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História O Príncipe e o Grood (Imagine Kim Taehyung e Jeon JungKook) - Amor e Drogas


Escrita por: awake_s2

Capítulo 54 - Amor e Drogas


Fanfic / Fanfiction O Príncipe e o Grood (Imagine Kim Taehyung e Jeon JungKook) - Amor e Drogas

Não eram nem duas da manhã quando eu realmente percebi que...a floresta é uma merda.

Se estivéssemos falando sobre ela há um dia atrás eu com certeza citaria as mil maravilhas que já vi acontecerem na floresta mágica onde os groods habitam, onde além de animais extraordinários e ervas milagrosas a magia fazia com que tudo parecesse mais vivo e belo, eu encarnaria Tênux, o poeta mais famoso de Glorius, e a descreveria como se fosse uma das melhores coisas que eu conhecia.

Até que ela me mandou essa pequena criatura irritante.

Sério, quando ele disse que viria conosco eu realmente achei que a viagem seria complicada, mas não tão complicada a ponto d’eu preferir ir morar no inferno do que continuar ouvindo as imitações irritantes e as conversas malucas de Slash.

Ele resolveu dormir bem ao meu lado e era a trigésima quarta vez (sim, eu contei) que ele chamava o meu nome.

“Taehyung?” novamente, em plena madrugada aquela vozinha de dar nos nervos penetrava meus ouvidos. Me virei na cama que havia trazido para dormir e tentei tapar meus ouvidos como a quinta tentativa para tentar não ouvir Slash depois de: folhas nos ouvidos, falar mais alto que ele, tentar matá-lo e oferecer uma boa grana pra ele calar a boca, mas nada adiantava.

E era claro que ele estava pegando só no meu pé, porque pelo que parece a floresta não está nem aí pra humanos e trouxe esse pequeno presente irritante com exclusividade pra mim. Olhava para S/n com inveja do sono profundo em que se encontrava, ah...como eu queria ser ela agora.

“Ah, tá bom, já sei que você não quer papo” continuava o grêmni. “Mas sinceramente? Você devia parar de usar essas cuecas de folha, já parou pra pensar que a sua bunda fica assada por que essas folhas irritam sua pele?” ok, de tudo que ele me disse, isso foi o mais constrangedor.

“Dá pra você calar a boca?! Pela trigésima quinta vez!” gritei em sussurro para não acordar S/n, olhando de soslaio pra ele que me mostrou seus dentinhos afiados e sorriu. “E as minhas cuecas não...irritam minha pele! Aliás, como você sabe diss...ah meu Deus!” agora ia demorar muito tempo até que eu tirasse aquela pergunta da minha mente, como ele...

Minha nossa, eu não deveria estar pensando nisso, pra alguém que vai enfrentar uma floresta obscura daqui a um dia eu deveria estar preocupado em como sobreviver e não em como Slash saberia se eu fosse assado ou não!

E eu não era!

Só pra constar mesmo...

“Slash, pelo amor do espírito da natureza que te criou, dá pra você calar essa boca?!” pedi pela última vez, e, como se ele sentisse que já tinha me irritado o suficiente por hoje, deu uma risadinha e se virou.

“Boa noite amigão, amanhã conversamos mais...muito mais” revirei os olhos, aquilo ia ser tortura total.

Mas depois que Slash finalmente fechou aquela matraca incontrolável eu pude estar sozinho comigo e meus pensamentos.

Eu não pretendia confessar para S/n qual era realmente o meu objetivo indo com ela...pra achar meus verdadeiros pais...puff...como se isso fosse possível.

Tudo bem, eu não menti totalmente, meus pais realmente me deixaram na fenda que separa as negras florestas e eu fui salvo por Etérica e Daigo, mas eu não esperava realmente encontrar algo deles ali. Primeiramente porque eu não queria, nunca consideraria como pais pessoas que deixaram o próprio filho a mercê da morte, abandonado e sozinho, e nem me interessava saber quem eles eram e de onde eu “vim”, eu odiava meus verdadeiros pais, essa era a verdade, porque sempre me senti uma criança rejeitada por causa deles.

Daigo me criou sozinho e fez de mim seu filho, para mim aquilo bastava, mas eu realmente sentia que uma parte do meu passado tinha sido apagada. Não porque não sei quem são meus verdadeiros pais mas porque parece que alguma coisa foi tirada de mim, algo importante, como se alguém tivesse apagado de meu livro com uma borracha e nunca mais ter me dado a chance de lê-lo novamente.

Mas S/n mudava isso.

Por algum motivo incrível e inexplicável ela me fazia sentir completo, sem páginas em branco, sem um passado incerto, ela completava a parte de mim que se sentia rejeitada e esquecida, a parte que eu achava que estava perdida pra sempre.

E a verdade era que eu não queria perder isso, ela podia ser a resposta que eu procurava todo esse tempo, e quando eu soube que ela ia embora não quis deixá-la ir, eu queria vir junto, queria protegê-la, estar mais um pouco com ela antes que eu nunca mais pudesse estar depois do casamento. E é claro que eu nunca ia admitir essa verdade...por isso inventei a história com meus pais e tudo o mais, não queria que ela me expulsasse daquela viagem, queria ajudá-la a achar o que procurava.

Talvez ela pudesse se tornar uma grande amiga depois disso já que de algum modo eu sinto uma ligação com ela...

Bem mais forte do que imaginei.

+++

“Droga de chão duro...” ouvi uma pequena voz reclamona que me acordava de manhã cedo. “Minha bunda vai acabar quadrada desse jeito” olhei para trás e assisti a cômica cena de S/n sentada de modo totalmente desconfortável em sua cama improvisada de folhas, tirando algumas que estavam grudadas nas suas costas, ou melhor, tentando tirar. Claro que ela não percebeu que eu assistia a cena já que a piada só continuava.

“Por que ele tem que ser tão irritante?” acho que dessa vez ela se referia a mim, tentando tirar uma das folhas que estava num lugar inalcançável em suas costas com a mão, acabou só conseguindo bater o braço na própria cara se contorcendo como um artista de circo.

Dessa vez não aguentei e ri alto, fazendo ela me olhar indignada. “Do que você tá rindo?!” exclamou, se levantando e chacoalhando o corpo na tentativa de tirar de vez a folha inconveniente.

“Isso só tá acontecendo porque você não foi capaz de trazer a própria cama” respondi, me levantando também. “E pelo que eu tô vendo, nem de fazer uma também” ela me olhou com leve fúria, se aproximando, olhando para os lados.

Eu já sabia quem ela estava procurando, Slash, e tinha razão por estar preocupada, estava tudo muito quieto...onde será que aquela peste tinha se...

“E aí pessoal!” ele aparecia na sua fumaça roxa nos assustando, dei um pulo pra trás.

“Você tem que parar de fazer isso!” gritei, olhando pra ele, agora fitando-o melhor percebi que segurava umas frutinhas deliciosas nas quatro mãos andando com gingado até onde eu e S/n estávamos.

“E qual seria a graça se eu parasse?” nos olhou com seus dentinhos irritantes, oferecendo as frutas com as mãos.

Eu e S/n nos entreolhamos, do nada ele estava sendo gentil? Preparando o café da manhã? Tinha coisa errada ali...

“O que é? Não vão pegar? Achei que estivessem com fome, roubei umas frutas da mochila da S/n” S/n pegou uma das mãos dele e logo começou a comer. A fitei, desconfiado.

“O que é? Não tá com fome não? Vamos ter uma longa viagem pela frente  graças a você e seu amiguinho...aliás, já tive uma longa noite ouvindo a conversa interessante de vocês...” dei de ombros, sorrindo com a irritação dela e mordiscando um pedaço da fruta vermelha e...caramba, suculenta, não me lembrava do nome dessa...eram tantas, mas com certeza entrou pra minha lista de favoritas, o gosto era estupendo.

“A propósito...” S/n chegou perto, sussurrando em meu ouvido, por algum motivo fiquei nervoso e umas coisas estranhas aconteceram com minha pele. “Acho melhor passar um talco nessas cuecas de folha...sabe? Pra não assar...” porcaria! Corei no mesmo instante, não sabia que ela tinha ouvido toda a conversa de ontem.

Odeio Slash e suas histórias de bundas assadas! Que não são nada verdadeiras! Só pra pontuar. De novo...

 O grêmni riu de uma forma louca e estranha e começou a andar em nossa frente como se estivesse dançando. Peguei minha mochila, guardei rapidamente minha cama e comecei a andar do lado de S/n que observava o mapa para nos dar as instruções certas. Mas...como eu não confiava muito no seu “groodnês” fiquei ao seu lado para inspecionar o mapa.

Dava pra ver que S/n não era nem um pouco atlética, não dava nem meia hora de caminhada antes que ela já pedisse para pararmos pra descansar uns minutos, isso me fazia pensar que de onde ela vinha andar não era um hobbie almejado. Me fazia pensar se o lugar em que vivia era tão excêntrico e estranho como ela...

Mas agora depois de três horas e meia de caminhada até eu estava estranhando ela...e a mim, eu resistia bastante a caminhadas, afinal cresci na floresta, mas três horas seguidas? Já era pra S/n ter pedido para pararmos 23 vezes atrás e ela não estava cansada...muito menos eu...na verdade, estava começando a sentir meu corpo elétrico e agitado, pronto pra qualquer coisa, pronto pra lutar contra o mundo e ainda passar a noite acordado lendo todos os livros chatos de história, isso era muito demais! Adrenalina pura!

Alguém estava sentindo o mesmo que eu? Cara, esse chão deve estar flutuando pois estamos pisando em nuvens...e essas árvores? Viu aquela ali? Até me deu tchau...já  a plantinha da direita...safadinha, já tava me chamando pra tomar umas, essas margaridas assanhadas.

O mundo está tão colorido, tudo está mais vivo e feliz...que vibe demais...Caracas! A S/n de repente tem uma irmã gêmea! Será que eu deveria avisar que a gente tá indo se matar? Melhor não, isso é coisa de família...

Queria tanto uma mandioca.

Mandiocas são vida, já pensaram nisso? Tanta coisa deliciosa mas a mandioca é rainha de todas elas.

Slash parou na minha frente, ué, esse grêmni não tinha só 4 mãos? Por que ele tá com oito agora?

S/n parecia estar tão felizona quanto eu, feliz, compartilhando a mesma vibe e amor pela vida, mas Slash estava mais sério.

“Um cara da guarda real está se aproximando!” que foi que ele disse?

Dois macacos legais fumando? Hehe...macacos.

Vish...tem um cara na minha frente, ele tem uma barba gigante, dá até vontade de fazer tranças nela...a cara dele tá triste, será que ele precisa de um abraço? E quem não precisa de um abraço não é mesmo? Vem cá...

“Mas o que você está fazendo?” nossa, acho que ele não é humano, de onde surgiu aquela...

“Ialá! Ele tem duas cabeças!” comecei a rir, aquilo era tão hilário, S/n me acompanhava, ela entendia, estava vendo o mesmo que eu.

“kkkk” ela riu de uma forma estranha e engasgada. “Nossa, seus dedos parecem minhocas doces, a gente pode comer?!” ela disse, pior que pareciam mesmo! Hmm...bateu uma fome.

“Vocês estão drogados em pleno mato?” o carinha gritava, parecia bravo. “Se não estivessem tão chapados poderiam ver que estão em uma divisa perigosa, próximos as negras florestas, não podem passar por aqui! É proibido...e por causa disso e de estarem completamente alucinados vocês estão presos perante a lei”

“A Sileide virou gay? Ialá S/n, ouviu? A Sileide virou gay!” ela ria comigo, aquilo era tão, tão...dolorido.

Caramba, acho que alguém bateu na minha cabeça...acho que...uhuuu pontinhos pretos! Pontinhos pretos, pontinhos pretos, venham dançar comigo pontinhos! Venham dançar co...mi...go...


Notas Finais


Melhor coisa q eu decidi foi escrever o Taehyung alucinado KKKKKKKKK MDS como eu tenho probleminhas hueheueheuehueh hj tem maissss moçada do meu Brasil s2 s2 s2


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