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História O que não pode May Cohen? - Se duvidas, Cala-te


Escrita por: Carrollewisce

Notas do Autor


E foi relendo esse capítulo de hoje e ouvindo o Jorge cantar (vocês vão entender mais para frente) que eu descobri (ou melhor, solucionei uma parte do enredo no décimo capítulo) mas fiquem a vontade para dar palpites e formularem suas teorias sobre qual idioma eles falam, o título do capítulo eu peguei depois que o texto estava pronto e inseri na história no seu dado momento, depois eu fui ver o quanto fez sentido rsrsrsrs apenas leiam

Capítulo 3 - Se duvidas, Cala-te


Fanfic / Fanfiction O que não pode May Cohen? - Se duvidas, Cala-te

Um mapa!!

-Veja isso May! Um mapa!- May foi para de trás da escrivanhia para ver o desenho

-Onde isso vai nos levar?- perguntou enquanto tirava o celular do bolso para fotografar

-Parece ser uma espécie de labirintos subterrâneos

-Está ficando cada vez mais interessante!- disse May empolgada- se é que isso é possível

-Leva exatamente até uma sala que fica... debaixo... do quarto... do Martin

-O quê?

-Tem uma sala subterrânea de baixo do quarto dele

-Deve ter uma sala subterrânea por todos os lados nessa escola

-Mas é um umas três possíveis salas para baixo

-Como?

-Não achou que ele deixaria as pistas em galerias que todos conheciam, né? Aqui, ao que entendo, ficam uma três salas para baixo, vamos subir uma escada e ficar logo abaixo dos pés de Martin

-Uma galeria subterrânea em baixo de outra galeria subterrânea

-Vamos lá hoje à noite, não podemos perder mais tempo, o Eclipse é amanhã- naquela noite, depois que todos estavam dormindo, May e Jorge saíram munidos da foto no celular com o mapa, o “pergapano” da May e o manuscrito, desceram algumas escadas que ficavam atrás da catedral, as galerias eram realmente imensas mas tinham archotes iluminando os corredores medievais, May e Jorge caminharam por um bom tempo

-Só falta estarmos perdidos!- disse Jorge

-Perdidos não estamos, isso eu tenho certeza, pelo mapa agora temos de subir essas escadas em caracol- Jorge olhou para frente e viu um lance de escadas quase na vertical, estavam em espiral e era estreita, mas muito, muito íngreme

-La vamos nós- comentou ele, eles subiram até chegarem a uma portinha de madeira, medieval, eles empurraram, ela era bem pesada e fez um grande ruído mas eles conseguiram entrar, era um grande salão, com o chão todo desenhado e dentro havia uma espécie de arca

-Aposto que tem algo de muito importante nessa arca- diz May

-Quem é o capitão óbvio agora?- ironiza Jorge enquanto tenta abrir a arca, mas ela estava trancada, porém ele viu uma flecha desenhada na tampa da arca, ele olhou em direção ao que estava desenhado, olhou para a arca

-Algo me diz que essa sala de alta magia e tudo mais, não era do Lewis Carroll  

-E como chegou a essa conclusão, Sherlock?

-Não sei, é só um palpite

-Será que é por que está escrito “esse local pertence à Jafar”?

-Onde está escrito isso?

-Aí atrás de você- Jorge virou a cabeça e viu uns escritos em árabe na parede

-Não está escrito isso... É “Se duvidas, cala-te.”  Não sabia que falava árabe

-Não sabia que VOCÊ falava árabe

-Bem, isso não importa, a próxima pista está aqui em algum lugar

-Será que não viemos à sala errada? Não entendo por que Charles nos mandaria para a sala de um mouro

-Justamente, Charles não nos mandaria para a sala de um mouro, é por isso que ele nos mandou para cá, faz parte da dificuldade da pista, outra pessoa tentaria procurar outra sala e acabaria se perdendo nos labirintos quando o mapa é bem claro, vamos ficar por aqui

-Não confunda isso com medo e acomodação

-Se você confundir, vai falhar- Jorge disse e vasculhou todo o local em busca de pistas mas o mais complicado era que tudo parecia pista, a questão era saber qual era a pista, May estendeu o pano e viu através dele que em um canto da sala estava escrito “here”, apontou para o local para Jorge ir até lá

-Bem ali, perto da imagem de uma espécie... de

-Jhins

-Eu ia falar gênio

-é tipo um demônio- disse Jorge dava leves socos na parede até apertar algum botão e a parede começar a se movimentar, ela abriu, mas ao em vez de dar para uma passagem secreta, mostrou outra parede com o enigma, estava em parte talhado no material da parede e parte desprezo, como um quebra cabeça para montar

 

“dW                                                                                                                

CLAIR

ADORADO

dW

EO

dN

e no final uma suástica, tanto May quanto Jorge sentiram um arrepio e s entreolharam

-Será que é sobre isso que aquela moça estava falando

-Não sei... suástica...  a origem dela remota a Índia..

-Índia?

-Sim... quero dizer... algo próximo do budismo, me entende?

-Sim, sim... Qualquer um já sairia pensando que Carroll tinha inclinação nazista

-Qualquer débil mental você quer dizer, o nazismo veio anos depois de Carroll...- May estendeu mais uma vez o pano e viu escrito logo em baixo uma legenda

 

“d=disposição

Dois nomes

Um coração

a espada está

nas almas valises”

 

 

-Como a gente vai desvendar isso??!!- lamentou Jorge achando a charada mais difícil do que nunca

-Meu sangue ferve, minha ancestralidade me diz que se eu não descobrir essa eu já posso me jogar no Tamisa com uma pedra amarrada no pescoço

-Meio caminho andado, agora só falta preencher as lacunas

-As lacunas do mistério

-Não, veja, tem nove espaços no pé da parede e embaixo nove letras

 

“A, C, D, E, I, L, L, O, R”

-Nós temos de formar uma palavra... a pergunta é, que palavra?- diz Jorge

-Capitão Óbvio ataca novamente

-Vê se ajuda ao em vez de debochar

-Nos podemos ver isso amanhã

-Amanhã é o dia do eclipse, vai ser a tarde, quer arriscar?

-É melhor não, bem, é um anagrama, a única pista que temos é o que está escrito... eu acho que se considerarmos é muita coisa

-Vamos lá senhorita da ancestralidade forte, agora é com você- disse Jorge e se sentou para descansar em algum lugar enquanto May ficou lá tentando desvendar o mistério, era a primeira vez que ele sentara para descansar e ficar contemplando sua parceira, e contemplar era a palavra certa, por mais tenso que Jorge estivesse com todo o mistério e principalmente consigo mesmo, sempre que observava May, via nela uma embaixada da beleza na terra, a diferença de idade entre eles não podia ser grande coisa, ele tinha 35 e ela o quê? Uns 16 no máximo, mas isso realmente não tinha a menor importância por que eles se entendiam muito bem, não falavam outra língua, bem, falavam, mas também falavam a mesma língua, ela era ruiva, mas não por causa da Nicole, e sim por que era a irmã da America e a America era uma ruiva e... por “Não por causa da Nicole”? Ele não entendia por que estava pensando aquilo, também não entendia que tipo de pensamentos tinham começado a atormentá-lo desde quando ela entrou no caso, desde o começo quando ele soubera que ela supostamente abandonara a missão, ele havia imaginado uma mulher chata e briguenta, não uma adolescente cheia de vida, esperta e... e... linda, NÃO, definitivamente ele não podia começar a querer se apaixonar por ela, May tinha muito futuro e o futuro dele estava nebuloso, Não podia nem se quer sonhar com ela, quando acabara tudo aquilo, ele teria de arrumar um jeito de se esconder de novo de todo ódio reservado a ele pelos dois lados entre os quais perambulava

-É CLAIRDOEL – Fez Jorge pular da onde estava sentado

-Como?

-CLAIRDOEL

-Como você adivinhou?

-Segredos de uma Cohen- Jorge olhou para parede e viu que dois nomes haviam sido escritos, primeiro a letras foram dispostas nos pontos dos W e do N que estavam talhados e depois a suástica fora desmontada formando 4 Ls, antes dele se afastar e ver quais era os nomes que haviam sido formados, May terminara de montar  a palavra, a parede deu outro estalo e virou, sim, a parede virou, revelando desta vez uma mensagem bem clara

 

“Guildford, castanheiras, espada, casa, escritório, corram!”

 

-Já sabe o que temos de fazer- comentou May

-Com certeza.

 

 

Eles saíram da galeria já eram umas 3 da manhã, e como a excitação do momento não os deixava com sono eles foram direto pegar um trem para Guildford quando tiveram uma surpresa

-Martin e a turma dele- parou Jorge com o braço

-O quê?

-Não podemos deixar ele nos ver, vai achar que fazemos parte de sua aventura

-E o que fazemos?

-Vamos pegar o próximo trem

-O eclipse será a tarde

-Nós temos tempo May, ainda é muito cedo e leva menos de uma hora até Guildford, agora é só a espada, vamos voltar para o college, é mais seguro

 

 

-Eles estavam no quarto por que afinal era sábado e não tinham ido para lá para estudar ao contrário do resto, May lia um romance de época de Julia Quinn enquanto Jorge assistia a alguma coisa no computador, a porta bateu, como Jorge estava com fones de ouvido só May ouviu e foi atender a porta, para marcar o livro ela procurou alguma coisa na mesa e fez cair de vez um livro da mochila de Jorge que estava meio para fora, ela pegou o livro intrigada, mas como a porta bateu de novo

-Pode entrar!!- avisou ela enquanto corria para esconder o livro na própria mochila antes que Jorge visse, Lacie entrou no quarto

-Como vão meus menininhos?- perguntou Lacie

-Ei! Essa fala não é da..- ia perguntar May

-é minha sim, ou deixem pra lá, a quanto anda nosso mistério?

-Descobrimos que tem uma espada em Rugby, não, Guildford, por que eu falei Rugby?- disse Jorge

-De certo por que tem alguém lá pensando em você – disse Lacie- é muito bom saber que vocês já avançaram tanto nas investigações, estão anos luz do tal Matt Raymond

-ele é dos nossos?- perguntou May

-Não, nem vai ser, bem, só passei para ver se vocês estavam precisando de algo

-Toddynho, me traga toddynho ou qualquer outro achocolatado, meu cérebro funciona melhor com chocolate liquido tanto quanto o cérebro do Doc Strogger funciona melhor com Álcool

-Ótimo, eu vou buscar- e logo em seguida saiu, algo apressada

-Ela sabe que o Eclipse é hoje à tarde?- perguntou Jorge

-Sabe, por quê?

-Por que o certo seria ela perguntar por que ainda não estamos em Rugby, não, Guildford! Por que eu estou falando Rugby??!!- Lacie correu para a biblioteca, no balcão com ela estava sentada uma jovem vestida elegantemente com o uniforme do college, mas ela não era estudante,

-Querida, avise ele que deixou a espada em Rugby, não, em Guildford, avise-o que deixou a espada em Guildford- disse Lacie para ela

-Eu tenho que avisar para quem?

-Para o da Jane.

 

 

Logo na estação de trem, este não demorou e Jorge e May subiram a bordo, levaram um susto quando viram que a tal moça estava no vagão com eles

-Você aqui? Quer dizer logo o seu nome- pediu Jorge

-Por que não diz o seu?

-O meu é Jorge, Jorge Gunthiniz

-Não- riu a moça- Estou falando do seu nome verdadeiro- o sangue se esvaiu do rosto de Jorge

-como assim? Você usa um nome falso?- perguntou May

-Não uso, por favor, não faça isso comigo- pediu com misericórdia Jorge para a moça

-Só para vocês não continuarem a me tratar como “A Moça”, podem me chamar de senhora Varilovsky

-Senhora? Parece tão jovem- comentou May

-É que sou casada, com Vladmir Varilovisky, que, aliás, não pode vir comigo nessa aventura

-Estou aliviado que isso esteja acabando- comentou Jorge

-Espero que vocês tenham a sorte de alguém chegar lá antes que vocês- comentou senhora Varilovisky

-Quem, O Martin? – ironizou May- Não estou ironizando, mas acho que ele não ira encontrar o que nós fomos para lá encontrar

-Seria mais desastroso ainda se o garoto Martin estivesse na missão de vocês, ainda bem que não está, porém, a certeza de seus papéis será posta em cheque a partir do primeiro ato após o empunho da espada, talvez não o da May, mas seu, “Jorge”

-Por que só a May é que tem força suficiente para cumprir tudo? Eu estou do lado dela e até agora não encontrei nada que eu não pudesse fazer

-Menos falar inglês- disse May

-Menos isso- ecoou Jorge

-Pela primeira vez estou tendo problemas em acreditar na capacidade de alguém levar adiante uma missão e isso não tem nada a ver com... com aquilo, né May?

-Sei o que é aquilo- disse a garota

-Se sabe e se não tem nada a ver, por que não dizem na minha cara?- perguntou Jorge impaciente

-O seu problema com essa missão é outro, algo que estará relacionado aos doze sacrifícios- disse a senhora Varilosvisky

-Eu já disse que não vou sacrificar ninguém- disse Jorge

-Bem, mas vai ajudar, ou se não, será sacrificado- Jorge olhou para a senhora Varilosvisky como se ela fosse um dragão prestes a cuspir ácido na cara dele

-Eu posso saber por QUEM eu seria sacrificado?

-Por quem SERÁ sacrificado- nesse momento eles chegaram a Guildford

-Mas já???!!!- eles pulam da poltrona menos senhora Varilosvisky

-Eu acho bom vocês não ficarem aí como gatos assustados e irem logo conferir a barbárie- nesse momento ela desapareceu, Jorge e May correram para a casa que pertenceu a irmã mais velha de Lewis Carroll, ela já estava aberta para a visitação turística, tiveram que tomar muito cuidado para que Martin ou algum amigo não os visse por que eles ainda estavam lá, subiram a escada que aliás estava interditada, mas ao sair no corredor se depararam com...

 

 

 


Notas Finais


Eles pegaram um trem ultra sônico, eu sabia que o capítulo de hoje prometia...


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