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História O preço do poder - Único desejo


Escrita por: teamvauseman

Notas do Autor


desculpa deixar vocês esperando. um capitulo mais 'tranquilo' pra amenizar a tensão dos últimos hahaha
boa leitura e notas finais :*

Capítulo 34 - Único desejo


POV ALEX

Já estava esvaziando a minha primeira garrafa de champagne quando percebi que as pessoas ao meu redor estavam falando sobre mim. Provavelmente sentindo pena, ou não, talvez eu só estivesse sendo paranóica. Era óbvio que eu estava esperando alguém e era óbvio que essa pessoa não ia vir. Me levantei da mesa, me sentindo extremamente idiota por aquilo tudo. Já se passava das 23h e Piper não havia dado nenhum sinal de vida, então decidi que já era hora de ir para casa.

-Já vai? -A recepcionista me perguntou ao me avistar saindo do local das mesas.

-Sim. -Respondi apenas, segurando na imensa porta de madeira e abrindo-a.

Quando olhei para frente novamente senti alguém se chocar fortemente contra mim, me fazendo cambalear em direção a superfície rígida da porta.

-Mas que... -Fui interrompida no momento que vi dois olhos azuis familiares na minha frente. 

Naquele momento, tudo em volta parou. Ela estava mais linda do que nunca. Os seus olhos mais brilhantes e o seu cabelo loiro claro estava solto e levemente ondulado. Foi inevitável sorrir com a cena, principalmente com a ideia de que ela estava daquela forma para mim.

-Estava esperando alguém? -Ela disse, com um fraco sorriso nos lábios.

-Sim, mas acho que ela não vem. -Respondi, sorrindo de volta. 

-Então acho que você não se importa de vir jantar comigo, não é? 

Balancei a cabeça negativamente e então entramos novamente no restaurante. Fiz um gesto com as mãos para a recepcionista e voltei para a mesa em que estava anteriormente, agradecendo mentalmente por terem tirado a garrafa vazia que eu havia deixado.

-Desculpa o atraso. -Piper disse enquanto se sentava de frente para mim. Eu não me cansava de admirá-la essa noite. -Eu fiquei bem confusa.

-Não se preocupa... O que importa é que você está aqui agora. -Respondi, sendo sincera.

Um garçom se aproximou de nós e pedimos uma garrafa de vinho junto com alguns aperitivos. 

-Antes de qualquer coisa... Eu quero que saiba que minha presença aqui já deixa bem claro o que eu quero. -Piper falou, séria.

-Que você quer ficar comigo. -Respondi, tentando evitar um sorriso.

-Sim. -Ela assentiu, pegando a minha mão por cima da mesa. -Mas apenas se você me prometer uma coisa.

-É só dizer.

-Você tem que ser sincera daqui para frente. Sem se envolver com pessoas daquele tipo, eu não poderia aguentar outra situação daquela... -Ela disse, parando para respirar fundo. -Mas eu te amo, e eu senti muito a sua falta, por isso decidi que não tem nada que vai me fazer ficar longe de você novamente. 

-Eu prometo. -Disse, sem hesitar. Eu entreguei a maior parte o meu dinheiro por Piper, então não havia nada que eu não faria para ficar com ela. 

Ela sorriu, triunfante, apertando mais a minha mão na dela. Eu entrelacei os nossos dedos e suspirei, pensando como seria daqui pra frente.

-Como foi lá em Sedona? -Perguntei, estava curiosa para saber o que ela fez durante aquele tempo.

-Ah, você sabe. Não fiz nada em especial, apenas trabalhei na loja de Polly e aluguei uma casa lá por perto. Era legal, sabe? Mas apenas isso. A vida não pode ser só "legal". 

-Eu concordo. -Falei, sorrindo com aquilo. -Mas fico feliz que você tenha arranjado coisa para fazer. Eu basicamente apenas me auto destruí. -Meu sorriso sumiu devagar e eu desviei os olhos dela, era difícil lembrar daquilo.

Ela hesitou, acariciando a minha mão devagar e me observando em silêncio.

-Como foi?

-Eu te contei... Morava em uma casa grande e vazia na França. Você iria adorar, aliás. 

-O que você usou? 

Respirei fundo, aquilo era o que eu estava tentando evitar.

-Heroína. Mas eu não usava por necessidade, usava porque queria esquecer. Não se preocupe, eu não sinto a mínima falta. 

-Mesmo?

-Sim, Piper. -Falei, visivelmente envergonhada com aquilo.

-Você conheceu alguém? -Ela perguntou, temendo um pouco a resposta.

-Não. Eu só pensava em você. -Falei um pouco irritada. Como ela poderia pensar que eu teria tempo para gostar de outra pessoa?

-O motivo que me levou até Hank foi ter "conhecido" uma pessoa. Ele era tão péssimo que eu percebi que ninguém nunca seria como você é para mim. -Ela disse, fazendo aspas no ar.

-Nesse caso... Fico feliz que você tenha "conhecido" alguém. -Imitei o seu gesto. -Mesmo querendo quebrar a cara da pessoa nesse momento.

Ela riu, e o som encheu os meus ouvidos como se fosse a minha música preferida tocando diversas vezes.

-Eu senti sua falta. -Piper falou, olhando para os meus lábios, e uma vontade de beijá-la me invadiu. 

Eu me senti inteira novamente, não estava mais insegura e sabia que Piper me amava exatamente por quem eu era. 

-E eu a sua. -Retribui o olhar, nunca a desejei tanto como naquele momento.

O nosso pedido chegou e logo o álcool já estava correndo em nosso sangue. Ela ficava mais solta e eu fiquei feliz por ver que isso não havia mudado. Fizemos mais um pedido depois, escolhemos uma massa qualquer porque não estávamos com fome, mas rapidamente terminamos a refeição. A conversa seguiu leve, conversávamos sobre o que fizemos e como passamos aqueles últimos meses. A cada vez que ela ria meu coração vibrava fortemente.

-Como vai ser agora? -Ela perguntou quando eu havia acabado de pagar a conta, estávamos prestes a nos levantar para ir embora quando sua pergunta me surpreendeu e me prendeu na cadeira novamente.

-Como assim?

-Você sabe, Alex. Eu preciso saber como vai ser.

-Antes, temos que ir embora de Phoenix. Eu não sei se posso continuar aqui.

-Eu não posso e nem quero. 

Eu assenti e respirei fundo, olhando para baixo.

-Estava pensando em... Nova York. O que acha? -Perguntei meio insegura.

-Perfeito. -Ela sorriu, parecendo verdadeiramente entusiasmada. -Eu sempre quis ir pra lá. Posso falar com Polly e pedir pra ela tentar abrir uma filial da loja dela lá, o que acha?

Eu revirei os olhos enquanto Piper ria de mim.

-Eu definitivamente não tenho dom para ser vendedora. -Falei, sorrindo. -Isso nós podemos decidir depois. Quando vamos partir?

-O mais cedo possível.

Eu concordei com ela, então nos levantamos e saímos do restaurante, provavelmente aquela era a última vez que estávamos ali. Fomos até o estacionamento e entramos no carro rapidamente, seguindo em direção a estrada. Dirigi silenciosamente durante todo o caminho, a ideia de dormir separada de Piper me incomodava de tal forma que era quase sufocante. Eu não aguentava mais ficar longe dela, só não queria forçar nada por enquanto.

Piper me deu as coordenadas do seu hotel e eu achei com facilidade, estacionando em frente.

-Amanhã de manhã eu venho te encontrar aqui com as minhas coisas. -Falei, colocando minha mão sobre a dela.

-Alex... -Sua voz baixa soou um pouco insegura. O carro estava escuro, mas mesmo assim pude vê-la corar.

-Sim? 

-Dorme comigo?

Eu senti meu corpo estremecer ao ouvir o que Piper disse, numa fração de segundo arranquei rapidamente minhas mãos do volante e as coloquei na cintura dela. 

-Senti tanto sua falta. -Eu sussurrei próximo ao seu ouvido enquanto minhas mãos a apertavam fortemente e eu mordia todo o seu pescoço deixando marcas por toda a parte. 

-Não aguento mais ficar sem você. -Piper disse quase como uma confissão. Seus lábios encontraram os meus e o nosso beijo começou de forma totalmente desesperada, nossas línguas estavam descontroladas e eu era capaz de sentir o coração de Piper quase saltando de seu peito. 

Sua mão desceu em direção às minhas pernas, pude notar que Piper sorriu ao ver o quanto eu já estava excitada com aquela situação. Nada se comparava ao toque dela. Nada me deixava sem fôlego como Piper Chapman me deixava ao encostar em mim violentamente.

Levei minhas mãos aos seus seios e os apertei, Pipes soltou um gemido após sentir a intensidade do meu toque. Ela estava perdendo o controle totalmente. 

-Shh. -Eu disse botando a ponta dos dedos nos lábios dela. -Vamos subir, aqui eu não vou conseguir fazer com você tudo que estou imaginando. -Piper fechou os olhos e mordeu seu lábio inferior, soltando um sorriso no fim. Ela tentou se recompor e arrumou seu vestido, fiz o mesmo e então saímos do carro. 

Entreguei a chave ao manobrista e caminhei de mãos dadas com Piper por todo o hall do hotel em direção ao elevador. 

-Quero você. -Ela sussurrou enquanto as portas do elevador se fecharam, eram apenas eu, ela e todo o nosso prazer que ecoava por toda aquela cabine apertada. 

Joguei Piper no canto violentamente levando minhas mãos até seus cabelos, os puxei o máximo possível e beijei todo o seu colo parando perto de seus seios. Ela estava totalmente perdida, seus olhos estavam fechados e sua boca aberta sem pronunciar nenhum som. Levei minha boca até a sua e a beijei calmamente a medida que ia chegando em seu andar. 

-Você me faz perder o controle. -Disse enquanto saíamos do elevador de mãos dadas. Duas pessoas nos observavam quando saímos, provavelmente nosso estado denunciava o que havia acabado de acontecer. 

Piper abriu a porta da sua suíte e a empurrei para dentro fechando a porta que estava atrás de mim.

Assim que a porta foi trancada, Piper me pressionou na parede de tal forma que era inexplicável. Seu corpo queimava no meu, eu podia sentir todo o seu desejo por mim da forma que nos beijávamos e ela tocava meu corpo. Eu queria dizer o quanto tinha sentido falta dela, mas provavelmente dessa forma era muito mais esclarecedora do que apenas falar.

-Tira. -Eu ordenei, afastando nossos lábios por um momento e olhando para o seu vestido.

Ela me obedeceu sem hesitar, abaixando o zíper do vestido e deixando-o cair em seus pés. Eu tirei um momento para observá-la, cada parte de seu corpo era um objeto de desejo pra mim, eu simplesmente não podia acreditar que tinha ela ali na minha frente naquele momento, só pra mim.

Piper me observava com a mesma intensidade, os olhos escurecidos e um pequeno sorriso malicioso nos lábios.

-Tá arrependida de ter subido? -Ela perguntou ironicamente, se aproximando novamente de mim.

-Bem que você queria. -Eu respondi, segurando Piper fortemente pelos braços e colocando-a de costas pra mim, dessa vez quem ficou contra a parede foi ela. -Você vai implorar pra eu ser boazinha. -Sussurrei no ouvido dela, encostando meu corpo no seu totalmente despido. 

Ela fechou os olhos quando eu comecei a beijar seu pescoço devagar, mordendo e chupando lentamente. Sua pele se arrepiava a cada toque meu, eu podia senti-la tremer facilmente quando minha língua passeava pelo seu corpo quente. Eu sorri com aquilo, Piper era totalmente submissa a mim e não havia nada que ela pudesse fazer para mudar isso.

Virei ela novamente para mim, nossos olhos se encontraram e logo em seguida nossos lábios também. Ela me beijou ferozmente enquanto eu a peguei no colo, entrelaçando suas pernas em minha cintura. Caminhei com ela até uma grande mesa que se encontrava ao lado da janela do quarto e a deitei. Piper me observava sem piscar enquanto eu tirava o meu vestido na frente dela, me tocando em alguns pontos específicos apenas para provocá-la. 

-Alex... -Ela sussurrou.

-Só fica quieta, Piper. -Falei, séria.

Eu mordi o lábio enquanto observava aquela a visão de Piper na mesa, então subi nela e me deitei sobre seu corpo.

Massageei um de seus seios com uma das mãos enquanto beijava o outro delicadamente. Aos poucos aumentei a pressão de meus lábios nele, e a respiração ofegante de Piper se transformou em gemidos baixos no meu ouvido. Eu suspirei ao ouvir aquele som, era deliciosamente excitante pra mim.

Após deixar marcas em ambos, desci lentamente da mesa enquanto distribuía beijos por toda a extensão de seu corpo até chegar em suas pernas. Eu acariciei a parte interna de suas coxas enquanto as mordia suavemente, sentindo a respiração de Piper se alterar cada vez que eu chegava perto de seu centro.

-Pelo amor de Deus, Alex... -Ela reclamou, de olhos fechados.

-Qual o problema? -Perguntei enquanto beijava sua perna mais uma vez.

-Você sabe qual é... -Eu a interrompi quando toquei o seu sexo com a ponta dos meus dedos, sem fazer pressão. Sua fala se perdeu e Piper suspirou alto. 

Comecei a passar os dedos por ela devagar, parando em sua abertura só pra constatar o quanto ela já estava molhada. Aos mãos de Pipes vieram para minha cabeça e seus dedos se entrelaçaram no meu cabelo, ela aumentava a força dos puxões cada vez que eu fazia um movimento mais forte. 

Respirei fundo e cheguei a conclusão de que nós tínhamos ficado tempo demais separadas para eu ficar aqui com joguinhos, então aproximei meus lábios de seu clitóris e o toquei com a minha língua, sentindo seu corpo se arquear sobre minha boca e seus dedos puxarem meu cabelo com força. Comecei a chupá-la enquanto aumentava o movimento dos meus dedos, penetrando dois e fazendo movimentos devagar dentro dela. Eu podia senti-la totalmente quente e molhada embaixo de mim, somado ao fato de que seus gemidos aumentavam cada vez mais de intensidade, era difícil resistir a onda de desejo que me inundava.  

Comecei a fazer movimentos mais fundos e intensos dentro dela enquanto igualava o ritmo de minha língua com os dedos. Eu chupava e mordia levemente o seu ponto mais sensível enquanto ela perdia o controle, eu tinha que forçar seu corpo para baixo para permanecê-la deitada na mesa. A essa altura, já nem era mais necessário tentar fazê-la ficar quieta, os seus gemidos ecoavam por todo o quarto. 

Pude sentir suas paredes começarem a apertar meus dedos e ela se contrair internamente. Eu sabia que Piper estava perto, então apenas acelerei o movimento de meus dedos e envolvi o seu clitóris com a minha língua, o chupando por completo, totalmente na minha boca.

Nessa hora eu a observei. Pude ver seus olhos revirando e seu corpo todo tremendo enquanto Piper lutava para se manter deitada na mesa. Ela dizia coisas impossíveis de entender entre gemidos e seu peito subia e descia rapidamente, seguindo sua respiração completamente irregular. Ela chegou no seu ápice, as ondas elétricas de prazer percorrendo seu corpo e aos poucos diminuindo de intensidade. Piper permaneceu com o corpo parado na mesa enquanto tentava se recuperar do que tinha acabado de acontecer.

-Por Deus, Alex... -Ela falou com dificuldade, quando percebeu que eu não havia parado os meus movimentos.

Afastei meus lábios de seu sexo e me deitei sobre ela novamente, sem tirar meus dedos de dentro dela. Piper gemeu enquanto eu a beijava e ela sentia o gosto de si mesma em sua língua, era fácil de perceber que eu estava levando-a ao seu limite.

Acrescentei mais um dedo em sua abertura e fodi Piper com a maior força e delicadeza possível. Para lidar com ela, eu tinha que ser os dois, e isso era algo que eu havia aprendido a muito tempo atrás. 

-Al... -Ela sussurrou meu nome, de olhos fechados, sem conseguir emitir nenhum som.

Eu a beijei, abafando seus gemidos enquanto sentia Piper novamente se contorcer totalmente embaixo de mim. Dessa vez eu estava sobre ela, então era muito mais fácil controlá-la. Segurei-a enquanto esfregava seu clitóris com um dedo e os outros entravam e saíam dela com rapidez. 

Senti Piper gozar novamente e dessa vez de forma muito mais intensa que a outra. Seu coração batia tão forte que era preocupante, então conforme ela se acalmava e seu corpo começava a ficar quieto novamente, eu diminuí a intensidade dos meus dedos até tirá-los totalmente de dentro dela. Piper permaneceu imóvel por diversos segundos, de olhos fechados e mordendo o lábio inferior, com as bochechas rosadas. Eu simplesmente me deitei do lado dela enquanto acariciava seu rosto.

-Você ainda vai me matar. -Ela sussurrou após alguns minutos, se virando para mim com os olhos dificilmente abertos. -Sério.

-De nada. -Falei, rindo um pouco, então a beijei suavemente. -Tenho certeza que muita gente gostaria de morrer assim.

-Convencida. -Ela disse, revirando os olhos e me dando um leve tapa no braço. 

Peguei novamente Piper no meu colo e a levei para cama, deitando-a confortavelmente de um lado. Deitei-me no outro, aconchegando ela nos meus braços.

-Eu não acabei com você. -Ela sussurrou, se virando para mim e beijando meus lábios. Piper ainda estava fraca, então seu tom de voz provavelmente não saiu o que ela esperava.

-Você nem começou. -Lembrei a ela, com um sorriso irônico no rosto.

Ela me bateu forte no rosto, de forma totalmente inesperada. Eu a olhei, seus olhos passeavam por todo o meu corpo e queimavam de desejo. Toda a dor do impacto foi transformada em prazer, então eu a puxei na minha direção e a beijei novamente. Piper subiu em mim, passando as unhas na minha perna e me arranhando fortemente.

Eu desci as mãos pelas suas costas até sua bunda, onde apertei fortemente. Piper parou de me beijar e deu um tapa em minhas mãos, parecendo brava.

-Não pode tocar. -Ela sussurrou enquanto beijava meu pescoço.

-Não? -Perguntei, intrigada. -Por que?

-Porque agora só eu posso tocar. -Ela respondeu, totalmente séria.

Eu levei minhas mãos novamente até sua bunda, então ela se levantou, saindo da minha visão.

-Onde você vai? -Eu gritei, totalmente confusa.

Ela não respondeu, e poucos segundos depois já estava de volta com dois cintos na mão.

-Pera aí, vai me bater? -Perguntei, sorrindo.

Piper continuou sem responder, caminhando até a cabeceira da cama e prendendo uma de minhas mãos no ferro da cama.

-Piper... -Falei, erguendo uma sobrancelha. Meu estômago estava revirando de ansiedade.

Ela prendeu a outra mão e rapidamente eu me encontrei totalmente imóvel. Só podia mexer as pernas, mas naquela altura elas não seriam úteis.

-Você não me deixou escolha. -Ela respondeu, com um sorriso convencido nos lábios.

Suspirei, observando seus movimentos rodeando a cama. Ela me observava como se eu fosse sua presa e ela estivesse prestes a me devorar. 

Piper colocou uma música qualquer no rádio e eu observei aquilo totalmente absorta. Ela dançava lenta e sensualmente para mim enquanto se aproximava aos poucos da cama, eu podia sentir meu coração bombear nervosismo para cada extremidade do meu corpo conforme ela chegava mais perto. A necessidade de tocá-la aumentava enquanto ela se movimentava devagar na minha direção, seu corpo era tão convidativo para mim que eu já estava enlouquecendo.

Piper subiu na cama, se sentando em mim e entrando totalmente no meu campo de visão. Ela levou sua mão direita até seus seios e os apertou, enquanto a mão esquerda fazia caminho pelo seu corpo até chegar  no meio de suas pernas.

-Piper, não faz isso. -Eu pedi, observando aquela cena.

Ela tentou reprimir um sorriso, sabendo que estava chegando onde queria. 

-Você me quer novamente? -Ela perguntou de forma provocativa, me olhando nos olhos. Suas mãos passaram pela sua abertura, molhando instantaneamente seus dedos. Eu respirei fundo, observando aquilo com dificuldade.

Piper então levou seus dedos até minha boca, eu suspirei ao chupá-los e sentir novamente seu gosto em minha língua. Ela observava aquela cena mordendo o lábio, os olhos totalmente fixos na minha boca enquanto eu apreciava cada gota dela em seus dedos.

-Minha vez de sentir você. -Ela disse, fazendo uma trilha de beijos pelo meu corpo até chegar nas minhas pernas.

Eu sabia que ela não queria esperar, isso era fácil de ver pelo seu nível de nervosismo ao me ver chupar seus dedos, então Piper abriu minhas pernas rapidamente e me tocou na ponto mais sensível de meu corpo. Eu me contorci com aquilo, seus toques eram dolorosamente lentos quando cada célula de mim clamava pelo oposto.

Eu senti sua língua me tocar, úmida e quente, e foi inevitável gemer com a sensação que me causou. Piper arranhou novamente a minha perna enquanto me chupava, alternando entre movimentos intensos e lentos. Ela sabia o quanto aquilo era torturante para mim, sua língua acariciava levemente minha abertura enquanto meu corpo todo latejava de prazer e seu nome escapava de meus lábios de forma incoerente.

Eu podia sentir a quente e familiar sensação se aproximando conforme sua língua se concentrava em um só ponto do meu clitóris, enquanto eu mordia meu lábio inferior com tanta força que foi possível sentir o gosto de sangue na minha língua.

-Pipes... -Eu suspirei, sem conseguir formular mais nada para dizer.

Então, sem nenhum aviso, ela simplesmente parou.

Eu esperei alguns segundos para me certificar que de fato ela tinha parado, então abri os olhos e a olhei, sem acreditar.

-Are you fucking kiddin' me? -Falei, ao fixar meus olhos nos seus que me observavam atentamente.

-O que? -Ela perguntou da forma mais cínica possível, com um sorriso nos lábios.

-Você vai me pagar por isso. -Eu falei, tentando mover minhas mãos. 

-Você me quer? -Ela perguntou novamente, o sorriso desaparecendo aos poucos.

Eu assenti com a cabeça, desejando mais que tudo seu toque novamente em mim.

-Diz. -Ela pediu.

-Quero, Piper, droga! -Reclamei, respirando fundo.

Com um sorriso satisfeito nos lábios, Piper novamente se deitou e usou dois dedos para acariciar meu clitóris. Eu fechei os olhos com a sensação que aquilo causava, gemendo baixo ao sentir seus dedos começarem a entrar em mim. 

Ela começou a fazer movimentos com dois dedos, eu me senti completa novamente ao tê-la dentro de mim. A sensação era indescritível, ela aumentava a velocidade dos seus dedos enquanto se debruçava sobre meu corpo e mordia a ponta dos meus seios, deixando marcas avermelhadas neles. Tentei mover minhas mãos novamente, eu queria tocá-la, mas a impossibilidade de fazer tal coisa me fazia perder a cabeça.

Gemi alto no seu ouvido quando ela mordeu meu pescoço e acrescentou um dedo em mim. Era fácil perceber a sensação se aproximando novamente, cada vez mais próxima e difícil de aguentar. Piper me beijou, nossas línguas se entrelaçaram conforme ela ia cada vez mais fundo dentro de mim.

Por fim, desisti de aguentar. Um calor tomou conta de todo o meu corpo quando todas as oscilações de prazer e torpor tomavam conta de mim, eu me entreguei àquela sensação enquanto seus dedos saíam de mim lentamente e eu sentia aquela mesma região latejar fortemente. Precisei de alguns minutos para conseguir retornar ao normal e respirar normalmente, então abri os olhos para encontrá-la sorrindo, ao meu lado.

-Eu senti tanto sua falta. -Ela sussurrou, seus olhos azuis olhando bem fundo nos meus.

-Eu senti tanto a sua que chegava a doer. -Confessei, suspirando. -Pensei que você não iria hoje...

-Eu posso seguir muitos caminhos, Alex... -Ela disse, enquanto se aproximava e me beijava. -Mas qualquer um deles vai me guiar até você.

Eu sorri entre o beijo, me afastando lentamente dela.

-Pipes?

-Sim? -Ela perguntou, ainda próxima a mim.

-Pode me soltar agora? -Perguntei rindo, ao sentir minhas mãos dormentes.


Notas Finais


muito obrigada por todos os comentários! vocês são os melhores <3


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