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História O Proibido (VOU REESCREVER) - Sussurro


Escrita por: tha1

Notas do Autor


Demorei né?! He mas vcs ja sabem pq etc etc BORA PRO CAP LOVE VCS

Capítulo 37 - Sussurro


Fanfic / Fanfiction O Proibido (VOU REESCREVER) - Sussurro

POV PERCY

 

Annabeth investiu. Ainda não tinha se multiplicado, era apenas ela e eu. O mesmo tipo de chama que saía de mim, saía dela, só que branca. Ela girou a espada na mão e investiu contra mim, bloqueei seu golpe com a espada. Ela segurou a minha espada com a mão e eu a chutei, ela cuspiu. Mas percebi que ela estava com a minha espada em mãos. Malditos poderes, pensei. Mas o que ela fez me surpreendeu, ela soltou as espadas no chão e avançou contra mim

 

— Você vai mesmo querer usar força bruta? – Perguntei e segurei seu soco. Meu corpo se arrepiou e por um segundo, os olhos cinzas voltaram, sua expressão assustada voltou. Mas depois, ela piscou de novo e o roxo voltou, ela balançou a cabeça como se espantasse algum inseto de seu rosto e voltou a me atacar 

 

POV PIPER 

 

Eu via a luta dos dois deitada no chão enquanto Calipso tentava desesperadamente me curar. 

 

— Já vou me curar – Eu murmurava 

 

— Quanto mais rápido melhor, se Annabeth matar Percy, estamos ferrados – Katie disse se abaixando do meu lado mas não tirando os olhos da luta 

 

— Você realmente não conhece o Percy – Thalia resmungou. Ela tinha se curado rápido

 

— Não quer que eu conheça tudo sobre uma pessoa em apenas um dia, né? – Katie respondeu irônica. O que eu gostava nela era que ela batia de frente com todo mundo, não importava quem você era. Me perguntava se ela era assim no clã dela ou se era apenas seu lado animal fora de controle, já que não tinha mais clã para controlar 

 

— Ta brincando! – Leo disse olhando pra luta enquanto todos prenderam a respiração 

 

— Isso não é um jogo de futebol, Leo – Atena resmungou e Leo revirou os olhos e rebateu

 

— Ô vampira-mãe, não pode ser tão desligada até quando sua filha está em uma luta que vai decidir o destino dela – Atena inflou o peito como se dissesse: “com quem pensa que esta falando?” – Atena, Annabeth reagiu ao toque de Percy! 

 

— Foi por um segundo, mas ela reagiu. NOSSA ANNIE ESTÁ VIVA – Clarisse gritou mas Katie negou

 

— Se o poder consumi-la antes, ela morre 

 

— Alguém tira essa garota daqui – Leo resmungou e sentou do meu lado, me fazendo cafuné, olhei para Jason que estava sentado no meu lado com a mão imobilizada. Calipso disse que ele precisava ficar com aquilo durante dez minutos. Ele sorriu pra mim

 

— Achei que a morte de Poseidon fosse ser um pouquinho mais heróica – Murmurei 

 

— Depois de tudo que ele já fez, não teve jeito melhor de morrer – Leo disse brincando com minha trança despenteada – Ele era cruel. Temos um novo rei agora 

 

Leo disse isso e todos olharam para a luta 

 

POV PERCY 

 

Sangue tinha inundado minha boca por causa do soco de Annabeth, eu incendiei minha mão em chama negra e apertei seu rosto mas o que era pra ter apodrecido a pele dela, não fez nada. Olhei chocado e quando percebi, sua mão envolta por chamas brancas segurava meu punho e minha mente clareou. Olhei admirado pra Annabeth. A proteção em Reyna, todos os meus ataques com o poder demoníaco que não haviam causado nada, tudo por causa da chama branca. Ela protegia e curava tudo aquilo que ela tocasse. Nossas chamas eram o oposto. Mas a raiva ainda me dominava. Incendiei meus braços e joguei contra Annabeth que pareceu que havia tomado um soco na barriga pois foi arremessada alguns metros dali. Corri até ela e a levantei, desferindo um soco logo após, ela com o joelho me acertou na área entre as minhas pernas. Eu ajoelhei de tanta dor e ela chutou meu rosto, o que me fez deitar no chão mas não dei tempo à ela. Puxei seu pé e ela caiu em cima de mim, mas de brinde, me deu uma cotovelada na barriga. Rolei para o lado e vi minha espada a menos de um metro. Ela percebeu meu olhar e usou seus poderes para atrair as duas espadas para ela. A única diferença foi que eu tomei minha espada da mão dela e nós dois nos levantamos ao mesmo tempo apontando a espada um para o outro. A minha boca e a dela sangravam, o olho de Annabeth estava roxo e eu percebi que onde eu apertei seu rosto com a chama havia ficado como uma queimadura, olhei rápido para meu punho e a marca da mão fechada de Annabeth estava ali. Larguei a espada, já estava de saco cheio de ficar caindo na porrada com ela ali. Todo meu corpo se incendiou, a terra seca e marrom apodreceu mais ainda, a minha chama negra dançava no chão. Olhei para Annabeth que tinha uma mistura de surpresa, medo e admiração no olhar. De longe, eu ouvi

 

— PERCY NÃO! – Era a voz de Calipso 

 

Tarde demais, joguei todo o poder que saía de mim em cima de Annabeth. Mas uma coisa eu não esperava, Annabeth reagiu jogando com a mesma intensidade, chama branca pra cima de mim. Pareceu câmera lenta. Quando nossos poderes colidiram, eu fui arremessado para trás e ela também e todos que estavam ali. Percebi que eu estava completamente sem força e parei de tentar levantar, ela fez o mesmo. Mas eu precisava acorda-la, ela não era Annabeth. Com o pouco de força que ainda me restara, levantei e andei mancando até ela que me olhava com raiva e sem força. E então, meu poder demoníaco explodiu. Um círculo negro nos envolvia, ninguém conseguia mais nos ver. Eu via a minha chama entrando pelas narinas, orelhas e boca dela e eu estava gostando. Mais uma explosão de poder e minha força aumentou ainda mais e mais chama entrou nela. Ela se contorcia. Eu sorri. Talvez ao invés de salva-la, eu poderia mata-la agora. A profecia se cumpriu no final das contas. Era pra ser. Então, eu acordei. Aquele minúsculo corpo poderoso era Annabeth, minha Annabeth, a única coisa que um dia eu já consegui amar. As chamas continuaram a nos rondar mas eu fiz as chamas pararem de tortura-la. Seus olhos ainda estavam roxos mas vidrados em um ponto. Sinceramente? Eu não sei o que deu em mim, me aproximei de Annabeth que estava imóvel, eu não ligava pra quanto poder demoníaco havia entrado nela mas eu só ajoelhei e peguei a sua mão colocando na minha testa, do jeito que ela fazia quando entrava na mente de alguém, ao mesmo tempo, coloquei a minha mão na sua testa. Esperei alguma coisa acontecer e depois de alguns longos segundos realmente aconteceu. Tudo ficou preto. 

Abri os olhos e os apertei, tamanha era a claridade. Não, não era claridade. Era uma imensidão branca. O nada. Infinito branco. Eu andei sem rumo, andei durante horas, dias. Pelo menos foi o que pareceu. Aquilo era minha mente? Eu tinha morrido? Não, morrido não. Gritei o nome de Annabeth mas nada aconteceu. Corri mais algumas horas e depois sentei no chão exausto, se é que eu podia chamar aquilo de chão, vamos falar assim, eu sentei no nada. Deitei no nada e dormi no nada. Acordei com alguns resmungos ou fungadas como se alguém estivesse chorando. Na verdade eu não fazia ideia do que eu estava ouvindo. Eu já estava ali por tantos dias que eu achava que estava alucinando. Será que alguém tinha matado Annabeth ou me matado, agora eu estava preso na mente de um dos dois? Não, não tinha como também, estávamos envoltos pela minha chama, não tinha como ninguém passar. Resolvi seguir o som da pessoa chorando, andei e andei, até que alguém desacordado, essa pessoa flutuava no nada e essa pessoa estava nua. Tão pequeno de longe que parecia um criança. Seus cabelos dourados caíam no nada junto com seus braços e seu corpo adormecido, suspendido no ar. Arregalei os olhos, era Annabeth. Corri mas fui parando, quando uma enorme parede roxa-transparente bloqueava meu caminho. Era uma parede tão grande que seguia a continuidade do nada. Não tinha fim. Soquei a parede, quando soquei, um pouco de magia roxa envolveu minha mão. Sacudi e a magia voltou para a parede. Gritei por Annabeth mas ela não me ouvia, continuava desacordada. Gritei mais vezes e soquei mais vezes. Chutei. Tentei usar meus poderes mais nada quebrava aquela parede

 

— Annabeth – Eu falei sem esperanças e soquei a parede. Olhei com mais cautela para seu corpo flutuante e sem roupa. De fundo, eu ainda conseguia ouvir choros e fungados. Seu corpo estava cheio de cortes, roxos e machucados. 

 

Eu não conseguia usar meus poderes. Sentei no chão e quase me desesperei se não fosse por um ponto preto no meio do nada. Corri até ele e tomei o objeto nas mãos, era a adaga de Annabeth. Eu não fazia ideia do que fazer com aquilo.

 

Voltei pra perto da Annabeth desacordada e da parede. Toquei novamente e magia roxa me envolveu. Bufei e sacudi o meu braço fazendo a magia voltar para o campo de força. De repente, eu tive uma ideia. Peguei a adaga e com toda a força, finquei no campo de magia roxo. A adaga fincou e aos poucos, a parede foi rachando, segundos depois, explodiu em milhões de cacos de vidro. Percebi que o corpo de Annabeth iria cair e corri pegando-a. Ela abriu os olhos. Cinzas.

 

— Percy? – Ela falou com a voz baixa mas percebi que ela não conseguia me ver. Ela levantou do meu colo e começou a brincar com suas chamas brancas, com suas próprias chamas, colocou um short branco e um top também branco nela mesma. Ela estava mergulhada em seu próprio mundo. 

 

Gritei mais uma vez por ela mas ela não me ouviu. Passei a mão nos cabelos, nervoso. 

 

— Annabeth, precisa me ouvir – Sussurrei. Ela olhou em volta como se procurasse minha voz novamente. Foi então que eu entendi e aquilo me fez admirar Annabeth mais ainda. Lembrei em uma de nossas conversas que tudo que pediam pra ela fazer, ela fazia o contrário. Uma delas foi se apaixonar por mim quando na verdade, era pra ter me matado. Se eu gritasse, ela não me ouviria mas se eu sussurrasse. De repente, a parede de magia roxa voltou mas Annabeth continuou acordada. Coloquei a mão na parede, um pouco do poder me envolveu mas eu não liguei. Coloquei a testa ali. 

 

— Annie, precisa sair daí – Sussurrei o mais baixo que eu consegui. Ela arregalou os olhos e me procurou de novo

 

— PERCY? – Ela berrava 

 

— Annie – Expliquei tudo o que estava acontecendo. Ela tinha os olhos arregalados. Pedi para ela andar mais para frente para ficar cara a cara comigo. E ali ela estava, tão perto mas tão longe. Estávamos cara a cara, separados por aquela parede roxeada

 

— Eu não consigo ver essa tal parede – Ela disse desesperada – Isso é truque de Dionísio de novo, não é? 

 

Então Dionísio torturava-a por prazer, fazia brincadeiras com ela. Aquilo me enfureceu mas mantive a calma

 

— Você ta na minha frente, Annie – Falei. Lembrei de como ela quebrava feitiços com apenas um soco – Sei que você não esta me vendo nem vendo a parede, mas soque com toda sua força 

 

— Socar o que, Percy? – Ela perguntou – Não tem nada na minha frente

 

— Isso! Soque o nada! – Falei desesperado. Era a única coisa que eu consegui pensar – No três, ok? 

 

Ela assentiu

 

— Um, dois, três! – Falei baixo e nós dois socamos a parede, mas ela não quebrou apenas tremeu – Mais forte! 

 

Direcionei toda a minha força pro meu punho e soquei. Por um segundo nada aconteceu, até toda a parede roxa explodir, fazendo barulho de mil copos de vidro se quebrando e então tudo ficou escuro. Quando abri os olhos novamente, eu estava de frente para a Annabeth, com a roupa branca, de olhos ainda roxos deitada no chão, toda a chama negra voltou a mim e eu ouvi os exércitos prendendo a respiração. Claro que estavam assustados, achavam que eu tinha matado Annabeth. Eu em pé e ela caída no chão com os olhos roxos vidrados. Então, ela piscou e quando abriu, seus olhos estavam cinzas. Annabeth de olhos roxos estava morta. Ela piscou mais algumas vezes, então me olhou e sorriu. Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, ela se levantou e me abraçou. Eu a tirei do chão, a girando. Gargalhávamos. Eu a beijei. De longe, eu ouvi nosso exército comemorar. Olhei novamente para Annabeth que tinha o maior sorriso que eu já tinha visto

 

— Obrigada – Ela sussurrou e me beijou de novo

 

— Meu deus, eu te amo muito – Falei e ela me abraçou de novo

 

— Eu também te amo – Ela disse e me soltou. Tirei meu casaco e coloquei nela. Ela assumiu uma expressão séria – Mas agora, eu tenho algumas coisas pra resolver com o meu avô 

 

Annabeth se virou, entrelaçando sua mão na minha e olhou para o seu avô que a olhava surpreso quase com medo. Primeira vez que eu o vi tendo alguma expressão. Bianca sorriu e falou

 

— Já podemos começar com a diversão agora? – Demorou um pouco até o avô de Annabeth assentir. Mas quando assentiu, nosso exército gritou e se adiantou. Annabeth apertou minha mão enquanto o avô dela e Bianca corriam em nossa direção e mais uma vez, os dois exércitos corriam para se encontrar e batalhar 


Notas Finais


ANNABETH IS BAAAAAAAAACK!!!!!!!!!!!!!!!
Desculpa a demora mas acho que valeu a pena hahahaha
Continuo!????


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