História O Nerd Gay e o Homofóbico - Noite de amor - ESPECIAL

P.O.V Lucas

— O que aconteceu? — Pergunta Sabrina na linha.

— Amiga, o que é chuca? — Pergunto desesperado.

Começo a ouvir Sabrina rir muito alto.

— O que foi? Qual é a graça? — Pergunto sem entender.

— Amigo, por que você quer... — Ela para e fica chocada. — Mentira que vocês...

— Vai rolar... — Digo constrangido. — Porém não sei nada, estou com medo, mas com vontade.

— Calma amigo, você tem que relaxar. — Ela me orienta. — Vai dar tudo certo. Eu vou te ajudar.

Respiro um pouco aliviado.

Ela prossegue: — Lucas a chuca é um processo de limpeza do canal do ânus para limpar os restos de cocô que ficam e deixar o sexo anal limpo.

Fico chocado ao ouvir aquilo.

— E como faço isso? — Pergunto curioso.

— Primeiro você vai ao banheiro e defeca tudo. — Ela começa a explicar me deixando encabulado. — Depois você entra no banho, toma ele normalmente. Por fim pega a mangueirinha do chuveiro e enfia no cu. Deixa um pouco de água entrar. Na hora você vai sentir vontade de evacuar. Corre paro vaso e elimina. Repita isso umas duas ou três vezes até a água sair transparente e não tiver mais cocô.

— Meu Deus, que trabalho. — Falo preocupado. — Não sei se conseguirei fazer...

— Claro que vai Lucas. — Sabrina me interrompe. — Para de pensar muito e vai fazer. Tem que dar um cu limpo pro seu boy.

Fico ainda mais vermelho ao escutar aquilo.

— Tá bom... Vou tentar. — Digo com medo. — Obrigado pela ajuda.

— Boa sorte meu querido. — Ela fala contente. — Que seja incrível para você. Depois me conta tudo. Detalhe por detalhe. Adoro Yaoi.

— Obrigado amiga. — Me despeço sorrindo. — Pode deixar.

Desligo o celular e sento na cama. Fico olhando para o teto.

Alguns minutos depois Guilherme sai do banheiro.

Ele estava lindo. Com o corpo meio molhado. Cabelo bagunçado que lhe dava um charme, sem camisa e com um samba-canção preto.

Ele chega perto de mim e me beija: — Sua vez amor.

— Você está tão cheiroso. — Sinto sentindo o perfume.

— É para você. — Ele me dá um selinho.

Me levanto e pego a toalha: — Já volto.

— Não tenha pressa. — Ele se joga na cama e me olha com um olhar safado. — Quero você perfeito para mim.

Minhas bochechas coram na hora. Eu rapidamente entro no banheiro e tranco a porta.

Olha para a privada e depois para o chuveirinho.

Seja o que Deus quiser. Penso.

 

_Quebra de tempo_

 

Meu Deus. Depois de quase meia hora no banheiro finalmente terminei. Não quero fazer essa chuca tão cedo de novo. Que coisa demorada e desagradável.

Começo a secar meu corpo e ouço a voz de Guilherme vinda do quarto: — Amor, não precisa colocar o pijama não. Fica só de cueca.

Um frio percorre minha espinha. Meu Deus. Está chegando a hora.

Termino de me secar e estendo a toalha no Box. Destranco a porta e saio lentamente do banheiro.

Quando chego ao quarto vejo uma das luzes apagada e algumas velas e pétalas de rosa espalhadas pela cama e meu Guilherme nu no centro dela.

Meu Deus. Meu órgão começa a ganhar vida na hora.

Acho que nunca mais vou esquecer essa cena. Aquele homem loiro, lindo e gostoso na cama.

— Como você preparou isso tão rápido? — Pergunto surpreso.

— Estava planejando a dias. — Ele se aproxima e toca na minha mão. — Isso tudo é para você. Quero que seja perfeito pra você.

Ao ouvir aquilo a única coisa que consigo fazer é puxa-lo para um longo e intenso beijo.

— Eu te amo. — Digo entre os beijos.

— Eu também te amo. — Guilherme me ergue e coloca na cama. — Muito.

Há essa hora meu pau já está muito duro.

Ele se aproxima e volta a me beijar intensamente. Ao poucos vai descendo a boca pelo pescoço, depois barriga, lentamente. Cada beijo eu sinto um arrepio, mas uma sensação boa.

Ele para os beijos debaixo do umbigo e com toda gentileza começa a tirar minha cueca.

Ele com uma das mãos começa a masturbar meu pênis lentamente e enquanto isso me dá leves beijos.

— Posso? — Ele pede sorrindo.

Balanço a cabeça permitindo. Estava tão prazeroso o momento que não conseguia emitir palavras.

Guilherme aproxima sua boca do meu pênis e delicadamente passa a língua pela glande.

Meu Deus. Que sensação boa. Seguro com força o lençol com um das maõs, e com a outra faço cafuné no cabelo dele.

Guilherme passa língua por toda a extensão em movimentos acelerados. Eu estava ficando doido.

— Está gostando meu amor? — Ele pergunta safado.

Respondo com um belo de um beijo.

Ele volta a chupar meu órgão com todo cuidado. Parecia que ele tinha experiência naquilo. Sabia o que estava fazendo.

Ele permanece assim por mais alguns minutos, porém começo a sentir que a ejaculação está vindo.

— Vou go... — Mal tenho tempo de terminar a frase.

Ejaculo o sêmen no rosto e na boca de Guilherme. Dou um alto gemido. De alívio e de tesão.

Guilherme sorri safado e dá uma rápida limpada no rosto e retira com a língua o gozo que ficou nos lábios.

Ele se aproxima de mim e me dá um beijo. É estranho sentir o seu próprio sêmen misturado com nossas salivas.

—Gostou? — Ele pergunta olhando para mim e acariciando.

 — Foi muito bom. — Respondo sorrindo. — Agora quero retribuir.

Guilherme se deita na cama e eu me aproximo daquele belo pênis grande e grosso.

O medo se mistura com a vontade. Sem pensar coloco minha língua nele.

É uma sensação indescritível. Começo a fazer alguns movimentos meio desajeitados com a boca, devido a inexperiência.

Porém só consigo ouvir os gemidos de Guilherme. Pelo visto ele deve estar adorando.

O pênis é grande, então não consigo colocá-lo totalmente na boca. Fico assim por alguns minutos.

Guilherme se levanta na cama e me deixa ajoelhado. Ele começa a foder minha boca. Aquilo dá um certo incomodo, pois me faz engasgar, mas para ele certamente está incrível, dada suas caretas.

Assim que ele para recomeço o boquete normal, e vou alternando com uma leve masturbação.

Guilherme se deita novamente e encosta a cabeça no travesseiro.

— Vamos fazer um 69. — Ele sugere.

Eu o apenas deixo me guiar. Ele é quem mandava.

Ele me ajuda a ficar na posição. Começo a chupa-lo novamente e logo sinto sua língua encostar na minha entrada.

Dou um levo gemido. Guilherme começa a passa-la no meu ânus. Sinto uma leve sensação de cócegas, mas é algo muito bom.

Ele cospe toda hora e começa a massagear o meu ânus com os dedos. E vai alternando com algumas chupadas no meu pau que está bem duro.

Ficamos assim por mais alguns minutos. Até que ele interrompe.

— Eu preciso sentir você. — Ele me dá um beijo.

Me arrumo na cama e vejo ele pegar na cômoda a camisinha e um lubrificante.

Fico na posição frango assado, como dizem. Sinto o gelado do líquido ser passado na minha entrada.

Gui enfia um dos dedos. Sinto um leve incomodo. Ele começa a pressionar e fazer um movimento de vai e vem com o dedo.

Enquanto isso ele me dá alguns selinhos: — Relaxa.

Ele agora introduz os dois dedos. A dor é um pouco maior, porém sinto até algo bom.

Ele fica assim por mais um tempo até que diz: — Não aguento mais, eu preciso te comer.

Gui coloca lentamente a camisinha no pênis e passa o lubrificante nela.

Sinto um sensação de medo e nervosismo. Meu esfíncter se contrai quando sinto a ponta do pênis encostar.

— Relaxa meu amor. — Ele olha fundo nos meus olhos. — Se doer muito eu paro. Vou com calma.

Ouvir aquilo me deixa mais tranquilo e me faz relaxar mais.

Ele entrelaça seu dedos nos meus e começa a me penetrar lentamente.

Sinto uma dor como se algo estivesse rasgando. Ele tenta ir mais devagar vendo minha careta.

Aos poucos vou me acostumando com os 19 cm entrando. Ele para um pouco e me beija com intensidade e lentamente começa o movimento de vai e vem.

Sinto um leve desconforto, mas o lubrificante ajuda a deslizar.

Ele vai intensificando um pouco, apesar de um pouco de dor começo a sentir uma sensação boa, e deixo escapar leves gemidos.

Guilherme começa a gemer ofegante. E não para de me beijar.

Meu Deus. É incrível. Começo a sentir de fato o prazer que muito dizem. O incomodo acaba não sendo tão relevante do que a sensação que é ser penetrado.

— Que delícia. — Ele diz ofegante. — Você é meu, meu.

— Ah ah. — Só consigo gemer. — Me come, me fode mais forte.

Meu Deus. Como saíram essas palavras de mim?

Guilherme ri e intensificar a penetração.

Ele tira o pau e pede para eu ficar de quatro e logo começa a me penetrar assim. Confesso que essa posição é ainda melhor.

A cama começa a ranger dada a intensidade do nosso ato.

— Que delícia. — Gui diz em voz alta. — Eu esperei tanto por isso.

Me inclino e o beijo: — Eu também espe... Ah. — Ele dá uma estocada forte.

 

P.O.V Guilherme

Mano que sensação boa. Puta que pariu. Estou comendo o Lucas. O cuzinho dele é bem apertado e ele por si só é uma delícia.

Sem contar que eu o amo demais. Não quero perde-lo por nada nessa vida.

Nenhum sexo que fiz com Mariana foi tão bom como esse.

— Amor, cavalga em mim? — Peço tirando meu pau.

Ele assente com a cabeça.

Fico deitado na cama e ele lentamente senta no meu pau.

Caralho. Que visão. Lucas começa a rebolar no meu pau. E eu tento estocá-lo com força.

Quero guardar essa cena para sempre. Ele soado e gemendo, enquanto cavalga gostoso no meu pau.

Vou aumentando a velocidade e logo depois voltamos para a posição do frango assado.

Dou estocadas forte e ele dá um forte gemido. Acho que atingi sua próstata.

Agora que sei o ponto começo a meter da mesma forma.

Sinto que o gozo vai vir. Eu o aviso: — Vou gozar meu amor.

— Eu também vou. — Lucas fala me meio aos forte gemidos.

Ei que então nós gozamos juntos. E no exato momento selamos um beijo.

Caímos exaustos um do lado do outro.

Eu tira a camisinha gozada e jogo no chão.

— Foi incrível. — Lucas olha pra mim sorrindo. — Jamais esquecerei minha primeira vez.

— Eu digo o mesmo meu amor. — Retribuo com um beijo. — Você me faz o cara mais feliz do mundo. Eu te amo pra sempre.

— Pra sempre. — Ele se aconchega perto de mim.

Assim nós fiamos um fazendo carinho no outro, sem dizer nada, só observar o outro. E quando menos percebemos caindo num tão merecido sono.

 

_Quebra de tempo_

 

P.O.V Estevam

Hoje é sábado de manhã e estou preocupado com Débora. Ela não dormiu nada a noite e está bem triste.

— Jurema, prepare um café para Débora, por favor. — Peço ao chegar na cozinha.

— É pra já doutor. — Ela diz.

Ouço a campainha da sala tocando.

— Quem será uma hora dessa? — Digo para mim mesmo.

Vou até lá e abro.

Me deparo com um jovem rapaz na minha frente.

— O que gostaria? — Pergunto.

— Pai, sou eu. — O jovem diz. — Seu filho, Erick.