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História O nosso amor mascarado - Você quer Ladrien, arroba?


Escrita por: xXalascaXx

Capítulo 13 - Você quer Ladrien, arroba?


Fanfic / Fanfiction O nosso amor mascarado - Você quer Ladrien, arroba?

*Marinette On*

Estou na aula de Matemática, quase dormindo. O dia está muito entediante. O Adrien faltou à aula hoje e eu não sei o que pode ter acontecido. Tento manter a calma para não imaginar o pior. 

A aula de Matemática finalmente acaba, agora estamos na última aula, a de Química. 

A professora nos propôs um trabalho em duplas, em que devemos pesquisar a origem da tabela periódica.

As duplas são escolhidas por sorteio e eu vou com a Juleka. Alya teve e a sorte de cair junto com o Nino! Uau, que conveniente, chego à ter inveja dos dois. Quando o sorteio acaba, Juleka se aproxima de mim:

Juleka: Então... Marinette... Gostaria de fazer a pesquisa na minha casa? Tem um computador na sala e  eu acho que é bem melhor do que fazer na escola... Claro, tudo bem se você não quiser, é só que... Ah, se quiser pode escolher onde a gente faz... Sei lá... 

Ela é bem tímida, e um pouco sem opinião. 

Marinette: Na sua casa está ótimo, Juleka! 

Ela abre um sorriso sem graça. 

Juleka: Combinado, então! Ás 15:00? 

Marinette: Combinado! 

Juleka: Minha casa fica à direita do Museu do Louvre, número 68. 

Marinette: Estarei lá! 

Sinto que uma amizade forte está para nascer. 

A aula finalmente acabou. Vou para casa e almoço uma comida chinesa deliciosa que minha mãe fez para mim. A cultura dela é incrível! Principalmente a culinária. 

Vou para o meu quarto e me distraio escrevendo em meu diário, quando percebo, são 14:20. Desço as escadas, a procura do meu pai. 

Marinette: Pai, eu preciso fazer um trabalho para a aula de Química, qualquer coisa, estarei na casa da Juleka, é só me ligar. 

Tom: Está bem, mas não demore! 

Eu saio de casa e vou para a estação de metrô. Às vezes é bom agir como uma pessoa normal e não usar um ioiô como transporte. 

Chegando no Louvre, vou à rua da direita e procuro o número 68. É uma casa grande e gótica. Pintada com um tom escuro de marrom. 

Eu toco a campainha, que tem uma cor prateada que se destaca em meio a  coloração escura da residência. Juleka abre a porta. 

Juleka: Oi! Seja bem-vinda. 

Marinette: Oi! Obrigada, sua casa é linda! 

Quando entro, me deparo logo com um lindo garoto deitado no sofá da sala, ele tem o cabelo cor de vinho. Provavelmente, tingido. Eu diria que é um violeta avermelhado. Ele está com fones no ouvido, parece relaxado. 

Juleka: Bom, não ligue para esse projeto humanóide que meus pais me obrigam à chamar de irmão, e que, por sinal, não sabe SE COMPORTAR NA FRENTE DAS VISITAS! 

Ela termina a frase com um tom alto e rude. Eu não sabia que ela tinha um irmão. Ao ouvir o que ela disse, ele abre seus magníficos olhos verder e olha para ela. Assim que me vê, ele se levanta e se direciona à mim. 

Luke: Boa tarde, gata... Juleka, à que devo a honra da visita dessa bela jovem? 

Juleka: A visita é pra mim, não para você, insuportável! E além do mais, ela namora! 

Luke: Poxa, que pena... Juleka, sabia que é falta de educação não apresentar as pessoas?

Juleka: Sabia que é falta de educação, quer dizer, que é quase um crime de conduta ser tão inconveniente como você? 

Luke: Vamos lá maninha... Desse jeito pode deixá-la desconfortável. 

Mas do que eu já estou... 

Juleka revira os olhos. 

Juleka: Marinette, esse é meu... Irmão, Luke. Luke, essa é minha colega de classe, Marinette. 

Luke: Você nunca me disse que tinha colegas de classe tão lindas, maninha... 

Ele beija minha mão. 

Marinette: Eu também não sabia que você tinha um irmão, Ju. Prazer em conhecê-lo! 

Luke: Acredite, o prazer é todo meu. 

Ele pronuncia "prazer" de uma forma sexy. Ele está tentando me seduzir? 

Juleka: Mari, o computador fica logo ali, você quer pesquisar ou escrever? 

Marinette: Hmm... Quero escrever. 

Juleka: Beleza! 

Fomos até o computador e Luke ficou ali, parado. Eu sentia os seus olhos me admirando. Isso é estranho. 

... 

Finalmente acabamos o trabalho. São 18:00 e eu peço à Juleka para ir ao banheiro. Ela me dá as instruções e eu vou andando pela casa enorme, até encontrá-lo. 

Quando saio do banheiro, percebo que Luke está parado em frente ao banheiro, me observando atentamente. Eu não me seguro, ele está começando à me irritar. 

Marinette: Por que você está sempre me comendo com os olhos? 

Luke: Porque você está muito longe para eu te comer com outra coisa... 

Que canalha! 

Ele me empurra contra a parece, fazendo-me bater com as costas no espelho, quase o derrubando. Ele segura meus braços. 

Marinette: Argh, Luke, vo-você tá me machucando! 

Luke: Pare de se debater e tudo ficará mais fácil. 

Ele me rouba um beijo. Eu não acredito que ele fez isso! Que filho da puta! Com certeza vou sentir muito remorso disso. Não vou me dar por vencida, não por ele! 

Eu dou um chute em suas genitais, o fazendo cair de joelhos no chão e se  contorcer de dor. 

Percebo que Juleka está no fim do corredor, furiosa. 

Juleka: Luke, seu idiota! Qual o seu problema?! 

Luke: Cala sua boca! 

Ele fala entre gemidos. 

Juleka: Me desculpa mesmo por isso, meu irmão é um pervertido... 

Luke se levanta. 

Luke: Vai se fuder! 

Ele sai da sala sem nem olhar para nossa cara. 

Marinette: Relaxa Juleka, não é culpa sua! Olha, eu acho que já vou, disse ao meu pai que não iria demorar. 

Juleka: Tudo bem, me desculpe pelo ocorrido. 

Eu sorrio para ela, como se dissesse "não foi nada". 

Assim que saio, procuro um lugar para me esconder, me transformo e vou para casa. Me destransformo e entro na padaria como se nada tivesse acontecido.

Chegando lá, digo aos meus pais que vou dormir, e que não irei jantar por não estar com fome. Na real, eu tô com muita fome. Mas minha preocupação pelo Adrien é bem maior que a minha fome. Eu vou para o meu quarto e me transformo novamente. Vou o mais rápido possível até a mansão Agreste e entro pela janela do quarto do Adrien, que estava aberta. Ele não estava no quarto. Após poucos segundos, o vejo saindo do banheiro da sua suíte, enrolado e com uma cara péssima. Vou até ele, por instinto. 

Ladybug: Adrien! Está tudo bem? Por que não foi à aula hoje? 

Ele deixa seu cobertor no chão e me abraça. 

Adrien: Me desculpe por não avisar, eu estou com a minha rinite atacada, é  uma crise muito feia! 

Ele disse pausadamente, tossindo. 

Eu senti muita pena dele, senti que tinha que ficar li o resto da minha noite, e cuidar dele. 

Adrien: Como meu pai está viajando com a Nathalie e o Gorila passa a maior parte do tempo fazendo o papel dos dois, eu não tenho ninguém para cuidar de mim... 

Ele disse, com a voz triste. Eu não aguento vê-lo assim. 

Ladybug: Mas agora você tem! 

Eu o abracei e ele me beijou. Rinite é genética, então, não é contagiosa. 

Adrien: Obrigada, My Lady. Eu te amo! 

Ladybug: Eu te amo muito, muito mais... 

Eu o coloquei na cama, o cobri e busquei um remédio para a dor de cabeça que ele alegava ter. Busquei também várias comidas na sua cozinha, junto com dois copos de chocolate quente. Conectei a Netflix na sua Smart TV e deixei o controle ao alcance dele. Peguei também lenços de papel, para seus narizes.

Adrien: Não me deixe, My lady... Fique comigo... 

Ele disse sonolento. Eu me aconchego em seu peito que está chiando por causa da secreção nasal. Ele me envolve com seus braços fortes. Eu beijo sua bochecha. 

Ladybug: Nunca... Nunca vou te deixar! 

Fiquei abraçada com ele até ele pegar no sono. 

Eu sinto um peso na consciência por não contar à ele o ocorrido na casa de Juleka, mas não quero magoá-lo à essa hora da noite, e ainda nesse estado! Mas prometo à mim mesma que irei explicar tudo à ele assim que ele melhorar. 


Notas Finais


ISSO É MUITO FOFO AAAAA


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