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História O Nerd Gay e o Homofóbico - Daniela que lute - Parte 1


Escrita por: gbellm

Notas do Autor


No capítulo anterior:

— Por que pararam? — Ele diz ironicamente. — Os vagabundos estão com vergonha? O showzinho estava tão bem.
Eu e Erick nos olhamos.
Agora ferrou.

Fique agora com o capítulo de hoje.

Capítulo 57 - Daniela que lute - Parte 1


P.O.V Daniela

— Amor eu posso explicar. — Digo me enrolando no cobertor e levantando da cama.

— Explicar o que vagabunda? — Anderson me questiona. — Você acha que eu sou idiota ou o que?

Erick começa a se vestir: — Vocês que se resolvam ai porque eu vou embora.

Anderson se aproxima dele: — Ah que bom que já vai embora. Ma antes preciso fazer uma coisa.

— O que? — Ele pergunta.

Anderson responde dando um soco no rosto de Erick.

Erick cambaleia para trás e recebe vários socos vindos de Anderson furioso.

— Isso é pra você aprender seu michezinho de merda. — Meu marido acerta um soco na barriga dele.

— Chega! — Eu grito. — Você vai matar ele.

Erick já caído se levanta rapidamente e sai correndo do quarto.

— Agora eu vou me acertar com você. — Ele me olha com um olhar assustador.

— Você vai me bater? — O desafio. — Eu te ponho na cadeia.

Ele ri: — Eu não sou covarde. Jamais encostaria um dedo em alguma mulher.

— E então o que você vai fazer? — Pergunto.

Anderson vai até nosso guarda-roupa e começa a retirar minhas roupas e jogar pela janela.

— Você está louco? — Tento impedi-lo, mas ele em empurra na cama. — Você não pode fazer isso.

— Eu quero você fora da minha casa. — Ele grita.

Eu começo a rir de nervoso: — Você enloqueceu. E o nosso filho?

— Eu vou ficar com ele. — Ele fala. — Vou entrar com o divórcio e ficarei com a guarda dele.

— Não pode ser. — Falo desesperada. — Pra onde vou?

— Você se vira vagabunda. — Ele fala e volta a jogar as roupas.

Começo a ficar com muita raiva dele.

— Quer saber? Eu não vou ficar sendo humilhada aqui. — Digo me vestindo. — Eu não me arrependo do que fiz.

— Você é muito escrota. — Ele me olha com desdém. — Você acabou com nossa família.

— Você é um merda Anderson. Só trabalha. Não transava comigo. Não me dava carinho. — Jogo toda a verdade. — Eu não aguentava mais. Aposto que você também me traiu

Anderson começa a rir: — Me poupe. Você sabe que eu estava muito cansado. Aquele trabalho é intenso e é o que trás maior parte do sustento para essa casa, pois você ganha um mixuruca sendo professora no estado.

Eu ia responder, mas decido não perder mais tempo: — Chega. Eu vou embora mesmo. Vou começar uma nova vida.

— Ótimo. Vá com Deus. — Ele diz abrindo a porta do quarto e apontando pra fora. — Só nos veremos agora na frente do advogado.

Eu pego minha bolsa e saio.

 

_Quebra de tempo_

 

P.O.V Erick

Acabo de chegar em casa. Minha mãe está na sala.

— Meu filho o que é isso? — Ela se assusta ao me ver todo machucado no rosto. — O que aconteceu?

Eu sento no sofá com dificuldade. Estou todo dolorido. Aquele merda do Anderson me arrebentou todo.

— Jurema! — Ela grita.

A empregada chega rapidamente: — Meu Jesus, o que houve?

— Traz umas gases e remédios. — pede Débora. — Por favor.

Jurema sai correndo.

— Meu filho por que você está assim? — Minha mãe pergunta preocupada.

— Eu me envolvi com uma briga na rua.  — Minto. — Uns caras estavam assediando uma mina na rua. Parti pra cima deles.

— Que perigo meu Deus. — Ela me abraça. — Mas foi uma atitude muito nobre a sua. Você é um rapaz maravilhoso Erick.

Caralho. Odeio essa melação. Mas pelo menos ela vai cuidar desses ferimentos.

Eu to com tanta raiva daquele Anderson. Ele vai me pagar. Mas pode ter certeza que vai. Inclusive a professora.

 

_Quebra de tempo_

 

P.O.V Mariana

Acabo de me sentar à mesa para o jantar.

— Minha filha, eu e seu pai estávamos conversando sobre a festa. Já é semana que vem. — Lembra minha mãe.

Reviro os olhos. Odeio esse assunto de festa: — Mãe torça o disco. Já deu esse assunto.

— Olha o jeito que fala com sua mãe. — Adverte meu pai.

— Desculpa mãe. — Digo. — Preciso fazer um comunicado a vocês. Na verdade um pedido.

Os dois se olham: — O que?

— Eu quero me mudar para a escola da Sophia. — Revelo.

Meu pai começa a rir: — Você está doida filha. A Sophia está estudando numa escola pública na zona norte.

— Pois bem, eu quero ir pra lá. — Falo. — Não gosto de ficar longe da minha amiga.

— Mas minha filha seu colégio é um dos melhores do Brasil e você recebe uma educação maravilhosa. — Minha mãe lembra. — Isso é tudo para seu futuro. Um bom ensino médio te abrirá portas para ótimas faculdades.

— Me poupe mãe. — Reviro os olhos. — Nós somos ricos. Vocês irão pagar a Mackenzie pra mim. E outra. Eu odeio estudar. Ensino médio não faz sentido. Escola é chata. Prefiro estar com minha amiga, pelo menos é em uma escola que não cobra muito.

— Você não vai e pronto. — Meu pai diz. — E agora volte a comer.

Eu me levanto e chego perto dele: — É bom que você me matricule lá paizinho, ou senão eu acabo com a festinha de vocês.

Me viro e vou para o meu quarto.

A ameaça irá funcionar. Meu pai sabe que não brinco em serviço.

Logo logo estarei na tal espelunca lá na zona norte.

O Guilherme nem imagina que estudaremos na mesma escola.

Ele que se prepare. Meu plano para reconquista-lo só está começando.

 

_Quebra de tempo_

 

P.O.V Daniela

Estou na sala dos professores conversando com minha amiga Lúcia, professora de ciências. Logo o sinal vai bater. Contei tudo para ela do que ocorreu na sexta.

— Meu Deus amiga. — Ela fala chocada. — E onde você está morando?

— Na casa da minha tia, ela me acolheu. — Respondo.

— Mas e agora. O que você vai fazer? — Ela pergunta curiosa.

— Eu vou me separar do Anderson e quero assumir um relacionamento com o Erick. — Digo. — Eu estou apaixonada por ele.

— Ele te ama também? — Lúcia me questiona.

O sinal bate.

— Amiga preciso correr, pois tenho que aplicar prova no 7º C. — Ela fala apressada. — Depois continuamos a conversa.

Eu pego minha garrafa de água e enquanto isso penso na pergunta de Lúcia.

Eu responderia que sim. Tenho certeza que Erick me ama.

Vou em direção ao 2º A. A sala do Erick. Tadinho nem falei com ele no fim de semana. Ele levou uma surra do Anderson.

Entro na sala e Lucas vai até mim: — Bom dia professora. Quer ajuda?

— Magina meu querido. Muito obrigado. — Digo me sentando à mesa. — Bom dia pessoal.

Vejo que o pessoal está no celular rindo e não me responde.

— Sete da manhã e vocês todos no celular. O que tem de interessante ai? — me levanto e vou até a mesa de Guilherme que estava na frente.

— É melhor você não ver professora. — Gui diz meio tenso.

Eu começo a achar aquilo estranho e pego o celular da mão dele.

NÃO PODE SER!


Notas Finais


E então. O que será que Daniela viu no celular do Gui que a deixou desse jeito?

Descubra no próximo capítulo.

Bjoss e obrigado por acompanharem <3


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