1. Spirit Fanfics >
  2. O príncipe CEO - Jikook >
  3. O Jantar

História O príncipe CEO - Jikook - O Jantar


Escrita por: Chaehyungiieee

Notas do Autor


BOM DIA!!

Como vocês estão? Espero que estejam bem!

Mais um capítulo novinho aqui para vocês, já dá para entender o motivo do noivo do Jungkook nesse capítulo se prestarem a atenção, mas se não conseguirem entender é só me perguntarem, responderei calmamente!

Agora, ignorem os erros e boa leitura!!

Capítulo 5 - O Jantar




                               AUTORA POV

“Isso está tão bonito...Mas de algum jeito parece que não me encaixo nesse meio.”


Esse foi o primeiro pensamento que veio à mente do menor ao chegar na sala de jantar ao lado do empresário, sua mente não parava de trabalhar, estava nervoso com tudo o que acontecia consigo no momento, mas esperava que tudo desse certo.


Após sair de seus pensamentos, olhou para o prato em sua frente, havia uma variedade de talheres ao lado.


“Aí não, como eu vou conseguir comer, não faço a mínima ideia de qual devo usar primeiro... – desesperou-se minimamente. – O pai dele ainda não chegou, talvez eu devesse perguntar a ele a ordem correta disso, aliás, preciso que esse jantar dê certo, se não, nosso acordo acabará antes mesmo de se iniciar...É, irei pedir ajuda a ele.” 


- Jeon… – Corou, estava com vergonha do que ia pedir, mas o seu medo de arruinar tudo era maior.


O outro pareceu não ouvir pelo chamado baixinho, então este puxou a manga do CEO, levemente, fazendo-o o olhar e se inclinar para mais perto, querendo ouvi-lo.


- Aconteceu alguma coisa? – perguntou sério, mas no fundo conseguia-se sentir uma ponta de preocupação em seu tom.

- Qual desses...eu tenho que usar primeiro? – ficou ainda mais vermelho, abaixando o olhar.


Jimin esperava ouvir uma risada, mas para a sua surpresa, sentiu seu queixo ser erguido, assim fazendo-o o olhar nos olhos de Jeon. Mantiveram um contato visual intenso até Jungkook tirar um papelzinho de dentro do bolso interno de seu terno, onde se tinha um pequeno desenho com instruções.


- Fique com isto, lhe ajudará no jantar, sabe, uma colinha... – abriu um sorriso pequeno. – Mantenha isso longe da vista de todos, te aconselho a esconder o papel debaixo do guardanapo, que ficará no seu colo.


Quando o menor iria agradecê-lo, a porta é aberta, dando a visão de Sr.JongHyun, vestido com seu terno vermelho francês.


- Me desculpem pelo atraso, estava em reunião com alguns investidores e não pude remarcar, porque este jantar foi marcado de última hora.

- Não preciso de suas desculpas papai, eu lhe disse que ficaríamos bem se você não conseguisse vir hoje. – retornou a sua postura séria.

- Mesmo que eu tivesse outros planos, iria desmarcá-los, afinal tenho e quero muito conhecer o noivo de meu filho.


Jimin mexe nas mangas de seu camisão branco nervoso e estrala seus dedinhos das mãos que estava em seu colo, enquanto Sr.JongHyun sentava-se em sua frente, o olhando intensamente, mas não falando nada.


O único pensamento que estava na mente de Jimin, após observar a conversa dos Jeon’s era;


“Jungkook e JongHyun parecem ser tão indiferentes um com o outro, nem parecem pai e filho… Agora que percebi, há duas conversas acontecendo uma oficial e outra mal falada…Só espero conseguir acompanhar os eixos que essa farsa está seguindo.”


- Sr.JongHyun, obrigado por ter vindo hoje... – abriu um sorriso gentil. – realmente foi tudo de última hora, mas fico muito feliz que o senhor tenha vindo, estou feliz de conhecê-lo pessoalmente.

- Sério? Nossa que hilário, até esta tarde eu nunca nem tinha ouvido falarem de você antes, para mim você não existia, querido. – alfinetou.

- Eu quis esconder tudo pai, foi uma decisão minha, e ele a respeitou... – cortou seu pai, estendendo a mão para o menor pegá-la. – Você sabe como os paparazzis e a imprensa são, não nos deixam em paz e eu apenas queria aproveitar meu noivo e também queria falar sobre meu relacionamento com ele para o resto do mundo, do meu jeito.

- Claro, você sempre é o certo, super conveniente essa sua ideia. – irritou-se com seu filho.

- Sr.Jeon, nós queríamos ter certeza que tudo daria certo em nossa relação... – corou por ter que falar a mentira e interromper a discussão dos empresários. – Com certeza o senhor já percebeu este fato, sabe, eu não sou nenhuma figura pública...Somos de lugares e origens diferentes, nós apenas queríamos ter certeza que nossos sentimentos eram verdadeiros. – quase chorou de dor em seu coração por ter mentido sobre essa cláusula.


Jeon, sorria largamente com a mini declaração, olhava para Jimin com um enorme afeto, este que foi percebido pelo Sr.Jeon, mas não pelo menor, já que este sentia-se uma fraude naquele momento.


Alguns minutos sobre conversas de negócios entre os parentes se passaram até os empregados trazerem os pratos que iniciam a refeição, no qual se consistiam em uma salada refogada ao molho rosê acompanhada de uma batatinha assada.


- Sabe, Jimin, eu queria saber o que você achou do acordo pré-nupcial de meu filho.


Após a fala do mais velho, Jeon quase se engasga com a comida em sua boca.


“É óbvio, claro que alguém como Jeon teria um acordo pré-nupcial, como eu sou burro...Mas e agora eu finjo que sei sobre tudo ou digo a verdade, não aguento mais mentir...me desculpe Jeon, mas nisto eu não minto.”


- Me desculpe mesmo, mas Jungkook não conversou comigo sobre este assunto, não sei nada sobre um acordo pré-nupcial. – corou.


Park se vira para o empresário, tentando pedir desculpas pelos olhos, aliás não sabia o que dizer naquele momento e foi qualquer coisa, mas Jeon não se importou com isso, apenas olhou bem para o menor e levantou sua mão, começando um singelo carinho na bochecha gordinha do outro.


- Meu bem, apenas não te contei, porque não temos um acordo sobre este tema. – sorriu levemente para Jimin, mas no fundo havia ficado surpreso consigo mesmo, nunca havia dado apelido carinhoso para ninguém.


Para Park, a voz do CEO soava como uma melodia baixa, ainda não acreditava no quão carinhoso ele conseguia ser consigo e também não sabia o que pensar sobre o que ele estava dizendo no momento, era tão doce.


Mas o momento logo foi cortado pelo próprio empresário, que virou-se sério para seu pai, com um tom intenso e forte.


- Não terá nenhum acordo, pai.

- Jungkook, eu acho bastante difícil… – foi cortado pelo fala áspera e irritada de seu filho.

- Eu confio no Jimin, se eu falo que não terá acordo, não terá, é meu casamento e é minha escolha.


Após a fala do CEO, o menor cora fortemente e olha para baixo, timidamente.


“Como ele consegue dizer isso com tanta facilidade?...Eu fui o tipo de pessoa no qual eu menos gosto, aceitei um acordo apenas pelo dinheiro, eu apenas faço parte dessa mentira, isso tudo é horrível” – pensou ficando cabisbaixo.


A discussão é, logo, cortada pelos trabalhadores da cozinha trazendo o próximo prato, que se consiste em strogonoff de frango acompanhado por um macarrão ao molho cheddar.


Jimin se inclina em direção ao prato, e quase geme de prazer pelo cheiro gostoso vindo da comida.


- Até que enfim, finalmente,  é muito bom conhecer um namorado de Jeon que tenha apetite. – sorriu pela primeira vez no jantar, surpreendendo os mais novos e até a si mesmo.


- Sinto muito, mas eu fico muito feliz com comida! – corou pela sua “falta de educação”.


Ele enrola rápido o macarrão em seu garfo, assim subindo o cheiro de cheddar para o olfato dele. Logo, quando colocado na boca, não consegue segurar o gemido de prazer, pelo quão maravilhosa está a comida.


- Nossa, isso é quase como um paraíso. – sorriu doce, fazendo todos retribuírem.


Jeon, mesmo não percebendo sorria bobo pelas ações do menor, deste modo, deslizou sua mão sobre a perna de Jimin, onde o empresário mais velho não podia ver.


“Será que ele está me mandando calar a boca?...Mas não parece nada como um aviso.” – corou pelos seus pensamentos.


O pequeno olha para o CEO, este que está olhando fixamente para seu próprio prato, mas em seu rosto havia um leve sorriso, sincero.


“Ele está feliz ao me tocar?... É como se ao me ver tivesse despertado um desejo interior nele de me tocar ou algo do gênero... – também sorriu levemente pelos seus pensamentos mirabolantes. – Mas ele não precisa me tocar, não há razão, só se ele quer ficar mais próximo de mim.”


Apenas uma olhada no pai de Jeon, é possível ver que ele ainda está estudando o comportamento de ambos juntos, como se fosse uma águia prestes a atacar.


“Acho que deveríamos estarmos tocando para que ele possa ver, se não ele irá desconfiar… – pensou, mas logo ficou meio cabisbaixo. – Provavelmente, todos os homens que Jeon traz para sua casa não se desgrudam dele...Eu tenho que parecer alguém apaixonado por ele.”


Dessa maneira, o menor desliza sua mão esquerda pela nuca do outro, passando por baixo do colarinho, fazendo um carinho singelo. Park aproveita a situação, para acariciar as pontas grandes do cabelo do empresário, ficando admirado com o quão macio é.


Já Jeon, parecia ter ficado tenso ao toque repentino, mas não se afasta, até porque, havia gostado da sensação das mãos de Jimin em seu corpo.


- Então, Sr.JongHyun, como você começou a trabalhar na sua empresa? – perguntou com seu sorriso encantador de sempre, seu perfeito eye smile.


- Eu era mais jovem que Jeon quando comecei… – sorriu nostálgico. – Era bastante diferente, sabe, não havia esses recursos tecnológicos que fazem tudo por você.


O menor, claramente, havia ganhado na loteria ao tocar em um assunto no qual o mais velho gosta de falar.


Jeon continua comendo em silêncio, e Park percebe que está o afetando de algum jeito, mas mesmo assim, permanece com a mãos no cabelo do outro, lhe fazendo um carinho gostoso.


O menor apenas percebeu o nervosismo do maior, por ver as mãos do empresário tremendo levemente, um leve vermelho nas pontas de suas orelhas e um calor no pescoço nele, que sentiu ao tocar, levemente.


“Eu estou apenas afetando ele de um modo bom ou ele está realmente incomodado com meu toque?” – corou com suas dúvidas.


Para tentar se tranquilizar, tomou a iniciativa de se inclinar para o CEO, sussurrando para que o pai deste não conseguisse ouvir.


- Você está incomodado?


Jeon apenas balança a cabeça de uma maneira rápida, parecendo pensar em uma maneira de expressar.


- Não, eu só acho que… – corou fortemente, surpreendendo o pequeno ao seu lado.


Para se acalmar, Jungkook soltou um suspiro baixo e pegou nas mãos de Jimin.


- ...Estou com problemas. – corou ainda mais. 


Ele falou tão baixo, que o menor quase pensa que não o ouviu direito, afinal havia pensado coisas erradas.


Após isso ficaram em silêncio, mas não desconfortáveis. Apenas continuaram a refeição em um silêncio bom, aproveitando o momento, que estava menos tenso do que antes.


Mas assim que a sobremesa chega na mesa, JongHyun acena para os empregados e se levanta rapidamente.


- Acho que tenho outros assuntos para resolver agora, preciso ir embora... – retornou a postura imponente. – Gostei muito de você, Sr.Park. Vamos torcer para que tudo dê certo entre vocês. Seja bem vindo a nossa família.


- “Nossa, esse “nossa” ficou um pouco ameaçador, mas pelo menos conseguimos o convencer de que isso é real.” – pensou Jimin.


Após o mais velho ir embora, Jeon chama por um dos empregados.


- Iremos comer a sobremesa na biblioteca.


Após um tempo, ambos estão relaxando no enorme sofá da biblioteca, admirando a vista que a cobertura oferece, bebendo um cappuccino e comendo uma torta alemã.


Saboreando a torta do garfo, e suspirando de prazer, o menor se vira para o CEO.


- Acho que conseguimos né, o primeiro jantar já passou e concluímos ele com mérito, agora só falta mais uns cem.

- Vamos torcer para que sejam cem. – sorriu brincalhão.


O menor apenas saboreia mais um pedaço da torta.


- Como você não está devorando isso?...Está maravilhoso, não acredito que você é capaz disso! – ficou eufórico, mas logo abriu um sorriso doce meio provocativo. –...Mas provavelmente você come coisas assim todos os dias naquelas travessinhas de prata decoradas em qualquer que seja a refeição.

- Você está errado Ji, as vezes nós usamos cristais. – provocou também.


Jimin gargalha com a brincadeira, e Jeon abre um sorriso largo, também admirando a risada do menor.


“Tudo parece diferente, agora que somos apenas nós dois aqui sozinhos, comendo essa maravilha e bebendo esse cappuccino...Parece que somos um casal feliz… – corou pelos seus pensamentos. – Parece que estamos em um encontro, talvez, já que estamos sozinhos, eu possa aproveitar para conhecê-lo melhor, afinal ainda não sei nada sobre meu noivo falso...Mas estou tão cansado, posso conhecê-lo outro dia, teremos bastante tempo.”


- Estou com sono, te vejo de novo amanhã Jungkook… – abriu um sorriso provocativo. – Ou você ainda quer que eu fique ao seu lado esta noite inteira?

- Hoje não, não estou muito afim sabe, também estou cansado, mas obrigado por perguntar Ji, muito gentil de sua parte. – provocou de volta.


O menor apenas suspira e se levanta se alongando enquanto vai em direção a porta, mas antes de cruzar para o corredor, ele para e olha para o empresário sentado no sofá.


- É estranho como a vida muda do nada né...Essa manhã você era apenas alguém que eu só tinha visto nas revistas e agora estou aqui, dormindo na sua casa com seu anel no dedo, no qual você só me convenceu agora de colocar essa farsa na minha mão.


O outro apenas se encosta mais no sofá, abrindo mais alguns botões de sua camisa, ficando ainda mais atraente do que já é.


Ele apenas levanta a caneca de cappuccino para o menor, como se quisesse fazer um brinde.


- Por mais aventuras juntos nos próximos dias… – abriu um sorriso sincero. – Boa noite, Ji.

- Boa noite, Jung. – sorriu doce para o outro, antes de se retirar.


Ao voltar para seu quarto, ele, rapidamente, tira sua roupa e coloca seu pijama confortável, que se consistia em um conjunto de mangas compridas amarelinho pastel com estrelinhas brancas.


“Nossa, eu estou acabado, esse foi o dia mais estranho da minha vida até hoje!” – pensou, olhando para a cama.


Após lavar o rosto e fazer suas higienes, ele se enfia embaixo de seu edredom.



...Em minutos ele já está adormecido, a cama era extremamente macia, parecia um algodão...Mas logo ele é acordado, por uma vozinha doce, manhosa e chorosa.


- Omma! omma, acorda! – cutucou seu omma, levemente, já chorando um pouco.


Acabado pelo sono, ele se vira para Yuki e vê que ela está em cima de sua cama com os olhinhos cheios de lágrimas, ajoelhada ao lado dele.


- Ah, meu amor, o que aconteceu, há algo errado? – perguntou preocupado, já abraçando a menor e fazendo um carinho gostoso em seu cabelo.


Yuki apenas lhe aperta mais no abraço, antes de falar alguma coisa.


- Eu tive um pesadelo que você ia embora e me deixava sozinha e eu não sabia onde você estava.

- Ei, Calma, meu bem. Eu estou aqui e nunca vou sair do seu lado.


Jimin continua com as carícias no cabelo da menor até as lágrimas se dissipassem e então ele respira fundo, preocupado com sua menininha.


- Omma, posso dormir com você?


“Ah, Meu benzinho...É óbvio que ela está assustada, estamos em um lugar completamente desconhecido por ela, eu mal passei um tempo com ela ainda...Ela deve estar super aterrorizada.”


- É claro que sim, meu amor, sempre que quiser pode vir para a minha cama. – disse com um sorriso doce, limpando com os dedos os últimos resquícios de lágrimas do rostinho dela.


Ambos se aconchegam juntinhos na enorme cama e Jimin os tampa confortavelmente.


Yuki toca a pontinha do nariz do mais velho, e depois fica brincando com a mechinha loira, caída sobre os olhos do outro.


- Wow, essa cama é enorme!


Park ri baixinho, assentindo com a frase.


- Sim, é enorme. Poderia caber dois de mim e quatro de você!

- Omma, quanto tempo ficaremos aqui?

- Não consigo te responder isso, mas não se preocupe com isso, não será muito tempo!

- Eu gosto do meu quarto daqui, ele é legal. Mas eu também gosto da nossa casa.

- Gosta do quartinho daqui? 

- Sim, eu tenho minha própria casinha de boneca e uma mesinha de chá!


“Não tem nenhuma do Jeon ter uma casa de boneca e uma mesa de chá nessa casa… – pensou surpreso pelas informações recebidas. – Ele deve ter comprado apenas para Yuki. – corou levemente.


Jimin apenas beija a testa e a bochecha de sua filha, e alisa o cabelo dela, ainda fazendo um carinho.


- Agora, durma um pouquinho, amanhã poderemos brincar um pouco juntos.



Yuki logo adormece com os carinhos de Park e ele a abraça logo depois.


“Espero que ela não se fique muito apegada as coisas daqui... – pensou ficando cabisbaixo. – aliás, assim que os advogados encontrarem uma abertura no caso dele, nosso contrato será finalizado.”


Ele suspira alto, agora, olhando para o teto.


“E espero que eu também não me apague muito, nem no lugar e nem no dono do local.” – corou com seus pensamentos e logo adormeceu, junto de Yuki.





























 










Notas Finais


Espero que tenham gostado?

Eai, alguma teoria do que vai acontecer?

Bom, foi isso, comentem o que acharam!

Se cuidem e até a próxima!

Bjinhos! 😘


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...