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História Gottes Wille - Interativa - One-shot - Quem sou eu?


Escrita por: RossoBlu

Notas do Autor


Rosso: Sim, essa é aquela one-shot. Eu estava querendo remove-la do inicio porque não parecia muito atraente pra mim, queria deixa-la pro final de algum arco, mas estou colocando aqui porque talvez não saia capitulo hoje. Estou aguardando uma resposta antes de poder postar o próximo, mas amanhã certamente terá capitulo.

Capítulo 4 - One-shot - Quem sou eu?


- Cuidado!

 

- Saia daí!

 

- Professora, socorro!

 

A próxima coisa que ouvi e vi foi o derrapar das rodas e todo aquele sangue espalhado pelo chão...

 

Então sou acordado pelo despertador...

 

Todas as noites eu tenho esse pesadelo...

 

O que ele significa? Sinto que me esqueci de algo...

 

Eram 7:00h da manhã, horário que sempre acordo todos os dias para ir ao trabalho.

 

Comecei meu dia normal, repetindo toda minha rotina matinal antes de ir pra barbearia. Mas algo estava errado, eu não sei o que era, mas eu conseguia sentir algo estranho. Não sei se era comigo, se era com o dia ou ambos, mas sei que algo esta errado. Quer dizer... Sinto algo errado... Alguns amigos poderiam simplesmente dizer que isso é um mau pressentimento, mas eu não acredito nesse tipo de coisa. Talvez eu só tenha começado dia um pouco diferente, ou talvez eu tenha esquecido algo. Pode ser também porque o dia começou ensolarado, normalmente as manhãs aqui são nubladas. Acho que isso pode explicar esse sentimento estranho. Enfim, tenho que ir ao trabalho.

 

Cheguei à barbearia dois minutos mais cedo que o normal o que me dava tempo de sobra para abrir a barbearia e arrumar o lugar, não um emprego dos sonhos para maioria das pessoas, mas era onde eu me sentia realizado. Eu sempre gostei de ter um estilo de vida tranquila, ter uma vida sossegada era minha meta todos os dias. Meu emprego era bastante compatível com isso, então pra mim é perfeito.

 

Bem, o local já estava aberto e funcionando. Uma parte tediosa do trabalho era fica um longo tempo esperando algum cliente chegar, hoje parecia ser um daqueles dias de movimento fraco. Durante a manhã eu só havia cortado o cabelo de duas crianças, o que significa que maior parte da manhã era um tédio. Espero que a tarde me salve disso, ou o dia não terá praticamente lucro nenhum.

 

O dia pra mim, já era perda de tempo e ninguém veio, então decide fechar para o almoço de voltaria às 13:00h.

 

Assim que voltei preparei as coisas para o horário da tarde com a expectativa de que o movimento de clientes melhorasse. E realmente parecia que minha sorte estava mudando, pois logo chegou um cliente.

 

Ele estava bem vestido, de terno e gravata, parecia ser um homem de negócios. Sua pele era pálida contrastando com seus cabelos negros, não conseguia ver seus olhos, a iluminação da entrada me impedia um pouco.

 

Assim que entrou ele retirou a gravata e o terno, ficando apenas com a camisa social branca. Parecia ser um terno caro, então era fácil entender porque ele havia tirado.

 

Ele se aproximou de mim, me deu um sorriso amigável. Por algum motivo ele me pareceu familiar quando se aproximou de mim.

 

- O mesmo corte de sempre. – ele disse pra mim.

 

Como assim o mesmo corte de sempre? Por mais que ele me parecesse familiar eu não o conhecia, nem fazia idéia de quem fosse. Eu queria questioná-lo e perguntar se ele não se equivocou, mas talvez ele deva estar falando simplesmente de um corte social comum. Enquanto cortava seu cabelo maior era sensação de familiaridade, ele aparentava ter a idade próxima da minha ou talvez a mesma. Talvez a gente já tenha estudado juntos. Quem sabe uma mesma escola ou uma mesma turma? Talvez seja essa a raiz desta impressão.

 

Assim que terminei de fazer seu corte ele me pagou, depois pegou suas coisas e se dirigiu a saída, mas pouco antes de sair ele se voltou pra mim e se despediu.

 

Foi então que algo me atingiu forte, muito forte mesmo! Era aquilo não podia ser real! Era uma pegadinha da minha mente!

 

Não tive muito tempo pra pensar naquela hora, pois o que eu não tive de clientes pela manhã eu estava tendo à tarde. Mas aquilo me assombrou durante toda à tarde, quase ratei o corte de um dos clientes.

 

Talvez seja apenas coisa da minha cabeça ou uma coincidência, pois o que realmente parecia era impossível. E se realmente o fosse seria extremamente bizarro...

 

Aquele cliente que tinha chegado ao inicio da tarde me lembrava muito um amigo, principalmente depois do corte de cabelo. Ele era idêntico, mesma voz, mesmo tipo de cabelo, mesmo sorriso, mesmos jeitos. Ele era uma copia perfeita, um doppelganger.

 

Sim, eu posso dizer que era uma copia perfeita desse meu amigo porque eu o conhecia desde a infância, sempre frequentávamos as mesmas escolas, brincávamos juntos, viajávamos junto. Enfim, sempre fomos unidos e nos conhecíamos muito bem.

 

Você pode se perguntar “O que impede que ele seja esse seu tal amigo?” Simples, a morte...

 

Há alguns anos atrás quando ele e eu ainda estávamos no terceiro ano do ensino médio, uma tragédia aconteceu. Nós estávamos em uma viagem de campo, quando estávamos pra voltar um caminhão derrapou sobre a pista congelada de uma ladeira e acabou atropelando ele...

 

Nunca vou me esquecer daquela cena horrível, ela me assombra todas as noites. Sempre tenho pesadelos com essa lembrança...

 

O que aconteceu hoje mexeu muito comigo, então resolvi descobrir o que estava acontecendo.

 

Quando finalmente a tarde chegou a seu fim, eu fechei a barbearia.

 

Fui confirmar a historia com alguns amigos e ex-professore que estavam presentes no dia do acidente. Por sorte eu ainda tinha o contato da maioria das pessoas com quem eu estudei no ensino médio, achei que um dia pudesse ser útil e esse dia chegou.

 

Resolvi visitar casa daqueles que eu tinha mais proximidade e perguntá-los diretamente, todos confirmaram que ele havia morrido. Liguei para os professores e alguns antigos colegas para confirmar a historia, e assim como os outros eles também reafirmaram de que ele havia morrido no dia daquela viagem.

 

Eu já estava me convencendo de que ele era apenas alguém parecido ou coisa do tipo, mas percebi que a sensação que tive hoje de manhã estava cada vez mais intensa. Sim, tinha algo muito errado acontecendo. Será que era ele mesmo? Seria uma aparição ou coisa do tipo?

 

Cansei de pensar nessas coisas e voltei pra casa, meu dia hoje tinha sido bem cheio, eu precisava descansar um pouco. Pedi algo pra comer, tomei banho, esperei o jantar chegar e depois disso me deitei pra dormir.

 

Mas tudo o que tinha acontecido hoje continuava a me perturbar, eu sabia que seu fosse dormir teria pesadelos com aquilo de novo. Eu queria acabar com aquilo de vez e descobrir de uma vez o que estava acontecendo.

 

Em meio aqueles pensamentos me lembrei do anuário e que meu amigo e eu sempre aparecíamos nas fotos da escola, pelo menos até aquele dia, onde passou a ser apenas eu.

 

Me levantar e comecei procurar meu anuário no meio das minhas tralhas velhas da época do colegial, cada uma daquelas coisas despertavam algumas velhas lembranças. Depois de muito procurar finalmente encontrei meu anuário...

 

O que será que eu iria encontrar ali?

 

Comecei a ver pagina por pagina, vendo cada uma delas e relembrando daquela época. Aqueles bons tempos... Até que finalmente cheguei na ultima foto de antes do acidente, eu sabia que próxima pagina me daria alguma resposta e finalmente aquilo acabaria.

 

 

 

 

 

Eu estava errado...

 

 

 

Na próxima pagina um sentimento de medo e terror tomou conta de mim, em todas as paginas após o acidente... Aquilo não podia ser real... Tinha um rosto fantasmagórico em todos as fotos pós acidente e meu amigo estava lá, não como o rosto, mas vivo e perfeitamente bem... O rosto... Meu Deus... Era o meu... Eu era a assombração nas fotos?

 

 

 

Afinal... QUEM SOU EU?

 

 


Notas Finais


Rosso: Espero poder postar o capitulo de hoje até o fim do dia, mas não se preocupem, amanhã terá sem falta.


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