História O reencontro - Imagine Jimin. - A culpa foi sua!

S/N

Mary estava bem distante ultimamente.

É claro que a gente se ama, mas tem muitas coisas que eu não disse ainda.

Eu acho que ela ainda me culpa e que não vai me perdoar nem tão cedo.

Ela já saiu de casa.

E eu acho que vou fazer o mesmo. Vou sair andando pro aí até achar um bar legal. Tem muitos por aqui por perto.

Caminhei por uns 10 minutos até que cheguei em um barzinho bem legal, perto do meu prédio. Ok, é aqui que eu vou beber.

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Meia hora depois eu já tava vendo uns dez garçons e olha que quando eu cheguei só tinham 4...

Tem muita gente trabalhando aqui, ou eu tô bêbada demais?

Resolvi ir pra casa, porque tinha um cara muito estranho me olhando e eu tava quase jogando meu sapato na cara dele.

Paguei a conta e saí.

Andei metade do caminho, goi quando senti uma sensação esquisita. Vocês já tiveram a sensação de estarem sendo seguidos? Então...

Olhei pra trás e vi o homem estranho do bar.

-Que merda! - andei mais depressa.

-Ei... lindinha! - ele me alcançou puxando meu braço.

-Lindinha é a minha mão na sua cara! Me solta seu porco imundo! - me debati.

-Cala a boca, vadia! - ele me deu um tapa forte e eu senti o gosto de sangue surgir na minha boca. Sem pensar muito, dei um chute no meio das pernas dele e saí correndo o mais rápido que pude. Cheguei no prédio com os pulmões queimando.

Subi pro meu apartamento ainda tremendo.

Entrei em casa e vi Mary e Jungkook sentados no sofá.

-Oi casal. - eles responderam.

-O que é isso na sua boca? - os dois perguntaram em uníssono.

-Nada... depois a gente fala disso. - Já ia seguir pro meu quarto, quando vi uma foto onde tinham meus pais, Mary e eu. Aquela foto foi um dia antes do acidente eu... nem gosto de lembrar.-Por que está foto está aqui? - perguntei olhando pro retrato em cima da mesinha do telefone.

-Porque eu gosto dela. - ela deu de ombros.

-Mas eu te disse que não queria mais ver essa foto, Mary.

-Por que? Por que você sente remorso?

-Mary... - Jungkook tentou intervir.

-É remorso sim... Eu... achei que você tivesse me perdoado, inclusive...

-Qual é S/N? Nem você se perdoou!

-É... verdade...

-É claro que é! Se você não tivesse fugido de casa, eles não teriam ido atrás de você! Eles estariam vivos! - ela gritou se levantando do sofá.

-Eu também morri naquele dia, Mary... a única pessoa viva da família é você. Com licença. - Saí em direção ao meu quarto, traquei a porta e me joguei no chão. Tirei o casaco e peguei uma lâmina que tinha na bolsa.

A medida em que eu passava a lâmina nos braços, surgia o líquido vermelho escorrendo.

Agora tem sangue em tudo quanto é lugar... na minha roupa, no chão... nenhum lugar sangrava tanto quanto meu coração, mas eu sentia alívio quando me cortava.

Ouvi batidas na porta.

-Unnie? Me desculpa... eu fui muito idiota.

-Sai daqui, Mary! - gritei olhando para porta enquanto chorava.- Você só disse a verdade!

-Eu só...

-Sai! Eu não quero falar sobre nada agora!

-O que está acontecendo? -ouvi a voz de... Jimin...? Do outro lado da porta. Minutos de silêncio depois, eu ouvi a porta abrir. Provavelmente com a chave reserva. Para minha surpresa, não era Mary a pessoa que entrou no meu quarto.