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História O Príncipe (Fillie) - Perdão


Escrita por: robys_el

Notas do Autor


Não. Eu não planejava postar tão rápido assim, mas eu tô cheia de história pra contar e inspiração e vocês me deixaram mensagens tão lindas que tive que mandar mais um capítulo pra vocês!

Obrigada por todos os comentários! Eu prometo que vou responder todos! Ainda não falei nada, porque ou eu respondia ou escrevia, mas adoro conversar com vocês! Obrigada mesmo gente! ❤️

Vocês vão ter muito ódio do Finn, mas eu juro que ele não é tão mal quanto parece! Tentem aproveirar pelo menos!

Capítulo 12 - Perdão


Fanfic / Fanfiction O Príncipe (Fillie) - Perdão

“A raiva te torna menor, enquanto o perdão te força a crescer além do que você era.”

Cherie Carter-Scott

 

*Flashback On*

 

— Ahhh! Ahh!!

 

— Finn! Ahh, g-gentil... mente. Por favor!

 

— Ahh, Sophia... Sophia! Eu vou gozar!

 

— D-do que você me chamou?!

 

— Cala boca, Sadie! Eu tô tentando gozar aqui! Ahh, Sophia!

 

— M-mas... mas... Mmmph...

 

— Ahh!!!

 

— F-finn? Tá machu...

 

— Caralho, Sadie! Eu não posso nem gozar direito! Eu não posso nem...

 

*Flashback Off*

 

Quando a lágrima tocou o chão, Sadie tentou se conter. Havia um tempo que estava criando coragem para entrar na cozinha e conversar com Winona. Todo aquele tempo fora odiável e sabia que o único motivo pelo qual a mulher aceitaria falar com ela era porque não tinha escolha, afinal, de um certo modo, Sadie era sua chefe.

 

Pelo menos estava fazendo uma boa ação. Mas depois de expulsar e acusar Noah de algo que ele não fez, o mínimo que podia fazer era permitir que o garoto voltasse a morar ali. Faria questão de que ele tivesse alguns privilégios a mais. Tudo que tivesse poder para realizar.

 

Quando estava prestes a tentar consertar seus erros, lembrou-se do dia que Noah foi expulso. 

 

Já há algum tempo sentia-se atraída por Finn, afim de consumar a sua relação, mas sendo virgem precisava de ter alguma certeza a mais. Por acaso, durante aquela manhã, encontrou Noah no jardim que lhe garantiu que Finn estava completamente apaixonado por ela e assim não hesitou.

 

Preparou tudo para que a noite fosse perfeita. Evitou o ‘namorado’ o dia inteiro para que a surpresa fosse maior. E quando Finn entrou em seu quarto e viu o que ela pretendia, seus olhos mudaram na hora. Ficaram rubros e cheios de desejo. Mas é claro que ela ficou feliz. Que mulher não queria ser desejada? Mas ele mudou totalmente. Não era gentil, não prestava atenção nela. Parecia que tudo que passava pela cabeça de Finn era que o mais rápido possível tinha que estar dentro dela.

 

Ele a machucou. Por dentro e por fora. Violou seu coração e seu corpo. Nenhum prazer sentiu naquela noite, muito menos amor. Tinha ódio. Ódio de tudo e todos. Ódio de seus pais por terem o adotado em primeiro lugar. Quem ia querer um filho como ele? Ela era a filha que sempre tentara ser perfeita, mas nada disso contou quando os dois irmãos chegaram na casa. A companhia Wolfhard provavelmente ficaria para Nick enquanto a herdeira natural era ela. O amor era todo concentrado nos bastardos, incluindo Ava. Ela era menina, mas Ava era mais querida. Então tinha Finn. Odiava-o por tê-la usado, por tê-la enganado para que pudesse recuperar um amor perdido, que, em sua cabeça ruiva, era mais possessão. Odiava a si mesma por ter se permitido enganar e não ter feito nada. Ter o deixado viola-la daquele jeito. Ela nunca saiu correndo, disse não, ou gritou por ajuda. Sadie pedia para que ele fosse mais devagar, mas que nunca parasse, porque ela não queria parar. Tinha esperanças que em algum momento o garoto por quem tinha se apaixonada iria aparecer e dizer que a amava e toda aquela dor iria acabar.

 

Sabe-se lá o que passou na cabeça de Noah para assegurar algo totalmente falso, e com certeza Sadie o interrogaria sobre isso depois uma vez que moraria em sua casa, mas no momento ela não quis saber seus motivos. Não podia culpar a si mesma por ter sido tão burra. Então, estralhaçou tudo o que viu pela frente e gritou até que Noah fosse banido. Ele tinha que ser o culpado. Foi ele quem conversou com ela e a deixou toda confiante. 

 

Mas Sadie sabia que não era culpa dele. Finn era manipulador. E assim como ela, Noah caiu na dele. Era também uma vítima e por isso dissera aquelas coisas, mas não eram necessariamente o que ele pensava. Então, não merecia.

 

Não, Sadie não era culpada por ter sido estuprada porque não disse em nenhum momento ‘não’, ou gritou, ou tentou fugir. Mas sim porque ela quis mesmo quando estava doendo, porque tinha esperanças que em algum momento não doeria mais. Não! Ela não era culpada! Era uma criança praticamente e por isso se deixou levar pelo cara que parecia bom demais para ser real. Era muito inocente. Só que pensava ser culpada por ter caído tão facilmente. Apesar de tudo, tinha um gênio forte e achava que tinha que saber melhor. Então, sim! Era culpada! Era o que pelo menos ela achava, então sobrou para Noah, para que ela mesma não morresse com a consciência pesada.

 

No final, era boa demais. Sabia que Finn havia passado por um inferno antes de chegar ali. Não era desculpa para estuprar alguém, mas era desculpa por ter virado alguém tão frio e monstruoso. Naquele momento, sentada na área de recepção dos convidados, tentando encarar Winona, Sadie sabia bem aquilo mais do que nunca. Porque depois de ter passado por um inferno, ela também esfriou e mesmo que não tivesse estuprado ninguém, ela foi muito cruel. Poupou Finn de ir para a prisão por abuso sexual, mas fez também da vida de todos um inferno. A diferença entre os dois era que não pedia nada desnecessário, mas quando pedia, educação parecia nunca ter tido. 

 

Ela se tornou ele no final. E não podia mais. Apesar de doer, tinha que fazer a coisa certa. Finalmente tinha percebido.

 

Com certeza não foi certo ser estuprada, muito menos guardar esse segredo. Na época não disse nada, porque apesar de tudo o amava ainda, outro motivo para o ódio de si própria. Naquele momento, era porque não sabia o que aconteceria se Millie ou Caleb não tivessem chegado. Talvez, poderia ter estuprado alguém também. Nunca se sabe o quanto a vida pode dar errado e o quanto isso pode te amargar. 

 

Ela havia consentido com o sexo, na época com o amor, mas não com aquele ato brutal ao qual foi submetida. Só que só percebeu isso quando já tinha acabado. Depois de causar prejuízo na casa inteira, demitir todo mundo e finalmente estar chorando sozinha no chuveiro tentando se livrar das evidências de tudo aquilo. Era o que mais doía. Que no momento, não quis parar. Como podia ter sido tão cega? Não importava mais, teria que sofrer as consequências de seus atos. Pobre Sadie! Não sabia que a culpa não era sua.

 

Por mais cruel que Finn tenha sido, ela tinha que o perdoar se quisesse seguir em frente. Afinal, ele era seu irmão.

 

— Eu sou uma mulher forte, decidida, confiante e independente que consegue tudo que quiser! – Disse assim que se levantou determinada a desculpar-se com Winona quando quase caiu no chão, porque alguém passou tão rápido por ela que a batida foi muito forte. Aquele cabelo... – Noah? Noah!!! – Como ele tinha chegado tão rápido? Sadie saiu correndo atrás dele tentando entender o que acontecia – Noah!

 

Aquela voz paralisou Noah. A última vez que a ouvira foi uma gritaria e ele acabou na rua por alguns dias até o colocarem na casa. 

 

Estava parado nos primeiros degraus e virou-se devagar para poder encará-la. Era a mesma garota de antes. Nada havia mudado, somente seu semblante que parecia mais confiante.

 

— O que tá acontecendo? – Ela perguntou finalmente, depois de alguns segundos que eles ficaram se analisando. Noah estava tão sujo e magro. Sadie engoliu em seco, pois tinha certeza que era sua culpa.

 

— É a Millie! Ela foi embora!

 

— Foi embora? Por que foi embora?!

 

— Por causa do Finn.

 

Sadie revirou os olhos e bufou. Foi sua vez de esbarrar em Noah e subiu as escadas correndo. Quem estivesse em seu caminho, sairia rapidinho, porque, evidentemente, ela não estava afim de conversa.

 

Abriu a porta do quarto de Finn com tudo. Ele estava sentado em sua cama tocando violão, mas pulou com o estrondo.

 

— Sadie? Mas o que...

 

Não conseguiu terminar sua pergunta, porque a ruiva o agarrou pelo colarinho de sua blusa e o fez levantar-se. Apesar de ser bem mais alto que ela, sua expressão causava medo e por isso ele somente ouviu.

 

— Seu filho da puta desgraçado! – E lá vai-se mais um tapa no rosto de Finn. Talvez ele devesse se acostumar com isso – A única coisa boa na sua vida você tá deixando ir embora?! Você sempre faz isso, né? Espanta tudo que é bom! 

 

— D-do que você tá falando?

 

— Da Millie oras!

 

— O que tem ela?! – Finn conseguiu desviar do aperto de Sadie e ela o soltou, mas ainda estava claro que ele não deveria ousar fugir da conversa.

 

— O que tem ela?! Você demitiu ela!

 

Finn franziu o cenho. Não tinha estranhado o fato de Millie não ter o respondido suas mensagens muito menos aparecido por ali, porque sabia que tinha vacilado, mas não a havia demitido!

 

— Como ass...

 

— Não, Sadie! – Não entrou na conversa. Ele estava assistindo à cena o tempo todo – Ela que se demitiu, porque não aguentava mais os abusos dele!

 

— Então, você é culpado de todo jeito, filho da mãe! 

 

E mais um tapa. Sadie se importava com Millie sim. Deu uma bela analisada na garota em seu primeiro dia na Mansão Wolfhard, e sabia, que tirando Finn, Millie estava muito bem ali e agora estava indo embora, por conta do seu irmão idiota. Mas não ia permitir isso mesmo! 

 

— Peraí! – Ele se esquivou mais uma vez, um pouco tonto – A Millie se demitiu? Cadê ela?

 

Os três se olharam, pois a resposta era óbvia. Ninguém sabia, mas não podia ter ido muito longe. 

 

Imediatamente, Finn se mexeu. Colocou seus sapatos e sua jaqueta preta e saiu correndo. Noah foi logo atrás. Sadie demorou alguns segundos para conter o ódio do fato de Finn não ter pensado duas vezes antes de sair correndo atrás de Millie, mas engoliu aquilo para o bem de todos. Ela teria que se conformar.

 

— O que vocês estão fazendo? – Finn perguntou quando todos entraram em seu carro. Noah sentou-se no banco do passageiro e Sadie atrás, os dois colocando o cinto de segurança rapidamente. 

 

— É só por precaução. – Noah disse simplesmente.

 

— É. – Sadie concordou – Caso você estrague tudo de novo. Se não voltar por você, ela vai voltar pela gente. Vai!

 

E assim Finn pisou no acelerador, os pneus cantando, e os três saíram correndo atrás da Millie.

 

 

Na noite anterior...

 

— Noah! Noah! – Ele se levantou rapidamente quando escutou seu nome. Encontrou os olhos de Finn e viu o desespero – Noah...

 

Ele desmorou e o Noah o segurou, envolvendo-o em um grande abraço. Era a única pessoa que conseguia ver Finn naquela situação... e Millie, mas Noah não sabia disso ainda.

 

Com o tempo Finn se acalmou e Noah fez com que ele se sentasse ao seu lado no colchão para que pudessem conversar. Sabia quando era a hora do desabafo de Finn.

 

Ele fungou um pouco e criou forças para falar sobre aquilo.

 

— Acho que tô apaixonado.

 

Noah riu sarcasticamente.

 

— Isso eu já sabia. Então, esse funeral todo é porque você se apaixonou pela empregada? Ela não é tão ruim assim, sabia?

 

— Não é porque ela é a empregada! Eu não tenho moral pra julgar ela pela condição social. Há quase cinco anos eu tava na mesma situação. A diferença é que eu não tinha pais e por isso não vivia na rua. Isso podia ter acontecido comigo, e vice-versa.

 

— Então, qual o problema? – Noah não conhecia Finn como antes. Cada dia ele mudava mais para algo ruim e como Noah não estava mais ao redor o tempo todo, não conseguia mais prever seus movimentos. Até ele se impressionou.

 

— Porque eu afasto tudo que é bom! Ninguém aguenta ficar perto de mim! Até você eu afastei depois que eu estuprei a Sadie!

 

— Ok! – Noah colocou a mão nas costas do amigo procurando acalmá-lo – Não vamos nos referir àquele deslize como um – Era difícil dizer a palavra – estupro, – Doeu – ok? Nós sabemos muito bem que você não tava legal e...

 

— Para com essa merda, Noah! Você sabe que nada justifica o que eu fiz!

 

Noah abaixou sua cabeça pensativo, rendendo-se às palavras de Finn.

 

— Eu sei... Mas você não é uma má pessoa! Não é porque fez algo ruim que você é ruim. Todos erram! – Noah suspirou – Eu sei que isso foi um erro muito grande, mas você tem que tentar se redimir com boas ações. É o que dá pra fazer pelo menos!

 

— O que dá pra fazer é me entregar! Sadie disse que eu magooei ela, mas nunca disse que eu forçei ela a transar comigo. Se soubessem, eu iria pra cadeia. – Finn levantou-se rapidamente assustando o amigo – É isso que eu vou fazer! Me entregar pra polícia!

 

— Finn, peraí! – Noah se levantou bruscamente também – Também não é assim, né?!

 

— É sim! É o certo a se fazer! Eu sou um estuprador! Um criminoso!

 

Noah sabia que Finn estava certo, mas ele sabia também que o amigo não era de tudo ruim. Sim, ele tinha estuprado Sadie, mas estava muito machucado, louco por afeição, tentando reencontrar a única pessoa que o amou. Mal sabia ele que muitas pessoas o amavam, ou tentavam pelo menos, porque ele era muito difícil e não deixava ninguém entrar. Sadie o amou. Muito. Ele o amava e agora Millie também. Nick o amava demais e por isso fez de tudo para que o Sr. Wolfhard o adotasse. Seus pais tentavam, mas mal conheciam o próprio filho. E Ava amava todo mundo.

 

Ainda assim, nada era desculpa para estupro, mas não queria se precipitar. Queria seu amigo de volta!

 

— T-tá, mas… não vamos nos precipitar. Vamos falar com a Sadie e...

 

— A Sadie? Eu nem consigo olhar pra cara dela!

 

— Finn! O que a Millie tem a ver com tudo isso?! – Noah quis voltar o foco antes que seu amigo fizesse uma besteira.

 

— Eu não posso machucar ela, Noah! – Ele segurou nos ombros do garoto – Não dá! Não posso fazer a mesma coisa que eu fiz com a Sadie!

 

— Mas quando você olha pra Millie, quem você enxerga? – Os dois estavam se encarando profundamente e Noah aproveitou o momento – Olha nos meus olhos e me diz. Você vê a Millie ou a Sophia?

 

Finn respirou fundo e desceu o seu olhar para pensar bem na resposta, mas ela estava na sua cara. Era óbvio. Voltou seus olhos para os de Noah.

 

— Quando eu tô com a Millie, eu nem lembro da Sophia. É como se ela nunca tivesse existido!

 

Noah sorriu orgulhoso. Se Millie conseguia fazer isso, logo ela conseguiria trazer Finn de volta. Ele aproveitou a situação que estavam para que fizesse Finn se sentar novamente.

 

— Cara, eu não sei o que você tá esperando, então! Se declara logo pra ela!

 

— Ela riria de mim! É boa demais pra mim!

 

— Claro que não! – Noah achou graça da falta de confiança de Finn por conta de uma empregada. Era a primeira vez que via algo assim relacionado ao amigo – A Millie é de boa. Vai te escutar!

 

— Independente da reação dela, não dá! Eu sou tóxico. Ela não merece isso.

 

— Merecendo ou não, é óbvio que ela gosta de você!

 

— Então, eu tenho que fazer ela não gostar!

 

Noah engasgou.

 

— Ficou louco? Como você vai fazer isso? Você já fez de tudo pra ela não gostar de você e ela se apaixonou. Fazer pior é impossível!

 

— Eu sou Finn Wolfhard, não sou? Nada é impossível!

 

— Noah? – Ouviram a última voz que Noah queria ouvir naquele momento – Finn?

 

— O que você tá fazendo aqui? – Finn perguntou secamente e Noah soube que o plano estava de pé. Como ele iria impedir?

 

Chegou um momento que Millie estava tão decidida a resolver o problema que ele resolveu sair. Pensou que Millie conseguiria fazer Finn falar, mas não deu certo.

 

Finn a beijou, e não porque ele queria a beijar, o que, acredite, ele queria muito, mas porque ele sabia qual seria sua reação. Levou um tapa na cara e disse o que tanto machucou Millie. A gota d’água. O que fez ela finalmente decidir a ir embora.

 

— Eu sei. Você é a empregada!

 

Não, ele não a via daquele jeito. Muito menos ela era só aquilo para ele, mas teve que dizer. E quando viu a dor nos olhos dela, tentou voltar atrás, mas era tarde. 

 

Finn nunca quis que Millie fosse embora, só que não se apaixonasse por ele. Afinal, quando ela estava por perto, ele se sentia melhor.

 

 

— Ali! Eu tô vendo ela! – Noah gritou e quase matou Finn do coração. Ele pisou no freio que fez um barulho gigante. Ninguém soube como Millie não ouviu.

 

Ainda estavam na estrada que ligava a Mansão à cidade. A pé, era uma longa caminhada e por isso alcançaram Millie a tempo.

 

— Eu não posso fazer isso! – Finn disse após alguns segundos que eles ficaram observando a morena se afastar cada vez mais — Não com a Sadie aqui!

 

Ela revirou os olhos. Finn Wolfhard estava desistindo?

 

— Cara, você conversa com ela lá fora e eu fico aqui dentro. Eu não vou ouvir nada!

 

— E-eu não... consigo!

 

Se Noah não tivesse visto Finn desmoronar em lágrimas antes teria ficado impressionado, igual a Sadie cujo queixo caiu no chão. 

 

— O quê?!!! – Ela exclamou surpresa. Finn estava tendo um colapso emocional e ela estava presenciando.

 

— Eu sinto tanto, Sadie! – Ele precisou de um momento para que pudesse continuar  – Desculpa por ter quebrado você! Por tanto tempo eu só tive meu irmão e de repente a Sophia aparece e me dá o que eu sempre quis e depois some! Eu só queria me conectar com ela de novo e usei você! Você não merece isso e eu sinto muito mesmo! Viver com isso tá me matando e por isso eu vou me entregar pra polícia!

 

Finn ficou chorando por mais um tempo, enquanto Sadie tentava digerir tudo e Noah a encarava para que ela dissesse algo logo.

 

— Peraí quê?!!! – Finalmente se deu conta do que acontecia – Que polícia o caralho! Eu te perdoo! Eu não sou lá a mais santa desse lugar também, né? – Ela se apoiou entre os dois bancos da frente para que pudesse conversar com ele direito – Quer se redimir pelo o que você fez? Traz ela de volta! Só... – Sadie não conseguia aguentar o fato de que estava perdendo Millie também. Ela era seu anjo da guarda – traz a Millie de volta! 

 

— V-você me p-perdoa?

 

A ruiva revirou seus olhos verdes outra vez e inclinou-se ainda mais na direção de Finn.

 

— Perdoo! – Ela deu mais um tapa em sua cara e depois o beijou profundamente – Agora deixa de ser um frangote e vai buscar a sua mulher!

 

Finn não hesitou em nenhum momento. Saiu do carro rapidamente e foi em direção à garota.

 

— Millie!

 

— Eu não acredito que você beijou ele! – Noah riu.

 

— Ahh, eu tinha direito! Mas não conta pra Millie!

 

E os dois riram enquanto observavam aqueles dois se encontrando novamente. 


Notas Finais


O Finn só chora ultimamente, né? E a Millie nem apareceu kkkkk

Agora é serio! Próxima atualização é SL que eu já tenho metade do capítulo! Beijossss e obrigada pelo apoio!!!


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