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História O nosso filho (Bakudeku)(Katsudeku) - Girassóis.


Escrita por: 0-May-0

Notas do Autor


Oiiii.


Voltei trazendo os malditos ninjas cortadores de cebola comigo!MUAHAHAHAHA!

(Sim eu sou do mal)

Gente...

Vocês estão se cuidando?


Estão usando máscara?Álcool em gel?


Algum de vocês tem doenças respiratórias?(Como eu por exemplo?)


SE CUIDEM DISGRAMA!

Eu levei uma eternidade para me apegar a vocês,e acreditem,não quero que algo ruim aconteça então se cuidem seus loucos!


A PARTIR DE AGORA VOU PUXAR O PÉ DE TODOS VOCÊS!

Que isso de querer puxar o meu!?

Ieuen!❤


Beijo procêis ~(- 3 -)~

Capítulo 21 - Girassóis.



Katsuki caminhou mais um pouco,já fazia muito tempo que estava andando naquele pequeno caminho de terra,com a incerteza de exatamente "o que" estava procurando,apesar do tempo percorrido,suas pernas não doiam,sentia uma leveza de outro mundo aqui,onde é "aqui"? Bem…não sabe,tudo o que sabe é que,um caminho em meio a uma plantação de girassóis o atraiu,o dia está ensolarado,o céu limpo demais,tudo aqui parece meio irreal,mas por algum motivo sente uma sensação boa.

-Kacchan!?-Levantou a cabeça,que até então fitava o chão,de modo repentino ao ouvir a voz de Izuku,suas rubis brilharam e lágrimas começaram a escorrer por todo o rosto,o esverdeado estava lá,com um chapéu de palha que tinha uma fita azul e uma cesta cheia de girassóis recém-colhidos,sorria,mas não largamente,era feliz,mas ínfimo,como se ele estivesse alegre,mas ao mesmo tempo receoso e surpreso.

Não esperou mais um segundo sequer para ir até o menor e lhe dar um abraço apertado,que foi muito bem retribuído,deixando que lágrimas rolassem cada vez mais por seu rosto enquanto soluçava desgovernado.

Porém,antes que pudesse dizer o quanto tivera sentido a falta do menor,o quanto Taki tinha crescido,o quanto ele tinha chorado pensando que nunca mais ia o ver,o abraço se desfez e Izuku entrelaçou a mão direita na tua,ainda com o sorriso "feliz-vacilante".

-Não era pra você seguir esse caminho meu amor,está do lado contrário,vamos.-automaticamente começou a ser puxado pelo caminho que seguia,está estático,confuso,o coração bate a mil por hora apenas por ver Deku de novo e agora não está entendendo nada,mas tudo bem,irá falar tudo o que guardou durante todo este tempo.

-Deku,eu…eu disse pra eles!Eu falei pra todo mundo que você ia voltar meu amor…tenho tanta coisa pra te dizer,o nosso filho cresceu pra caralho,ele é lindo e parece muito com você…-Disse atropelando as palavras em meio aos soluços e ao sorriso que não consegue deixar de manter,porém o esverdeado não se virou,continuou a sua frente,andando calmo,lhe puxando pelo pulso de modo gentil,é tão bom sentir esse toque de novo,é tão bom poder ver o amor da sua vida outra vez,e saber que tudo não acabou.

Mais alguns minutos de caminho se seguiram em silêncio,que dizer,silêncio por parte do menor,porque seu soluço ecoava em meio as flores amarelas,a mão se soltou da sua e ele começou a andar para o lado contrário,lhe deixando ali parado,sozinho.

-Mas que porra Deku,segura minha mão ou você vai se perder caralh-De repente ele se virou para si e,os lábios já estavam curvados,lágrimas também deslizaram pelo rosto do mesmo e as esmeraldas emitiam um brilho estranho.

-Kacchan,eu estou morto.-Disse olhando diretamente para seus olhos-aqui não é seu lugar,não era pra ter vindo,você tem que voltar meu amor,tem que seguir sua vida,tem que-

-CALA A BOCA!-Gritou,levando o pulso até os olhos,tentando enchugá-los e falhando assim que novas lágrimas continuavam a deslizar.

-Ei…-A pequena mão tão conhecida colou em sua bochecha,e começou a fazer carinho com o polegar,enquanto mantinha o pulso nos olhos.-Olha pra mim Kacchan -Ignorou o pedido alheio e prontamente outro soluço escapou de sua garganta-Por favor,olha pra mim.-A outra mão do menor pousou a cesta no chão e foi até o seu pulso,o abaixou e foi forçado a olhar naqueles olhos outra vez,o que só resultou para que mais gotas deslizassem por suas bochechas de modo veloz,não consegue raciocinar,não consegue entender e talvez nem precise mesmo.-Você tem que continuar sem mim,tem que ser feliz,tem que fazer as pessoas a sua volta serem felizes também,tem que fazer Taki ser a criança mais feliz do mundo,se esforce para se tornar um grande herói,se esforce o suficiente para que ninguém ouse duvidar de você,viva uma vida longa e feliz.-Sua visão embaçou ainda mais e já está com a garganta fechada,de repente ficou difícil de respirar,seu peito dói muito,muito mais do que qualquer dor física,muito mais do que qualquer dor que já sentiu.-Você é o meu herói.-Um beijo foi depositado na ponta do seu nariz e logo depois ele ficou na ponta dos pés-Eu te amo.-Os lábios encostaram em sua testa também por cerca de um segundo e logo depois sentiu os braços pálidos lhe empurrarem forte,o fazendo cair com toda a força no chão e…

-Katsuki?-Abriu os olhos em um pulo,está soando muito e sente a fumaça se formando em seus pulmões.-Finalmente acordou preguiçoso,tava na hora!-Disse Mitsuki,e logo depois jogou o travesseiro que ela tinha trocado a fronha em si.Agora está óbvio,tudo foi apenas um sonho…mas parecia tão real,por certo lado queria muito que fosse verdade,queria poder tocar seu arbusto de novo,sentir o cheiro perfumado que ele tem,os pontinhos marrons espalhados pelas bochechas pelos quais ele chama de sardas,passar a mão naqueles cabelos macios…ter ele em seus braços e dizer que o ama sem parar,até ficar rouco,mas por outro lado,não quer continuar a vida sem ele como o mesmo tivera ordenado,tem medo de virar um puta depressivo se continuar assim.-Levanta logo,seu pai e a Inko estão aí pra ver o Taki.

Depois de receber a notícia,Inko tem vindo em sua casa o máximo que pode,isto é ao menos uma vez por dia,pois ela também sente muita falta do filho,e Taki é o mais próximo dele que ainda lhe resta.Quanto a sua mãe,veio morar aqui por um tempo,apenas para lhe ajudar visto que está com dificuldades em se acostumar com esta nova realidade,e seu pai vem aqui todo dia,mas mesmo com toda essa mudança sua rotina tem sido extremamente monótona,nada muda,nada faz sentido,nada de bom acontece,talvez porque não tem nada para acontecer.

-Que cara é essa?-Perguntou sua mãe lhe fazendo fitar seu rosto novamente,ela está preocupada,mas tem quase certeza que nem vai precisar falar.-O Izuku novamente?-Assentiu voltando a fitar o nada,ela soltou um longo suspiro e deu uma sacudida em seus cabelos.-Se levanta,fiz café pra você.-Assentiu de novo e ela prontamente saiu do cômodo lhe deixando sozinho,rodeou os olhos no ambiente a sua volta e,assim como ontem,ante-ontem e amanhã ele continua o mesmo,a cama de casal com uma pessoa só,o guarda-roupas apenas com uma parte a ser ocupada,os móveis e espelhos que mal são tocados e já se juntam em pó,e…um jarro na janela,com um pouco de água e o girassol vívido em meio aos raios de sol que lhe invadem.




Desde quando ele está ali!?


Notas Finais


(AVISO:O próximo capítulo já está pronto e vai ser bem longo,então tenham paciência comigo ok?)


Beijo procêis ~(- 3 -)~


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