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História O Príncipe (Fillie) - Pela noite...


Escrita por: robys_el

Notas do Autor


Oi meus amores!!! Mil desculpas pela demora, mas são os exames finais e eu estou bem concentrada. Prometo postar com muita frequência quando tudo isso acabar!
Queria agradecer o carinho e apoio de cada um sobre a questão de Desafio e eu ainda vou responder todos. Obrigada por tudo!

Capítulo 8 - Pela noite...


Fanfic / Fanfiction O Príncipe (Fillie) - Pela noite...

“O amor faz o ser humano ser capaz de superar os seus limites. Nós somos rápidos para exigir e lentos para compreender.”

Augusto Cury

 

Millie passou metade da noite olhando para o teto pensando em todos os acontecimentos daquele dia. Descobrir dos filhos adotados, quem era o único biológico, os romances, o jeito como Finn e Sadie haviam a tratado... Era similar.

Apesar de sofrer muito, Millie não tinha azedado como aqueles dois. Caleb também não, mas ele tinha um bem maior: sua família. Não podia perder seu tempo reclamando por aí sendo que havia muitas bocas para alimentar. Ainda assim, havia uma ponta gelada em seu coração. Millie não tinha, mas até então não sofrera por amor. Será que possuía um bem maior? Ela não sentia como se tivesse algo para viver. Um motivo para ficar. De repente bateu uma bad daquelas, mas uma vez que estava viva, tinha que continuar vivendo, e ela ia.

Parecia que seria uma noite muito longa e às três da manhã, quando ela estava quase pegando no sono, seu celular começou a buzinar insistentemente.

Era Finn.

Então finalmente ele resolvera dar sinal de vida?

– Alô?

– Millie!

– Finn? – Era difícil escutar. Havia muito barulho do outro lado.

Millie, sua gostosa! – Ela franziu as sobrancelhas com o elogio. Se é que aquilo podia ser chamado de elogio – Eu preciso que você faça um favor pra mim! – Favor? Não era sua obrigação? Será que não havia uma regra de trabalhar somente até às 18h00? Espera! Se não tivesse tanto barulho, ela juraria que Finn falava esquisito.

– Fale. – Millie disse suspeitosa, temendo o que ele iria pedir.

– Me busca! Eu te mando o endereço! Vem sozinha!

– Mas Finn, como é que eu vou...

E desligou. Millie bufou. Algo sobre aquilo era esquisito demais. Sozinha?

Seu celular apitou e lá estava o que ele havia prometido. Ela buscou o endereço que havia acabado de receber e era impossível chegar lá a pé e ela não tinha como buscá-lo sozinha. Precisava de um motorista. Por acaso Finn queria que ela fosse o motorista?

Millie desceu até a garagem e procurou a chave do carro de Finn. Não estava lá. Isso queria dizer que ele havia pegado o seu carro. Se o carro estivesse lavando, ou na revisão ou algo do tipo, ela saberia. Por que ele não dirigia de volta? Algo no seu estômago revirou. Tinha um mau pressentimento. Algo de errado não estava certo. Ainda bem que tinha seu celular e fez mais outra pesquisa. Simplesmente era quase impossível usar algum transporte público naquele momento. 

“Você é esperta, Millie!”

Ela entrou em um dos carros que Matt dirigia e o ligou. De fato, dissera a Callie que não sabia dirigir e não sabia mesmo. Millie havia dirigido um carro de golfe um ano atrás quando tentou entrar numa festa para roubar comida. Como a propriedade era grande por conta do campo de golfe, foi fácil entrar de penetra, mas acabou sendo descoberta e precisou pegar o carro. Foi um desastre total, porque ela não conseguia andar em linha reta, nem controlar a velocidade pelo pedal, mas como era uma área grande conseguiu sair de lá sem morrer e sem ser encontrada.

Dessa vez era diferente. Ela nunca de fato aprendera e foi por Deus que saiu viva, mas o que ela não fazia para não ser demitida, não é mesmo?

Estava desesperada sabendo que se se atrasasse levaria bronca e seu coração batia rápido, pois temia o que pudesse acontecer no momento que fizesse o carro se mover.

– Pelo futuro da minha família miserável! – Ela gritou dentro do carro e ele andou. Freou imediatamente, pois quase bateu na parede. Por que a garagem tinha que ser tão pequena? Maravilha! Agora tinha que dar ré!

Aos poucos ela conseguiu tirar o veículo da garagem. Quando digo aos poucos, quero dizer que levou meia hora. E então ela estava dirigindo a 10 km/h tentando não focar na dor que sentia no pé por o estar forçando quando pisava no acelerador. Já estava bem melhor. Foi mais o susto, só que ainda não confiava muito em si mesma sem as muletas. 

Se continuasse devagar daquele jeito iria demorar um ano, mas não podia arriscar. Ela estava conseguindo. Pelo menos estava em linha reta. Foi um sufoco passar o portão que se abria com a chave. Talvez devesse tentar 20 km/h para não chegar tão atrasada assim. Toda ajuda era bem-vinda. Millie pôs um pouco mais de força no pé e gemeu com a dor. Por um momento perdeu o foco e o carro acelerou com tudo até que fez um barulho esquisito e morreu.

Millie ficou alguns segundos parada tentando perceber que não estava morta. Será que tinha quebrado o carro? Estava demitida! Estava perdida! Não tinha como pagar!

Respirou fundo e tentou dar partida. Não sofreria antecipadamente. Depois de três tentativas o carro voltou a funcionar e ela soltou um suspiro aliviado. Que houvesse muitas ruas retas no caminho!

Foi seguindo o waze na mesma velocidade, só que em 40 km/h quando as ruas eram retas. Não olhava o horário. Não queria saber o quanto estava demorando e imaginar a bronca que levaria.

Finn dera o endereço errado! Parara alguns quarteirões para baixo. Ela estava entrando em desespero novamente quando escutou a música e foi se guiando até chegar numa casa que estava cheia de gente em todos os lugares. No telhado, dentro, na frente. Uma bagunça total.

Finn estava ali, mas ela demorou para reconhecê-lo, porque estava se atracando com uma menina. Parou bem na frente e buzinou assustando os dois. Ele não pareceu nada feliz ao vê-la.

– Caralho Millie, que demora! – Ele disse entrando no carro e puxando a menina consigo. Então Millie percebeu, estavam completamente bêbados. Os dois riam sem parar e ela não sabia do quê. Supôs que devia levá-los para casa.

Começou a dirigir novamente, enquanto os dois se beijavam vorazmente no banco de trás. Ela não acreditava que tinha que aguentar aquilo.

Demorou um tempo para Finn perceber que eles mal haviam saído do lugar, porque estava muito ocupado quase engolindo a menina que Millie nem havia visto o rosto ainda.

– Millie! Mas o que você está fazendo? – Pelo menos o álcool o deixava menos bravo.

– Eu meio que não sei dirigir, Finn!

– Você não tem carta? – Millie hesitou um pouco, vendo o aborrecimento claro no rosto dele, um pouco de seu temperamento natural aparente ali, mas tinha que dizer a verdade.

– N-não!

O carro ficou em silêncio por um minuto até Finn e a menina, seja ela quem fosse, começarem a rir histericamente. Millie suspirou aliviada. O álcool não os deixava perceber o perigo que estavam passando. E se a polícia os parasse? E se Millie simplesmente batesse o carro? Nada disso importava naquela hora. Finn só pensava em uma coisa.

– Encosta o carro!

– Quê?!

– Encosta o carro!!! – Os dois gritaram juntos e Millie fez o melhor para fazer sua primeira estacionada da vida.

– Espera lá fora. – Finn disse simplesmente e Millie não entendeu muito bem, mas fez assim como foi mandada. As ideias de Finn sempre eram loucas, melhor não questionar.

O vidro fumê não deixava que ela enxergasse o que acontecia dentro do carro e Millie era ingênua demais para perceber. Só começou a entender quando o veículo começou a pular insistentemente. Ela estava sentada no chão, encostada na porta, mas teve que se retirar, suas bochechas rosando.

Isso era falta de respeito! Finn havia passado dos limites! Finn havia passado dos limites faz tempo! E fazia uns cinco dias que ela trabalhava para ele!

As lágrimas escorriam insistentemente de raiva. Millie tremia e se segurava para não gritar. Não queria admitir, mas pensara que Finn poderia ser diferente depois que viu seu lado frágil, mas, na verdade, era só um garoto mimado não se conformando por ter seus desejos negados.

Ela era uma empregada e não uma escrava! Empregados não trabalhavam durante a madrugada. Não dirigiam ilegalmente por aí, muito menos ficavam sujeitos a qualquer tipo de perigo numa rua deserta.

A vontade era de expulsa-los de lá e fugir com o carro para qualquer lugar. Mas primeiro, ela não conseguia dirigir a mais de 40 km/h e isso em ruas retas. Segundo, não queria ver exatamente o que acontecia lá dentro. Já havia visto demais ao pegar Finn e Iris juntos. Recusava-se a pensar que tal cena a incomodava por outros motivos, motivos sentimentais. Era simplesmente porque na história toda da humanidade nunca foi agradável flagrar pessoas naquela situação. Pelo menos não acidentalmente. Principalmente quem você gos...

O barulho da porta do carro batendo tirou Millie de seus pensamentos e ela viu a figura icônica de Finn andando em sua direção. Seu olhar parecia meio distante, seus cabelos completamente desarrumados e ele arrumava seu zíper.

– Tá uma brisa gostosa aqui fora. – Ele constatou calmamente como se nada fora do normal houvesse acontecido. Millie o encarou o tempo todo com uma expressão nada agradável e Finn pôde perceber que havia algo de errado. O garoto franziu o cenho – Você estava chorando? – Millie abriu a boca para responder, mas ele continuou – Bom, não importa. Você pode levar a Maddie pra casa? Bom, claro que pode, né? E vai, já que eu estou...

De repente Finn estava olhando para o lado e uma queimação percorreu seu rosto. Levou alguns segundos para entender o que havia acontecido. Ele encarou Millie, desacreditado. Ela ainda o olhava do mesmo jeito, mas parecia que com mais intensidade. Como se o ódio que sentia, estava saindo dela, como água que evapora.

– Você me deu um tapa? – Levou sua mão até seu rosto, indignado e segurou ali por um tempo, ainda não acreditando.

A única pessoa que havia feito aquilo com ele, também havia partido seu coração. Todo aquele jogo era para que nunca acontecesse de novo e lá estava Millie, uma empregada subordinada a ele, minúscula e insignificante, fazendo a mesma coisa que Sophia.

– V-você fica longe de mim! – Ela disse entre os dentes, claramente irritada e tremendo um pouco.

Mancou até o carro e arrancou com ele, os pneus cantando. Finn podia muito bem tê-la impedido, mas ainda não havia processado a cena muito bem.

A garota, Maddie, estava deitada no banco de trás com as pernas abertas e rindo muito. Millie não gostava dessa garota, mas ninguém merecia estar sob os encantamentos de Finn e por isso faria o certo com a garota.

– Maddie, né? – Millie disse tentando fazer amizade com alguém que claramente estava bêbado – Onde você mora? – Ela perguntou, mas a menina pareceu não escutar. Estava alta demais para entender o que ela falava.

Millie suspirou e a levou para a Mansão. Não fazia a menor ideia de onde vinha essa garota e não podia devolvê-la para a festa. Sentiria-se responsável, sendo que quando chegaram, ela já estava apagada. Sabe-se lá o que fariam com ela.

O tornozelo de Millie já estava melhor. Não estava completamente curado. Não era confiável, doía se o forçasse e mancava ainda, mas conseguia andar um pouco mais rápido.

Ela buscou no depósito um carrinho de mão e o forrou com um lençol que achou na lavanderia. Foi meio assustador porque poucas luzes ficavam acesas para aquele lado durante a noite, mas logo amanheceria. Com muita dificuldade, porque ela ainda não comia direito, colocou Maddie no carrinho e a transportou até seu quarto, onde deixou a menina em sua própria cama.

Após colocar os objetos usados em seus devidos lugares, Millie lembrou-se de Finn. Não podia abandoná-lo daquele jeito. Ele estava meio bêbado e ela não era um monstro sem coração. A raiva ainda existia, mas não era tão grande como no momento em que se sentiu desrespeitada. Ela tinha que voltar para verificar se ele estava ainda lá pelo menos.

O fato de estar amanhecendo a assustou, porque sem a ajuda da escuridão, ela podia ser pega mais fácil, mas Millie não podia deixar Finn em perigo. Parecia uma rua deserta, longe de casa. Não estava feliz com ele, mas não lhe desejava mal. Jamais devia tê-lo deixado, mas os abusos eram demais. Ela não pensou.

Apesar de ter passado mais de duas horas que o havia deixado, Finn ainda estava no mesmo lugar, só que desacordado. Millie o chamou e o chacoalhou, tentando acorda-lo. Depois de um tempo, Finn deu um pulo e segurou nos pulsos de Millie até perceber que era ela.

– Ah, é você! – Ele se deitou na calçada novamente. A luz o incomodava, seu corpo doía, o chão duro era completamente desconfortável – Millie, – ele gemeu e esfregou seu rosto – quero ir pra casa!

Millie o ajudou a levantar e o deitou no banco de trás. Logo estavam a caminho de casa novamente.

– Millie? – Finn disse depois de um tempo e ela soltou um ‘hmm’ para que ele continuasse – Você me bateu!

Millie suspirou. Finn estava incrivelmente calmo para alguém que há algumas horas tinha levado um tapa da própria empregada. E Millie sabia que não foi certo, mas as emoções naquele momento tomaram conta de seu corpo de um jeito que não conseguiu se controlar. Finn a havia tirado do sério algo que o mundo pensara ser impossível. Como tirar a doce Millie do sério?

– Me desculpa. – Millie nunca fora orgulhosa. Não havia motivos para ter orgulho, ela não tinha nenhum bem ou status, mas apesar de ter errado, Finn deveria se desculpar também.

Finn percebeu que Millie estava irritada. Ele havia bebido muito. Sempre bebia, então o álcool não o afetava mais tanto. A quantidade que havia consumido naquela noite fora o suficiente para que ficasse bêbado a ponto de fazer aquelas coisas. Porém Millie duvidava que se estivesse sóbrio no momento, ele teria deixado de fazer. Provavelmente teria gritado muito com ela. Mas se estivesse sóbrio poderia ter dirigido, ainda assim, sabe-se lá onde é que havia enfiado o seu carro.

Naquele momento o efeito do álcool havia passado, mas o sono tomara conta e, ele nunca fora uma pessoa que se tocava com as coisas.

– Por que cê tá brava comigo?

Millie apertou o volante com raiva. Teve medo de ficar tão nervosa e acabar cometendo um erro na direção. Se havia chegado na Mansão no estado de antes, conseguia desse jeito, não é?

– Você me expulsou de um carro e me deixou numa rua deserta, escura e perigosa pra transar com uma piranha! – Millie elevou um pouco seu tom e Finn arregalou os olhos. Ela realmente estava muito irritada.

Millie depois parou para pensar no que havia dito. Piranha... Sentiu-se mal. Nem conhecia a menina, mas a chamara daquilo somente porque ela havia dormido com um cara qualquer! O que ela estava fazendo? Talvez Maddie não merecesse isso. Não sabia porque isso a afetava tanto. Claramente era porque estava fora do seu horário de trabalho, não sabia dirigir e a rua era perigosa, não é? Era só isso, não é?

Finn se apoiou nos bancos da frente e ficou no espaço entre eles, querendo ficar mais perto de Millie.

– Tá com ciúmes! – Ele sussurrou no ouvido dela, fazendo-a arrepiar-se toda.

Millie então deu uma brecada repentina e proposital fazendo com que Finn quase caísse para a frente e depois voltar para trás. Logo ele estava sentado no banco de trás novamente, bem longe dela – Millie! – Ele gritou irritado. Aquilo finalmente o acordara.

 Ela não disse nada e o levou de volta para casa.

 

 

Millie ficou imaginando quando é que conseguiria dormir direito. Pelo menos estava comendo. Quando chegaram já eram quase sete horas da manhã, então foi tomar café. O que fez a seguir foi levar café na cama para a garota que dormia no seu quarto.

Ao deixar as coisas em cima da mesa, Maddie acordou e saltou na cama.

– Bom dia, Maddie!

– Quem é você?! – Ela disse, seus olhos arregalados. Millie finalmente pôde dar uma pela analisada na menina. Que era alta Millie já sabia, mas a garota também tinha olhos grandes e verdes vibrantes, cabelos castanhos longos e um senso de moda impressionante. Era realmente muito bonita, assim como todas as meninas que Finn pegava. Millie sentia muito que Maddie era só mais uma na lista de Finn, porque ela não parecia ser uma pessoa ruim. Que pena que havia sido deixada levar pelo charme Wolfhard.

– Meu nome é Millie, sou governanta do Finn. – Ela sorriu para que Maddie soubesse que estava a salvo – Te trouxe para cá depois que dormiu no carro. Me desculpe pelo lugar, mas é o melhor que pude fazer já que o Finn tava bêbado! – Ela não queria dizer que Finn sequer havia lembrado de sua existência.

– Ai! – Maddie colocou a mão em sua cabeça e fechou seus olhos – Me diz por favor que eu não transei com ele! – Millie fechou a cara e ela soube imediatamente a resposta – Aquele filho da puta! Puta que pariu, vão me zoar o resto da vida! Eu tinha prometido que nunca ia fazer isso!

- Acho que ninguém sabe! – Millie tentou confortá-la e sentou-se ao seu lado – Não se culpe, você estava bêbada! Trouxe o café e Advil. – Millie sabia que a menina estava muito perto de estar desacordada, mas na hora, bêbada, ela parecia querer, sem contar que escutou gemidos, e, pela sua experiência, e você não iria acreditar, mas era muita, não eram gemidos ruins. Na hora, Maddie estava gostando. Millie iria avisa-la desse ponto, querendo tirar da sua cabeça que Finn poderia ter estuprado alguém, mas Maddie parecia tranquila.

– Você é muito gentil, Millie!

Maddie comeu rapidinho porque não queria de jeito algum topar com Finn. Agradeceu mil vezes Millie e até trocaram telefones. Foi então que Millie lembrou que tinha um príncipe para cuidar.

– Você está atrasada! – Ele disse quando ela chegou com seu copo de leite matinal. Normalmente Finn já estaria em pé, mas a ressaca o impedia de se movimentar. Quando é que esse menino ia voltar pra escola?

– Desculpa, mas estava cuidando da menina de ontem a noite! – Ela disse entregando o copo e então preparando as poupas de Finn. Ele franziu a testa.

– Quem?! – Millie revirou os olhos.

– Maddie! A menina que você se aproveitou no carro!

Finn demorou alguns segundos para raciocinar.

– Ah! – Ele finalmente disse – Me lembrei!

– Ela pediu para que você fique longe dela! – Millie entregou o recado com muito prazer. Sabia que isso era uma afronta, mas queria que Finn soubesse que não estava com essa bola toda.

– Bom, não sei como vou fazer isso se não lembro a cara dela! – Ele riu se espreguiçando e Millie o encarou indignada. Ele não estava tão bêbado assim e pelo jeito que Maddie falara, eles deviam se conhecer – Que foi? Ela faz uma cara esquisita quando tá gozando, eu não lembro como é a cara dela normal!

– Fala a pessoa com a cara de bunda! – Millie disparou irritada. Na verdade, achava Finn muito atraente, mas naquele momento, após ter acabado de acordar de uma noite que nem havia dormido praticamente, depois de beber muito, não era a pessoa mais bonita do mundo.

– O quê?! – Ele falou devagar, meio que cantando. Seu ego era tão forte que nunca havia pensado que alguém poderia não o achar bonito – Você tem ciúmes da minha beleza! Eu sou muito lindo! O seu sonho é namorar um cara maravilhoso como eu!

Millie riu sarcasticamente. Para falar a verdade, nunca havia pensado qual era o tipo de homem para ela, porque tinha coisas mais importantes que pensar como onde iria dormir, o que iria comer, se é que fosse comer. Entretanto, sabia de uma coisa, Finn não era o seu tipo.


Notas Finais


Sobre dirigir sem nunca ter dirigido, eu já fiz isso! Pode parecer algo impossível, mas eu já fiz. Diferente de Millie eu fui correr de kart sem fazer a menor ideia do que estava fazendo, mas eu fiz e sobrevivi, então a Millie também pode kkkk
Até logo amores! Minha prova acaba segunda e então, vocês serão minha prioridade!


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