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História O Principe das Trevas... Ou Não! - Capítulo 16


Escrita por: LuhLuhPandinha e Miranachan

Notas do Autor


Olá a todos pessoal! Como prometido, aqui está a continuação da nossa história!
Esperamos muito que vocês se divirtam.
Obrigada pela paciência de vocês e por estarem conosco até agora.
Tenham todos uma boa leitura!

Capítulo 17 - Capítulo 16


Fanfic / Fanfiction O Principe das Trevas... Ou Não! - Capítulo 16

-Alvo, isso é muito grave, um grifo é um dos animais mais perigosos do mundo mágico; nossos alunos não teriam a menor chance de se defender! – Minerva argumentou, preocupada – Talvez seja melhor não deixar os mais jovens zanzando por aí sem a presença de um professor ou monitor. Até encontrarmos o culpado, não sabemos quando podemos ser atacados de novo.

-Sim, Minerva, estou ciente – o diretor falou calmamente – Rúbeo, há alguma explicação para que um grifo selvagem tenha conseguido entrar no castelo?

-Não diretor, os grifos não são perigosos sempre, eles só são ofensivos quando alguém ameaça suas crias os seus territórios. Mas é inacreditável que ele esteja em Hogwarts. Grifos moram nas montanhas mais geladas, ou em cativeiro. Mas não aquele, não, ele era selvagem. E estava muito irritado, protegendo seu bebê, seu ovo.

-Então você está dizendo – Pomona começou, descrente – Que alguém propositalmente trouxe um ovo de grifo para a escola? Que tipo de pessoa se arriscaria dessa forma, buscando um ovo de um animal letal só... Para quê? Para machucar nossos estudantes? O que essa pessoa poderia ganhar com isso?

-Está faltando alguém – uma voz fria falou de repente, uma voz que tinha permanecido em silêncio até então, apenas esperando a hora certa. Todos os professores ficaram calados e olharam para a fonte da voz, encontrando os olhos impiedosos de Severo Snape – Onde está Quirrell?

Algo estava muito errado. Quirrell não estava no café da manhã. Não estava na reunião. O que só podia significar que ele estava se escondendo ou escondendo alguma coisa. Severo não se deixaria enganar por aquele comportamento inocente e medroso de Quirrell. O professor de defesa contra artes das trevas até podia ser um covarde na presença do Lorde das Trevas, mas não na presença de outros indivíduos. Não, aquilo era só fingimento para que ele parecesse inofensivo.

Severo conseguia enxergar além do comportamento ilusório de Quirrell, já que ele mesmo era especialista em esconder seu verdadeiro eu. E verdade seja dita, Severo fazia isso muito melhor que ele.

-Ele não estava no café, alguém avisou para ele da reunião? – Pomona perguntou.

-Eu não, não gosto dele – Fílio zombou.

-E do que você gosta? – Minerva suspirou – Espera, então ninguém avisou o Quirino sobre a reunião? Ninguém notou a ausência dele?

Severo trocou um olhar cúmplice com Minerva, a realização parecia tê-la atingido com força. Ela parecia começar a dividir as suspeitas dele.

Severo desviou o olhar, fixando-o em seu braço esquerdo. Havia um meio de conseguir encontrar Quirrell, muito facilmente. Ele só precisava...

-Com licença, diretor – Severo se manifestou e todos os outros professores o encararam com surpresa, o tom de voz de Severo mudou completamente – Eu deixei meu filho em meus aposentos e preciso ir vê-lo o mais cedo possível. Se não tiver mais nada a ser dito...

Dumbledore o olhou com irritante compaixão – pelo menos, na opinião de Severo.

-É claro, meu garoto. Ele precisa de você, principalmente nesse momento. E não se preocupe com as aulas, do jeito que as coisas estão, nós precisamos esperar as coisas se acalmarem um pouco.

Constrangido, Severo se retirou sem mais uma palavra.

Ele precisava falar com Lucio e depois disso com o Lorde das Trevas. Mas antes disso, ele tomaria algumas precauções. Primeiro ele entrou em suas masmorras novamente e fez um feitiço de fechadura inquebrável nas portas, trancando por dentro e mantendo Harry em segurança. Ele ainda lembrava perfeitamente de quando ele mesmo criou aquele feitiço para manter intrusos indesejáveis para fora. Ele deixaria Draco sob os cuidados de Poppy por enquanto, no momento era Harry que precisava de sua proteção. Isso, e Poppy iria mata-lo se descobrisse que ele fez um feitiço em sua enfermaria que apenas Severo podia quebrar com um contrafeitiço.

Ele precisava ser rápido. Ele precisava de pó de flu, rápido! Ainda bem que ele deixava tudo organizado, pelo menos em relação a seus ingredientes e objetos que se referiam à magia. Ele foi até a lareira que era usada especialmente para esses momentos e falou bem claramente:

-Mansão Malfoy – e jogou o pó de flu. Não demorou para que ele se encontrasse na sala de estar dos Malfoys.

-Severo! – Narcisa se levantou em choque – O que aconteceu? Você está pálido!

-Não há tempo – ele falou quase em desespero. Ele precisava agir rápido, antes que alguma coisa acontecesse na escola durante a ausência dele – Onde está To- O nosso senhor?

-Ele está reunindo alguns dos bruxos para reformar a mansão Riddle, por quê? – Severo ignorou a pergunta e começou a caminhar até a sala de reuniões – Ei, Severo, se acalme! Por que não toma um chá comigo e espera? – Enquanto os comensais se reuniam, Narcisa só esperava que eles terminassem.

-Não tenho tempo para chá! – Severo gritou acidentalmente, culpa atingindo ele imediatamente depois. Ele sabia que Narcisa só queria ajudar, mas nem sempre ela entendia – Desculpe Cisa, mas realmente é urgente.

-O que pode ser tão urgente, Severo? – ela questionou, o que mostrava que ela ainda não tinha recebido a carta de Hogwarts, explicando o que tinha acontecido com o filho dela.

-Eu... Eu preciso falar com o nosso senhor – Severo tentou parecer calmo, para não causar em Narcisa o mesmo estresse que ele estava passando – Agora mesmo.

-Certo, certo – ela se levantou – Eu te acompanho até a sala de reuniões. Narcisa se preocupava muito com Severo às vezes. Ele constantemente parecia estar à beira de um ataque de pânico e mesmo que ela e Lucio tentavam inclui-lo o máximo possível, para que ele não tivesse mais preocupações, ele era contra, como se não quisesse sair daquele ciclo vicioso.

Narcisa caminhou ao lado de Severo, com graça e delicadeza, como foi ensinada. Já Severo, caminhou com passos duros, cada movimento tenso. Quando chegaram à porta, ele girou a maçaneta rapidamente e entrou sem ser anunciado.

-Severo, como se atreve a entrar assim, nós estamos em reunião! – Tom exclamou. Ele podia ter alguma intimidade com Severo, mas ele ainda precisava manter o respeito de seus comensais. Mas ele não estava preparado para Severo dar um extremo chilique.

-Não temos tempo para reuniões! Isso pode ser deixado para depois! Milorde, o Harry e o Draco foram atacados!

Narcisa, que convenientemente ainda estava bebendo seu chá, engasgou com ele e cuspiu fora, acertando Lucio.

-O quê?! Por que você não me disse?! – ela gritou.

-Ótimo, agora nós temos duas mães escandalosas perdendo o controle – Lucio murmurou, limpando chá de seus robes.

-Lucio! – Narcisa exclamou – Isso é sério!

-Como isso pôde acontecer, Severo? – Tom questionou, irritado.

-Milorde, eu sinto lhe dizer – Severo apertou os punhos – Que o senhor tem um traidor entre os seus. Um traidor em Hogwarts.

...

Quirrell sentiu seu antebraço ardendo, queimando mais do que o normal.

-Droga, por que agora? – ele colocou a mão em seu braço, tentando conter a dor. Ele suspirou, sabendo que não tinha jeito. Ele precisava se mostrar fiel ao seu senhor e obedecer perfeitamente bem, para que ele conseguisse chegar ao topo.

Pegando o pó de flu, ele disse seu destino: Mansão Malfoy. Ele não fazia ideia de que ele encontraria quando chegasse lá.

-Milorde – Quirrell imediatamente se ajoelhou quando viu seu senhor, sentado na cadeira, esperando como um predador. O casal Malfoy estava lá olhando feio para ele, enquanto Severo estava à direita de Lorde Voldemort. Quirrell precisou se segurar para não fazer uma careta – Severo não merecia aquele lugar.

-Ora, ora, Quirrell. Que gentil de sua parte se juntar a nós.

-Mas é claro, Milorde, tudo o que o senhor desejar.

-Bem. Você deve estar se perguntando por que eu o chamei aqui hoje.

-Eu não sei, meu senhor. Aconteceu alguma coisa? – ele se fez de inocente, sua voz soando perfeitamente natural, diferente do que ele se mostrava na frente dos alunos.

-Sim, Quirrell, aconteceu. O que aconteceu é que uma das pessoas dessa sala me traiu.

-Eu jamais trairia o senhor – Quirrell disse, e a pior parte era que ele parecia realmente acreditar naquilo – Quem te contou isso? Esse sangue-ruim que está a sua direita? – Quirrell teve muita satisfação quando Severo teve um flash de raiva passar por seus olhos, mas foi forçado a manter a boca calada. – Senhor, não me diga que confia mais nele do que em mim? Ele se esconde atrás da oclumência e não permite que o senhor entre em sua mente.

-Mas isso pode ser dito o mesmo de você, não é Quirrell? – o corvino arregalou os olhos por um segundo, antes de manter a calma – Eu poderia muito bem usar Legimência em você e descobrir qual de vocês está mentindo. Se bem que isso não será necessário.

Quirrell tentou não demonstrar o seu alívio. Ele tinha que se manter neutro.

Mas ele não conseguiu realizar aquilo quando seu senhor trouxe a varinha e sussurrou:

-Crucio.

Uma dor insuportável começou a se espalhar pelo seu corpo, deixando Quirrell agonizando no chão. Ele tentou fazer alguma coisa, qualquer coisa, buscar sua varinha para se defender, acusar Severo, xingar, mas ele não conseguia se mover.

-Então me diga, Quirrell. Por que você, meu seguidor supostamente fiel, iria me trair dessa forma? O que você ganharia por atacar o meu filho com uma criatura horrenda?

-E-eu... N-nã...

-Ainda não está pronto para confessar? Tudo bem, nós temos tempo.

Minutos dolorosos foram se passando, enquanto Lorde Voldemort se divertia, levitando Quirrell e o batendo contra as paredes, o deixando cair no chão.

-Severo? – Tom chamou e Severo concordou com a cabeça e se aproximou de Quirrell com um frasco com um líquido transparente, que parecia água. No entanto, Quirrell sabia exatamente do que se tratava.

Ele forçou o líquido a descer pela garganta de Quirrell, sem se importar se ele se engasgasse. Quirrell tossiu forte com aquele líquido, mas foi obrigado a engolir.

-E então, Quirrell? Já está cansado de mentir para mim? – questionou Voldemort.

-AAAAH! O GAROTO É UMA AMEAÇA! – admitiu Quirrell.

-Ora, finalmente estamos chegando a algum lugar. Então me diga, Quirrell, em que exatamente o meu garoto é uma ameaça para você?

-Ele... Ele não é confiável... Ele vai trazer a sua ruína, senhor! Como pode ter se esquecido sobre isso!

-Ele é o meu herdeiro, Quirrell. Ele não vai se voltar contra mim. Diferente de você.

-ELE VAI, SENHOR! Está na profecia! Você ficou fraco desde que ele apareceu, o senhor já é não mais o mesmo! – àquela altura, Quirrell já estava colocando tudo para fora, seus segredos sendo espalhados.

Voldemort pisou sobre o corpo de Quirrell sadicamente.

-O que você disse de mim, seu verme? – suas palavras transbordavam com veneno, mas Quirrell parecia já ter perdido a cabeça, porque ele começou a rir maniacamente.

-O senhor escutou! Você amoleceu, Voldemort! Você era um lorde poderoso e respeitável, mas agora não é nada! Você se tornou tudo aquilo que jurou destruir! Está simpatizando com o inimigo!

-Já chega! – o crucio parou e por um momento, Quirrell achou que tudo tinha acabado, mas ele sabia que não. Não podia ter acabado.

Lorde Voldemort se ajoelhou e confiscou a varinha dele. Quirrell olhou para cima o suficiente para ver Voldemort quebrando sua varinha ao meio, sem o menor esforço.

-Hahaha... Tudo bem, “Milorde” – ele falou, zombeteiro – Você venceu. Mas o que você tem a ganhar? Você ainda será derrotado e será pelas mãos do seu querido filho. E quando isso acontecer... Não diga que eu não avisei.

Voldemort o chutou novamente, para cala-lo.

-Silêncio. Não se atreva a falar sobre o meu filho.

Quirrell não se manifestou, apenas a sua respiração pesada poderia ser ouvida.

-Narcisa, quer nos fazer as honras? – Voldemort se afastou e então a esposa Malfoy se aproximou, um olhar sombrio em seus geralmente lindos olhos.

-E o que você vai fazer? – Quirrell tossiu – Você nem é realmente uma comensal. Só está aqui por ser esposa do Malfoy. Porque não volta e fica quietinha e bonita como te ensinaram?

Narcisa não respondeu à chacota. Sua expressão estava completamente séria e mortal.

-Geralmente eu não me rebaixaria ao trabalho sujo – explicou Narcisa, mais para si mesma do que para Quirrell – Mas você cometeu um grande erro, Quirrell. Você mexeu com o meu filho. E essa é a última coisa que você vai fazer em sua vida.

E com isso, Narcisa ergueu a varinha e gritou:

-Avada Kedrava!


Notas Finais


Lucio: Isso aí amor, gostei de ver!
Narcisa: Obrigada Lucio. O prazer foi meu.
Severo: Ainda bem que tudo acabou. Eu finalmente vou conseguir dormir à noite.
Tom: ...
Severo: Milorde? Algum problema?
Tom: *pensando no que Quirrell tinha dito* Não, Severo. Está tudo bem.
...
"Eu realmente mudei...?" pensou Tom, sentindo como se todo o seu mundo estivesse de cabeça para baixo.


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