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História O pianista - Lutteo - Capítulo Cinquenta e Dois - 5 meses


Escrita por: Thoppia

Notas do Autor


Tú vienes a quebrar
La soledad
Te encuentro, despierto
Me llevas a donde vas🎶❤️

Capítulo 52 - Capítulo Cinquenta e Dois - 5 meses


LUNA 


O quinto mês foi uma loucura, compras e mais compras, e lógico que Ámbar estava envolvida. Me arrastava de loja em loja, comprávamos tudo rosa e azul. Eu sabia que Ámbar era uma compradora compulsiva, mas esqueci que era tanto. Daqui a pouco nem teria lugar para guardar tanta roupa, mas ela não se importa. Acabava comprando mais, sempre que eu reclamava. 


Matteo está pior, depois que o médico disse que eu podia ter os bebês no sétimo mês, ele está muito mais protetor. Eu estava fazendo compras escondida dele, ele já havia ligado dez vezes para o celular. E uma hora era preocupado, outra brigando comigo por ter saído sem ele. Até parecia que ele era a grávida, quando finalmente saímos do shopping, Ámbar me levou direto para casa. Matteo acabou de ligar e dessa vez para Ámbar, e ela suspirando resolveu me trazer para casa. 


- Seu marido é insuportável. – Ela bufou pela milésima vez e ri. 


- Ele só está preocupado, Ámbar. 


- Mas não deixar você fazer compras, é demais. 


- Ele só não quer, que eu me canse. – Falei me ajeitando melhor no banco, e passeando as mãos pela minha barriga já volumosa. 


- Eu sei, eu sei. Mas umas comprinhas não farão mal nenhum. – Rolei os olhos e Ámbar parou em frente a minha casa, mal o carro tinha parado a porta se abriu e um Matteo muito sério me olhava. 


- Luna! 


- Oi, amor. – Dei um sorrisão e ele me ajudou a sair do carro, e ficou de joelhos em frente minha barriga. 


- Oi, meus amores. Essas duas loucas deixaram vocês cansados? – Ele beijou minha

barriga e ri. 


- Louca é a... 


- Ámbar, não fala palavrão na frente dos meus filhos. – Falou Matteo indignado, e suspirei encostando no carro. 


- Mas eles não ouvem nada. 


- Claro que ouvem, comprei um livro semana passada que diz que os bebês ouvem tudo. – Ámbar olhou para ele com uma sobrancelha arqueada e um sorrisinho. 


- Então vocês não fazem mais S E X O? – Matteo arregalou os olhos. 


- Claro que fazemos. 


- Mas seus filhos vão ouvir os gemidos, não? – Matteo corou e Ámbar e eu gargalhamos. 


- Luna? – Ele me olhou apavorado, e desencostei do carro e segurei o rosto de Matteo. 


- Não preocupe sua linda cabecinha, amor. Sexo faz bem, e me deixa feliz. – Ele suspirou aliviado e ri. – Agora me ajude a entrar que estou exausta. Ele se apressou a me ajudar, e pegou as sacolas que Ámbar e eu trouxemos, nos despedimos dela e fomos para dentro de casa. Matteo levou as coisas para o quarto, e fui tomar um banho, vesti uma camisola sexy para grávidas e suspirei olhando meu tamanho. 


Sorte que Matteo era tarado, por que com essa barriguinha não atraio ninguém. Resmunguei para o espelho e sai do banheiro, vi Matteo sentado na cama lendo outro livro sobre bebês. Matteo tinha uma coleção imensa de livros sobre bebês, pais de primeira viagem, e coisas do tipo. Eu tentava ler, mas ele sempre acabava me contado tudo mesmo. Eu desisti depois do segundo livro, é lindo vê-lo todo preocupado com nossos filhos. Pigarreei para chamar sua atenção, e ele levantou os olhos. 


- Que foi amor, quer ajuda? – Sorri sensualmente e fiz uma pose meio sexy, eu esperava que fosse sexy. 


- Eu quero você, amor. – Pisquei para

ele, que olhou para a minha camisola e sorriu. 


- Sério? 


- O que? – Já perguntei em pânico. – Eu tô feia? Tô muito gorda, né? – Eu já estava a beira das lágrimas, quando Matteo levantou correndo quase caindo da cama e me abraçou. 


- Não, amor. Você está linda. Eu só perguntei por que ultimamente, você parece tão cansada... 


- Eu sou uma péssima esposa. – Já chorava e o ouvi suspirar, e segurar meu rosto beijando minhas lágrimas. 


- Você é uma esposa maravilhosa, linda, sexy, gostosa... – Ele falava enquanto distribuía beijos por meu pescoço, e atrás da orelha, lambendo e mordiscando o lóbulo. 


- Hummm... – Gemi o abraçando pelos ombros, e senti as mãos dele em minha bunda e suspirei . 


- Muito, muito gostosa. – Ele apertou minha bunda sensualmente, e suspirei sentindo ele excitado, seu membro roçando contra minha barriga. Sua boca veio até a minha, e nos beijamos com paixão, ele caminhava até a cama e nos sentamos ainda nos beijando, as mãos de Matteo abaixaram as alças da minha camisola, e gemi sentindo meus seios agora livres roçarem contra seu peito. Ele começou a afastar a camisa dele, e gememos na boca um do outro quando nossas peles nuas se tocaram. As mãos dele subiram para meus seios, e ele os envolveu com as mãos aberta, de repente ele parou e encarou meus seios. 


- Que foi? 


- Seus seios. – Ele sorria brincando com meus mamilos e gemi. 


- Matteo... 


- Estão maiores. – Falou divertido e corei, ele riu e começou a distribuir beijos por meu pescoço e sua boca descia por minha pele, lambeu meus seios, e terminou de tirar minha camisola e calcinha. Ficou de pé e começou a se livrar de suas roupas, e fui mais para trás me deitando no centro da cama. Ofeguei ao ver Matteo nu, ele sempre tão bonito, me deixando sem fôlego. Ele sorriu e subiu na cama, e veio para cima de mim me beijando. Suas mãos correndo por meu corpo, me excitando, me fazendo tremer e ofegar, ele deitou atrás de mim e ficamos de conchinha, ele agarrou minha perna e seu membro, roçou minha entrada, úmida e quente. 


- Matteo... – Gemi e senti ele deslizando em meu núcleo, ofeguei quando ele levantou uma perna minha e deslizou mais profundamente, seu membro latejante invadindo minhas dobras, ele beijou meu ombro enquanto começava os movimentos de vai e vem, entrando e saindo, com força e rapidez. Nós dois estávamos excitados, e ansiosos pelo ápice e nos movíamos com paixão e rapidez. 


O membro de Matteo pulsava, e minha intimidade ordenhava o pau de Matteo, que afundou o rosto em meu pescoço, murmurando meu nome entre gemidos. Cada vez mais próxima do meu orgasmo, senti uma mão de Matteo em meus seios me provocando e a outra foi até meu clitóris, onde ele pressionou os dedos, fazendo meu mundo explodir e meu orgasmo vir intenso, ele deu mais algumas estocadas e me acompanhou gemendo contra minha pele. Caímos na cama ofegantes e exaustos, ele saiu de dentro de mim, mas continuamos abraçados de conchinha e adormecemos logo em seguida. 



                                    ****



Tive mais uma ida ao médico, e estava tudo bem. A escola estava na mesma, eu ainda perdia algumas aulas, mas estava conseguindo acompanhar, e as provas finais seria só depois da minha gravidez. Matteo continuava beirando entre o super protetor, papai babão, e marido atencioso. E eu estava cada vez mais apaixonada por ele, o quinto mês estava quase no fim e eu já me sentia um pouco melhor. Enjôos se foram, e a sonolência já não era tanta. 


O maior inconveniente era o peso, eu me sentia uma baleia. Matteo dizia que eu estava linda, mas a opinião dele não conta. A opinião de ninguém contava, para todos eu estava linda. Sentei no sofá de casa, e olhei a caixa estranha que Flor colocou em minhas mãos, a revirei tentando descobrir o que era. Ela riu do meu desespero. 


- É um porta fraldas, Luna.  


- Oh, é lindo. – Era uma caixa de madeira decorada em tons rosa e branco, e tinha uma abertura em cima, por onde colocava as fraldas e uma saída embaixo. Era meu chá de bebê e minha mãe, tia Lili, Ámbar e algumas amigas se reuniram para me trazer presentes. Ganhei algumas mamadeiras e bombas de leite, assim como coisas delicadas como meias de tricô e mantas. Tudo lindo e em tons azul e rosa. 


- Vocês já escolheram os nomes? 


- Sim. 


- E quais são? Uh, já sei, menina será Ámbar. – Não preciso nem dizer quem deu a idéia, né. 


- E menino Xavi, existe nome mais lindo? – Suspirou Flor e eu e Ámbar rimos. 


- Meninas, deixem a Luna contar. – Eu ri. 


- Sim, eu e Matteo já escolhemos. O da menina foi fácil, mas o do menino fiquei tão indecisa. 


- E quais os nomes? – Perguntou minha mãe. 


- Espero que não seja Matteo. 


- Que mal tem em Matteo? 


- Sem originalidade, Luna. – Rolei os olhos e me ajeitei melhor no sofá. 


- Não é Matteo, Ámbar. – Ela sorriu satisfeita. 


- Por favor, Luna. Fale logo. – Tia Lili estava impaciente, e quando Ámbar abriu a boca, Lili a tampou esperando que eu dissesse logo os nomes. 


- A menina será Karol, como a mãe de Matteo. – Tia Lili ficou com os olhos marejados. 


- Que homenagem linda, Luna. – Eu sorri e segurei a mão dela. 


- Que bom que gostou, tia. 


- E o menino? 


- Ruggero. 


- Gostei. 


- Sim, muito bonito. – Todas concordaram e sorri acariciando meu ventre. 


- Ruggero e Karol Balsano. 


Sim são os nomes perfeitos para os meus bebês. E tanto eu como Matteo estamos ansiosos para o nascimento chegar logo, e podermos abraçar o fruto do nosso amor.




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