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História O pianista - Lutteo - Capítulo Cinco - Sempre com segundas intenções


Escrita por: Thoppia

Notas do Autor


Sabías que
Conté las veces en que te vi
Desde el día en que te conocí
Y sueño que me estás mirando a mí... 🎶❤️

Capítulo 5 - Capítulo Cinco - Sempre com segundas intenções


LUNA 


Sério ele fez de propósito só pode. Eu me sentei meio roboticamente ao lado dele, e vi-o sorrir malicioso para mim. Fiz cara feia para ele, o que o fez sorrir mais. 


Minha mãe olhava para Matteo sorrindo, e meu pai e Ámbar pareciam alheios ao que acontecia, eles conversavam sobre roupas? 


Sério Ámbar estava falando sem parar sobre suas últimas compras, e meu pai fingia interesse, pobre Miguel. Sério, senti pena do meu pai... Epa que mão boba é essa? 


Olhei para Matteo que sorriu safado, e deu um leve apertão em minha coxa, mentira que ele ia fazer isso de novo. 


Todos comiam, como se nada estivesse acontecendo, pra eles, eu estava sofrendo aqui, sendo apalpada por uma mão grande e muito safada, seus dedos corriam por minha coxa, e estava difícil me concentrar. 


- Poderia me mostrar onde é o banheiro? – Ouvi sua voz perto do meu ouvido e me arrepiei. 


- Posso explicar. 


- Prefiro que me mostre. 


- E eu prefiro explicar. – Ele sorriu, nós falamos baixo e estávamos curvados na direção um do outro. 


- Está tudo bem, Matteo? – Ouvi a voz de minha mãe e me apressei a me endireitar, ele sorriu para ela. 


- Perfeito Monica, pedi a Luna que me mostrasse o toalete. 


- Claro que ela o leva, Luna. – Ela me olhou e sorri e olhei brava pra ele. Nos levantamos e comecei a caminhar em direção ao banheiro que ficava perto da cozinha, ele me seguiu em silêncio. 


Parei para mostrar a porta pra ele, mas fui surpreendida por um beijo de tirar o fôlego, suas mãos apertavam minha cintura e sua boca, estava grudada na minha. 


Estava ofegante, quando ele separou nossos lábios e veio beijar meu pescoço, meu queixo, minhas mãos as malditas estavam em seus braços, apertando levemente sentindo seus músculos... 


- Hei. – O empurrei ao sentir sua mão em minha bunda. Ele riu e se afastou de mim. 


- Desculpe, mas você me deixa louco. 


- Eu não fiz nada, você é que fica me... – Ele se aproximou de mim, até sua testa estar colada com a minha. 


- O que, Luna? – Mordi meu lábio, e parei de encarar aqueles olhos verdes, e olhei para sua boca, ok melhor voltar para os olhos. 


- Fica passando a mão em mim, sabe como é difícil comer, com alguém te tocando? – Ele sorriu safado. 


- Sabe que eu não sei, você pode me mostrar. 


- O que? – Ele estava brincando né? 


- Bem, se você me mostrar talvez eu pense melhor e não faça mais. 


- Nem pensar. – Ele riu e me deu um selinho e se afastou. 


- Vou ao banheiro, pode voltar. – Ele voltou e deu um tapa em minha bunda e entrou no banheiro, saí meio trôpega até a sala de jantar, e me apressei a sentar. 


- Demorou, Luna. 


- Hummm, é que deu vontade de ir também. – Minha mãe rolou os olhos e voltou a comer. 


Aproveitei que ele não estava ao meu lado me atrapalhando e comecei a comer rápido, mas minha alegria durou pouco, logo ele estava ao meu lado, mas para minha surpresa ele não me tocou. 


Dei graças e terminei de comer, assim que a empregada tirou a mesa e trouxe a sobremesa, enquanto esperava ela servir a todos, deixei minhas mãos sobre meu colo, e me assustei ao sentir, ele segurar minha mão. Olhei para ele, que sorriu safado e colocou minha mão sobre sua coxa. 


OMG, ele queria, OMG. 


Fiquei com minha mão parada e o vi sorrir, meu rosto estava vermelho, e olhei para meu prato, para que os outros não notassem meu constrangimento, senti quando ele começou a mover minha mão pela sua perna, e o olhei brava. 


- Luna, você foi convidada para o baile de primavera? – Ouvi a voz do meu pai e até esqueci de Matteo. 


- Como sabe sobre o baile? 


- Isso não vem ao caso. Então alguém te convidou? 


- Ninguém que seja interessante. Mas é claro que vem ao caso, quem foi? 


- O que quer dizer com ninguém interessante? – Minha mãe se envolveu na conversa, e senti minha mão tocar algo mais que a perna dele. 


- Bem..é...hummm, ninguém que eu gosto. 


- Mais alguém convidou? 


- Sim, é... Hummm Sebastian e Xavi, mas eu... – senti minha mão se mover sobre seu membro e corei, e ele sorriu. 


- Quem é Sebastian? – Meu pai perguntou, mas foi Ámbar quem respondeu. 


- É um colega da escola, ele é doido pela Luna. – Ele parou minha mão e me olhou sério, que foi? Ele que é doido por mim. 


- E você não gosta dele? 


- Mãe! 


- O que? Converse com a mamãe. Mãe e filha sempre têm esse tipo de conversa. 


- Não na frente das visitas. – Falei brava e ela riu olhando para Matteo. 


- Eu não me incomodo. – Olhei brava para ele, que sorriu e voltou a mover minha mão. 


- E Xavi, por que não vai com Xavi? - Meu pai falou e tentei me concentrar para responder. 


- Pai, eu e Xavi nada a ver, e... Foi ele, não foi, que te contou? 


- Bem, ele, bem... 


- Inacreditável. 


- Acho que você e Xavi seriam perfeitos juntos. 


- Vocês formam um belo casal. – Palpitou minha mãe, e ele parou de mover minha mão. 


- Mãe Xavi é meu primo, é estranho. 


- Ai Luna, que pensamento careta. – Rolei os olhos. 


- Pode ser, mas eu e Xavi nada a ver. 


- Ainda acho que você devia aceitar o convite dele. 


- Já que você e Xavi são tão amiguinhos, aproveite e passe um recado pra ele, eu não gosto dele e pare de insistir. 


Levantei irritada da mesa, e fui para meu quarto, agora Matteo devia pensar que eu e minha família somos loucos, o que não deixa de ser verdade. Joguei-me na cama, e fiquei deitada olhando para o teto, se antes eu tinha chances com Matteo, agora já era. 


Estou doida, eu não quero nada com ele, aquele, aquele... Suspirei e fechei os olhos. Estava quase pegando no sono quando meu celular tocou, corri a atender sem olhar quem era, devia ser Ámbar perguntando o porquê do meu show na mesa. 


- Alooou. – Falei brincando, e ouvi uma risada masculina e muito familiar. 


- OMG. – Falei alto e ele dessa vez gargalhou. 


- É muito bonitinho você falando alô, fala de novo. 


- Você é doido. – Eu ri baixo e ele riu. 


- Vamos não seja má. – Rolei os olhos. 


- Alooou. – Ele riu. 


- Ganhei meu dia. 


- Idiota. Como conseguiu meu número? 


- Eu estava olhando o celular de Ámbar, e por acaso, eu acessei a agenda. – Eu ri. 


- Você é louco, sabia? 


- Você me deixa assim. 


- Sei, até parece. Por que me ligou? 


- Antes queria perguntar, você tem namorado? 


- Sério que à essa altura dos acontecimentos, que você vai me perguntar isso. 


- Tem ou não, Luna? 


- Não, Sr. Balsano. – Ouvi um resmungo. 


- Pare de me chamar de senhor. 


- E como devo chamá-lo? 


- Como quiser, gostoso, delícia, as possibilidades são infinitas. – Rolei os olhos de novo. 


- Você se acha né? 


- Essa não é a questão Luna, e vamos ao que importa. 


- E qual é a questão então? 


- Quero te ver. 


- Você já me viu. 


- Hoje, mais amanhã é outro dia, e quero te ver. Bem quero fazer mais do que só ver, mas isso está em discussão. 


- Eu não sei. 


- Vamos Luna, eu não mordo, só se você quiser. 


- Ew, seu, seu... 


- Vai amor põem pra fora. 


- Tarado, pervertido, safado... – Ele riu alto. 


- Ainda sim, a que horas eu te pego amanhã? 


- Eu tenho carro. 


- Ótimo, eu vou de táxi até a escola, e nós saímos depois. 


- Você não vai desistir né? 


-Não. Até amanhã, Luna. 


- Até, Sr. Balsano. – Falei rápido e desliguei o telefone rindo. 


Sério, com certeza estarei ferrada amanhã, ele vai se vingar de mim, mais o que ele espera? Que eu fique aos pés dele? Nem pensar, eu tenho orgulho. 


Se bem que quando ele me agarra, o orgulho vai para o espaço, mas não preciso ficar lembrando, como estava de moletom mesmo, puxei meu edredom e me enrolei nele, para dormir. 


Dormi rápido e tive sonhos nada puros, eles eram bem pervertidos e em todos, o Sr. Balsano e eu, em seu piano. 


OMG estava virando uma pervertida, sério ando lendo muita fic.



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