar tudo pro alto e arriscar numa ideia que poderia dar errado, mas o amor que tinha pelo amigo falou mais alto e acabou cedendo, no que resultou no sucesso que hoje era, mas foi ali, naquela sacada que o sentimento que nutria pelo mais velho ganhou força.

Junmeyon gostava muito de Kim, não só por ser seu amigo, mas pelas provas que ele havia lhe dado que as suas vontades estavam acima de tudo, pois para Namjoon ele era prioridade. Os anos que juntos construíram um laço forte foi o suficiente para Suho ter certeza que jamais afastaria Namjoon da sua vida. Tudo estava seguindo conforme seus planos, e tendo dois amigos inteligentes ao seu lado tornou tudo o que haviam construído em uma carta como prova de que as pessoas certas que precisava eram aquelas que estava ao seu lado. Porém no aniversário de vinte e um anos de Kim, Junmeyon decidiu comemorar, foram para a casa do amigo junto com Park, porém o platinado não ficou nem meia hora, tinha coisas importantes para serem resolvidas, ficando apenas os dois ali. Uma grande quantidade de bebida foi levada para o apartamento, eles bebiam e dançavam ao som das batidas da musica que rolava na sala, estava tudo bem ser apenas o dois ali, eram ótimos amigos, e não tinha porque ter vergonha ou coisas do tipo.

Namjoon apesar de estar levemente alcoolizado jamais ultrapassaria a barreira que Junmeyon havia colocado como amizade, entretanto o mais velho estava bem ali, na sacada de sua casa, levemente alterado, e feliz. Os sentimentos em seu peito estavam lhe socando com força, pois Suho estava convidativo, os lábios avermelhados e os olhos tintilando a pureza que havia em sua alma.

– Junmeyon eu preciso te dizer uma coisa – Namjoon estava mais que decidido que se declararia para o amigo, talvez ele o correspondesse. 

– Obrigado –  Disse Suho cortando o amigo. Olhando a noite seca e cheia de luzes daquele prédio, poderia dizer que estava tão feliz pelo amigo ter aceito sua proposta e mesmo quando achou que não daria certo, Namjoon pegava em sua mão e dizia que tudo ficaria bem. Kim apenas sorria ao seu lado, ambos próximo o suficiente para ouvir as vozes entrecortadas pela cachaça. Junmeyon o fitou por breves segundos, seus olhos estavam tão pidões que Namjoon acabou quebrando a linha que ambos zelavam e atacou as carnes dos lábios do amigo. Talvez o fato de Suho não ter separado ou questionado tenha sido por conta da bebida, pois mesmo embriagado ele sabia que era seu amigo ali, lhe beijando naquela sacada. Após o simples e singelo beijo, Namjoon retraiu-se com medo do amigo rejeita-lhe ali mesmo, porém ele mentiria para todos se tivesse apenas ficado entre o beijo.

Os lençóis da cama do mais novo estava presenciando um ato impensado, mas que para os rapazes que ali estavam, era mais que necessário o contato dos corpos se chocando. Aquela foi a primeira vez que Namjoon viu Suho despido em seu colo, os corpos pedindo por contanto e calor, as bocas quentes pelos beijos que davam, tudo parecia tão clichê porem real demais.

Namjoon abriu os olhos, ele seguiu para o seu quarto, as luzes estavam apagadas, e ele não precisava de nenhuma luz que não fosse o brilho do olhar de Junmeyon. Se jogou na cama, respirou profundamente o aroma das colchas recém lavadas, e foi impossível não soltar um gemido ao lembrar do seu corpo colado ao de Suho, era tão vivo ainda em suas células que ele podia ouvir os gemidos nada castos que soaram dos lábios inchados do amigo quando seu mastro lhe adentrou com cautela e amor, as curtas unhas de Junme rasgando as primeiras camadas de pele das suas costas.... Oooh, e o que dizer das calvadas improprias e cheias de luxuria que ele deu em seu colo enquanto seguiam para o chuveiro. Aquelas memorias rasgava o peito sôfrego de Namjoon, pois no outro dia, Junmeyon pediu encarecidamente que ambos esquecessem o corrido e fingisse que nada tivesse acontecido, não queria perder a amizade do companheiro.

– Tão cruel! – Exclamou Kim jogado em sua cama lembrando quantas vezes tentou trocar de apartamento pois tudo lhe lembrava essa data, porém do que iria adiantar se era nas suas carnes que estavam gravadas os deleites que compartilharam. Uma cascata se formava em sua garganta, porém ele não iria ceder, não deixaria aquelas águas lhe afogar mais uma vez como na noite em que simplesmente Suho pegou suas coisas e saiu sem olhar para trás, não, ele não permitiria isso, se deixasse a represa transbordar destruiria a ponte que levou anos construindo para tentar atravessar na esperança de se livrar do amor que sentia por Junmeyon.

Mas o que fazer quando as forças lhe faltam? Quando seu limite já estar em alta e mesmo assim luta para segurar as pontas dessas cordas que chama de estrutura?

– Ele realmente esqueceu – Dizia Namjoon olhando a tela do celular que marcava onze horas da noite. Junmeyon morava do lado do seu apartamento, e isso para Kim era um ultraje, pois como suportar morar ao lado de uma pessoa que ama, que já trocaram caricias além de simples abraço? Impossível. Pois todos os dias, quando ambos adentravam seus apartamentos, não passavam apenas de amigos que compartilhavam o mesmo andar. 

Nem mesmo Park havia lembrado de seu aniversario, entretanto ele não se importava muito, pois Chanyeol era um pouco desligado e só não esquecia a máquina fotográfica porque amava muito ela.

Aquele dia, além de estressante, foi o mais solitário de sua vida. Tudo bem que ele sentia-se assim quase sempre, entretanto Junme sempre estava por perto para lhe lembrar que ele nunca estava só, mas ele estava agora, só, completamente sozinho. Namjoon perdeu as contas de quantas vezes olhou a tela do celular na expectativa de pelo menos uma mensagem receber, mas os minutos estavam se passando às pressas, e logo seria outro dia, logo seu aniversário teria passado e de fato Suho terá esquecido. Já se aproximava da meia noite, faltando apenas dois minutos e nenhum sinal de vida do melhor amigo, a noite com o chines certamente deve ter sido ótima demais para faze-lo esquecer de algo tão importante como aquilo. É, Junmeyon havia esquecido, e um Kim solitário em seu quarto se encontrava deprimido. Namjoon apesar de estar aos frangalhos e ter aceito o fato do melhor amigo ter esquecido dessa data, ele pôs-se a ir até cozinha comer alguma coisa, nos últimos dias comida era apenas um sinônimo pois estava tão cansado para comer que, tudo o que fazia era beber um café e ir para o trabalho, havia perdido alguns quilos também, e nem isso Suho havia notado. Quando chegou no batente de mármore, ouviu a campainha tocar, seu peito contraiu, e receoso foi ver quem era.

– Mil desculpas! – Era ele, Suho, arfava feito louco, provavelmente havia corrido o máximo que pode, e em seus olhos um olhar de culpa mostrava que tinha esquecido do amigo. Kim olhou fundo em seus olhos, estava com uma cara fechada, não porque queria, mas estava magoado, não conseguia esboçar um sorriso sequer. Eles estavam parado na porta, a àquela altura Kim já tinha aceitado o fato de ter sido esquecido, tanto que estava de pijama e pronto para dormir. Ele queria dizer que desculpava o melhor amigo, e que estava tudo bem, todo mundo errado, e não fora como se nunca tivesse desculpado algum erro do amigo, mas devido ao que estava sentido, não o fez.

– Não! – Disse hostil fechando a porta na cara de Suho, deixando o mais velho do outro lado absorto e sem reação. 


Notas Finais


Perdoe os erros e tentarei att o mais breve que eu puder.
Grata aos que comentaram e favoritaram vcs são demais. <3


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