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História O Príncipe (Fillie) - Nick


Escrita por: robys_el

Notas do Autor


VOLTEI!!!! Gente, eu sinto muito, mas finalmente vai uma explicação plausível: além da quarentena e da doença, eu estive num relacionamento abusivo nos últimos dois anos o que me impedia de escrever. Eis a verdade! Pelo menos me livrei disso agora. Demorei um pouco também, porque eu decidi terminar SL pra me focar somente nessa aqui. Agora que O príncipe é meu foco principal podemos seguir.

Queria dizer que esse capítulo é mais focado nos reencontros com o Nick. Haverão muitas conversas daqui para frente e quando terminarmos com isso, seguiremos para a ação final. Por isso, talvez eu não poste avidamente, porque, mesmo que esteja livre e feliz, a partir daqui teremos muito desenvolvimento de personagens que não é uma escrita fácil e eu não aceito entregar qualquer coisa pra vocês!

Espero que aproveitem e me desculpem de novo!

Capítulo 25 - Nick


Fanfic / Fanfiction O Príncipe (Fillie) - Nick

“A confusão toda que acontece dentro de mim é que a minha razão me manda ir embora, e meu coração não sabe se fica ou se vai com ela.”

Ana Carolina

 

A verdade era que Millie nunca se sentira assim antes. Sinceramente, não entendia o que sentia. Finn era uma das piores pessoas que ela conhecia, e olha que ela conhecera muitas pessoas ruins. Isso incluía a sua própria mãe. Considerava-se uma expert em pessoas ruins por ter se desenvolvido no ventre de uma. Porém, Finn às vezes mostrava um lado bom, mas de que adiantava se voltava a maltratá-la? Não sabia o que havia de errado com ele. Perdera as esperanças.

 

Começou a lembrar-se das fases que presenciou. Primeiro ele abusou de seus serviços. De repente tornou-se mais amável e a acolheu como ninguém antes. Não foi abusivo, não a obrigou a fazer nada que não quisesse, apesar de ele usar e abusar do sexo antes. Depois ela tentou protegê-lo e a sua família de modo não convencional, sim, mas tentou protegê-los com as melhores das intenções. Ele então a machucou bem mais que a mordida de Lancelot. Todos os meses que vivera ali desde então ele não a tratou bem. Agora tiveram esse momento que ela não entendia. Ele a tocou de um jeito que ela não conhecia. Ela sentiu coisas que nunca sentira antes. Coisas boas. Como é que alguém tão ruim podia te causar sensações tão boas? Como ele mudava de repente? O que pensou durante o ato? Por que ela não estava enojada como ficara com outros homens que vieram antes? Finn era tão ruim quanto 90% das vezes. Tudo bem. Todos erram. Mas quando ele errava, extrapolava todos os limites humanos. Não parecia estar tentando melhorar nem se arrepender. Infelizmente, era inaceitável.

 

Sadie explicara tudo certinho para ela. Dera uma aula para Millie sobre o que chamara de 'feminismo'. Apesar de Finn ser as vezes legal, ela tinha que exigir respeito o tempo todo. Era muito difícil resisti-lo, mas tinha conseguir. Não podia fazer aquilo por mais que tenha sido bom, porque só fora bom naquele momento. O resto do tempo ele passou a maltratando. Não podia aceitar de jeito nenhum.

 

Em outro quarto Finn também estava confuso...

 

Detestava Millie. Ele havia decidido se abrir novamente e ela o decepcionara daquele jeito. Não suportava mais nenhum coração partido. Já tinha dado para ele. Tudo aquilo só provava que ele realmente não servia para o amor. Por que decidira tentar mais uma vez? Porque Millie era encantadora, por isso. Havia se apaixonado perdidamente e não sabia o que fazer mais. Não podia deixar que mais algo desse tipo acontecesse de novo. Era inaceitável. Uma vez uma traidora, sempre uma traidora.

 

Acabou por fazer algo que não estava acostumado. Começou a chorar. Era só por essas coisas que chorava, amor, porque se lembrava de Sophia e como sua vida estaria muito melhor com ela mesmo que fossem mendigos. Onde será que ela estaria agora? Será que pensava nele?

 

Seu coração sempre seria de Sophia e somente dela. A Millie que fosse para o inferno, ele nunca deveria tê-la deixado entrar, porém toda vez que a via enxergava uma luz que não sabia explicar. Automaticamente era atraído por ela, como um imã. Queria ficar no seu abraço para sempre, mas não podia.

 

― Droga! Droga! Droga! – gritou frustrado batendo no travesseiro. Eram muito sentimentos conflitantes. Enfiou seu rosto em suas mãos e chorou desesperado sem fazer a menor ideia de como seguir sem prestar atenção na menina.

 

Ouviu uma batida na porta e já ia gritar algum palavrão para o deixarem sozinho, quando a abriram. Estava pronta mais xingar mais ainda e fazer um escândalo por estarem entrando sem permissão...

 

― Nick? – perguntou quando viu cabelos negros como o seu pipocando na porta. – Nick! – Finn exclamou quando o rosto de seu irmão apareceu.

Saltou do chão e correu em direção ao rapaz que praticamente o pegou no ar quando ele se jogou em seus braços.

Os dois irmãos se abraçaram forte. Nick demonstrava a saudade que tinha sentido e como que queria que Finn visse tudo que ele havia visto na faculdade. Enquanto o mais novo colocava para fora as mágoas, precisando desesperadamente de apoio.

― Oi! – Nick disse animado com a demonstração de afeto de Finn. Os dois se abraçavam sempre, mas não por tanto tempo e com tanta vontade daquele jeito. Não que quisesse que fosse assim, mas Finn nunca fora uma pessoa de demonstrar carinho com tanta convicção.

― Tô tão feliz que você voltou! – Finn disse meio que aliviado. Não planejava contar ao irmão tudo que havia acontecido na sua ausência, mas não conseguia negar a felicidade que sentia em ter alguém por perto com quem se ficava mais à vontade. – Tudo bem? Fez uma boa viagem? Tá gostando da faculdade?

Nick riu.

― Calma aí, cara! O interrogatório fica pra mais tarde. Eu literalmente acabei de chegar. – A primeira coisa que fazia quando voltava para casa era ver Finn, porque seu irmão era carente, mesmo que negasse até morte. Ele ainda tinha que de fato se instalar. Literalmente entrou na mansão e subiu até o quarto do irmão. Foi então que percebeu que os olhos do Finn estavam meio inchados e o rosto dele estava vermelho. – Andou chorando?

Finn congelou por um minuto. Nick o deixava à vontade. Era a única pessoa com quem ele podia tirar seu disfarce de pegador e relaxar, mas não queria também que o irmão pensasse que era um fraco. Mal tinha chegado e Finn já estava chorando.

― Não. Tá tudo bem – ele respondeu olhando para o chão tentando encontrar algum jeito de dispensar Nick. – Daqui a pouco vamos jantar. Aí que tal aquele interrogatório? – Tentou sorrir para disfarçar.

― Tá ótimo. E aí as perguntas virão de ambos os lados. – Finn bufou e Nick fez carinho em seu cabelo como se ele fosse um cachorro. Sempre fazia aquilo para irritar o irmão, porque era mais alto. Aí colocava-o em seu lugar ao lembrá-lo que ele não era maior que todo mundo ali. Só que acabou virando um carinho entre eles e pegou.

Assim que fechou a porta, Nick avistou Sadie do outro lado do corredor.

― Nick! – ela gritou imediatamente e correu até ele. Os dois se abraçaram. Ao longo dos anos haviam criado uma conexão. Consideravam-se irmãos e ficando sem ele naquela casa, Sadie tinha que suportar Finn sozinha. Esse era o maior motivo deles terem se conectado: podiam falar mal de Finn quando ele passava dos limites. – Como você tá?! – perguntou quando se soltaram.

― Tudo bem, Sads. Acabei de chegar. Vai jantar aqui?

― Claro! Se fosse sair, cancelaria tudo já que agora está aqui. Mal vejo a hora de botarmos as novidades em dia!

― Realmente tenho muita coisa pra te contar já que semestre que vem você que vai pra faculdade! – Sadie deu um sorriso murcho. Ela queria ir para a faculdade, mas estava meio receosa em deixar Millie sozinha ali. – Tô vendo que a gente tem muito pra conversar mesmo!

Ela sorriu e o abraçou novamente. Era bom ter um irmão mais velho para te proteger.

― Que bom que está aqui, mano!

Eles ficaram ali aproveitando o carinho do outro por aproximadamente um minuto até que Nick decidiu perguntar, pois estava preocupado.

― Tem alguma razão pro Finn estar chorando?

Sadie arregalou os olhos e se afastou.

― O Finn chora?!

― Sadie... – Nick falou meio que a repreendendo, mas ela não quis ser sarcástica. Imaginar Finn chorando era algo bem difícil para ela. Se o estereótipo de ‘homens não choram’ era algo grande, o estereótipo de ‘o Finn não chora’ era maior ainda.

― Tá... – ela disse meio brava com a repreensão. Parou para pensar um pouco. Claro que muitas coisas haviam acontecido, mas era o suficiente para fazer Finn chorar? O mundo tinha que acabar para ele derramar UMA lágrima. – Bom, hoje o pai fez ele ser mordomo da Millie. Só se eles se desentenderam, porque tirando isso, nada mais aconteceu aqui que eu esteja sabendo.

― Millie?

― A nova governanta dele.

― A moça que o pai ‘adotou’? – Ele indicou aspas no ar, pois Millie não fora adotada burocraticamente, mas vivia ali e Eric fazia de tudo por ela. Considerava-a sua filha como os outros quatro. Só não havia falado muito sobre ela para o mais velho, porque não queria que ele se distraísse. Quando fosse para casa teria muito tempo para conhecer a mais nova adição à família.

― Essa mesma. Ela e o Finn namoraram.

Nick arregalou os olhos. Finn namorar era algo muito novo. Uma vez ele dissera que seu coração era somente de Sophia e ela o levou consigo quando foi embora do orfanato, por isso ele era tão frio, pois seu coração estava sabe-se lá onde com a menina. Sim, Finn conseguia ser muito dramático e poético quando queria o que fazia Nick revirar os olhos. Então, quer dizer que finalmente havia aceitado uma mulher em sua vida? E por que não estavam mais juntos. Parecia que muita coisa tinha acontecido enquanto ele estava fora.

― O pai enviou o arquivo dela por e-mail e tava dizendo que o nome dele era Mildred. Por isso não reconheci de primeira.

― Ah, sim. Mas ninguém chama ela assim. Ela prefere Millie.

― Millie, então. – Ele sorriu, ansioso para conhecer sua mais nova irmã. – Quer dizer que eles namoraram? Por que terminaram?

― Longa história. Posso te contar, mas basicamente o Dacre Montgomery ameaçou a empresa do pai e a integridade da nossa família e ela pra salvar fez algo que o Finn não conseguiu entender, então ele terminou e desde então tem ficado pior.

Nick respirou fundo. Era possível Finn ser pior que aquilo? Realmente tinha muito a fazer.

― Eu preciso ver a Ava e me instalar no meu quarto. Cê sabe que eu sempre tenho que ver ele primeiro. – Sadie revirou os olhos concordando. – Aí, temos que jantar e eu prometi depois conversar com ele, mas assim que tivermos um tempo, você pode me explicar melhor?

― Claro! Mas não julgue a Millie pelo o que ele te falar. Ela é uma graça, Nick! Vocês vão se adorar!

― Tudo bem, Sads. Eu conheço o meu irmão.

― Quer conhecer ela? – Sadie perguntou animada apontando para a porta ao lado deles com a cabeça. Haviam se encontrado no meio do corredor, bem onde o quarto de Millie ficava.

― É claro!

Sadie bateu na porta de Millie que se levantou enxugando seus olhos com as mãos e parou por um momento no espelho para ter certeza que estava apresentável. Ouvira vozes do lado de fora da porta e por isso tinha medo que houvesse alguém ali além de Sadie vendo-a chorar.

Quando abriu a porta imediatamente reconheceu Nick das fotos e se jogou em seus braços feliz por finalmente conhecê-lo. Normalmente Millie era um raio de sol, mas não seria tão carinhosa com alguém que não conhecia. É só que depois daquele dia, precisava de um pouco de carinho.

― Nick! Que bom te conhecer!

Ele olhou para Sadie meio assustado com o ato inesperado, mas ela só sorria. Nick então percebeu que ele e Millie seriam ótimos amigos.

― O prazer é meu, Millie! – Os dois se soltaram. – Você já deve conhecer meu irmão e como ele é quando exige as coisas, mas depois que eu passar um tempo com ele gostaria muito de te conhecer melhor.

― Claro! Eu também quero. Pode ficar à vontade com o Finn e quando tiver tempo, é só me chamar!

Bem-humorada. Era disso que precisavam naquela casa.

― Bom, eu preciso dar um oi pra Ava e me instalar. Você vai jantar conosco?

― Vou sim!

― Então já poderemos começar a conversa no jantar! Me deem licença.

Nick se dirigiu ao final do corredor e Millie sorria. Que bom que um dos irmãos era generoso. Talvez ela sentisse tanta vontade de ficar perto de Nick, porque ele e Finn eram muito parecidos. Decidiu não pensar nisso naquele momento.

Por trás do sorriso, Sadie conseguia perceber o rosto inchado.

― Quer conversar sobre isso?

Millie suspirou. Ela não sabia muito bem como contar o que aconteceu. Não sabia se queria, porque não sabia lidar com tudo aquilo. Meio que não queria admitir para si mesma.

― Eu preciso muito falar com o seu pai. Pode ser depois do jantar?
 


 

Millie sabia que tinha que ser sincera, mas honestamente não queria mais ficar perto de Finn. Ela ainda era governanta dele nos momentos em que estava em casa que não eram tantos, então não precisavam se aturar muito. Depois do que aconteceu ela tinha que evitá-lo ao máximo, porque sabia que era errado o que eles fizeram. Ele só iria machucá-la. Era uma pessoa instável. Não podia gostar dele e se não podia evitar seus sentimentos, evitaria a causa.

Tinha que falar que Finn tivera um ótimo desempenho. Tinha que elogiá-lo muito para que Eric desistisse de continuar aquilo a semana inteira. Assim, não passaria outro dia com ela.

Millie bateu na porta do escritório de Eric que pediu para que entrasse.

― Sente-se, Millie, por favor. – Ele gesticulou para a cadeira a sua frente. – Está tudo bem com você? As coisas aqui em casa estão funcionando direito? Quer fazer uma reclamação?

― Não! Não, senhor. Tudo está ótimo. Eu não sei o quanto agradecer por todas as oportunidades que está me oferecendo. É um sonho que eu nunca imaginei que iria realizar. Sou muito sortuda – Millie disse com sinceridade.

― Que bom, Millie. Eu só queria te lembrar que qualquer coisa você pode me falar. – Por Millie ter passado o dia com Finn, e Eric conhecendo seu filho muito bem, ele quis relembrar a menina que ela podia ser sincera sobre ele. Não é porque Finn era seu filho que ela devia poupa-lo da verdade ou amolecer as coisas.

― Eu sei, senhor. Sou muito grata. A única coisa que tenho que te dizer é como foi meu dia hoje com o Finn.

― Claro. Ele deu muito trabalho?

― Na verdade, não. Ele é muito teimoso, mas ele sabia que se não fizesse direito ia tem que passar mais alguns dias comigo, então ele fez tudo direitinho. Foi um amor na verdade...

Era mentira. Finn dera trabalho o tempo. Quer dizer, ele fazia o que ela pedia pelas razões que Millie mesmo dissera, mas estava claro que era de mau grado. Saia bufando e resmungando o tempo todo. Mas ela não podia falar. Não podia, de jeito algum, passar mais um dia tanto tempo com ele.

Agora a última frase ela disse quando se lembrou do momento em que Finn entendendo suas inseguranças deu total controle para ela e respeitou todos os seus limites. Apesar de Finn não ser de fato um amor, ela se sentira amada naquele momento se é que isso era possível. Sabia que Finn não a amava. Talvez se sentisse assim, porque ele fora o cara mais legal que transou com ela. E isso só dizia mais sobre os outros caras, e não necessariamente deixava Finn em um patamar melhor.

Ela tentou chacoalhar esses pensamentos para fora de sua cabeça. Tinha que esquecer o que tinha acontecido. Muito menos querer de novo.

Eric conseguiu ler nos olhos de Millie e nas suas palavras os sentimentos que ela tinha pelo seu filho mais rebelde. Suspirou preocupado. Talvez seu castigo não fora a melhor coisa para a menina.

― Eu sinto muito, Millie. – Ela olhava para o chão, enquanto repreendia a si mesma. Levantou seus olhos para encontrarem os de Eric quando recebeu um pedido de desculpas inesperado. – Eu achei que esse seria o castigo perfeito pro Finn, mas foi a pior coisa que eu podia ter pedido de você. – Ele pegou a mão da menina. – Querida, eu sei que você tem sentimentos ainda por ele, e mesmo que eu não queira ser chato, eu preciso te dizer que é melhor esquecer ele, porque o Finn é um menino complicado e não merece você.

― É difícil vendo ele todo dia...

― Tudo bem. Eu entendo. Não precisa passar o resto da semana assim.

Ele franziu a testa.

― O que foi?

― É só que pelo o que eu conheço dele, vai ficar se exibindo por termos desistido. Não perdemos, mas ele caia char que sim. Ô moleque complicado! – Agora colocou seus dedos entre seus olhos e seu nariz, cansado de tanta chatice do menino.

Millie parou para pensar. Ela sabia que Eric não havia dito aquilo por mal. Finn realmente ia ficar se achando por não ter que trabalhar mais. Ele precisa de um castigo. Ela suspirou quando percebeu o que tinha que fazer.

― Obrigue ele a me aceitar como governanta de novo!

Talvez fosse o carinho que sentia pelo homem, talvez fosse a vontade de ganhar, mas, o que ela pensar ser o mais certo, e odiava ter que admitir isso, provavelmente era porque não queria ficar longe dele.

― O que?! Millie, não pode ficar perto dele!

― Eu sei, eu sei! Mas ao invés de eu respirar por ele, dessa vez vamos fazer pelos seus termos. Vou fazer só o mínimo para ele ter que me aturar. Aí não vou ver ele tanto, ele não vai ser mimado e não vai ganhar! Sem contar, que esse dinheiro a mais seria muito pra mim!

Eric que parou para pensar dessa vez. Não podiam dar esse gostinho para Finn. Iriam ser relembrados pelo resto de suas vidas. Mas também não queria mais envolver a menina. Ela já havia passado por tanto.

― Querida, eu posso te dar esse dinheiro sem que trabalhe mais...

― Eric, eu agradeço, mas não posso aceitar. Você já fez muito por mim.

― Mas e quanto a continuar vendo o Finn?

― Não se preocupe. Isso é o de menos. Não vou vê-lo tanto assim. É ele que vai sofrer!

Definitivamente não queria tirar Finn de sua vida. Por que era tão idiota?

Eric hesitou, mas Millie estava sendo muito firme. Se ela acha que podia aguentar, tudo bem. Caso precisasse voltar atrás, tudo bem também.

Pararam para discutir os termos dessa nova contratação, a desculpa que dariam para o Finn – ser mordomo havia sido fácil demais – e escreveram.

― Então, temos que começar a pensar na faculdade. Aí sim ficará bem longe dele...



Sadie, Mary, Nick e Ava já estavam sentados à mesa esperando o resto da família. Só queriam saber das aventuras de Nick na faculdade.

Enquanto Nick se perguntava o que podia estar atrasando Finn, ele entrou na sala completamente aborrecido junto de Eric.

Seu pai havia acabado de dar as notícias da nova contratação. Finn sabia muito bem que não podia negar, então só bufou pedindo que a semana acabasse logo.

Eric se dirigiu à sua cadeira e Finn teria feito o mesmo, mas bem na hora que se virou para a direção certa, viu Millie entrando. Os dois paralisaram e se encararam por alguns segundos.

Normalmente a família ignorava a tensão entre os dois, porque já estavam acostumados, uma vez que o mesmo acontecera entre Finn e Sadie por um bom tempo, mas Nick não estava preparado.

― Eu não sabia que a coisa tava tão feia assim – sussurrou para Sadie que assentiu com a cabeça.

Millie tentou sair do seu transe e foi em direção ao garoto que ao fazer o mesmo, sentou em seu lugar.

― Nick me disse que vocês vão conversar depois do jantar. Assim que eu acabar de comer, vou preparar a sua noite – banho, pijama, cama, a essas coisas que ela se referia –, tudo bem assim?

Finn assentiu com a cabeça e Millie logo sentou no lado oposto como sempre fazia.

Como eles podiam continuar assim?


Notas Finais


Olha gente, o Finn não é uma pessoa legal, por isso que quando chegarmos no final eu farei um vídeo para nós conversarmos um pouco sobre isso, porque me preocupo com vocês!

Queria avisar que decidi repostar Desafio, mas a versão reescrita. Estarei revisando e aí vou enviar para aqueles que pediram a versão original também.

Muito obrigada pela paciência e por estarem aqui depois de tanto tempo! Espero que tenham gostado e partiu conversa no próximo capítulo ;)

PS: Insisto que me sigam no Twitter, porque quando demoras assim acontecem eu aviso vocês lá (@robsaocella)


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