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História O Pecado do Amor - A espada de um rei.


Escrita por: EvaChan

Notas do Autor


Mais um capítulo ;)
Não vejo a hora de mais personagens entrarem na história. :D

Capítulo 4 - A espada de um rei.


Fanfic / Fanfiction O Pecado do Amor - A espada de um rei.

//      //

      A luz do sol bateu no rosto de uma ruiva que dormia com a cabeça encostada no balcão de um bar, a noite da garota foi cheia. A menina acordou lentamente esfregando os olhos e olhou para sua volta, pelo menos ela conseguira terminar de limpar o local.

     — Parece que já é de manhã. Tenho que me arrumar, logo Eli e Meliodas estarão aqui. – murmurou Lia indo em direção ao próprio quarto tomar um banho e colocar uma roupa.

    

      //      //

     Depois de tomar um banho e colocar uma roupa nova, Lia desceu as escadas em direção ao bar, provavelmente Meliodas e Elizabeth estavam a esperando.

    A garota arregalou os olhos e olhou em direção a janela do bar, por um momento ela sentiu como se alguém a estivesse vigiando. A garota deu de ombros, provavelmente estava vendo coisas por ter dormido pouco.

      Assim como o esperado, Elizabeth e Meliodas já se encontravam no cômodo quando Lia apareceu. A ruiva lançou um sorriso aos dois.

      — Bom dia. – falou se aproximando deles.

     Ganhando um ‘’bom dia ‘’ de todos na sala a garota observou a vestimenta de Elizabeth.

      — E eu achando que você fosse do tipo comportada, Eli – disse rindo baixinho.

      A princesa corou cinqüenta tons diferentes antes de responder.

      — N- Não é bem assim Lia-san – gaguejou tentando abaixar a saia curta. — Meliodas-sama quer que eu descubra fofocas e informações sobre os Sete Pecados Capitais enquanto sirvo mesas, certo?

      Elizabeth olhou para Meliodas esperando a resposta de sua pergunta, mas este parecia estar ocupado avaliando a garota.

     — E informações sobre os Cavaleiros Sagrados. – disse o pervertido levantando a saia da garota de cabelos brancos, a mesma soltou um pequeno grito. — Calma. Estou apenas verificando as medidas.

      Uma veia saltou na cabeça de Lia. ‘’Esse pervertido‘’ pensou irritada. A ruiva arrancou Meliodas da pobre moça.

      — Não saia molestando as pessoas assim, seu pequeno pervertido! – murmurava para o loiro enquanto puxava as bochechas do homem, o Pecado apenas a observava com uma cara culpada.

      — Com licença... Meliodas-sama? Gostaria de lhe perguntar algo. – chamou Elizabeth timidamente, ganhando à atenção dos dois Pecadores a garota continuou.

      — Os Sete Pecados Capitais... São realmente criminosos terríveis como o mundo alega que são? Se são, que tipo de crimes já cometeram?

      Lia observou Meliodas esperando uma resposta, essa era uma pergunta que a garota gostaria muito de saber a resposta.

      — Que tipo de crimes? – murmurou Meliodas para si mesmo.

      — Acho que o povo está enganado sobre vocês. Afinal, você me salvou, mesmo não sabendo quem eu era. – disse Elizabeth.

       — Para dizer a verdade, há dez anos, viajei por Liones roubando todas as calcinhas que encontrava. – Disse Meliodas ganhando, novamente, da ruiva um aperto nas bochechas.

       — Seu pervertido, você está brincando, não é? – perguntou Lia soltando as bochechas agora rosadas do loiro.

        — Estou – disse Meliodas. Lia soltou um suspiro, não gostava da ideia do loiro roubando calcinhas de outras mulheres.

        — Na realidade, já apalpei os seios de mais de mil garotas. – o Pecado da ira afirmou coçando a cabeça.

        Lia não disse nada, apenas socou a cabeça do garoto enviando-o a uma parede.

        — Pervertido! – murmurou para si mesmo.

       Lia soltou um pequeno grito feminino quando o bar começou a balançar. A garota teria caído se não fosse pelos braços de Meliodas na própria cintura.

        — Obrigado. – disse a ruiva a Meliodas, o garoto apenas lhe deu um sorriso de olhos fechados.

         — Parece que chegamos – falou Meliodas.  — Aqui é nosso novo centro de informações, vilarejo de Vanya.

 

      //      //

      Quando o pequeno grupo de companheiros saiu do bar, Meliodas começou sua explicação ganhando a atenção de todos.

        — Minha bebida vem de vários lugares, mas a daqui é especial. A cerveja de Vanya é feita com a melhor água de toda Liones e com a erva que cresce em torno do rio. Tem fãs em todo pais. – explicou

       — Talvez, mas a famosa água deles secou. – Hawk afirmou olhando para um rio seco.

      — As ervas estão murchas. O que está acontecendo? – Lia murmurou baixinho para si mesmo. A garota se sentia desconfortável, agora ela tinha certeza que alguém a estava observando.

 

       //      //

      Se aproximando da cidade, Lia pode perceber a aglomeração de pessoas em torno de algo. Sendo curiosa do jeito que ela é, a garota foi se aproximando para ver o que estava acontecendo.

       — Olá, o que está acontecendo aqui? – a garota perguntou curiosa para dois homens.

       — Isso é algum tipo de festival? – Meliodas, que seguia logo atrás da ruiva, perguntou despreocupado.

      Os homens pareciam indignados, os dois cerraram os punhos e responderam.

       — Isso parece um festival para você? Estamos tentando retirar a espada que um Cavaleiro Sagrado cravou no chão! – um dos homens disse bruscamente.

       — Um Cavaleiro Sagrado cravou sua espada no chão? Por quê? – Lia ouviu Meliodas perguntar.

      A ruiva observava todas aquelas pessoas tentando tirar a espada do chão e suspirou. As pessoas sempre se unem para retirar o que faz mal a própria sociedade.

      Um homem idoso se aproximou do grupo tranquilamente e respondeu a pergunta de Meliodas.

       — Alguns dias atrás, despertamos a fúria de um Cavaleiro Sagrado. Ele colocou uma magia em sua espada e selou toda fonte de água do vilarejo. – disse fracamente.

       — Se não fizermos algo, não perderemos só nossa água, mas também nossas ervas. – um homem que tentava tirar a espada gritou.

      Lia olhava em volta procurando o par de olhos que a observava desde manhã.

       —Um Cavaleiro Sagrado? Espera, pode ser o que você derrotou, Meliodas-sama? – Elizabeth perguntou esperançosa.

      — Está falando daquele tal ‘’ Twigo‘’? Ele não é um Cavaleiro Sagrado. Os verdadeiros Cavaleiros são bem mais fortes. – afirmou Meliodas observando Elizabeth.

      — Apenas a força de um Cavaleiro Sagrado pode retirar a espada de outro Cavaleiro. É difícil explicar isso aos moradores, mas o vilarejo está acabado... – o velho continuou calmamente.

      Lia observou a espada calmamente, ela podia não ser boa em magia, mas com certeza ela tinha força o suficiente para retirar uma espada de um Cavaleiro Sagrado.

      Um menino passou caminhando pelo meio das pessoas cortando a linha de pensamentos de Lia.

      — Que choradeira e gemedeira patética é essa, minha gente? A espada de um Cavaleiro Sagrado cravada aí não é nada! – disse confiante o garoto com as mãos na cintura.

      Alguns sussurros de ‘’Mead!‘’ foi ouvido por Lia. A ruiva deduziu que esse provavelmente era o nome do garoto.

       — Isso é moleza para meus amigos dos Sete Pecados Capitais. – o garoto disse ainda confiante.

      As pessoas começaram a xingar o garoto que perdia a confiança e ia ficando envergonhado, Lia sentiu um pouco de pena do mesmo. As pessoas eram cruéis as vezes. Uma garota gritou ‘’ Mead você é um idiota‘’ antes de jogar uma pedra no garoto, a pedra não pegou no menino, em vez disso, pegou em quem estava atrás dele, que passou a ser Meliodas.

      A ruiva soltou uma risada vendo o rosto vermelho do Pecado da Ira.

      O garoto saiu correndo gritando e levando Meliodas com ele. Lia sentiu novamente um par de olhos a observando.

       — Parece que chegamos numa péssima hora. – comentou Hawk.

       — No fundo ele é um garoto sério e honesto. – o velho de antes falou.

      Lia virou-se para Elizabeth falando.

       — Eu irei dar uma volta. – disse simplesmente começando a se afastar.

      A ruiva não esperou Elizabeth responder. Apenas caminhou em direção a floresta.

 

        //      //

       Pov. Lia

      Eu caminhava naquela floresta de forma aborrecida. Alguém continua me observando, sério isso é irritante. Ando seguindo a trilha de passos que a pessoa deixou.

      — Aparece logo e me polpa o trabalho de te perseguir. Se você for um fã obsessivo eu vou entender, mas para de me perseguir que já está começando a me assustar. – Gritei para o nada na floresta.

      Parece que a pessoa não vai aparecer.

      O caminho de pegadas acabou em frente a uma árvore aberta no meio. Me aproximei vendo algo brilhar dentro da árvore, coloquei minhas mãos no espaço vasculhando o que tinha lá dentro.

      Encontrando algo tratei de puxar para fora. Era uma espada linda! Corri meus dedos pela arma com admiração, a espada tinha algumas partes em ouro e no topo uma pequena coroa. Passei meus dedos nela até sentir uma parte áspera. Observei as palavras que pareciam ter sido entalhadas por uma faca na espada.

      Um único nome estava escrito na espada que poderia muito bem ter pertencido a algum rei só pela beleza:

      ‘’Nicolas Pentamghy.‘’

 

      //      //

      Pov. Narrador

      Lia retornou para o vilarejo com a nova espada nas costas, a pessoa que antes a observava já não estava por lá.

      A ruiva correu quando viu o tumulto, se aproximando de Elizabeth e Meliodas que estavam no local.

      — Vamos aumentar dez vezes mais os impostos. – Dois Cavaleiros bêbados falavam as pessoas do vilarejo. Lia franziu o rosto, aquilo estava passando dos limites.

      As pessoas do vilarejo se juntaram para tentar retirar a espada, seria uma coisa bonita de se ver se não fosse pelo fracasso absoluto que sofreram.

      Os guardas riam mais alto do fracasso das pessoas. Lia andou logo atrás de Meliodas em direção aos Cavaleiros, os dois por motivos diferentes. A ruiva esperou Meliodas roupar o par de cervejas dos dois antes de congelá-los em cima de onde estavam sentados.

       Apesar do cansaço súbito que atravessou seu corpo por causa do uso de magia, ela não pode deixar de observar Meliodas com um sorriso.

      O Pecado da Ira foi em direção a espada encravada no chão, ele largou os copos de cerveja agora vazios do lado do rosto do garoto Mead.

       — Desculpem, mas não tenho dinheiro para apagar agora. Posso pagar com isso? – o loiro retirou a espada.

      Por um segundo todos permaneceram em silêncio, então de repente, um súbito tremor atingiu o local. O local onde os Cavaleiros estavam presos explodiu em um jato de água, os fazendo voar e cair, agora descongelados, sentados na frente de Meliodas.

       — Esqueceram-se disso. – Meliodas jogou a espada nos pés dos dois bêbados, os mesmos a agarraram e saíram correndo.

      Mead se aproximou de Meliodas espantado.

       — Espera aí, senhor, você realmente é..?

      — Isso! Sou mesmo o dono exemplar de um excelente bar! – afirmou o loiro sorridente. — Mas chega de falar de mim, você ainda tem uma coisa a fazer, não é?

      Os olhos do garoto se encheram de lagrimas quando ele olhou para sua família, o vilarejo inteiro o recebeu de braços abertos.

      Lia se aproximou de Meliodas sorrindo, se inclinou fechando os olhos e depositando um beijo na bochecha do loiro.

      — O que você fez foi incrível. – murmurou a ruiva para que só o loiro a ouvisse, o Pecado a encarou com um leve rubor no rosto.

 

      //      //

      Quando a noite apareceu, quase todas as pessoas do vilarejo se encontravam no bar comemorando. Lia observava com satisfação todas aquelas pessoas felizes.

      Elizabeth se aproximou timidamente falando.

     — Não sei se serei boa nisso... É minha primeira vez fazendo algo assim. Meu coração está batendo forte. – disse a garota de cabelos brancos segurando uma bandeja. Lia riu do nervosismo da amiga, ela era muito fofa.

      Lia saiu do bar antes que pudesse ouvir o comentário pervertido de Meliodas. Ele provavelmente teria levado um soco da garota ruiva.

 

      //      //

      Pov. Lia

      Eu me sentei observando o céu, assim como eu fazia quase todas as noites. Hoje tinha sido um dia interessante, eu preciso investigar sobre aquela espada que achei mais cedo.

      A porta do bar abriu e Meliodas apareceu do meu lado. Ele começou a procurar algo em volta.

      — Ali! – apontei em uma direção sentindo o que ele procurava. Ele apenas balançou a cabeça e esticou o braço.

     Uma luz apareceu e levou Meliodas com ela. Eu suspirei, esse Cavaleiro Sagrado com certeza é forte, não é qualquer força que leva Meliodas dessa forma.

 

      //      //

     Depois de chamar Elizabeth e Hawk, explicando pouco da situação, corremos na direção em que Meliodas estava.

      O loiro estava no rastro de casas quebradas com uma mão sangrando. Apesar da mão ser um ferimento leve, não pude deixar de sentir uma pontada no coração só de ver o loiro machucado.

      — Meliodas-sama! Aquela lança era do Cavaleiro Sagrado que atacou o vilarejo? – Elizabeth perguntou preocupada.

      — Provavelmente. É um sinal para sairmos do vilarejo o quanto antes. – disse Meliodas olhando para a própria mão machucada.

      — E se este lugar for atacado novamente? – Elizabeth continuou.

     — Eles estarão em muito mais perigo se ficarmos. – eu disse pegando a mão de Meliodas, gentilmente olhei o ferimento, não estava tão ruim.

       — Seria bom se houvesse um lugar que pudéssemos nos esconder. – Hawk comentou olhando para nós.

      Elizabeth pareceu pensar por alguns segundos.

     — Já que mencionou... Mais cedo, Mead disse que não queria ir para a ‘’Floresta dos Sonhos Brancos‘’. Ele disse que até Cavaleiros Sagrados evitam entrar nela. – disse Eli.

       — Parece perfeito – Hawk comemorou.

      Meliodas se virou para mim, perguntando silenciosamente se eu concordava. Eu assenti.

      — Está decidido, então. Mas não vamos nos esconder. Vamos fazer o que temos que fazer – o loiro disse confiante.

      — Você quer dizer... – Elizabeth começou.

      — Sim. Aposto que um de nós mora lá. Vamos! Vamos encontrar meu companheiro! – Meliodas chamou ganhando um aceno de todos nós.

 

      //      //

      Pov. Narrador

      Um homem encapuzado andava em cima de um cavalo, ele estava voltando para sua terra natal. O estranho estava satisfeito com o próprio dia, ele finalmente tinha conseguido deixar a espada de Nico nas mãos de Amélia.


Notas Finais


Queridos leitores, comentários são um incentivo para o autor continuar postando. É sempre bom saber o que os leitores estão achando da história, mas eu não quero que ninguém se sinta pressionado. Eu não pretendo parar essa história no meio, porém, comentários me deixam com inspiração para postar mais. ^^
A imagem do capítulo é Lia encontrando a espada, mas os olhos dela não são verdes e sim azuis.


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