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História O pior emprego do mundo! - Mtv


Escrita por: thafinyy

Notas do Autor


Cap 10 galera!!!
Só pra registrar, eu adoro gif!

Capítulo 10 - Mtv


Fanfic / Fanfiction O pior emprego do mundo! - Mtv

Cap 10

Eu passei o resto da tarde respondendo as mensagens da minha irmã. Tínhamos um almoço com a minha mãe pra decidir os “detalhes” do casamento. Ótimo. 

Saí pra comprar alguma coisa pra comer e quando voltei, o telefone berrava impaciente. Corri para atender.

- A Srta é a agente de Axl Rose. Mikaella Montgomery? – uma voz feminina falava do outro lado.

- Sim, eu mesma.

- Ótimo. – ela respirou aliviada – eu sou da Mtv e queria uma entrevista exclusiva com ele sobre o novo álbum.

- E como isso funcionaria, caso aceitássemos?

- Bom – ele hesitou – nós marcaríamos um lugar, arrumaríamos tudo, fazíamos as perguntas e passaríamos no horário de destaque da programação.

- Nós escolhemos o lugar e selecionamos as perguntas – ela pensou.

- te mando as perguntas por fax e você escolhe as que estão na lista, ok?

- Tudo bem - concordei. - Te ligo pra acertar os detalhes.

Desliguei o telefone e olhei o relógio, 6 e 30, Axl não estaria em casa. Bom, depois eu falo com ele.

Liguei a televisão na tentativa de me preparar psicologicamente para o almoço com a minha mãe amanhã. Não que eu não goste da minha mãe, muito pelo contrário, mas ela age como se eu nunca fosse boa o suficiente, ainda mais depois que eu terminei com Collin. Na verdade, eu sempre me dei melhor com meu pai, temos muito mais coisas em comum.

O fax fez um barulho. A garota da MTV mandou as perguntas. Eram 6 folhas de perguntas! Levantei e peguei o bolinho de papel, teria que mostrar a Axl amanhã, isso considerando que ele aceita fazer a entrevista, o que é imprevisível. Estava passando um documentário interessante sobre a segunda guerra mundial, assisti até ficar com sono. Tomei banho e fui dormir.

Acordei às sete com o som do meu despertador. Sorri, mas imediatamente me lembrei do que o ruivo disse sobre minha mania por horários e meu sorriso desapareceu. Levantei e fui preparar minha tigela de cereais. Comi tranquilamente, lavei a louça, acumulada há quase um mês.

Ouvi um miado na minha janela. Era Sasha, a gata da vizinha da frente, ela costuma vir aqui em casa. Sasha é o ser mais legal que habita esse prédio, já que os outros moradores são no mínimo desprezíveis, não que eu me ache superior, mas pelo menos não estou interessada em saber nada sobre a vida de nenhum deles. Fui até a geladeira e abri uma lata de atum, colocando em um pote para a gata comer.  Tomei banho e me arrumei para o almoço (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=93727135&.locale=pt-br), não queria chegar atrasada e ter que ouvir minha mãe reclamar. Peguei as perguntas e saí em direção ao meu carro.

O restaurante ficava um pouco longe. Quando cheguei Liz já estava lá e acenou animadamente pra mim.

- Achei que você não vinha – ela comentou, sabendo da minha relação com a mamãe.

- E deixar passar uma conversa superinteressante sobre estampas de guardanapos? Nunca. – disse sarcasticamente.

- O sarcasmo é a fuga dos fracos – ela disse, sem tirar os olhos do cardápio. Dei-lhe língua quando não estava olhando. Mamãe apareceu na porta do restaurante e veio em nossa direção. Respirei fundo. Liz levantou para abraça-la.

- Minha filha! – ela estava muito animada, do jeito que só fica quando fala sobre Prada e com a Liz. Ela olhou pra mim. Levantei para abraça-la também.

- Olha só quem apareceu – ele disse – até parece que não tem mais família!

- Desculpe mãe. – disse. Sentamos-nos a mesa. Liz e minha mãe pediram um prato vegetariano e eu pedi calzone, não sem ter que ouvir a recomendação da minha mãe pra eu maneirar nos carboidratos.

- Então, já contou pra sua irmã onde vai ser o casamento Liz? – Minha mãe disse. Liz sorriu animada.

- Vai ser no hotel Plaza! –ela disse, seus olhos brilhavam.

- Que legal Liz – menti. Casamentos no Plaza são absurdamente comuns pra serem legais, mas eu queria ver minha irmã feliz.  – e o vestido?

- Ainda não decidi – ela fez um bico – eu esperava que você fosse me ajudar, já que é a madrinha.

- Pode contar comigo. – Minha mãe fez uma careta.

- Mikaella – ela disse – não que eu não ache que pode fazer isso, mas... não sei se você é a pessoa certa pra fazer esse tipo de coisa. – ela disse “esse tipo de coisa” como se fosse impossível ajudar minha irmã a escolher um vestido.

- É claro que ela é, quem mais poderia me dar uma opinião super sincera? – Liz me defendeu. Minha mãe deu de ombros, resmungando alguma coisa e eu sussurrei um muito obrigada para minha irmã.

O almoço passou lenta e dolorosamente, até que finalmente acabou. Eu passei duas horas ouvindo sobre penteados e aprendi sobre todos os tipos possíveis de pétalas de flores. Liz se ofereceu pra levar mamãe pra casa, e eu dirigi até a casa de Axl.

Parei meu carro na calçada e toquei a campainha. Harriet atendeu como de costume.

- Mikaella, como vai? – ela pareceu feliz em me ver. Aproveitei sabendo que seu chefe não me receberia tão bem.

- Vou bem e você? – ela acenou com a cabeça, como só as pessoas mais chiques conseguem fazer.

- Estou ótima. Entre, Axl está tomando café da manhã. – café da manhã?

Harriet me levou até a cozinha. Axl estava só de cueca (normal) e com os cabelos molhados, passando geleia em uma torrada. Ele não me viu entrando

- Não que eu tenha mania de horário – disse e ele se virou pra mim – mas não ta muito tarde pra tomar café? – ele riu.

- Toda hora é hora de comer torradas com geleia.

- Entendo. – sentei na cadeira ao seu lado.

- O que foi dessa vez Ella? – ele perguntou curioso.

- Ella? – Harriet perguntou. Virei-me pra ela com o olhar tipo também não sei de onde ele tirou isso e ela deu de ombros.  Dirigi-me à Axl de novo.

- Quais as chances de você dar uma entrevista pra MTV? – perguntei cautelosamente.

- Entrevista pra MTV? – os olhos dele estavam...brilhando?

- É. A produtora de lá me ligou. Eles querem que você fale sobre o novo disco.

- É claro que eu topo! – ele disse. Repirei aliviada. Tirei o papel de dentro da bolsa.

- Essas são as perguntas que me deram pra escolhermos. – ele olhou assustado para o pequeno monte de papel.

- Quantos minutos vai ter essa entrevista?!

- Quantos precisar – sorri diabolicamente.  – e tem mais uma coisa.

- Manda

- Nós podemos escolher o lugar.  – ele pensou por um momento.

- Que tal aqui?

- Aqui?

-É, eu tenho um quintal grande, cabe toda aquela merda de televisão. – não era uma má ideia.

- Vem, vou te mostrar – ele me surpreendeu e me puxou pela mão até o quintal. Era lindo. Grama verde, piscina azul. Era perfeito.

- Vai ficar ótimo. Agora – entreguei-lhe as perguntas – temos trabalho. – ele gemeu tediosamente e sentou em uma poltrona, fazendo sinal para que eu sentasse também.

Passamos realmente muito tempo escolhendo as perguntas, mas acho que fizemos um bom trabalho. Quando me dei conta, já eram quase 6 horas da noite. Harriet nos serviu café. Ouvimos o som da campainha.  

- Axl o seu amigo Sla...- Harriet começou a falar mas não terminou. De repente Slash apareceu no quintal, de calça e jaqueta de couro e os olhos supervermelhos. Ele estava chorando?

- Axl, ela me deixou cara! – ele gritou, abraçando Axl, que ainda estava sentado. 

- Senta aqui Slash – levantei da minha cadeira e deixei-o sentar.

- Obrigada Ella! Eu espero que você não quebre o coração de ninguém! – ele começou a chorar.

- Eu vou pegar água – disse.

- Acho melhor trazer uma dose de whisky. – Axl sussurrou pra mim.

Fui até a cozinha, ouvindo as palavras deles de longe. Voltei com uma dose de Whisky que Harriet me disse onde ficava. Slash estava com a cabeça apoiada na mesa. Axl olhou pra mim, desesperado por ajuda.

- Slash...não fica assim – disse na tentativa de anima-lo.

- Como você quer que eu fique Ella? Aquela vadia me deixou! Eu fiz tudo pra ela e ela me deixou!

- Existem muitas mulheres por aí Slash, você pode encontrar uma melhor. – disse.

- E esqueça as loiras, pode ter quantas morenas quiser – completou Axl.

- Quantas quiser – enfatizei. Ele levantou a cabeça.

- Mas nenhuma vai ser tão legal quanto ela. – Slash lamentou.

- Você pode tentar. – disse.

- O que você sugere? – O moreno me olhou curioso.

- Vamos sair. Se você encontrar outra, ótimo. Senão eu e o Axl vamos passar a noite ouvindo músicas tristes com você- Axl me lançou um olhar mortal.

- Vocês faria isso por mim? – Slash perguntou emocionado.

- Claro – forcei um sorriso. É bom ele achar uma mulher, senão o ruivo me mata.

- Então ok, vamos sair. Eu sei de um lugar perfeito. – Axl disse, indo em direção à porta, seguido por Slash.

- Axl...? – chamei.

- O que?

- Não tá faltando alguma coisa não?

- Ah, esqueci a carteira – ele bateu de leve em sua própria testa.

- E está só de cueca – ele olhou pra baixo e riu sem graça. Qual o problema dele com roupas?!

- Eu vou...colocar uma roupa – ele subiu correndo as escadas e gritou lá de cima – ME ESPEREM AÍ!

 E fiquei sozinha com um Slash choroso enquanto o ruivo tentava encontrar uma roupa no meio da bagunça de seu quarto. 


Notas Finais


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