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História O que será de nós? - Sejam Bem-Vindos ao Rio de Janeiro


Escrita por: SraRezende

Notas do Autor


Olá mais uma vez!
Como eu fiquei muuuuuuito feliz por saber que tem gente acompanhando <33, decidi postar mais um capítulo hoje! Ebaa! kkk
Espero que gostem!
Acredito que esse seja o ultimo capitulo dessa semana, mas nunca se sabe né?
Boa leitura e mais uma vez obrigada por comentarem!

Capítulo 2 - Sejam Bem-Vindos ao Rio de Janeiro


Fanfic / Fanfiction O que será de nós? - Sejam Bem-Vindos ao Rio de Janeiro

Meu mundo estava desmoronando, eu tinha um novo ser dentro de mim, meu namorado que foi o primeiro a sugerir que nós não devíamos ter um relacionamento público acabou de postar uma declaração de amor para outra eu estava simplesmente perdida.

-Você já contou para alguém? –Perguntei para a May e ela apenas fez sinal de negativo com a cabeça.

-O Bruno não pode saber disso, por favor, ok? –Perguntei e olhei pra ela esperando a sua resposta:

-Ok, viado! Mas você precisa conversar com ele mais cedo ou mais tarde. –Ela diz enquanto me passa meu celular, olho pro papel de parede onde tem uma foto nossa, onde estamos abraçados e ele esta com uma camiseta rosa que ele usou também no dia em que nos conhecemos. Meus olhos se encharcam mais uma vez.

            Eu desbloqueei a tela, e mandei uma mensagem para o Bruno:

“Esta ocupado? Precisamos conversar!”

Logo a reposta chega:

”Não, posso te ligar?”

Eu tentava ficar calma, e respondi:

“fico no aguardo!”

Então o telefone toca, e o nome dele pisca na tela, eu atendo, não digo nada e espero ele dizer:

Eu: ...

Bruno: Anne me desculpa!

Eu: Te desculpar?

Bruno: Sim, eu quero te dizer que eu não tenho nada com a Ana Gabriela, é só questão de mídia.

Eu: Tudo se trata de mídia para você né? Não podemos falar sobre nosso relacionamento por causa da mídia, assume relacionamento com outra por causa da mídia, eu pensei que você realmente fosse mais do que isso Bruno Rezende!

Bruno: Anne!

Eu: O que foi? A verdade dói não é mesmo Bruno? O pior de tudo é que nem me consutou para saber se não tinha problema...

Bruno: Eu te consultar ou não, pra mim não iria mudar nada, é da minha vida que estamos tratando, lembra?

Eu: E quem divide a vida com você Bruno, poderia pelo menos me avisar, sabe o quanto doeu ver aquilo no instagram?

Bruno: Mas nada daquilo é verdade, a única coisa verdadeira é o quanto eu te amo Scopelli!

Eu: Então qual o motivo de fazer isso?

Bruno: Eu já te disse, mídia...

Eu: Já que era pra assumir um relacionamento para a mídia, poderia ser pelo menos o nosso...

Bruno: Não é bem assim!

Eu: Como não Bruno?

 Bruno: Ela já as adaptou com a mídia, então pra ela é mais fácil...

Eu: Não acredito que esta me falando isso!

Bruno: Tente me entender, por favor Anne.

Eu: Bruno Rezende eu estou saindo da sua vida nesse instante, não me procure mais! Não acredito que eu confiei tanto em você, um dia cheguei a pensar que seria um bom pai...

Bruno: Anne, por favor, não faça isso! Eu te amo, muito, mais do que a mim mesmo!

Eu: Também te amo muito, mas não posso me submeter a isso, estou em uma fase da minha vida que eu preciso ser madura, e pensar sobre os meus atos, e pensando sobre isso nem pra mim mesma eu passo confiança, quanto mais para uma...

Bruno: Para uma o que Anne???

Eu: Nada, tchau Bruno!

 

 

            Desliguei o telefone na cara dele e a partir daquele dia não falei mais com ele, durante os primeiros dias ele me ligava durante o dia todo, ele mandava os amigos perguntarem sobre mim, e com o passar dos dias foi ficando menos frequente.

            Logo nas primeiras semanas eu me afastei dos amigos em comum que tínhamos, mantive a minha palavra de sumir da vida dele. Foi difícil, mas necessário.

            Às vezes a saudade batia, mas eu não podia me deixar levar, eu não podia permitir que meu filho sofresse o que eu sofri, nem eu nem ele poderíamos oferecer ao pai uma mídia positiva, pois se ele não queria nem assumir um namoro comigo, imagina o que seria se eu apareço do nada gravida, pouco tempo depois de ele assumir um relacionamento, logo o tão certinho Bruno Rezende.

            Os dias se passaram e eu tive uma menina linda a qual eu dei o nome de Maria Laura, nós a chamamos de Laurinha. Mayara foi a pessoa que mais me ajudou durante esse tempo. Ela até acalmou meus pais, pois apesar de eu ser uma mulher independente, eles não aceitavam o fato de eu ser mãe solteira, por esses e outros motivo eu a nomeei como madrinha da Laurinha.

 

*Julho 2015*

 

            Como faz pouco tempo que eu sou médica, não tenho muitas experiências, então em 2014 eu fiz inscrição para ser médica voluntária nas olimpíadas, afinal, quem não quer ter no currículo que participou do maior evento esportivo do país?

            Nesse ano fui selecionada, então sim, o sonho de participar das olimpíadas estava vivo, e a partir do dia no qual eu fui chamada as preparações começaram. Tivemos minicursos explicativos, tivemos entrevistas para dividirem em quais áreas ficaríamos, tivemos explicações sobre os locais de provas, e dormitórios, dentre outras coisas relacionadas.

            Laurinha já esta com um ano, é uma criança super esperta, a cada dia mais agradeço a Deus por ter me dado ela. Eu consigo conciliar o meu trabalho e a vida de mãe muito bem, no hospital onde eu trabalho tem uma creche para filhos de funcionários, o melhor de tudo é que eu sempre consigo ir vê-la entre um atendimento ou outro.

            Nunca mais tinha visto nada sobre o Bruno, até que, enquanto eu estou lendo uma matéria no site do GE vejo um link que levava a uma matéria sobre ele, cortou meu coração na hora em que abri o link:

            “Ao lado de sua namorada, o capitão e filho do técnico da seleção masculina de vôlei, nos conta as expectativas para as olimpíadas e ainda afirma que deseja voltar para o Brasil e casar-se.”

            Pra quem não tinha nada com ela, agora já esta querendo casar, olha só! Guardo os pensamentos para mim e desligo o computador.

            Às vezes eu me pego pensando nele, ultimamente com a aproximação das olimpíadas, bem mais do que eu gostaria. Com o tempo a raiva que eu tinha foi se dissolvendo, o rancor não era tão intenso, porém ainda existia, com o nascimento da Laurinha ajudou muito com esse quesito. Mas vamos continuar sim, como estamos.

 

*Julho 2016*

            -Pegamos tudo? –Pergunto á Leticia, nossa babá que esta apertando feito uma louca o botão do elevador enquanto fecho a porta com uma mão e seguro a mão de Laurinha com a outra.

            -Espero que sim! Vamos a May já esta nos xingando... –Ela responde balançando o celular.

-Até que enfim chegaram, estamos atrasadas, e ainda precisamos pegar um avião, se esqueceram. –Ela fala da porta do carona assim que nos vê na portaria do prédio.

-Quanta pressa, socorro égua!- Eu respondo.

Rindo ela me joga a chave do carro e diz:

-Não nasci pra Chofer não! Vai lá Anne você deve servir! –Pego a chave no ar e começo a rir.

            Coloco a Laurinha na cadeirinha e a Leticia fecha a porta malas do carro. Chegamos ao aeroporto, nosso o nosso embarque ocorreu sem nenhum problema, no avião começamos assistir um filme de desenho e logo adormeci.

            Acordei com “Senhores passageiros bem-vindos ao Rio de Janeiro”, no desembarque encontrei um senhor com sorriso simpático, ele tinha em mãos um cartaz com o meu nome. Ele era da comissão organizadora dos jogos e estava responsável por me levar ao hotel onde eu ficaria.

            Alojamo-nos e então eu tive que me apresentar ao comitê organizador, eles me passaram as tabelas com os horários a ser cumpridos, entregaram as credenciais medicas e os materiais como blocos de anotações e carimbos, além dos jalecos com Rio2016 estampados.

            Como eu tinha ido sozinha, decidi pegar o caminho de volta passando pela praia, fui caminhando pela orla em direção ao alojamento, não era um caminho muito longo, porem não era tão curto assim. Comprei uma água de coco, e quando eu já estava bem perto do alojamento ouço uma voz conhecida gritar:

-ANNE? –Quando me virei em direção ao som eu não senti o chão, era ele, Bruno Rezende.

 


Notas Finais


E ai pessoal? O que acham que sairá desse encontro? Veremos nos próximos capítulos, e só relembrando os três primeiros capítulos são bem resumão, a história começará de verdade do meio do terceiro para frente... estamos entendidos?
Por hoje é só! Beijão ♥


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