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História O que eu sou pra você? - Se houver uma oportunidade, eu te abraço


Escrita por: SugazelaLoka

Notas do Autor


Segui o que minha amiga fez e criei um twitter pra fanfic ♥ euheuhe Por enquanto ta paradinho e meio bosta, mas tudo sobre a fanfic estarão lá. Coisas como avisos sobre possíveis demoras, sobre atualizações, publicação das fotos dos capítulos, opiniões, etc. E toda vez que quiserem dar uma sugestão me mandem lá ♥ Não deixem de seguir, por favor! ♥ @OESPVfanfic

Bom, novamente peço perdão se em algum momento estiver escrito "noona" ao invés de "unnie".
E bom, esse capítulo ta bugadamente equilibrado entre a zoera, a safadeza (sim, hehe) e a fofura.
Só que ele ta mais puxado pra fofura e o amorzinho. (como eu disse, bugamente """"""equilibrado"""""")
Espero que gostem ♥
P.S: O título é um trecho de "Hold me tight"

Capítulo 22 - Se houver uma oportunidade, eu te abraço


Fanfic / Fanfiction O que eu sou pra você? - Se houver uma oportunidade, eu te abraço


Acordei com uma dor de cabeça leve, mas o despertador berrando em meus ouvidos não a estava ajudando a se manter assim.
Levantei me arrastando, peguei um remédio na gaveta de minha penteadeira e tomei com o copo de água que sempre coloco em meu criado mudo antes de dormir.
Deixei meu uniforme esticado em minha cama e fui tomar banho. Fui breve com o banho, queria chegar cedo na escola como fazia no começo do ano, mas percebi que não conseguiria permanecer tranquila quando entrei no meu quarto e vi uma presença pequena e extremamente incômoda dentro dele.



- O que você ta fazendo aqui? Sai agora! - Abri bem a porta para que a garota saísse. -

- Unnie, eu só queria ...

- SAI AGORA! - Gritei com raiva. -

 

A menina me olhou com os olhinhos cheios de lágrimas durante alguns segundos e logo depois saiu lentamente do meu quarto. Assim que se afastou um pouco da porta, eu a fechei imediatamente e a tranquei.
Me arrumei bem mas da forma mais natural possível, só quis acabar com a minha cara de cansaço e derrota e ficar pelo menos um pouco bonita. Guardei todas os meus acessórios necessário e meu uniforme de ginástica em minha mochila.

Simplesmente odiava ginástica, mas não tanto quanto odiava aquele uniforme. Ele era curto e apertado demais, me sentia uma vagabunda com aquele uniforme, e pra piorar ele ainda deixava qualquer mínima curva extremamente marcada. Odiava o fato de que todos diziam que eu tinha uma bunda grande, e aquele short deixava minha bunda maior ainda, ou seja, ficava me sentindo simplesmente um elefante.
Me aproximei de minha cama para pegar meu uniforme, e quando peguei minha saia, um pequeno papel caiu no chão. O ignorei e apenas terminei de colocar meu uniforme, mas assim que terminei de me arrumar, fiquei curiosa sobre o que era e me abaixei para pegá-lo.
Ao virar o papel, me senti um pouco cruel por ter gritado com a pequena sem nem ao menos ter olhado para o rosto dela, e naquele
momento foi que também nem ao menos sabia o nome da pequena menina.
O desenho mal feito tinha um sol um pouco torto, algumas pequenas nuvens, um cachorro que parecia um rato, uma casa que parecia ter ficado torta depois de um vendaval e quatro pessoas. Em cima das pessoas haviam setinhas, e em cima das setinhas havia escrito " Mamãe, papai, eu, unnie ", e em cima do cachorrato havia escrito " Meu sonho ". E novamente não pude deixar de me sentir cruel ao achar aquele desenho fofo.

Dobrei o desenho e o coloquei dentro de meu estojo e o guardei na mochila novamente, logo descendo e indo em direção a porta da sala.


- Onde pensa que vai sem tomar café? - Perguntou minha mãe aparecendo na porta da cozinha. -

 

Ignorei totalmente o que minha mãe estava dizendo ao olhar para dentro da cozinha e ver meu pai brincando com a menina, fazendo com ela exatamente as mesmas coisas que fazia quando eu era pequena.
Senti uma pontada forte em meu peito e novamente me senti invadida pelo sentimento de raiva e a vontade de chorar.
Abri a porta e saí, mas assim que coloquei o pé pra fora senti minha saia ser puxada. Ao virar dei de cara com a garotinha, que mesmo depois de ter sido humilhada sorria para mim.



- Pra você, unnie. - Estendeu a mão rabiscada com um pequeno potinho cheio de corações. -

- Não quero! - Me viro para continuar meu caminho. -

- Por favor, unnie! - Insistiu a menininha. - Eu sei que você não gosta de mim, mas eu não quero que a unnie fique triste, então fiz isso. -

 

Fiquei alguns segundos olhando para o potinho, hesitando em pegá-lo. E a menina permanecia com a mão estendida, segurando o potinho, mas seu sorriso tinha dado lugar a uma expressão triste. Eu ainda estava com raiva dela e dos meus pais, mas a curiosidade de saber o que era estava me consumindo mais, então peguei o potinho da mão da menina e saí andando.
Ao me virar para trás novamente, pude ver que a menina sorria e acenava para mim, mas apenas ignorei e me virei novamente, retomando meu caminho.
Guardei o potinho na mochila, deixando para olhar quando chegasse na escola, mas assim que cheguei dei de cara com a professora de ginástica, pessoa qual eu odiava.



- Bom dia, senhorita Victoria! - Disse a mulher com um tom irônico. - Preparada para sua aula preferida? -

Apenas ignorei a mulher e fui em direção a quadra, ficando dentro do vestiário até o sinal tocar e as meninas entrarem lá, tirando a paz de minha leitura.
Troquei de roupa rápido, logo me sentando novamente e apenas observando as outras meninas.



- Você ainda parece ser a única que não está com vergonha, apesar de ser a mais fechada daqui. - Disse uma menina do meu ano se aproximando de mim. -

- Eu odeio usar esse uniforme, mas como só tem meninas nessa aula, não me sinto tão envergonhada. - Respondi confusa. -

- Então você não ta sabendo? - Perguntou a menina. -

- Sabendo do que? - Perguntei nervosa. -

- A treinadora resolveu juntar nosso horário com o segundo horário de treinamento, ou seja, iremos fazer aula com os meninos. - Respondeu a menina sem graça. -

- O QUE? - Gritei. - Por favor me diga que você está brincando comigo, que está apenas pregando uma peça ou me sacaneando...

- Eu também queria que fosse brincadeira, mas infelizmente é verdade. Todos os meninos que fazem aula com a gente no primeiro período de segunda-feira iram nos ver nesse uniforme ridículo. - Disse a menina guardando suas coisas no armário. -

 

Já era castigo o suficiente ter que usar aquilo, e pra piorar agora os meninos também iriam ver aquilo.
Nenhuma das meninas estavam felizes com aquilo, geralmente todas trocam de roupa e já saem animadas para a aula de ginástica, mas hoje todas já estavam prontas mas nenhuma saía do vestiário. Todas estavam morrendo de constrangimento daquela aula que nem ao menos havia começado, inclusive eu.
Fiquei um tempo pensando, e foi só quando a treinadora nos obrigou a sair do vestiário que fui me dar conta de que todos os meninos estariam lá.
Ok, eles me viram de biquíni, o que é muito constrangedor também, mas era muito pior estar com aquele uniforme. Ele era extremamente colado e deixava bem evidentes qualquer curvinha.

Saí do vestiário morrendo de vergonha, assim como todas as outras meninas.
Mas como saí escondida onde tinham mais garotas, os meninos continuaram olhando para a bunda das meninas sem perceberem minha presença. Mas minha sorte acabou depois de uns minutos, quando a treinadora me mandou levantar da arquibancada e mostrar para as outras meninas como se jogava basquete.

Ok, parecia impossível uma anã como eu jogar basquete, mas eu tinha uma força monstruosa no braço, então conseguia acertar a cesta, mesmo sendo extremamente menor que ela. E talvez por ser uma das menores da turma, eu tinha facilidade em passar pelas outras meninas.
Ao ouvirem chamar meu sobrenome, todos os meninos olharam para a arquibancada confusos e me procurando. Sacudi a cabeça para a treinadora dizendo que não queria jogar, ela gritou novamente comigo e ameaçou punir todos por minha causa, então praticamente fui empurrada da arquibancada pelas outras meninas.


- Treinadora, eu não quero jogar. - Disse assim que a treinadora chegou perto de mim. -

- Ué? A única coisa que você gosta nessa aula é o basquete, apesar de ser não muito alta e fazer todos acharem impossível você ter força pra arremeçar. - Respondeu a treinadora. -

- Não é isso, é que tem um monte de meninos e esse uniforme é vergonhoso demais. - Respondi sem graça. -

- Ah, para com isso, Victoria! - Respondeu a treinadora. - Ignore a presença deles e simplesmente faça como sempre, ignore a todos e se entregue totalmente ao jogo. Se jogar como sempre, nem vai lembrar que eles estão aqui! Agora vai lá antes que eu puna a todos por sua culpa.

 

Fui em direção a quadra extremamente sem graça, estava morrendo de vergonha de estar usando aquelas roupas apertadas. E quando estava caminhando em direção as meninas que formariam meu time, percebi que os meninos riam sem parar porque eu era a menor de todas e nem tinha altura para jogar basquete.
Os meninos faziam gestos me mostrando que estavam zombando de como eu era baixa demais pro basquete e como e tinha curvas com aquela roupa, então no mesmo momento senti minhas bochechas pegarem fogo.



- Eu não quero jogar! - Disse para as meninas. -

- Nenhuma de nós queremos, Victoria! - Respondeu uma das meninas. -

- Olha, eu sei que não é comigo, mas essas comentários sobre sua altura para o basquete estão realmente me incomodando. Eu poderia ir lá e acabar com todos eles se você quisesse. - Disse uma das meninas que era conhecida por estar sempre metida em encrencas. -

- Ninguém vai acabar com ninguém. - Respondeu a mais velha do grupo encarando a outra menina. - Victoria, simplesmente ignore os comentários, destrua no jogo como sempre faz e faça eles calarem a boca!

 

Embora sempre fizéssemos estratégias de jogo, nunca seguíamos nenhuma delas.
Nos posicionamos e o jogo começou. Logo no começo já me passaram a bola, e eu saí correndo com a posse da bola, e quando me preparei para jogar fui jogada longe por uma das meninas do time adversário, por simplesmente ter me distraído com um comentário de um desconhecido sobre minha cintura.



- QUAL É, VICTORIA? QUAL É SEU PROBLEMA? - Gritou a encrenqueira da escola. -

 

Não respondi, estava com raiva demais por causa das risadas do meu tombo e os comentários sobre meu corpo e o corpo das meninas.
Voltei para onde estava e o jogo foi iniciado novamente, mas dessa vez fugi de todas as tentativas de passarem a bola pra mim, novamente causando raiva nas meninas do meu time, porque por minha causa nós sofremos uma cesta.
Mas ao jogo ser reiniciado por causa de uma falta, eu juntei toda a raiva dos meus pais e a raiva do comentários de Jungkook e dos outros garotos e joguei como sempre jogava. E após alguns sufocos eu finalmente me vi de frente para a tabela, então usei minha raiva e minha técnica em jogo para lançar a bola e assim marcando uma cesta.

Assim que a cesta foi feita, uma menina do time adversário pegou a bola e foi em direção a cesta do meu time, e enquanto corria olhei para os meninos, e todos eles olhavam ainda incrédulos para mim.
Depois de ter meu gosto de vitória de ter calado aqueles imbecis, eu joguei normalmente, marcando 6 das 11 cestas do meu time.

Quando o jogo acabou, eu pedi para descansar um pouco e fui para o vestiário me sentindo vitoriosa e por cima dos babacas dos garotos.
Enquanto relaxava sentada no vestiário, ouvi o barulho de alguém entrando, e levei um susto ao ver que era Jimin. Então corri e tampei os seios com a blusa.



- Ei! Aqui é o vestiário das meninas e eu estou só de sutiã, saia agora! - Disse quase gritando. -

- Como se você nunca tivesse entrado no vestiário masculino e como se eu nunca tivesse visto você de sutiã. - Respondeu rindo e ainda vindo em minha direção. -

- É, mas tem um monte de pessoas lá fora! - Respondi meio sem graça. - Se você não sair daqui agora eu vou chamar a treinadora! - Ameacei. -

- Vai? Tem certeza que vai? - Perguntou Jimin chegando perto. -

- Eu deveria dar um soco na sua cara só pelos seus comentários sobre meu tamanho e minha bunda junto com aqueles outros babacas. - Respondi na defensiva. -

- Qual é, Victoria! Somos seus amigos, podemos fazer comentários sobre você! - Respondeu com um sorriso malicioso no rosto. -

- Não podem não! Por causa de vocês todos os outros meninos ficaram olhando para mim e eu fiquei extremamente constrangida!

- Victoria, se você quiser bater na minha cara, pode bater. Não será a primeira vez. Mas para isso terá que soltar a blusa da frente do seu corpo. - Disse com um sorriso malicioso no rosto e chegando mais perto de mim. -

 

Jimin segurou em minha mão e puxou a blusa, me fazendo ficar novamente com o sutiã e os seios a mostra. Tentei me abaixar rapidamente para pegar a blusa, mas logo fui impedida por Jimin.
Ameacei gritar, mas Jimin tampou minha boca e me puxou do banco, fazendo eu me levantar.
Jimin me virou de costas e me empurrou para um canto vazio no final do vestiário, e ao chegarmos no final, Jimin me manteve de costas e se encostou em mim, fazendo eu sentir seu membro ereto, apertado dentro da cueca tocar lentamente o final de minhas costas.

Fiquei nervosa, afinal, estava sem blusa e qualquer um poderia entrar ali a qualquer hora. Mas eu também estava querendo o mesmo que Jimin, estava com saudades de ter seu corpo colado ao meu.
Jimin afroxou seu short e colocou seu membro para fora da roupa. Me virou de frente para ele e colocou uma de minhas mãos em seu membro. Imediatamente tirei minha mão, fazendo Jimin rir e logo arrancar meu short também.

Jimin me puxou para perto, meu pegou no colo e me abaixou, penetrando seu membro em mim sem aviso ou cuidado, me fazendo machucar meu lábio inferior com a força que o mordi. Lentamente ele começou a fazer movimentos comigo, me fazendo praticamente sentar em seu membro.
Abracei o pescoço de Jimin para ficar mais firme, mas apesar de estar gostando, não conseguia relaxar pelo medo de sermos vistos por alguém.



- J-Jimin, alguém irá entrar aqui e nos ver. - Disse com um pouco de dificuldade. -

- Ninguém vai entrar aqui agora. Eles acabaram de começar um jogo de queimada entre todos os meninos e todas as meninas, então vai demorar bastante até alguém ganhar. - Respondeu rindo. -

 

Jimin imprensou minhas costas na parede para que ficasse mais confortável e fazia movimentos cada vez mais fortes, depois de alguns segundos Jimin parou com as estocadas e me colocou no chão e colocou minha mão em seu membro novamente, logo me fazendo entender o que ele queria. Então comecei a masturbá-lo de forma rápida e intensa, e logo Jimin se desfez em minha mão.


- Agora já posso ... Terminar o dia ... Em paz. - Disse Jimin rindo e ofegante. -

- Eu ainda te odeio! - Disse com um pouco de dificuldade também. - Agora volta pra lá logo antes que alguém apareça. - Peguei minhas roupas e as vesti novamente. -

 

Jimin ajeitou seu membro ainda ereto em sua cueca, ajeito seu short e voltou para a quadra da mesma forma que entrou no vestiário feminino: disfarçadamente e sem que ninguém notasse.
Depois de um tempo sorrindo sozinha, ouvi a treinadora gritar meu nome da entrada do vestiário. Me levantei correndo e fui até a quadra novamente, ignorando Jimin e os meninos.



- Perdeu a noção do descanso, senhorita Victoria? - Perguntou a treinadora me olhando com raiva. -

- M-me desculpe, eu acabei cochilando. - Respondi sem graça e começando a rir sem querer. -

- Está achando engraçado dormir em minha aula? - Me fitou com raiva. - VÁ PRA QUADRA AGORA E PAGUE 30 SEM PARAR! VAI, VAI, VAI! - Gritou a treinadora. -

 

Fiquei com raiva de Jimin por ter me feito inventar uma desculpa para a treinadora e ter começado a rir. Porque agora, graças a ele, eu teria que pagar punição na frente de todos. E é óbvio, comecei a ser sacaneada novamente.
Fui para o meio da quadra correndo e me deitei no chão, hesitando começar as abdominais, mas comecei logo ao ouvir a treinadora gritar ao chegar perto de mim.

Comecei nas abdominais com a maior disposição, mas ao chegar no 19 eu já estava morrendo e lerdando com o exercício. Estava morrendo de dor e não aguentava mais fazer aquilo, precisava relaxar o abdômen, mas sabia que se parasse ou deixasse o exercício mais lento, a treinadora me faria voltar tudo novamente.
Então novamente usei a raiva das zoações e de meus pais a meu favor, e retomei meu ritmo novamente logo completando as 30.
Assim que acabei me deitei no chão, sentindo dor ao sentir minha musculação relaxar lentamente. E logo ouvi a treinadora apitar e gritar avisando que poderíamos ir embora pois haveria reunião e a única aula do dia era a sua.

Todos perceberam que haviam ficado na aula duas horas a mais quando a treinadora fez o anuncio da reunião rindo.
Me levantei do chão ainda morrendo e fui caminhando em direção ao vestiário. Estava extremamente cansada e suada. Mas mesmo assim mantive minha cara de descontentamento com os meninos.



- Garota, tu é um monstro! - Disse Namjoon incrédulo. - Jogou basquete feito um homem gigante e agora ainda pagou 30 na maior disposição.

- Por que nunca nos disse que ficava tão gostosa assim co messe uniforme? Aceito sorrindo e sem pensar duas vezes vir para essa aula com vocês de novo. - Disse Taehyung olhando para a minha bunda. -

- Olha aqui, vamos parando! - Respondi dando um belo de um tapa em Taehyung. - Vocês fizeram todos os outros garotos desviarem a atenção pra mim e ainda me fizeram passar vergonha fazendo comentários sobre meu corpo e minha altura.

- Aish! Para de ser assim! - Reclamou Taehyung. - Você me machucou!

- Eu não to nem aí! - Respondi revirando os olhos e indo em direção ao vestiário. -

- SUA BLUSA FICA AINDA MAIS LINDA QUANDO ESTÁ SUADA! - Gritou Jungkook me fazendo lembrar que a blusa ficava transparente  quando não tinha nada por baixo. -

 

Apenas dei o dedo do meio para Jungkook sem me virar, mas pude os ouvir rindo.
Tomei um banho rápido, prendi o cabelo e coloquei meu uniforme normal novamente. Ao sair da quadra, percebi que os meninos estavam me esperando no portão, mas mesmo assim os ignorei e continuei andando.



- Ei, ei. Estamos aqui! Não nos viu? - Perguntou Jin segurando meu braço. -

- Vi mas adoraria não ter visto. - Respondi de maneira grosseira. -

- Ei! Eu não fiz comentário algum!

- Foi mal, ta? - Perguntou Taehyung chegando perto de mim. - Não queria te ofender e nem apanhar, estava só brincando. -

- Ta tudo bem, eu só estou com muita raiva por causa dos meus pais e aquela garota. Eu nem ao menos sei seu nome ou quantos anos ela tem, só sei que não a aguento mais. - Disse mudando a expressão para uma expressão de derrota. -

 

Nos sentamos na praça para conversar, mas minha barriga doía, eu não havia tomado café, estava morrendo de fome. Fiquei surpresa pela raiva ter me mantido com disposição na aula e não ter me deixado desmaiar de fome.
E no mei oda conversa sobre tudo o que havia acontecido em casa desde que havia chegado no dia anterior, eu me lembrei do potinho e do desenho. Então os tirei da bolsa.



- O que é isso aí? - Perguntou Yoongi rindo do potinho. -

- Eu não sei também, aquela garota me deu isso quando eu estava saindo. Eu não queria pegar, mas ela ficou insistindo, então como queria vir logo, apenas peguei da mão dela e saí andando. - Logo fiquei sem graça ao perceber como aquilo soava cruel. -

- Bela unnie você é! - Zombou Hoseok. -

- Ela não é minha irmã! - Respondi com raiva. -

- Victoria, você terá que aceitar isso uma hora ou outra. - Hoseok começou a falar. - Mesmo você estando com raiva ou achando não gostar dela, você terá que aceitá-la alguma hora, porque, querendo ou não, agora ela é sua irmã e irá morar com você.

- Não quero pensar nisso agora, ta legal? - Respondi revirando os olhos. - Ela deixou isso dentro do meu quarto de manhã enquanto eu me arrumava, acreditam que aquela pirralha esperou eu ir tomar banho pra invadir meu quarto? - Entreguei o papel para Namjoon. -

- Que coisa mais fofa! - Disse Taehyung com um sorriso enorme. -

- Como pode não gostar disso? - Perguntou Yoongi virando o desenho para mim e sorrindo também. - É extramente fofo e angelical! E mostra que mesmo sendo desprezada por você, ela gosta de você.

- Fofo? Angelical? - Fingi que estava vomitando. - Olha esse cachorro! Parece mais um rato! É um cachorrato. - Respondi rindo. -

- Ta, ta sua cruel. - Disse Jungkook. - Mas o que tem nesse potinho? -

 

Naquele momento me lembrei de que não havia olhado para o potinho direito ou sequer havia o aberto desde que peguei das mãos da menina.
O peguei do meu colo e fiquei o encarando durante alguns segundos, logo depois o abrindo.
Quando abri o potinho, não sei porque, mas me deu uma vontade enorme de sorrir feito boba, mas me controlei e mostrei para os meninos o que era.



- Veja só que fofo! - Disse Taehyung. - É sanduíche de cookie com marshmallow!

- Agora mesmo que eu repito: como pode não gostar disso tudo? Dessa coisa de ter uma irmã mais nova? - Perguntou Yoongi sorrindo. -

- Não acredito que essa menina me deu isso! - Respondi fazendo pouco caso do lanche. -

- Fala sério, Victoria! Ela é uma criança e preparou o café da manhã melhor que você! - Zombou Hoseok. -

 

Fiquei encarando os "sanduíches" durante um tempo, e eu continuava a ter a mesma vontade de sorrir de quando abri o potinho, mas continuava me controlando.
Dei um tapa na mão de Jungkook ao tentar pegar um dos "sanduíches", não sei porque, mas eu senti que aquilo foi só para me testar. Afinal, ele olhou para os meninos e todos começaram a rir, sabendo que eu não havia prestado atenção em nada do que eles haviam falado antes e que não havia deixado Jungkook pegar nenhum deles.

Lentamente peguei um dos sanduíches de cookie com marshmallow e mordi um pedaço, logo não conseguindo conter minha vontade de rir.


- O que foi? É tão ruim assim? - Perguntou Jin confuso. -

- Não! Estou rindo da cara de vocês só porque comi o trocinho que ela fez! - Respondi ainda rindo. - E é, até que essa coisinha é boa.

 

Aquela "coisinha" não era boa, era maravilhosa! A menininha havia colado calda de chocolate junto do marshmallow e aquilo havia ficado realmente muito bom.
Terminei de comer os pequenos sanduíches doces e logo depois me despedi dos meninos, logo indo para casa.
Assim que entrei a menina saiu da cadeira na cozinha e correu em minha direção com os braços abertos. Meu pai e minha mãe olhavam
sorrindo para nós duas, e com certeza estavam esperando que eu a abraçasse ou algo do tipo, mas perderam o sorriso assim que coloquei a mão na testa da menina a impedindo de me abraçar.
Peguei o pote da mochila e entreguei na mão da menininha sem falar nada, e com certeza ela achou que eu não havia comido, porque ela simplesmente olhou triste para o potinho e o colocou no sofá da sala e depois voltou para a cozinha.

Tomei um banho bem demorado e voltei para o meu quarto, logo trancando a porta. E assim que me deitei e ia colocar meus fones, pude ouvir pequenas batidas em minha porta.


- NÃO QUERO FALAR COM NINGUÉM!VAI EMBORA! - Gritei de dentro do quarto. -

 

Pude ouvir um barulho na porta, então levantei a cabeça para olhar e vi um papel ser enfiado por baixo de minha porta, pensei que fosse minha mãe com aqueles pedidos de desculpas ridículos, mas ao pegar  o papelzinho, percebi que era o bilhete que eu havia deixado dentro do potinho escrito apenas "valeu".
A menininha havia escrito embaixo "valeu por come", me fazendo rir por ter imitado minha palavra e por ter esquecido da última letra da palavra comer. Coloquei a ultima letra bem grande e com caneta brilhosa, e logo depois enfiei o papelzinho por debaixo da porta de novo.

Um bom tempo depois o papelzinho foi empurrado para dentro do meu quarto novamente, e atrás estava escrito "valeu fiz bolinho quer". Demorei um tempo para entender a frase por falta das acentuações, mas assim que entendi, percebi que ela provavelmente havia feito uma coisa que eu amava fazer desde que era pequena. Que era tirar todos os bolinhos dos pacotes que eu tinha, arrumá-los como se eu tivesse tirado do forno e enfeitá-los com tudo de doce que eu achava na cozinha.
Novamente concertei os erros da menininhas e respondi apenas um "Não", e novamente devolvi o bilhetinho pela porta, mas dessa vez não o recebi de volta.
Fiquei deitada em minha cama ouvindo música durante horas, e quando eram 23:00 horas eu me levantei para comer alguma coisa, mas assim que cheguei na cozinha dei de cara com a menininha pegando um monte de coisas.



- O que você acha que ta fazendo? - Entrei na cozinha e tomei as coisas da mão da menina e fechando a geladeira. -

- E-eu só ia fazer bolinho. - Respondeu sem graça. -

 

Ao ouvir aquilo eu me virei para a mesa e vi que haviam vários pacotes de bolinhos em cima da mesma e confetes de chocolate.


- Aqueles dois sabem que você ta fazendo isso a essa hora? - Perguntei me referindo aos meus pais. -

- N-não. - Respondeu baixando a cabeça. - Por favor não conta, unnie! Eu fiquei com fome.

- Primeiro, eu não sou sua unnie. Segundo, não pode sair do seu quarto e sair pegando tudo o que vê porque simplesmente teve fome. Na verdade não era nem pra você estar acordada a essa hora! - Briguei com a menina. - Só vou pegar as coisas porque eu também to com fome. - Coloquei em cima da mesa o que havia tomado da menina. -

 

Fiz como fazia quando era pequena, peguei todas as coisas doces possíveis e coloquei em cima da mesa, peguei várias bandejas e arrumei os bolinhos em cima delas. Comecei a colocar um monte de coisas no bolinhos, e só fui me dar conta de que estava brincando de confeiteira com a menina quando ela colocou confetes de chocolate no bolinho que eu havia colocado chantilly.


- Ei, ei. O que acha que está fazendo? Pare com isso e vá para a cama! - Fui grosseira. -

- Mas unnie ... - Respondeu baixando a cabeça. -

- Eu já disse que não ... - Parei de falar ao ver que a menina estava chorando. - Ah, qual é? Ta realmente chorando? Eu não acredito nisso! - Revirei os olhos. - Ta, ta. Pode fazer os bolinhos comigo.

- Brigado, unnie! - Respondeu a menina limpando as lágrimas e sorrindo. -

- Eu não sou ... Desisto. - Falei pra mim mesma. -

 

Voltei a enfeitar meus bolinhos, de começo ignorando tudo o que a menina fazia ou falava. Mas ao receber dela um bolinho cheio de chantilly e jujubas vermelhas e rosas, eu comecei a prestar atenção no que ela fazia, e é, pela primeira vez admiti para mim mesma que era fofo vê-la se sujando e fazendo coisas para mim. Então sem perceber comecei a ajudá-la e a brincar e me divertir com ela.
Enfeitamos juntas todos os 20 bolinhos e comemos todos. E ao acabarmos ficamos rindo pela quantidade de coisa que comemos e pela sujeira que havíamos feito.

Limpei e guardei tudo com a ajuda dela e subi para o banheiro, logo percebendo que a menina estava dentro do banheiro comigo.


- Ei! O que ta fazendo aqui? Sai, sai! - Disse fazendo sinal pra menina sair. -

- Eu quero lavar a mão, unnie! - Reclamou a menina. -

- Devia lavar a mão, o braço, a blusa e o rosto. Está toda suja! - Falei rindo. - Mas eu preciso escovar meu dente, então da licença.

- Unnie? Escova meu dentinho? - Perguntou a menina sorrindo. -

- O que? - Respondi quase gritando. - É claro que não! Ficou louca? Escove sozinha! eu hein.

- Por favor, Unnie! Eu não sei escovar direito. - Fez bico. -

- Ai meu Jesus, o que eu fiz pra merecer isso? - Resmunguei pegando a escova da mão da menina. -

 

Limpei as mãos e os braços da menina, e logo me distraí cuidando dela. Então a limpei e escovei seus dentes enquanto explicava para ela como fazia. E então só fui perceber aquele momento "camunhão" quando entrei no quarto e logo atrás entrou a menina.


- Ei! Nada disso! Já te dei comida e já te limpei, agora sai! Me deixa em paz! Não aguento mais ver tua cara! - Respondi abrindo a porta para menina. -

- Unnie, eu tenho medo de dormir lá sozinha! - Fez bico novamente. -

- É? E onde você dormiu ontem? - Perguntei desconfiada. -

- Na cama do papai e da mamãe...

 

Ao ouvir aquilo eu novamente me senti cruel. Me senti cruel por ter duvidado de uma criança e por ter sentido uma pitada de ciúmes ao imaginar a cena e sentir saudades daquilo.
Então simplesmente fechei a porta, apaguei a luz e me deitei, apenas sendo iluminada pela luz do abajur.



- Então eu posso dormir aqui? - Perguntou a menina sorrindo. -

- Claro! Mas no chão! - Respondi séria. -

- Não, unnie.Por favor! - Começou a chorar. -

- Ai não! De novo não! - Reclamei. - Ta bom ô coisinha chata, deita aqui. - Puxei o edredom para cima e imediatamente a menina correu para a cama. -

- Brigado, unnie! - Respondeu a menina sorrindo e se deitando de costas pra mim e puxando meu braço. -

- Ou? Chega pra lá! Eu hein. - Reclamei tirando o braço de cima dela. -

 

Fiquei com o edredom só para mim, mas mesmo assim a menina que tanto escrevia e falava errado, não reclamou. Apenas permaneceu na posição em que estava, disse "Boa noite" e dormiu ali, na minha cama, quase encostada em mim e toda encolhida.
Mesmo tendo percebido que a menina já havia dormido, eu permaneci a olhando durante um bom tempo. Ela era realmente adorável, e eu estava me sentindo mal pensando em como a tratei desde o dia anterior quando ela chegou, e pensando em tudo o que os meninos me disseram, e é, eles tem razão. Era impossível odiá-la!

Saí dos meus pensamentos quando percebi que ela tremia de frio e se encolhia cada vez mais. Então cheguei mais perto dela e a cobri com o edredom, e logo coloquei meu braço do mesmo modo que ela havia colocado antes.
E então eu acabei dormindo daquele jeito, no mesmo edredom e abraçada feito um urso em uma criança que viveria comigo a partir de agora, e que eu nem ao menos sabia o nome e a idade...


Notas Finais


Bom, sim, a menina da capa do capítulo é a irmã da Victoria.
Eu a espelhei em uma mistura minha de quando era pequena e a da minha prima (que tem 7 anos), e sim, eu adorava inventar receitas quando era pequena. (resumindo, adorava fazer merda).
Minha prima escreve umas coisas super bugadas ainda. Então saiu essa mistura boba e amorzinho aushauhsa
E bom, com certeza tem alguma coisa escrito errada ou bugada pq revisei igual minha cara aushauhs (desculpa novamente, galera.)
Espero que tenham gostado e a próxima atualização agora é só mais tarde.
Como eu disse, preciso terminar de escrever o que comecei na madrugada de ontem. ♥
Até mais tarde, seus lindos ♥


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