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História O Príncipe Vermelho (Imagine Jeon Jungkook) - Capítulo XIV


Escrita por: Sinkyhu

Capítulo 15 - Capítulo XIV


Fanfic / Fanfiction O Príncipe Vermelho (Imagine Jeon Jungkook) - Capítulo XIV

Pareciam séculos atrás quando eu me recordava de quando eu bordava. Me mantive sentada observando a janela enquanto as damas arrumavam meu quarto. Eu particularmente não gostava muito de vê-las fazendo o que eu tinha muita capacidade para fazer, porém foram ordens do meu pai, que ainda quer confirmações de que estou curada.

Nem meu pai, nem Jimin e nem Namjoon haviam me visto ainda. O mais velho teve que fazer uma viagem de emergência e voltará daqui há um mês e Jimin havia ido á missa e em breve retornaria. Namjoon? Eu não fazia a mínima ideia de onde ele estava e por qual motivo não havia vindo me visitar, e talvez fosse melhor assim, pois eu já o imaginava criando teoria de que Jungkook havia furtado minha alma em troca de uma cura para mim. O pior disso, é que bem poderia ser a verdade mesmo.

- Vim ver minha irmã. - ouvi a voz de Jimin falando com as damas, que se retiraram Imediatamente.

Me levantei e fui até ele. Sim, ele estava maravilhado, seu rosto mostrava bem o quão feliz ele estava.

- Me conte tudo o que ocorreu quando eu saí. - sussurrou, e foi isso o que me preparei para fazer.

Sempre fui muito detalhista, então demorou um certo tempo para que eu terminasse minha explicação. Eu contei o que Jungkook havia feito comigo de forma parcial e breve, pois ele havia tomado uma atitude de extrema vulgaridade diante dos olhos das outras pessoas, e eu não queria de modo algum perder o meu noivo.

Mas sua expressão feliz foi ficando cada vez mais séria.

- Algum problema? - perguntei.

- Eu sei bem o que ele fez com você. - falou - Me mostre onde ele lhe tocou.

Eu não queria que ele observasse meu pescoço. Jungkook havia sido bruto e bem indelicado, e eu estava definitivamente com o pescoço extremamente avermelhado e um tanto roxo, e duas partes que pareciam até feridas de tão chupadas que foram. Mas não nego que foi ótimo.

Jimin não quis esperar e ele mesmo afastou meu cabelo de minha pele, e sua pele empalideceu na mesma hora que viu o estrago.

- Esse homem é completamente louco por você. - foi a única coisa que conseguiu falar enquanto olhava.

Tentou passar as mãos, mas no mesmo instante segurei seu pulso. Não pelo fato de doer (doía muito), mas por algo que eu não sabia explicar, e meu ato o deixou ainda mais pálido.

- Você disse que tossiu sangue assim que acordou?

- Sim.

- Então era como eu temia. Estou certo em ter ficado preocupado.

Não o entendi, mas assim que ele virou o pescoço para o lado eu pude ver. Duas cicatrizes de uma ferida profunda, que pareciam recentes e antigas ao mesmo tempo. Eram apenas dois furos em poucos centímetros de distância, mas pareciam terem sido dolorosos.

- Um ser me fez esta ferida, e esta ferida me curou daquela doença maldita.

- Como? - perguntei num tom quase inaudível.

- Aquela burguesa no norte, você se lembra dela? - perguntou e confirmei com a cabeça - Ela me visitava cada dia sem falta. Quando você saía, ela me dizia que eu pertencia á ela, e que assim que eu crescesse e ficasse forte ela viria atrás de mim para ficarmos juntos para todo o sempre.

Arregalei os olhos. Ela sempre parecia tratá-lo como uma criança normal, não como um... Pretendente. Era uma moça tão bonita e de áurea tão bondosa que eu jamais seria capaz de pensar que ela falaria algo do tipo.

- Ela está ameaçando se aproximar de mim há cada dia mais desde que me mordeu quando eu tinha oito anos. Falei com o bispo sobre o assunto e ele me recomendou viver uma vida cristã plena. - suspirou - E você, minha irmã, está prestes a se casar com alguém igual ela, e que já lhe feriu o pescoço com brutalidade.

Toquei minha pele e senti a ferida arder. Ele tinha apenas oito anos, eu não sabia se poderia levar aquelas palavras á sério, por mais que Jimin nunca tenha mentido para mim.

- Posso não ser seu irmão de sangue, mas quero o seu bem! Mas se você o ama, sei que tudo o que eu disse foi em vão. Tenha apenas cuidado, compreendeu o quão grave a situação é?

Jimin era na verdade meu primo adotivo. A irmã de minha mãe não podia ter filhos, então o tomou por ser um filho bastardo do rei húngaro com uma baronesa para criar. Porém, assim que a doença de Jimin se alastrou, com apenas um mês de vida, minha tia enlouqueceu completamente e quase o jogou no rio. Mas minha mãe conseguiu torná-lo dos braços de titia e o levou para o castelo, onde foi muito bem recebido.

- Eu compreendo, obrigada. - decidi concordar. Sim, eu estava perdidamente apaixonada, e não havia cura para isto.

Apenas em ouvir a voz de Jungkook e sentir seus dedos frios tocando minha pele eu me sentia completa, e quando me via distante dele, eu me sentia amarrada entre uma parede de urtigas que ne queimam e coçam sem piedade. Eu quero clamar por seu nome desesperadamente para cair em seus braços e ter qualquer carinho que o mesmo me ofereça.

- E Namjoon? - perguntei tentabdo afastar algum pensamento impuro.

- Estava bêbado desde que você piorou, se lamentava pra algo que não compreendiamos. Por volta das oito ele recebeu uma parada bem forte na cabeça quando estava em seu quarto. Não sabemos quem foi, mas Namjoon disse que foi um vulto dizendo "isto é para que se arrependa das atrocidades que tua boca proclama em um véu virgem".

Eu bem poderia afirmar que o responsável por tal ataque havia sido Jungkook. Porém sei muito bem que o mesmo não saiu de meu quarto por um instante sequer, pois senti por todo aquele tempo as mãos frias entrelaçando meus dedos. Havia sido outra pessoa, com mais astúcia que ele.

- O rei acaba de enviar uma mensagem. - o guarda entrou sem aviso, nos assustando - Amanhã haverá uma visita ilustre de uma nobreza ao castelo, então pede que se arrumem e organizem um bom banquete.

Eu e Jimin nos entreolhamos em silêncio.









Quem seria?



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