História O Número Sete - Será?

Troco mais alguns beijos com Cavani ali na sala mesmo, e confesso que a cada minuto que se passa ambos nos aminamos mais, porém com os filhos dele não há possibilidade de fazermos nada. E olha essa minha cabeça, nos beijamos hoje e já estou pensando em outras coisas.

A campainha toca e acabo mordendo o lábio de Cavani por causa do susto e ele me olha, sorri e depois faz uma cara de preocupado, como se soubesse que é o diabo que está na porta esperando por ele. Me sento direito no sofá, afinal não de quem se trata, e espero Cavani voltar, o que demora quase meia hora.

-Desculpa a demora, mas é que ela me pegou de surpresa. - Ele comenta assim que volta para a sala e se senta no sofá.

-Ela? - Pergunto arqueando a sobrancelha.

-Soledad.

-Quem?

-A mãe dos meninos, tinha me esquecido que ela estava por Paris e de que ficou de passar pegar eles para passarem o resto da semana juntos.

-Hum. - Não sei porque, mas, mesmo sem querer, acabei sentindo um pouquinho de ciúmes. - Ela mora aonde? - Pergunto só para saber se ela está sempre por perto ou não.

-Japão.

-Longe, não? - Comento me sentindo feliz por ela morar longe.

-Sim, mas não quero falar sobre ela.

-E o que quer Uruguaio? - O provoco umedecendo os lábios com a língua em uma tentativa de ser sexy.

-Quero aproveitar, já que estamos sozinhos. - Ele passa o dedo sobre meus lábios.

-E quanto a babá dos meninos?

-Ela saiu um pouco antes deles.

-Então acho que não tem problema nenhum. - Me inclino e o beijo, Cavani me puxa para seu colo e intensifica o beijo.

Sei que prometi a mim mesma que não iria me envolver com homem nenhum, mas é impossível não se deixar levar por esse homem, e depois mesmo não querendo admitir acho que estou me apaixonando novamente, se é que já não estou apaixonada por este uruguaio sexy.

Estava tão perdida em pensamentos que só volta a prestar atenção no que está acontecendo a minha volta quando sinto meu corpo ser colocado sobre algo macio. Olho em volta e noto que estamos em um quarto, ah, pensei tanto nesse idiota que ele me trouxe da sala para seu quarto sem eu nem notar.

Aperto seu corpo contra o meu e o beijo mais ainda, sei que devo estar parecendo uma oferecida a seu ver, mas neste momento não me importa isso, só quero ele e ponto. Cavani se ergue um pouco e retira a própria camisa, observo, por poucos segundos, seu peitoral e tenho certeza que quero me perder por ali. Ele põe a mão por baixo da minha camiseta e assim que noto ela já está fora de meu corpo e ele apertando meus seios sob o sutiã. Se ele for tão bom quanto parece, vou é para o espaço e não para o céu.

Permaneço deitada enquanto Cavani se ajoelha na cama e começa a retirar minhas calças, assim que elas estão totalmente fora de meu corpo me sento e o puxo para mim, beijo-o e aproveito para desabotoar suas calças, empurro-o para trás e Cavani cai rindo na cama, retiro suas calças junto com a cueca, e sei que posso estar parecendo apressada, mas realmente estou com pressa.

-Injusto isso, não acha? - Cavani fala se levantando.

-Se está injusto é culpa sua, é só você tirar. - Digo apontando para o resto das minhas roupas.

-Então é só fazer isso? - Ele pede depositando um beijo em meu pescoço e abrindo meu sutiã.

Não respondo sua pergunta, apenas arranho levemente suas costas e ele joga o meu sutiã para o chão. Em um movimento rápido sua mão vai para em meio às minhas pernas, e por cima da calcinha ele me estimula, solto pequenos gemidos propositalmente perto de seu ouvido e ele rapidamente retira a última peça de roupa que uso. Cavani deita-me levemente sobre a cama e depositando beijos desde o início de minha barriga até minha boca se posiciona sobre mim. Sinto-o entrar calmamente em mim e o puxo para um beijo, Cavani segue com os movimentos medianos e ritmados e o único que consigo fazer é beijá-lo, e pensar que ele é o primeiro que me trata assim em uma hora dessas. Sem dúvidas esse homem tem algo de especial.

Depois de um tempo com os movimentos calmos e a troca de beijos e carinhos finalmente chego ao ápice, coisa que estava tentando evitar o máximo possível, pois não queria que o momento acabasse, Cavani logo me segue com o ato e para finalizar deposita um beijo em minha testa e um em meus lábios.

Quero abraçá-lo e dizer que o que acabou de acontecer significou muito, mas me contenho. Ele se deita ao meu lado e me puxa para seus braços, deito minha cabeça em deu ombro direito e ele me abraça. Ficamos alguns minutos em silêncio recuperando o ritmo da respiração e pondo os pensamentos em ordens até que Cavani resolve se pronunciar:

-Acho que devo um muito obrigada ao Bautista.

-Como assim? - Pergunto em meio a uma risada fraca.

-É que se eu tivesse te ouvido ontem não terminaríamos assim, e só não falei com você ontem porque ele estava passando mal.

-Ah, então realmente deve agradecer a ele. - Comento rindo minimamente, por mais que tenha sido calmo estou cansada.

-Vou te deixar quietinha. - Ele fala puxando o edredom sobre nós.

Com certeza Cavani é o melhor, mas e amanhã quando ele acordar? Será que vai continuar sendo fofo assim, ou vai me enxotar de sua casa? Será que vai querer repetir a noite, ou vai dizer que foi apenas mais uma transa qualquer?

Sinto meus olhos se encherem de lágrimas com esses pensamentos e me viro para observar o homem ao meu lado. Moreno, lindo, famoso, rico, o que ele vai querer comigo? Ele pode pegar a modelo que quiser.

Me levando com cuidado para não acordá-lo, pego minhas roupas pelo quarto, coloco-as com certa dificuldade por causa da pouca luz e saio de deu quarto.