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História O Peso da Coroa - Capítulo 4 - Responsabilidades


Escrita por: LyraRocha

Notas do Autor


Vamos para mais um capítulo.
Boa leitura pessoa. Neste vamos conhecer um pouco da personalidade da Aysha....

Capítulo 5 - Capítulo 4 - Responsabilidades


Fanfic / Fanfiction O Peso da Coroa - Capítulo 4 - Responsabilidades

- O que??? - Perguntei me levantando surpresa com o que estavam me propondo. - Vocês não podem me pedir isso, aliás, vocês não devem me pedir isso. - Apontei para eles.

- E posso saber o motivo que eu não pediria isso Aysha. Você como princesa e futura rainha organizará todos os eventos do nosso reino futuramente, nada melhor do que começar logo por esse. Na sua idade eu já auxiliava a sua avó e ainda por cima já arcava com muitas outras atribuições.

- Falou certo mãe, você auxiliava, agora você quer que EU organize, sozinha? - falei inacreditada. - Você acabou de dizer como o evento é importante , todo o peso que ele tem e ainda tem coragem de deixar isso nas minhas mãos? Pai, convence ela para mim, pelo amor de Deus. - falei a última frase olhando para meu pai em súplica.

-Filha, ouça sua mãe. Nós conversamos bastante sobre isso e acreditamos no seu potencial. Você sempre foi muito esforçada e organizada, o seu desempenho na faculdade com todos os seus afazeres já nos mostram o quão dedicada é quando quer, só queremos agora que aplique o seu potencial em algo aqui dentro.

Eu não estava acreditando nisso. Era muita pressão sobre mim. O Baile Real de Primavera era simplesmente não só o maior evento de Illéa, mas o maior evento dentre todos os reinos. Eu o adorava, o problema não era esse, o problema de fato era eu ficar encarregada dele. E se eu fizesse alguma coisa errada? Não queria ser a responsável por estragar o maior e mais famoso baile do mundo . Todos os Reis, Rainhas, príncipes, princesas e outras autoridades ririam da minha cara, ou pior, poderia acontecer alguma catástrofe, seria ridicularizada mundialmente. Como não tinha pensado nisso? E se alguma coisa que eu fizesse causasse insatisfação em algum reino? Eu já ficava sem ar só de pensar. Não, definitivamente não. Eu não poderia tomar essa responsabilidade para mim. Como meu pai poderia ser conivente com esse plano maléfico da minha mãe de me empurrar de vez para as atividades reais? Calma lá, agora sim as coisas faziam sentido. Aquela historinha que ele disse para que eu começasse a me habituar com algumas funções...estava explicado o motivo de ter dito isso.

- Era isso né pai? Você estava tentando me manipular antes com aquelas palavras bonitinhas de começar a atender os pedidos da mamãe. - Olhei para ele incrédula.

- Aysha chega! Isso não está em discussão! Nós já liberamos muito você para suas atividades pessoais, agora já chega! Não queria ter que impor para você, mas você não me dá escolha. Não há outras opções, somente uma. Ou você organiza o baile ou você organiza o baile. É isso e pronto. Você quer manter suas regalias? Quer formar na sua querida faculdade esse ano? - falou minha mãe já alterando seu tom de voz e me olhando com uma carranca de dar medo. Era isso. Ela estava me ameaçando, me chantageando para me obrigar a fazer o que ela quer.

- Eady...- Meu pai tentava interrompê-la para acalmá-la.

- Erik, não. Não tente amenizar as coisas. - Minha mãe levantou-se andando até mim levantando seu dedo indicador em direção ao meu rosto.

- Olha só Aysha, escute bem, isso será apenas a primeira de muitas coisas que você fará por aqui. Já cansei de você fugindo das suas responsabilidades. Sei que é responsável com suas próprias coisas, mas você nunca parou pra olhar para si mesma e ver como é egoísta? Sua mimada, ingrata e egoísta, sim, é isso que você é. - Disse ela alterada. Eu fiquei calada, atônita a encarando. Nunca tinha visto minha mãe perder a compostura dessa forma, ainda mais comigo. - Veja Aysha, eu não sei aonde posso ter errado com você, mas muita gente se sacrificou até aqui para manter isso tudo de pé e você vai continuar. Uma hora ou outra eu espero muito que você possa acordar para vida e ver que temos muito mais responsabilidades e deveres do que simplesmente ter tudo a disposição às nossas mãos. Ainda há pessoas com fome sabia Aysha? Pessoas desempregadas, gente que perdeu familiares, outras que são abusadas diariamente. Crianças sem lar, idosos abandonados, jovens com vícios e violência a solta. Eu luto Aysha, todos os dias para fazer o melhor para Illéa, tento manter tudo aquilo que meus pais fizeram e trazer ainda mais melhorias, mas eu não sou milagrosa. Sei o que ainda tem pelo meus país e tento com todas as minhas forças fazer a diferença, mas você Aysha, está tão preocupada em viver a sua vidinha tranquila, com suas pernoites por aí - nesse momento arregalei os olhos com o susto das palavras proferidas. - Ah, não fique surpresa querida, eu sei de tudo. Não há nada nesse reino que não me passe aos olhos Aysha e se você acha que não foi descoberta ainda porque tem disfarces mirabolantes, sinto em lhe informar que eu encobri muito das suas travessuras.

"Enfim, o que quero dizer é que esse seu tempo acabou. Chega de olhar para o seu próprio umbigo, fazer o que bem entende e correr das suas obrigações. Não deixe que eu perca o resquício de fé que eu tenho em você garota. Estamos entendidas?"

Engoli em seco. Minha mãe sempre me passava alguns sermões, mas nunca chegaria nem perto de tudo que me falou agora. Eu estava chocada, ainda processava aquelas palavras duras, a partir dos instantes que eu ia assentindo em meu cérebro tudo que tinha me dito, um misto de tristeza e raiva borbulhavam em mim. Porém, para meu próprio bem, nada disse. Meus olhos marejaram com suas palavras duras e apenas assenti. Olhei para o meu pai em busca de qualquer tipo de consolo porém o mesmo nada disse , apenas abaixou a cabeça e suspirou. A lágrima já começava querer escorrer, mas me virei de forma que a enxuguei rapidamente para que não a vissem.

- Se me dão licença, vou me retirar, tenho um baile para organizar. - despedi-me com a voz embargada. Precisava sair dali logo ou choraria na frente dela e eu não queria dar esse gosto depois de tudo o que me disse. Já que era para ser princesa, então seria, e princesas não choram, pelo menos não em público.

****

Passei o final de semana inteiro enfurnada em meu quarto, só saía para as refeições já que sempre nos juntávamos à mesa como toda boa e velha família tradicional faz. Minha mãe nem olhava para mim, ainda estava chateada por minha resistência e eu também não me esforçava para isto, visto que, suas palavras também me machucaram e piscavam como neon em meu cérebro. Eu teria o direito de ficar brava também não é? Nem meu pai, meu tesouro, não estava conversando direito, o silêncio dele também havia me magoado, todavia meu coração partia sempre que via a dor em seus olhos quando me mirava nos jantares e eu tentava ignorá-lo.

Estava deitada estudando, tinha algumas provas essa semana e com baile ou sem ele precisava tirar notas boas. Estava quase acabando quando ouço batidas na porta do meu quarto.

- Pode entrar - falei olhando para a porta e vendo a figura do meu pai dar passos para dentro do meu quarto. Olhei para ele com desdenho como se eu não fizesse questão de sua presença ali, mas na verdade eu não aguentava mais toda essa barreira entre nós.

Ele se aproximou e sentou na beirada da minha cama e olhou para mim como se esperasse a minha autorização para conversar comigo.

- Oi pai. - murmurei suavemente.

- Ei filha. Será que posso ter uma palavrinha com você?

Suspirei e olhei para ele ternamente. A gente tinha que dar um fim nisso, dois dias e eu já não aguentava mais esse mal estar com meu pai. Poderia ficar dias afins assim com minha mãe, mas não com ele.

- Claro pai. Acho que já está na hora de parar com esse joguinho de te ignorar não é? - dei uma risadinha para quebrar o gelo. Ele olhou para mim, sorriu e suspirou mais aliviado por eu estar abaixando a guarda.

- Vocês são muito parecidas sabia? E, antes que fique chateada e me interrompa dizendo que não tem nada a ver com sua mãe, deixe-me explicar. - Ele falou já apressadamente antes que eu pudesse retrucar qualquer coisa e continuou.

- Vocês duas tem um gênio forte, são incisivas em suas opiniões e teimosas por si só. Acho que o lado Singer da família sempre é bem marcante nas mulheres. - riu olhando para mim. - Quando duas pessoas tão parecidas se juntam é claro que vai ocorrer algum choque, uma explosão, a ciência diz que cargas elétricas iguais se repelem né? É o que dizem... - Falou tocando o meu cabelo e me fazendo um carinho paternal.

"Aysha, eu sei que você não dará o braço a torcer para sua mãe e nem ela irá fazer o mesmo por você mais, porém, eu gostaria muito que compreendesse o nosso lado filha. Sei o quanto doeu em você ouvir tudo aquilo que sua mãe lhe disse e, ainda por cima, porque sei que esperava que eu intervisse de alguma maneira a seu favor, como sempre. Doeu em mim também, meu coração se parte quando te vejo sofrer, mas algumas coisas são necessárias para o nosso crescimento na vida minha pequena. Você sempre terá meu apoio e amor incondicional, mas nem sempre vou poder interferir suas lutas por você, nem sempre vou poder te proteger, por mais que eu queira. E, principalmente, eu não posso fazer você crescer ou amadurecer. Sua mãe pode ter errado por ter falado com você de forma tão dura, mas você sabe Aysha, eu sei que sabe, nem que seja lá no fundo do seu inconsciente, que ela está certa."

Arregalei meus olhos para ele e antes que me levantasse ele segurou minha mão como se não quisesse que eu fugisse daquele momento, mas sim, que eu compreende-se de alguma forma tudo aquilo que ele estava dizendo.

-Você também me acha uma egoísta? - falei em sussurro olhando para ele já com os olhos marejados. Eu sabia , eu compreendia tudo aquilo que ele estava querendo me dizer. As palavras da minha mãe ecoaram na minha cabeça todo o final de semana e por mais que eu teimasse em não aceitá-las eu sabia que não podia simplesmente contrair que muitas verdades também foram ditas. Mas, era muito difícil ouvir isto do meu pai, era como se quando ele falasse, tudo aquilo viraria real para mim, ao invés da minha própria mente que tentava me convencer do contrário.

Sendo dito qualquer coisa pela minha mãe, eu contestaria, pois nós sempre vivemos em clima de amor e ódio. De passasse na minha mente, eu poderia dizer que era só fantasias e achismos. Mas,se isso fosse proferido pelo meu pai... era real demais, doía demais, me quebrava por dentro.

- Quero que você reflita filha. Eu entendo completamente você querer fazer outras escolhas da sua vida, eu sei de todas suas aflições. Eu não fui criado no palácio, muito pelo contrário, era apenas um ninguém sem importância, sei a diferença entre essas duas vidas. Porém, como você pode simplesmente querer fugir das responsabilidades reais se nem ao menos experimentou por completo o que é viver essa vida?

- Pai, eu experimento isso todo dia. Eu vivo cercada de fotógrafos, pessoas que querem se aproximar de mim para conseguir algo, ou outras que querem me ver pisar em falso, só posso sair com algum guarda real como acompanhante, fazer sala para pessoas importantes, vestir elegantemente para as tradições do reino. Eu já faço isso tudo, apesar das minhas escapadas, eu sempre me mostrei a princesa perfeita.

- Aí está o problema Aysha. Você apenas vive a vida superficial de ser uma princesa. A sua aversão a coroa te afasta do que realmente significa tudo isso. Você nunca realmente participou das atividades filantrópicas, somente aos jantares e bailes beneficentes. Você nunca verdadeiramente conheceu o reino, apenas os lugares que você vai passar as férias. Você não tem noção do que de fato pode fazer e como pode transformar a vida de pessoas se ao menos não der a chance a tudo isso.

- E se eu não for boa o suficiente? - assoprei a frase que tanto me aterrorizava. Meu pai estava certo, eu nunca tinha me enfiado mesmo de cabeça nas atividades reais, eu apenas vivia a vida de princesa. O mais próximo que eu tinha pensado no reino foi na escolha do curso da faculdade ,que na verdade foi mais quase uma imposição da minha mãe do que uma escolha própria. Eu deveria escolher algum curso que pudesse aprimorar meus conhecimentos como futura Rainha de Illéa. A sorte é que eu sempre gostei do curso então não foi nenhum desagrado para mim optá-lo. Mas, além disso, eu nada havia pensado, parte porque eu realmente não queria essa vida nem essas responsabilidades. Desde criança eu percebo as coisas que meus pais me escondem e sei que minha mãe passou maus bocados para chegar até aqui. Sei que ela sofreu muito e tenho medo de ter que passar por alguma coisa que eu não possa suportar. E, o outro motivo que sempre rondava minha cabeça era: será que eu seria tão boa governante quanto meus pais ou avós? É um fardo muito grande continuar o legado de pessoas que foram tão importantes para o meu país.

- Claro que é querida - Meu pai me respondeu prontamente me tirando dos meus devaneios. - Você será muito mais do que suficiente. Eu acredito muito em você. Não só eu, mas sua mãe também, por isso ela sempre tenta te puxar para o lado dela. Você pode não enxergar, mas qualquer um que te vê e te conhece sabe das suas potencialidades Aysha. Você é a melhor aluna da sua classe, engajada em vários projetos de extensão da universidade, além de ter um coração puro e bondoso. Você só precisa estender a dedicação que tem aos seus projetos individuais para o nosso reino. - disse ele com ternura e dando um beijo na minha testa. Fechei os olhos e refleti sobre o que disse. Ainda não concordava por completo, mas suas palavras sempre tinham o poder de aliviar o meu coração. - Promete que vai tentar filha? Sei que as coisas não mudam de um dia para o outro ou apenas por uma fala minha, mas quero que pense, reflita e tente. Você nunca saberá se não arriscar não é mesmo? O não você já tem, corre em busca da sua afirmação. - Falou ele levantando-se para retirar do meu quarto. Me levantei rapidamente e o abracei. Algumas lágrimas caíam pelo meu rosto e eu nem sabia quando elas tinham começado. Ele se afastou um pouco de mim e enxugou-as com o polegar e me abraçou novamente.

- Obrigada - murmurei baixinho contra o seu peito depois me afastei sentando na cama novamente.

- Não precisa agradecer. É a verdade. - deu um sorriso genuíno para mim e andou até a porta. Antes de sair ele virou-se e completou. - Dê uma chance para sua mãe Aysha, ela só quer o seu melhor, ela é a que mais acredita em você. - E com essas palavras ele terminou de se retirar me deixando a pensar em tudo o que aconteceu e todas as palavras ditas por ele.

****

O domingo terminou não tão diferente de como foi o final de semana. Meu pai e eu estávamos bem, mas ainda não conversava com minha mãe apesar do clima já estar bem menos pesado. A segunda chegou voando e juntamente com ela a minha rotina. Tinha aulas para ir, provas e trabalhos para fazer, e além disso um baile para organizar. Estávamos no final de março e o Baile seria daqui praticamente um mês, em maio, mais especificamente no primeiro final de semana de maio*. Teria muita coisa para fazer e não sabia nem por onde começar.

Levantei-me , tomei o meu café, banhei-me e me peguei meu material pronta para ir para Universidade. George, o motorista já estava a minha espera. Entrei na limousine e fomos direto para lá. Passei pela portaria , cumprimentei as pessoas que estavam por ali e fui direto para minha sala sentar na minha carteira de costume, na frente como toda aluna nerd e dedicada é. Como sempre chego mais cedo, aproveito para revisar algumas coisas da aula para não ficar perdida durante a explicação. Folheava o material quando vejo alguém se aproximar em minha frente. Ergo os olhos e fico surpresa ao me deparar com um par de olhos azuis me encarando. O que ele faz aqui? Vejo-o segurar uma pasta de material debaixo do braço esquerdo e tudo fica mais claro. Hoje a aula será dada pelo queridinho do Dr. Paul Kenion. Aula de hoje seria sobre Gestão de Finanças e Orçamentos Públicos e o professor Kenion deve ter achado legal colocar o seu pupilo do mestrado hoje para nós. Reviro os olhos e bufo já impaciente com sua encarada sobre mim.

- Olá Vossa Alteza, ou devo chamar de Sra. Aysha, ou melhor ainda, Mellanie né? Desculpa, não sei como devo tratá-la já que você se apresenta de tantas formas. - riu Thomas ironicamente para mim. Depois de um final de semana de merda eu ainda teria que lidar com o Thomas em minha primeira aula. Que legal.

- Para você Sr. Illéa, pode ser Sra. Aysha mesmo. O que quer comigo? - falei com desdém dando de ombros como se ele não me afetasse.

-Porque acha que quero alguma coisa de você? - falou abrindo um sorriso travesso que seria lindo para quem visse, mas para mim só incitava o ódio.

- Não sei Thomas, talvez porque você me perseguiu na boate? Ou porque ficou insistindo para dançar comigo? Ou será porque você está aqui neste momento dirigindo a palavra para mim? Qual das três opções você quer? - Bufei já nervosa com sua audácia.

- Thomas heim? Talvez a dança que fizemos já te permitiu me tratar de forma íntima - riu ele descaradamente. - Estou na sua sala de aula como seu professor e você nem está usando mais o "senhor". Interessante.

Arregalei os olhos incrédula, já não bastava as provocações que ele fazia contra a minha mãe ou ao reinado agora era pessoal também? Era só o que faltava para completar meu nível de estresse.

- Olha Sr. Thomas, ou seja lá o que for. Eu não sei qual o seu problema especificamente comigo, mas quero deixar claro que não vou aceitar suas provocações. Eu só quero sentar aqui e estudar, será que poderia me deixar em paz? Volte ao seu posto, dê sua aula, mas me deixe quieta, não sei porque veio conversar comigo na boate e muito menos porque está falando comigo agora, só sei que eu quero DISTÂNCIA DE VOCÊ. - falei irritada olhando diretamente para seus olhos. Ele não se assustou com minha agressividade, pelo contrário. Parecia que se divertia com ela e isso me deixava ainda mais nervosa. Já estava perto do horário de começar a aula e algumas pessoas já estavam entrando . Comecei ficar preocupada se alguém estaria vendo esse "barraco".

Calma princesa, não deveria se exaltar assim na frente dos seus súditos. - falou com escárnio. - Além do que, eu só quero brincar com você. - Deu uma piscada e uma risada travessa para mim. Saiu caminhando até sua mesa mudando completamente sua postura para uma séria e confiante de autoridade da sala de aula para começar a lecionar enquanto eu ficava estática com suas palavras...

****

Obs.: *No hemisfério norte a primavera é do dia  20 de março a 21 de junho


Notas Finais


Espero que tenham gostado... Esse é um capítulo de transição necessário para conhecermos mais a personalidade de cada personagem e antecedem a grande festa que vai dar o que falar.....
Na foto temos a Rainha Eadlyn e o Rei Erik.
Até semana que vem :)
Não esqueçam de curtir e comentar caso gostem...


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