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História O Príncipe e o Grood (Imagine Kim Taehyung e Jeon JungKook) - Jogos da Unificação


Escrita por: awake_s2

Capítulo 50 - Jogos da Unificação


Fanfic / Fanfiction O Príncipe e o Grood (Imagine Kim Taehyung e Jeon JungKook) - Jogos da Unificação

Quando me disseram que haveriam jogos antes do casamento eu estava pensando tipo...em jogos mesmo, como vôlei, futebol, até mesmo um banco imobiliário grood se o pessoal quisesse conversar mais.

Mas...como sempre, eu estava errada.

Era divertido entender um pouco mais sobre a cultura dos groods, um pouco mais sobre o que eles acreditavam, como viviam, não tive muito tempo pra isso da primeira vez e estar aqui ouvindo aquela coisa quase insana me deixava com vontade de me socar por não ter tentado conhecê-los melhor antes. Eles eram um povo bem hilário ao final de contas, bem, nos jogos pelo menos.

Eu imaginava aquela cena bizarra enquanto Jimin me descrevia como o jogo seria já nas roupas grood que Taehyung me disponibilizou.

 De um lado, os homens, do outro, as mulheres, suas mãos? Atadas. Seus olhos? Vendados. Em suas mãos? Galinhas mortas e escalpeladas, Isso, você leu direito. Na frente deles? Um percurso inteiro.

O jogo funcionava da seguinte forma...pelo que eu havia entendido os casais existentes na toca faziam duplas, os homens corriam até as mulheres, lembrando, com os olhos vendados e mãos atadas e davam suas galinhas mortas à elas, as mulheres subiam nas árvores, repetindo, subiam nas árvores, utilizando a galinha como uma espécie de elástico, sei lá, não conseguia imaginar aquela cena cômica e não estava entendendo como elas iriam escalar aquilo sem poder mexer as mãos.

Quando elas chegavam ao topo pegavam um dos galhos mais altos e afiados que podiam, caíam com precisão das altas árvores no chão e corriam até seu par, que deveria ficar no mesmo lugar onde elas os haviam deixado para que pudessem encontrá-los com os olhos vendados, assim que achavam os parceiros e entregavam os galhos os homens começavam a segunda parte do jogo, usavam o galho para desatar as cordas das mãos e somente das mãos, ainda cegos com as vendas, após conseguirem se libertar com o galho eles entravam no meio das florestas sumindo por minutos, deviam conhecê-la de cabo a rabo já que teriam que contar os passos exatos para conseguirem achar a flor que dariam para a parceira.

Mas tudo que eles tinham feito parecia ter sido em vão quando todos os homens voltavam com as flores, uma diferente da outra, cada qual com a flor que sabia que agradaria sua parceira, e se colocavam em uma longa fila. As mulheres eram desatadas, seus olhos e mãos libertos, em fila novamente a última parte do jogo começava.

Não havia um primeiro ou um segundo, nem mesmo um último lugar após a corrida, todo o esforço do jogo se resumia em sua última parte, o parceiro, com os olhos vendados, tinha que descobrir quem era sua parceira, somente acariciando os rostos das mulheres enfileiradas em sua frente, e claro, se você reconhecesse sua mulher já havia ganhado o jogo de qualquer forma.

A lógica deles era bem diferente, toda aquela complicação por uma flor e reconhecimento? O que mais me assustou foi a galinha...nunca mais comeria nugets na minha vida.

Do jeito que Jimin estava falando muitos dos homens não conseguiam nem achar suas mulheres com os galhos para se desatarem, outras mulheres caíam das árvores, outros homens traziam mato ao invés de uma flor e eles pareciam se divertir, caindo na terra, dando risada...mas o que nenhum falhava era no reconhecimento do parceiro, cada um sempre achava seu par...pelo menos foi o que Jimin me disse enquanto cozinhava algumas galinhas que não iam ser utilizadas no jogo.

“Como isso é possível?” perguntei, enquanto ele ainda contava o que acontecia todo o ano pra mim. “Quer dizer...como eles acham os pares?” perguntei, tentando imaginar como seria aquilo.

A descrição de Jimin já foi bem maluca, as lembranças dele de todos os anos eram muito engraçadas já que ele sempre ficava de fora pra assistir como não havia achado “alguém especial” para ser seu par no jogo. Essa seria a primeira vez de Taehyung nas olimpíadas de casal pelo que eu estava entendendo, eles estavam se preparando, amarrando as cordas nos jogadores e alongando-se para o início. Taehyung estava tendo suas mãos atadas enquanto olhava pra mim com um olhar divertido, sorri de volta.

“Os parceiros tem uma ligação...” olhei para Jimin enquanto ele cozinhava sua galinha em um caldeirão posto em cima de uma fogueira ardente, eu estava um pouco longe com medo de me queimar. “Quer dizer, não é como os humanos...é mais...intenso, algo que só os groods tem, claro, com seu amor verdadeiro” sorri, se as circunstâncias fossem diferentes eu poderia ser o par de Taehyung ali, poderíamos ter essa ligação...nós tínhamos...

“Cara, ele vai se dar mal” disse Jimin ao olhar a mais nova noiva do meu homem.

Fazia tempo que eu não lembrava dela desde a última vez que a vi, desde quando enfiei aquela maçaneta afiada nela...desde quando ela tentou me matar. Aqueles cabelos loiros irritantemente bonitos presos em sua trança familiar enquanto davam luz aos seus olhos cor de rosa brilhantes me davam nos nervos.

Um dia Alexa foi minha amiga, mas agora, olhando pra ela, vendo como ela se comportava, como se tivesse ganhado na loteria e fosse a próxima rainha no comando por estar noiva do cara que ela sempre quis ter e que eu tinha tirado dela, eu só via alguém fútil e ganancioso, uma Alexa que nunca mais poderia ser minha amiga, não depois do que fez.

Ela já se vangloriava da vitória mesmo antes do jogo começar, os groods estavam eufóricos conversando, preparando os próximos jogos, dali onde eu estava a pelo menos uns cinco metros de distância dela pude ouvir Alexa conversando com suas amigas.

“Claro que vamos ganhar! Somos almas gêmeas! Ele me reconheceria até se não pudesse me tocar” revirei os olhos, a menina guerreira e furiosa que eu havia conhecido tinha se tornado uma patricinha de Beverly Hills, o que um homem não fazia, em?

“Ele tá muito ferrado” disse Jimin de novo, rindo ao olhar para seu amigo enquanto ele era vendado. “E o pior é que vai pegar mal pra ele, nunca ninguém perdeu nesse jogo antes, só vai deixar Daigo mais furioso...” dizia Jimin, olhando com medo para o pai de Taehyung o observando perto de sua casa.

Ele era negro, seus olhos eram pretos brilhantes, com certeza era o pai adotivo dele, mas parecia amá-lo, se aproximou do filho, disse algo em seu ouvido, fazendo Taehyung e ele sorrirem, deu um tapinha nas costas dele e voltou para seu lugar para o observar.

Então eu e Jimin, que já havia preparado sua galinha (decidi não provar dessa vez), fomos nos sentar para assistir ao jogo que já iniciaria, Taehyung ainda estava vendado esperando pelo aviso de que o jogo começasse.

Jimin me deu aquele olhar...não qualquer olhar, mas aquele olhar. Droga. “Não...” comecei, eu já sabia o que ele tinha em mente no momento em que alternava entre olhar pra mim e pro campo. “...não nem pensar, eu não vou jogar” respondi, aquilo era loucura! Carregar uma galinha na mão? Escalar um tronco? Ah, pelo amor de Deus.

“Por favor, por favor, por favor!” ele pedia, com um biquinho e seus olhos pidões com as mãos juntadas me implorando. “Só quero mostrar uma vez pra esses babacas que eu posso muito bem ter um par! Que eu posso ganhar essa merda!” ri, ele estava louco.

“Jimin, não sei se você se lembra mas eu te conheço há...sei lá, um dia e meio?” pra ele era...“Não somos almas gêmeas, você vai perder o jogo, não vai ter ligação...por mais que você arrase muito os corações das meninas por aqui” sorri, ainda achando a ideia totalmente insana. Ele riu. “E se não deixarem a gente entrar? Afinal eu não sou...você sabe...não sou grood” ele revirou os olhos.

“Que bobagem, ninguém vai ligar pra isso, você é convidada, merece se divertir um pouco, venha!” ele disse, e sem que eu permitisse me levantou em um puxão com seus braços incrivelmente fortes para o meio do campo, pediu que nos atassem pois íamos participar do jogo.

Eu ainda estava confusa com aquilo e morrendo de medo porque, cara, com certeza eu não ia conseguir escalar uma árvore com uma galinha morta, eu ia ter pesadelos com o Cocoricó se fizesse isso.

O pessoal todo me fitou quando eu entrei pro jogo, realmente não gostaram de me ter ali no meio. Me senti incomodada enquanto alguém amarrava minhas mãos nas costas mas Jimin interviu.

“Não ligue pra eles” dizia, tendo as mãos amarradas assim como eu, ele estava eufórico com o que ele estava prestes a fazer. “A regra é que qualquer um que ache que tem um par ideal possa jogar...talvez você seja o meu” dizia, brincando, levantando as sobrancelhas em um olhar galanteador. “É só diversão! Se divirta!” dizia, já tendo os olhos vendados.

Ele tinha razão, ninguém podia me obrigar a sair, não tinha nenhuma regra que impedisse humanos de jogarem, tinha? Que se ferre esses olhares reprovadores! Vamos ser ousada uma vez na vida S/n...seja ousada...

Taehyung estava longe, acho que nem fazia ideia da loucura que eu estava prestes a fazer, depois nem pude mais constatar já que vendaram meu rosto também, seja lá quem fosse que tinha me atado tinha feito com vontade...seria impossível me soltar sem ajuda, um leve recalque em amigo?

Senti algo gosmento e gelado pousar na minha mão, a elasticidade e minha ânsia já me disseram que era a galinha...ah, eu posso aguentar isso, não é como se eu fosse vomitar na mochila de alguém que nem meses atrás...não é?

Esperava que não.

Já não via nada, tudo que eu podia era ouvir e sentir a sensação do medo e adrenalina de não poder enxergar mais o mundo, de ser só você...e seus instintos. Me guiaram até o ponto de partida, quase todos estavam posicionados pelo alvoroço que eu sentia, as meninas não paravam de dar gritinhos e de dizer o quanto confiavam nos seus namorados ou maridos. Ali elas não eram guerreiras frias, eram só...mulheres groods apaixonadas, sorri por isso.

Meu coração quase saiu do peito quando eu ouvi um grood começar a falar.

Temni e teminianis” começava o locutor em sua fala em grood, deveria ser “Senhoras e senhores” ou algo do tipo. “Sejam bem vindos a mais uma lua dos jogos da unificação! Espero que tenham escolhido bem quem vocês acham que é o seu par ideal pois vai ser preciso nessa corrida!” o discurso era quase clichê, o que só me fez ficar mais ansiosa.

“E se lembrem! O que importa é encontrar a pessoa com quem você tem mais atração no final do jogo, ou seja, seus pares...Gritnu Mani e boa sorte!” ele disse, em mais um pouco de groodnês, começando a contagem regressiva.

“3!...2!...1!...Fruxciem!” aquilo devia ser o “já” deles...Deus do céu, o que eu estava fazendo?

Ri para mim mesma, não antes de começar a correr com tudo em mim, a árvore estava bem na minha frente, minha galinha bem entalada nas minhas mãos atadas...é, não tinha como dar errado.

Não mesmo.

Hehe.

Corri sentindo a liberdade que as calças me davam fluir, a terra fazia um barulho com meus novos sapatos mas era quase impossível não ouvir já que diversos deles estavam batendo no chão nesse exato momento.

No meio do caminho bati em um homem, assim que ouvi sua voz percebi que era Jimin. “Vai nessa garota! Confio em você!” ele dizia, exclamando, animado.

Aquilo me animou também, segui os próximos passos com cautela já que se eu havia encontrado Jimin já deveria estar perto da árvore. Senti a madeira com meus pés, já estava ali, era só...er...subir?

Acho que pra quem via de fora essa cena estava bem engraçada, eu tentava usar a galinha de todo jeito, sério, enfiei ela em galhos e buracos, tentei me puxar, mas era só um saco de animal morto, e com as mãos atadas ficava difícil né?! Tentei subir mais uma vez mas caí de bunda no chão, Jimin ouvia minhas tentativas e ria.

“Vai, você consegue!” tentava me incentivar, gargalhando.

Ah, ninguém vai ficar rindo porque eu não sei usar uma galinha morta! De jeito nenhum!

Acho que ninguém vai notar se eu...agilizasse o processo. Heuheu.

Coloquei minha bunda no chão e fiz como se estivesse  recostada na árvore, aí comecei a fuxicar todo o espaço...terra...terra...pedrinhas...merda não sei o que é isso...pedra...provável bicho nem quero pensar nisso...aí! Um pequeno pedaço de galho, era perfeito.

Retirei ele com toda minha força quase caindo de novo e corri, com medo de não achar Jimin de volta.

“Aqui!” ele gritava. “Aqui!” e eu seguia sua voz.

Achei ele e o entreguei o galho. “Não me diga que você subiu mesmo” ele falava, e eu tinha certeza que ria enquanto isso.

“Ah, não enche e toma seu galho” segurei minha risada.

Vai, funciona...seja afiado...Isso! Deu certo! Ele se soltou, logo já estava correndo com os outros homens para a floresta...ele era um dos últimos mas eu tinha conseguido.

“Ah! E eu gosto de Tázias!” gritei, esperando que ele pudesse ouvir ao tentar encontrar pra mim, ri.

Uma mão me pegou por trás e me colocou de volta na fila, me desvendando, meu coração estava à mil, esperava Jimin com expectativa, talvez até desse certo.

Sorri, esperando que começasse a última fase decisiva.

Taehyung

Eu corria por entre as árvores da floresta com naturalidade, cresci ali, era minha casa, conhecia todos os cantos daquele lugar com a ponta do dedo, já tinha ido até todos os limites onde se pode imaginar, eu havia me desatado com o perfeito galho afiado que Alexa me deu e estava em busca da flor preferida dela. Ela fez questão de refazer todo o caminho comigo 5 vezes antes dos jogos até que eu decorasse onde achar suas preciosas flores de Flécia...odiava o cheiro daquelas flores e odiava esse jogo idiota.

Eu andava quase no automático até aquela parte, tudo era fácil e lindo...mas o mais difícil pra mim seria reconhecê-la no final...pra mim ela não tinha muita coisa diferente das outras, ela era só...ela. Sei lá.

Mas meu pai deixou bem claro que eu deveria me esforçar nesse jogo, que eu não poderia acabar com minha reputação se eu não conseguisse reconhecer minha própria noiva, todos sabiam que o casamento era destinado, que era pra ser, mas...por que só eu sentia que era o único a perceber que talvez não fosse?

Achei as flores com rapidez e já estava voltando para o campo, imaginei o que S/n estaria achando de tudo isso, de nossa cultura...me perguntei se ela estava vendo o jogo mesmo depois de ter me dado aquele sorriso encantador antes de vendarem meus olhos...Merda Taehyung! Você não pode pensar nela assim no jogo em que você dirá para o mundo que tem uma ligação com sua noiva! Eu deveria estar é pensando em um milagre pra reconhecê-la...

Eu era péssimo nesse tipo de coisa, era óbvio que eu ia desapontar meu pai e isso era o que eu menos queria. Tente Taehyung...foi o que ele disse. “Você acha que não mas vai sentir a ligação quando tocá-la” ele disse, seu primeiro conselho amoroso.

Talvez ele estivesse certo, talvez eu conseguisse...era só...me concentrar. Suas últimas palavras foram: “Lembre-se filho, nossos olhos brilham por um motivo especial, sejam as emoções alteradas ou segredos escondidos, eles são a chave para nosso mundo sem máscaras, nada ficará encoberto, eles apenas revelarão a verdade, portanto não se preocupe” e eu só esperava que a verdade fosse a que ele queria ver.

Já tinham me falado sobre isso antes, que quando era amor as emoções se alteravam fazendo os olhos ficarem mais brilhantes que o normal, que você sentiria a magia...as faíscas...eu nunca tinha sentido isso antes...bem, não até hoje cedo quando eu toquei no pulso de S/n para impedi-la de...Merda! De novo!

Já chega, eu estou voltando, preciso me concentrar.

“E chegamos a parte final do jogo...Teminianis...podem tentar achar seu par” a vez era única, cada um tinha seu tempo para achar seu par e eu só ouvia gritinhos de felicitação e de “Parabéns!” porque todos na minha frente estavam ganhando...nunca ninguém havia perdido...vamos Taehyung, é simples...você vai sentir...

Era minha vez.

Meu coração se acelerou mais que o normal.

Comecei com a primeira menina passando a mão em seu rosto...nada demais, simples demais, não senti nadinha...parti para a próxima, a pele era áspera demais, depois fui para a outra e depois outra e nenhuma parecia ser a certa, a toca inteira estava em silêncio já que, na verdade, os jogos foram feitos pra mim já que eu ia me casar, então eu tinha a obrigação de achá-la. Todo o foco estava na minha decisão.

Minhas opções estavam diminuindo até que eu parei minha mão em um rosto.

Foi como mágica.

Minhas mãos começaram a suar ao sentir cada centímetro de sua pele lisa e perfeita, passei minha mão por sua boca, macia e quente, o lábio inferior um pouco menor que o superior, seu nariz, quase tímido, seus traços eram firmes, encorajavam minhas mãos a explorar mais, a toca continuava em silêncio enquanto eu sentia algo muito forte crescer dentro de mim, como se eu estivesse realmente me ligando a ela, como se fôssemos imãs e não pudéssemos nos separar, meu corpo inteiro se eletrizou, eu senti a mesma coisa que senti hoje de manhã só que triplicado por todo meu corpo, sentia sua respiração, próxima a minha, seu coração também batia rápido.

Meu pai tinha razão, eu simplesmente senti a ligação, não sabia que essa sensação incrível poderia ser sentida com Alexa...foi extraordinário...inexplicável...e foi assim, com a certeza de todas as minhas emoções amplificadas, que eu escolhi Alexa, tendo certeza de que eu tinha ganhado.

“É ela” falei, já tirando minha venda para comprovar o que eu tinha sentido.

Mas a toca continuava em silêncio, alguma coisa estava errada e eu percebi exatamente o que no momento em que tirei a venda e olhei pra ela.

Eu não tinha escolhido Alexa.

Eu escolhi S/n.


Notas Finais


Até amanhã anjinhos lindos s2 s2 s2 Fiquem com essa delícia de homem s2


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