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História O rapto de Perséfone - Preparativos


Escrita por: Gabrieli

Notas do Autor


Oiiiiiiiiiie amoreees!!!!! Vim com mais um cap depois de muita espera!!! E demora da minha parte!! Que coisa feia né.... gente que vergoonha... mas voltei...
Eu estava tendo muitas provas, mas como alguns viram eu já andei atualizando as outras fics tbm e como essa esta tendo um pouco mais de conteudo eu não posso fazer caps tão curtos... acho que até quarta feira eu posto mai um. Sempre a cada 3 ou quatro dias... porque as vezes eu demoro para escrever.
Boooaaa leitura gente!!!! No próximo cap pretendo fazer algo bem legal!!!

Capítulo 46 - Preparativos


Fanfic / Fanfiction O rapto de Perséfone - Preparativos

____Você foi ótima, Tersa. ____a deusa diz entusiasmada pondo seus olhos brilhantes em cada detalhe. ____Tenho certeza que desta vez ela terá outra impressão sobre o palácio.

Tersa sorri com nervosismo ao dizer:

____Fiz o que estava, até então, ao me alcance, espero que tudo isso baste, ao menos por um tempo.

            Perséfone puxa a ninfa para um passeio fora do quarto, que aguardaria pela deusa da agricultura. Elas caminhavam rapidamente pelos corredores, enquanto isso, ela ainda fazia alguns pedidos extras a amiga.

____Se não for abuso de minha parte, teria como mandar preparar as melhores louças e toalhas de mesa. Tudo isso faz parte do meu plano, Deméter irá se impressionar com o que irá encontrar aqui.

____É claro, Senhora. ____Tersa confirma o pedido, fazendo breves anotações em uma pequena folha de papel. ____Teria alguma preferência para o jantar?

____Muito bem lembrado, não estive penando sobre isso recentemente. ____a deusa solta um suspiro preocupada.

____Fique tranquila, Senhora. No momento é necessário que mantenha o foco nos preparativos. ____ela aconselha.  ____Vamos tratar de resolver essas coisas primeiro, deixe de lado o seu plano. Se a agradarmos hoje, já estará sendo uma grande conquista.

____Você tem toda razão, eu havia me esquecido do jantar. ____Perséfone ficou por alguns instantes indecisa e muito pensativa. Ela não queria mudar os rumo que os habitantes do palácio possuíam, nada naquele lugar precisava sofrer atos radicais, por culpa de sua mãe. E de maneira alguma ela transformaria tudo aquilo. ____Tersa quero que você arrume um mensageiro para entregar os convites que eu irei preparar. Convidarei todos os deuses importantes do mundo inferior. Todos eles. Ainda mais aqueles que forem sociáveis a Hades.

____Claro, minha rainha. ____ela fazia as últimas anotações.

____Para o jantar façamos assim, teremos uma sala desocupada para servirmos a todos os convidados e para que eu possa apresentar minha mãe aos mesmos. ____Perséfone pensa por um segundo. ____Enquanto isso o pessoal da cozinha começa a dar vida ao jantar, para a sobremesa quero que façam um caldo de frutas secas, é a favorita de Deméter. No  resto, o prato principal do jantar podem ser criativos e trazer a mesa vários tipos de receitas. E uma última coisa, que separem a comida de Deméter, ela não pode ingerir alimentos que sejam cultivados no submundo.

____Bem se for esses os pedidos e nada mais a acrescentar, eu irei providenciando tudo. Mais tarde passo em seus aposentos para lhe passar as devidas informações e acompanha-la quando for a hora de buscar sua mãe. ____então com a deixa de Tersa, a deusa resolve passar na sala de jantar, encontrando o cômodo vazio. Estavam recolhendo as coisas da mesa, quando um serviçal percebe a presença da rainha e retorna para servi-la.

____Senhora, por favor, queira se sentar. Trarei seu café da manhã em instantes. ____a moça diz se retirando as pressas. Não demorou muito para Perséfone ficar satisfeita com seu café, e logo estava pronta para retornar aos seus afazeres. Pois bem, ela ainda não tinha visto Hades naquela manhã, e sabia que certamente ele estava atolado de trabalho e papéis para ler e assinar. Afinal todos os mortos possuíam um documento arquivado no escritório de Hades, como se fosse uma marca que ficava registrada daquela pessoa falecida. Os humanos tinham uma fixa separa das que os heróis continham. Mas tudo aquilo não vinha ao caso para o que ela precisava fazer.

            Estaria sozinha naquela manhã, e talvez fosse uma boa hora para pôr seus pensamentos no lugar e decidir o que iria fazer primeiro. Seria uma ótima ideia começar a escolher alguns vestidos para Deméter, ela com certeza não usaria qualquer coisa e sua mãe exigia um gosto muito peculiar. Haviam alguns vestidos que Perséfone nunca usara e ela sabia que couberiam nas curvas do corpo de sua mãe.

            Então assim ela seguiu para seu quarto novamente, abriu as portas daquele enorme roupeiro, e procurou por algo simples para ter um inicio, escolher os longos e sem brilho. Túnicas justas e com caimentos discretos, em tons mais claros. Em seguida, retira do cabide, algo mais curto e degotado, em tons claros e escuros, dos mais floridos aos mais neutros. Mas ela não deixaria sua preciosa mãe, ficar sem os vestidos modernos que Tersa havia feito para Perséfone. Todos eles eram incríveis, um mais lindo que o outro. Eram bem diferentes dos que as deusas costumavam usar, Tersa havia descrito o que basicamente eram usados nas peças e como cada uma delas se chamavam. Existia uma saia de armação feita de um tecido bem leve, por cima, o vestido caia sobre o corpo da donzela, já mais pesado e sedoso. A partir daqueles modelos eram criados diversos estilos e cores, exatamente como as túnicas, que apenas eram feitas com bem menos tecidos e panos.

            Perséfone achara que estaria em perfeitas condições que a deusa da agricultura os provasse e aproveitasse aquela oportunidade, o palácio de Hades era bem diferente do que ambas já tinham posto seus olhos. Como rainha, Perséfone tentaria agir de acordo com suas novas funções, e independentemente da reação de sua mãe, ou das opiniões que ela estaria trazendo e discutindo, nada mudaria aquilo. Agora a filha adorada precisava sempre estar se pondo em defesa do reino e de seu povo, de seus servos, de seu rei.

            Arrumando todos os vestidos escolhidos, pondo com cuidado em cima da cama, Perséfone chama por um soldado e pede que de alguma forma toda aquela carga de roupas fosse levado para o guarda roupa de Deméter. Em um quarto um pouco distante da realeza.

            Decidindo ficar mais alguns instantes no quarto, a deusa puxa um fecho de folhas e começa a dar vida aos convites. Com muito cuidado e dedicação ela escreve letra por letra caprichosamente. Tento em vista, para aquele jantar ela desejava conceber a honra de muitos outros deuses para aquela união. Réia e os demais deuses menores, Nix que também era uma deusa primordial estaria no jantar. Mas haviam mais deuses, alguns que nem ela conhecia pessoalmente, antes de passar ao mensageiro os convites ela passaria as mãos de Hades, para ter certeza se poderia trazer todos que ela tinha em mente.

            Meia hora depois ela pinga o último ponto, do último convite. Põem-se em pé e lentamente ela caminha em direção a porta, tomando cuidado de se certificar que não esquecera de ninguém. Torcendo o trinco da porta e a puxando ela dá de cara com Hades que se conteve quando percebe a presença da esposa.

Ela abre um sorriso:

____Bom dia marido!

Hades sustenta seu peso com um braço escorado no adorno da porta, olha fixamente para Perséfone e sorri discretamente.

____Linda como sempre. ____ele analisa as vestes da deusa. ____Bom dia, querida.

____Eu estava saindo a sua procura, preciso lhe mostrar alguns convites que fiz, para ter certeza de que não teria problemas dos convidados que mencionei. ____ela diz com um pé atrás, haviam deuses que ela nunca tinha presenciado sua forma física e não tinha total certeza de que se davam bem com Hades. ____Será que você poderia me dar alguns minutinhos do seu tempo?

Ele concorda com a cabeça, e com isso Perséfone retorna ao quarto pondo todos os convites em cima da cama. Esperando que o deus dos mortos viesse e os analisasse. A deusa se sentou na beirada da cama e deixou seus olhos procurarem pela forma de Hades, que tranquilamente havia fechado a porta e caminhava em passos lentos até ela. Maldita hora que aqueles olhos encontravam os seus, eles ardiam como chamas e a tentação de se queimar dentro deles era quase incontrolável. Venenosos como o bote de uma serpente, aquele maravilhoso sorriso a perseguia todo momento, então como uma maldição o gosto do beijo que ele trazia lhe vinham à mente. 

____E então querida, mostre-me os convites. ____ele sussurra ao lado dela. Perséfone nem se dera por conta do quão perto ele já estava, sentiu suas bochechas corarem de leve. Ainda mais por ter olhado a formosura de seu marido e ter vindo a tona a onda de amor na noite passada.

____Me desculpa, não vi que você já estava tão perto. ___toda sem jeito, ela puxa uma mecha de cabelo para atrás da orelha e lança um olhar a ele.

____No que estava pensando? ____Hades agacha mais próximo da deusa, e segura as delicadas mãos da mesma.

____Não posso falar. ____ela mente desviando o olhar.

____Olhe para mim, querida. ____seduz ele.

Perséfone retorna a olha-lo, mas não conseguia separar seus lábios brevemente que fosse para soar a pronuncia de alguma palavra. Nada acontecia, então ela resolve simplesmente mostrar em atos. Seu desejo estivera guardado dentro de si, porém quando ela avistava ou sentia o olhar de seu amado, não queria saber de mais nada a não ser do amor que sentiam. Teriam de aproveitar o tempo que estariam sozinhos, antes que sua mãe chegasse e arruinasse todos os momentos românticos que costumavam ter.

            Passando suas mãos para o caminho longo dos braços dele, a deusa se agacha próxima do rosto de Hades, subindo seus dedos e contornando com os braços o pescoço do mesmo. Ela aproxima os lábios nos dele e sussurra:

____Você sabe o que eu quero.

Com ternura ele segura o rosto da amada e analisa aquele olhar desesperado por um carinho. No fundo ele sabia que era tudo o que precisava e que estivera esperando por aquele pedido. Pois ele sentia necessidade da mesma coisa.

            Não se conteve por muito tempo, entrelaçou seus dedos nos cabelos de Perséfone e a puxou para um longo beijo. A deusa o deitou no carpete, aos pés da cama entregando-se incansavelmente naquele ato de amor. Ele começava a penetrar naquele doce sonho que era a deusa da primavera.

 

 

            Mais tarde, após a aprovação de Hades com os convites e seus respectivos convidados. Havia chegado a hora de Perséfone ir buscar sua mãe. No entanto, antes de tudo, o deus dos mortos já estava pronto e vestido de forma adequada, usava uma coroa de ferro estigio com alguns detalhes bem curiosos. Um terno em tons escuros, de u tecido mais grosso e refinado. Hades já estava lá em baixo na sala onde esperaria por todos os convidados, procurando manter a ordem e ajudar a esposa. Com tudo,  estava na vez de Perséfone se vestir como uma verdadeira rainha, e ela não deixaria de usar sua coroa, um vestido elegante, com fundos escuros e uma fina camada de pedrinhas brilhantes por toda a extensão da peça.

____Vamos lá, Senhora. ____Tersa chama por Perséfone no quarto. As duas caminhavam para fora do palácio, aproveitando o momento ainda a sós, a dama de honra da rainha traz os assuntos do dia e como tem sido os preparativos. ____Está tudo em ordem e em perfeita sincronização, agora é só buscarmos sua mãe e levarmos ela a sala onde estarão todos a esperando.

____Obrigada Tersa! ____Perséfone demonstra maior empolgação. Dois guardas estavam a espera para abrirem as portas principais do palácio, naquele mesmo instante Tersa desse pela escadaria a tempo de abrir os portões para Hermes e Deméter.

____Seja muito bem vinda, Senhora Deméter. ____Tersa a cumprimenta com um gesto glorioso, como se ela quisesse muito conhecer a mãe de sua amiga. Perséfone sentia-se muito grata pelas decisões e o apoio da amiga, pois se não fosse por Tersa ela estaria perdida.

            Deméter não a rejeitou e aceitou as honras e as boas vindas, mas assim que conseguiu desviar sua atenção ela pousou os olhos na filha. Para em frente as portas do palácio, elegante e impotente, com um lindo sorriso estampado no rosto. A deusa da agricultura não poderia disfarçar sua surpresa, o quanto sua filha demonstrava pleno poder com o lugar. O quanto ela já estava conformada com a situação.

____Olá mãe. ____Perséfone abre um grande sorriso ao dizer. Deméter corre para os braços da filha e se entrega a saudade que tanto lhe vinha apertando o peito. Lágrimas rolavam na face de ambas as deusas. Por mais que elas já haviam se visto a pouco tempo, nenhuma tinha tido um contado calmo e tranquilo como aquele. Nada de confusão, era realmente uma visita. ____Bom vê-la novamente.

_____Minha querida, senti tanto a sua falta, mal via a hora de poder visita-la. Tocar em seus cabelos e lhe pôr para dormir. ____Deméter analisava o rosto da filha, a deusa da agricultura parecia feliz, mas estava esgotada de tantas preocupações e Perséfone sabia disso. Conhecia a mãe que tinha e por um segundo sentiu pena. 


Notas Finais


Bem então foi isso..... gostaram do hot???????????????????????????
vai ter mais...... ^^
até quarta feira gente bjooooooooooooooooooooooos


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