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História O pianista - Lutteo - Capítulo Dezenove - Matteo vai ser papai?


Escrita por: Thoppia

Notas do Autor


De a poquito voy rodando, de a poquito
Una vuelta, nos miramos y ahí estás
Somos cómplices de todo lo que pasa
Una vuelta, una mirada y nada más🎶❤️

Capítulo 19 - Capítulo Dezenove - Matteo vai ser papai?


LUNA 


E assim ele se foi, e só me deixou as lembranças da nossa tarde juntos. Sequei as lágrimas teimosas e voltei para meu quarto, que agora tinha o cheiro dele, deitei na cama agarrada a meu travesseiro. São só dois dias Luna, você pode agüentar dois dias. 


Mas o medo dele não voltar, me agoniava e suspirei afundando o rosto no travesseiro, talvez dormindo eu não pensasse mais em bobagens. O som do meu celular me despertou e olhei para o relógio, ainda era 10:00 horas, bocejei atendendo o telefone. 


- Alô. 


- Nossa já se esqueceu de mim, e nem fala mais meu Alô. 


- Matteo. – Gritei sorrindo e ele riu. 


- Oi, amor. 


-Onde você está? 


- No avião, e você? 


- No meu quarto. 


- Queria estar aí com você. 


- Então vem. – Ele riu. 


- Pare de me tentar. 


- Estou com saudades. – Falei baixinho e ele suspirou. 


- Não fique assim Luna, será tão rápido que nem vai perceber. 


- Tudo bem, eu só estou sendo boba. 


- Não, eu estou igual a você. – Eu sorri. 


- Vai voltar em dois dias mesmo? 


- Sim, quero voltar antes, mas dois dias é certeza, não sei quantas coisas tenho que ajeitar em Londres. Sem contar que preciso pegar algumas roupas, tenho poucas no hotel. 


- Ainda não acredito que você vai mudar pra cá. 


- Onde mais eu iria Luna, você está aí. – Sorri como boba, essas declarações dele, me deixava sem ar. - Luna? – Ouvi sua voz me chamando e pisquei, voltando minha atenção a conversa. 


- Sim. – Ele riu baixinho. 


- O que você está vestindo? 


- Matteo. – Eu quase gritei e ele riu alto. 


- O que? Estou com saudades da minha namorada. 


- Com saudade de mim, ou do meu corpo? 


- Hummm, difícil dizer... 


- Matteo! 


- Brincadeira amor, de você toda. – Rolei os olhos. 


- Também estou com saudades de você todo. 


- Até do meu corpinho? – Podia imaginar seu sorriso malicioso e corei. 


- Principalmente dele. – Ele riu alto. 


- Tenho que desligar. – Suspirei. 


- Tudo bem. 


- Sabe que eu te amo, não é? 


- Eu sei Matteo, eu só estou com saudades. Desde que você veio pra minha vida nós nos vemos todos os dias. 


- É deixei você mal acostumada, mas não tenho culpa de você viciar no meu corpinho. – Ri alto. 


- Você é bobo. 


- Te amo, Luna. 


- Também te amo, Matteo. 


- Vai ser tão rápido que nem vai perceber que eu viajei. 


- Eu sei. 


- Tchau, amor. - Assim que ele desligou me joguei na cama, afundando o rosto no travesseiro, o cheiro dele ainda está aqui, me deixando zonza, e adormeci. 


Saí do meu carro, caminhando em direção à escola, Ámbar estava parada me esperando como sempre, e corri até ela. 


- Oi, como você está? 


-Bem. – Ela sabia da viagem de Matteo e devia estar com pena de mim, afinal a minha cara não era das melhores. 


- Não fique assim, ele vai voltar logo. 


- Eu sei. – Caminhávamos em direção a nossa primeira aula quando Ámbar me parou. 


- Você tem absorventes aí? 


- Ah sim, eu guardei, pois sempre fico nesses dias e... – OMG, OMG respira Luna, respira. -Que dia é hoje? – Ámbar pensou por alguns segundos. 


- Acho que dia 7, por que? 


- OMG, eu tô atrasada. 


- Pra aula? 


- Não, atrasada. 


- Mais do que... Oh. Tem certeza? 


- OMG, Ámbar o que eu faço? 


- Respira Luna, acho melhor cabularmos hoje. – Eu assenti já em pânico, mas ela parou em frente ao banheiro. - Pode me emprestar o absorvente? Já que você não precisa mais mesmo. 


- Ámbar! - Assim que ela saiu do banheiro ela segurou minha mão indo a direção do meu carro, eu somente a deixei me levar. OMG isso não podia estar acontecendo, eu não posso estar grávida. Ámbar me colocou no banco do carona, e foi para o do motorista, pegou as chaves na minha mochila e começou a dirigir, eu só à observava, muito assustada para perguntar aonde ela ía. 


Paramos em frente a uma farmácia, e ela saiu apressada, demorou algum tempo e voltou com uma sacola na mão. Ainda sem dizermos nada ela voltou a dirigir, e fomos para sua casa, ela saiu do carro e me puxou em direção ao seu quarto, na verdade o seu banheiro. 


- Aqui tome. – Ela me entregou a sacola, e olhei o que tinha dentro. 


- Teste de gravidez? 


- O que? Você não quer saber? 


- Sim, eu só... 


- Vamos logo, Luna. 


- Tudo bem. -  Ámbar saiu do banheiro, e fiquei sozinha olhei a embalagem, minhas mãos tremiam e o suor escorria por minha testa. Segui as instruções, de fazer xixi no marcador, e esperei. 


Assim que passou os minutos eu já tinha o resultado. Saí meio tremula do banheiro e vi Ámbar em sua cama desligando o celular. 


- E aí. Você está? – Mostrei a embalagem para ela, que sorriu. - Nossa essa foi por pouco em. 


- Nem me diga, ainda não estou pronta para ser mãe. 


- Eu sei. 


- Hey, o que quer dizer com isso? 


- Uma mãe é mais responsável e exige camisinha. – Eu corei e ela sorriu. - Bem, mas agora que o pior já passou, vamos ao que importa. 


- E o que importa? 


- Tentar evitar que isso aconteça de novo. 


- Eu não acho que o Matteo vai gostar, se eu disser a ele que não podemos mais transar. – Ámbar rolou os olhos. 


- Não seja boba Luna, a gente vai ao médico. E lógico que o Matteo não ia gostar, ele é homem né. Nós rimos já mais calmas, e fomos em direção ao meu carro, enquanto eu estava no banheiro Ámbar já tinha ligado para o ginecologista de sua mãe e marcado hora para mim. 


Assim que chegamos ao prédio todo branco, entramos rápido e fomos para o elevador, eu estava um pouco nervosa, às vezes os testes dão errados e se eu estiver grávida? Ámbar notando meu nervosismo segurou minha mão, e sorri para ela. Se ela não estivesse comigo eu já teria surtado. A atendente, uma loira muito bonita nos recebeu com um sorriso. 


- Bom dia, em que posso ajudá-las? 


- Temos hora com o Dr. Demetri. – Ela olhou em uma pasta e sorriu. 


- A Sra. Balsano? – Olhei feio para Ámbar que riu com cara de culpada. 


- Essa mesma. 


- Ele já espera pela senhora. Por favor, me siga. – Ela saiu do balcão, e começou a nos indicar a sala um pouco a nossa frente. 


- Você endoidou, Ámbar?


- O que? 


- Como diz que meu sobrenome é Balsano? 


- Bem quando eu marquei a consulta, eu achei que você estava grávida. E como Matteo é o pai,eu pensei... – Ela falava enquanto fazia uma carinha de cachorrinho abandonado e suspirei. 


- Tá bom. - A atendente abriu a porta e um homem de cabelos dourados e curtos, rosto muito bonito e olhos azuis nos atendeu. 


- Olá, eu sou o Dr. Demetri. 


- Oi. – Eu e Ámbar falamos juntas, e ele sorriu. 


- Então, quem é a Sra. Balsano? – Ámbar apontou pra mim, e eu sorri corando. Ele riu e me ajudou a sentar. - Então o que a senhora precisa? 


- Me chame de Luna. – Ele sorriu. 


- Claro Luna, o que a trouxe aqui? 


- Bem, eu... er ... Eu comecei a ter relações sabe, com o meu namorado, quer dizer marido, e bem eu pensei que estava grávida, mas eu não to, bem eu... eu... 


- E onde está seu marido? – Eu corei olhando para Ámbar que riu baixinho. 


- Ele está viajando. – Ámbar falou por mim, e ele assentiu. 


- Tudo bem, vamos fazer um exame, para ter certeza sobre a gravidez, e depois te passarei um anticoncepcional, e faremos alguns exames de rotina. Eu assenti, e ele começou a marcar algo em uma folha e me entregou. 


- Vamos começar pelo exame de sangue. 


Passei a tarde toda de lá pra cá, exames de sangue, exames de rotina, almocei com Ámbar no hospital mesmo. Quando tudo terminou o Dr. Demetri nos chamou na sala dele de novo. 


- Muito bem, Luna, você não está grávida. – Suspirei aliviada e Ámbar apertou minha mão. 


- Por que minha regra não veio? 


- Bem como você começou à ñao ter relações seu organismo, está confuso, logo ele volta ao normal, e o anticoncepcional vai ajudar. Seus exames estão ok. – Ele escreveu uma receita com o anticoncepcional, e me entregou. 


[N/a: não sei se isso é totalmente verdade, acho que é viu, não vão na minha não] 


- Bem o anticoncepcional, é bom, mas não é 100% de certeza, às vezes eles falham, se você e seu marido não quiserem filhos agora, usem também a camisinha, que assim evitam doenças também. 


- Muito obrigada doutor. – Ele sorriu e apertou nossa mão. 


- Foi um prazer, agora marquem a consulta para daqui a dois meses com a Karen. Saímos do hospital respirando aliviadas. Ámbar me levou até sua casa, e seu carro estava estacionado em frente a garagem. 


- O que seu carro faz aqui? 


- Eu pedi para Simon trazer. Quer entrar? 


- Na verdade, quero ir pra casa dormir. – Ela sorriu e me abraçou. 


- Tchau amiga, toma juízo em, dona Luna. – Eu ri e dei um beijo em sua bochecha. 


- Obrigada Ámbar, não sei o que faria sem você. – Ela sorriu. 


- Eu sei, você não vive sem mim. – Rolei os olhos. 


- Ah, é daí que vem. – Falei sorrindo. 


- Que vem o que? 


- Essa mania de se gabar, achei que fosse só Matteo, mas agora percebo que é de família. – Ela me empurrou de leve sorrindo. 


- Vai pra casa, Sra. Balsano. – Mostrei a língua para ela, e entrei em meu carro. Cheguei em casa e estava tudo silencioso, havia um recado dos meus pais, eles foram à uma festa beneficente, iriam chegar tarde. 


Fiz um lanche rápido, e fui para meu quarto. Me joguei na cama de roupa mesmo e desmaiei, só acordei no dia seguinte com o meu despertador me acordando, levantei de um pulo e tomei um banho rápido, vesti meu uniforme e desci para tomar café. Meus pais já tinham saído e corri para o colégio, não sem antes passar na farmácia. Já tomei o anticoncepcional, e fui para à escola. A rotina foi a mesma, conversei com Ámbar nas aulas, no almoço Xavi e Sebastian continuavam em cima, só que agora Daniela estava grudada em Xavi que parecia desconfortável. 


Eu e Ámbar rimos, ao ver sua cara de desespero toda vez que ela o chamava de lobinho. E depois tivemos que agüentar ele reclamar, por que de onde aquela menina tirou esse apelido ridículo. No final da aula estava pegando minha mochila em meu armário, quando meu celular tocou, sorri ao ver “MeuMatteo” piscando no visor. 


- Alooou. – Falei sorrindo e ouvi sua risada gostosa. 


- Hummm isso tudo é pra me amansar é? 


- Por que eu deveria te amansar? – Perguntei enquanto já caminhava para o estacionamento. 


- Por ter ignorado meus telefonemas, ontem. 


- Oh, você ligou ontem? 


- Luna, pra que você tem um celular se não usa? Eu vou te dar outro assim você não tem desculpa. – Eu ri. 


- Eu estive muito ocupada ontem, e nem toquei no celular. 


- Posso saber com o que? 


- Quando você voltar eu te conto. -  Nem pensar em contar a ele, que ele quase seria pai por telefone. 


- Então pode me contar. – Mal processei as palavras dele, parei diante de meu carro ao ver o homem alto de cabelos cor de bronze encostado no volvo.


- Matteo? - Ele sorriu torto e desligou o celular, e sem me conter corri até ele me jogando em seus braços. - Você voltou!– Ele rolou os olhos e me apertou contra ele. 


- Aonde mais eu poderia ir, se meu coração pertence à você.



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