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História O preço do poder - A verdadeira Alex Vause


Escrita por: teamvauseman

Notas do Autor


notas finais :*

Capítulo 7 - A verdadeira Alex Vause


Fanfic / Fanfiction O preço do poder - A verdadeira Alex Vause

Entramos no estacionamento da empresa, descendo pelo subsolo. Franklin saiu rapidamente quando chegamos no ponto que havíamos planejado, era próxima a entrada para o andar de cima, nos entregando um walkie talkie antes de desaparecer escada acima. 

  -Não podemos usar o telefone aqui. A rede da empresa é completamente grampeada. -Eu disse, enquanto Max olhava interrogativamente para os walkies. 

Um tensão tomou conta de mim, e eu amava aquela sensação de estar correndo riscos. A primeira parte do nosso plano já estava prestes a entrar em prática.

  Olhei o relógio no pulso e contei mentalmente até os ponteiros marcarem a hora exata.

  De repente, a escuridão era total. Todas as luzes do andar estavam apagadas, e eu torcia para que as luzes do andar de cima também.

  Eu sorri, pelo menos aquilo tinha dado certo.

  -Ok, nós temos exatamente 10 minutos para sair daqui. -Eu falei no walkie talkie para Franklin. 

  -Entendido. -Ele respondeu no mesmo instante. -Estou descendo da sala de controle para a área restrita. Preciso de um de vocês aqui. 

  -Max, você fica aqui para me ajudar a descarregar tudo no carro. 

  Falei e não esperei por uma resposta, corri com uma lanterna na mão por onde Franklin havia subido e o encontrei na metade do caminho. 

  -Já consegui encher dois galões de metilamina. Não é tão simples, pois precisamos preencher o resto com água para não darem falta. -Ele sussurrou.

  -Eu sei disso. Termine de encher enquanto eu levo o que você já fez para o carro. -Falei, novamente sem esperar por uma resposta. 

  Na noite anterior, eu havia baixado umas plantas da internet para poder conhecer a arquitetura do prédio, e naquele momento tudo estava decorado na minha mente. Atravessei os corredores escuros rapidamente e cheguei na porta de entrada onde armazenavam os produtos químicos. Os galões estavam ali, e então desejei ter passado mais tempo planejando essa parte. 

  Não sei quanto pesavam, mas era muito mais difícil ter agilidade com aquelas duas coisas na mão e ainda sem deixar pingar nem uma gota. Após alguns minutos cheguei ao estacionamento e Max estava ali, nervoso. 

  -Acho que ouvi alguma coisa. -Ele quase gritou, quando eu me aproximei e coloquei os dois galões na parte de trás da caminhonete. -Eu juro que ouvi.

  -Você precisa ficar calmo, entendeu? Seu trabalho aqui é só ficar de olho no carro, apenas isso, então por favor, não faz nenhuma merda. -Eu disse, e ele respirou fundo algumas vezes antes de assentir. 

  Repeti o procedimento algumas vezes. Franklin enchia os galões, eu carregava e Max não fazia nada. Quando atingimos nossa capacidade máxima, ouvi um estrondo vindo do andar acima. 

  -Franklin? -Eu chamei, no walkie talkie. -Tudo bem aí? 

  Eu chamei várias vezes, mas não houve resposta. Merda.

  -Ele foi pego? -Max sussurrou para mim.

  -Eu não sei. -Respondi preocupada. -Acho que devemos sair daqui agora. 

  -Nós não podemos deixá-lo. 

  -É ele ou nós, o que você prefere? 

  Outro estrondo. E agora estava mais próximo. 

  Só tive tempo de me virar para entrada do estacionamento e ver dois faróis iluminando o lugar. Eu entrei rapidamente no carro, enquanto Max fazia o mesmo. 

  Pisei no acelerador com toda a força que eu tinha naquele momento e saímos do estacionamento, sem esperar para ver quem estava no carro que havia entrado segundos antes.  O que me confortava era que os nossos vidros eram escuros e eu tive certeza que ninguém podia nos ver.

  Saímos apressados pelas ruas desertas e escuras. Eu ignorei todos os sinais vermelhos e dei várias voltas na cidade até ter certeza que não estávamos sendo seguidos. Não trocamos uma palavra, pois sei que  se eu falasse alguma coisa Max iria me acusar de traição, mas eu conheço Franklin, e ele estava nessa vida a muito mais tempo que eu, sei que podia se virar sozinho.

  Chegamos na ONG, não havia ninguém lá, obviamente. Sem acender as luzes, levamos os galões de metilamina para o nosso laboratório em silêncio. Eu não sabia se comemorava ou não, mas uma parte de mim estava satisfeita com o sucesso do nosso plano.

 

 

Os dias se passavam de forma rápida já que eu e Max fazíamos de tudo para recompensar o tempo perdido na nossa produção. Mesmo com todos as dificuldades daquela noite, tudo se saiu bem. Franklin estava a salvo e havia pensado bastante sobre o que ele iria fazer na empresa para nos ajudar, algo como estragar o quadro de luz para parecer problemas na eletricidade. Eu não entendia muito essa parte, mas fiquei satisfeita pelo esforço de Franklin, diferente de Max, ele sabia como se virar em várias situações. É engraçado pensar que tive tanto medo quando vi aquele carro, logo eu que sou tão segura comigo mesma, mas esse é preço que se paga quando se está muito tempo sem correr riscos. Medo do carro do eletricista, chega a ser cômico.

-Alex, terminamos por hoje. -Max interrompeu meus pensamentos, ele tinha esse dom.

-Graças a Deus, tenho estado exausta essa semana, sem tempo nem pra respirar.

-Mas já adiantamos bastante as coisas, eu posso fazer você relaxar se você quiser. -Ele disse se aproximando de mim com uma certa rapidez.

-Max, quando você vai se por no seu lugar? -Disse indo até a porta do laboratório. -Aqui eu mando em você, e só isso, nunca haverá nada mais. -Sai dalí o mais rápido possível, minha cabeça estava estourando e eu não estava com paciência para aturar Max.

Peguei minhas coisas disposta a ir pra minha casa e me jogar na minha cama, estava sem cabeça pra pensar em qualquer outra coisa.

-Alex. -Meu coração gelou ao ver Piper vindo em minha direção.

-Oi. -Respondi o mais seca possível.

-Você está sumida aqui da ONG, quase não te vejo... Aconteceu alguma coisa? Se você quiser conversar a gente pode sair. 

-Conversar? Não, obrigada, não tenho nenhum assunto profissional pra falar com você, já que esse é o único assunto que temos em comum. -Pisquei e deixei Piper parada lá, totalmente indignada com a situação, eu já estava de saco cheio dos seus joguinhos, e do jeito como ela queria me usar. Por mais que meu corpo a desejasse, eu não poderia deixar me levar. 

Rapidamente todos os meus pensamentos sobre aquela noite haviam mudado, e eu precisava de um distração, precisava de uma dose de esquecimento.

-Megan, minha doce Megan. -Eu dizia entre sorrisos.

-Boa noite Alex, deseja algo?

-Você! -Disse alto o bastante para Piper ouvir, pude notar ela saindo o mais rápido possível do salão, e com uma expressão nada agradável em seu rosto.

-Eu estou sempre aqui pra você.

-Então vem comigo. -Disse puxando uma de suas mãos de trás do balcão. -Vamos pra minha casa. -Sussurrei enquanto passava meus dedos pelo seu cabelo.

Foi difícil chegar em casa, por todo o caminho Megan tentava tirava minha atenção de alguma forma. Suas mãos passeavam por todo o meu corpo, e por mais que eu quisesse, eu sentia que era apenas por raiva ou vingança. Mas de certa forma Megan era uma pessoa legal e provocante.

-Megan... -Eu disse enquanto ela tenta abrir minha calça. -Eu estou dirigindo. 

Chegamos em casa e fui logo atrás de bebidas, precisava esquecer o jeito como Piper tentou se aproximar de mim, eu sabia que não era algo bom, e que ela já tinha feito isso outras vezes. Eu nunca entendi qual era o seu jogo, mas seja lá qual for, eu não estou disposta a jogar.

-Toma. -Entreguei uma bebida para Megan. -Eu vou tomar uma ducha, me espera aqui.

-Não demora. -Ela disse enquanto eu saia da sala. Fui para o meu quarto deixando a minha roupa espalhada pelo chão e carregando uma bebida em uma das mãos enquanto caminhava até o banheiro, fechei a porta para não correr o risco de Megan entrar, precisava de alguns minutos sozinha. Liguei o chuveiro e deixei a água cair sobre minha cabeça, entornava a garrafa em grandes doses direto em minha garganta. Hoje eu só queria esquecer.

-Megan? -Disse ao sair do banheiro e encontrar Megan totalmente nua em minha cama.

-Achei que você não viria nunca. -Ela disse tirando o lençol do seu corpo. Meu corpo tremeu e eu lancei um olhar por todo o seu corpo, ela estava extremamente sexy em minha cama. Pude sentir a toalha escorregar do meu corpo, e então caminhei até a cama.

 

Não me lembro de quanto tempo a noite durou, mas recordo de ter ido dormir quando o sol ousava raiar pela minha janela. Acordei e senti uma dor em minha cabeça, provavelmente ocasionada por bebida. Megan não estava em minha cama, mas pude notar suas roupas no chão do quarto. Me levantei e vesti apenas um suéter preto que cobria metade das minhas coxas e caminhei até a cozinha. 

-O cheiro está bom. -Disse sorrindo vendo Megan preparar o café da manhã.

-Espero que o gosto também. -Ela disse enquanto me servia. Talvez aquilo estivesse indo longe demais, mas estava gostando, pelo menos por enquanto.

-Tenho certeza que sim... Ah... Eu peguei umas roupas suas, espero que não se importe. -Ela disse um pouco preocupada. -Eu moro um pouco longe da ONG então não daria tempo de passar lá.

-Tudo bem, espero que essa sirva pra você.

-Ficou ótima. 

Não conversamos muito pois estávamos atrasadas, comi rápido e tenho que admitir que Megan estava me surpreendendo, sua comida era realmente boa. Me vesti rápido, porém não me poupei em me vestir de qualquer jeito, caprichei o máximo possível para aquela hora do dia e então fui para a ONG acompanhada de Megan.

Todos notaram quando chegamos juntas, já que apenas eu ou Megan tínhamos a chave da porta de entrada da ONG. Megan insistia em segurar meu braço e eu tentava evitar o máximo possível, por mais que a noite tenha sido boa, não era algo que eu queria que acontecesse regularmente ou se tornasse público. 

Notei Piper num canto observando tudo que estava acontecendo, realmente eu estava sendo a atração do dia, e eu não gostava muito disso, exceto da sensação que eu estava causando em Piper.


Notas Finais


Ainda estão vivas? haha foi realmente tenso fazer esse cáp. e o próximo é mais tenso ainda por motivos de: MUITAS CENAS VAUSEMAN ~spoiler~ haha, obrigada por acompanharem <3


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