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História O Rei Alfa e o Ômega Foragido - Jikook (HIATUS) - Chapter (04): "Confusion and protection"


Escrita por: Dayse_IaraJikooka e ___Day___

Notas do Autor


Oi lovers,

Não joguem-me pedras, ok?
Eu realmente dei uma leve parada na escrita do capítulo por conta de imprevistos(e fiquei só na leitura de atualizações mesmo), mas ontem comecei a escrevê-lo para trazê-lo a vocês.

Espero que gostem! ( ◜‿◝ )♡

Voltarei com outro cap no máximo daqui a dois dias.

Boa leitura!

Capítulo 5 - Chapter (04): "Confusion and protection"


Fanfic / Fanfiction O Rei Alfa e o Ômega Foragido - Jikook (HIATUS) - Chapter (04): "Confusion and protection"


          |¥|Restaurante Lin|¥|


Era possível ouvir-se os autos murmúrios sobre o ocorrido de minutos atrás. Todos se perguntavam o que de fato havia acontecido ali.

— Como assim o rei tem um ômega?

— Desde quando os dois se    conhecem ? 

— Hyeri não será mesmo a esposa do rei?


Eram as perguntas que os súditos do rei se faziam ainda ao meio de toda aquela balbúrdia que se encontrava no estabelecimento.


— Então o ômega que o rei protegeu assumirá o trono junto a ele? – perguntou uma ômega – esta que estava aglomerada com os demais clientes do restaurante, formando uma linha na frente da princesa Hyeri, Min Yoongi e seus "pais".


— Mas é claro que não! Eu serei a rainha! – afirmou Hyeri irritada com as perguntas nada promissoras para seus interesses.


— Se a senhorita será a rainha, por que o rei protegia o outro ômega e não a senhorita a horas atrás? Por que ficou tão irritada com o garçom ao ponto de feri–lo? Não tem vergonha na cara não? Como pôde fazer tal barbaridade com aquele ser tão angelical e de bom coração. – perguntou uma beta fazendo todos os outros arregalarem seus olhos com tamanha destreza e imparcialidade com a princesa da mesma – esta que a olhou abismada já se preparando para disparar ofensas contra a acinzentada.


— Escute aqui… – antes de continuar foi interrompida.


— Já chega! Que eu saiba, não há nenhuma assembleia marcada neste local e além disso não permito que desrespeite meus clientes e muito menos meus funcionários – ditou Sehun. — Se querem fazer perguntas façam em uma determinada hora e em um local devido. – referiu-se aos curiosos —Já tive agastamentos demais para apenas uma amanhã. – falou Sehun já farto da balbúrdia – o que era de se entender.


— Você deveria ter respeito com pessoas superiores a você, alfa.


— Hwasa! – repreendeu Namjoon a sua esposa. — Por favor senhor Lin, peço perdão por todos estes acontecimentos desagradáveis que vieram de ocorrer em seu estabelecimento. Se eu puder lhe dar algo que possa… – foi interrompido.


— Lorde, por favor, não se incomode, está tudo bem, neste momento o que preciso é organizar esta bagunça até o horário do almoço chegar. Espero que o senhor e seus filhos venham visitar o restaurante em outras circunstâncias.


— Nunca mais nós iremos vir. – disse Hwasa sendo totalmente ignorada.


— Claro que sim senhor Lin, eu e meus filhos de certo que gostaríamos de frequentar seu restaurante mais vezes, mas por hora precisamos ir, temos pendências no castelo. – respondeu sorrindo sem mostrar os dentes ainda envergonhado com a atitude da esposa 


— Ó, claro. SeokJin? – chamou Sehun por seu funcionário, este que gelou antes de caminhar até o encontro de seu chefe e de seu tão amado lorde.


— E-em que posso ajudá-lo senhor Lin? – perguntou Jin fazendo de tudo para não olhar nos olhos de Namjoon.


— Quero que acompanhe a realeza até seus cavalos e carruagem.


— A, claro. – disse de cabeça baixa sentido o olhar de Namjoon queimar sobre sim. — Podem me acompanhar por favor?


— Vamos. – disse Namjoon sorrindo para o ômega tendo o olhar fatigado da esposa sob si.


— Cadê meu filho? – perguntou Hwasa ao não ver Yoongi mais ao lado de seu esposo.


— Deve ter se cansado de esperar.. – respondeu indiferente. — Vamos. – ditou o Kim logo seguindo o ômega – Jin – até a porta do estabelecimento.


— Por favor, continuem com seus afazeres, meus funcionários já, já irão limpar os estilhaços de cactos de vidro do chão. – disse Sehun após seguir a família de nobres com os olhos, até perdê-los de vista, tentando normalizar o agito das pessoas – tais que novamente puseram-se a sentar, em busca de terminar suas refeições sem mais conturbações – claro, que ainda sim, comentavam – de um modo discreto – sobre o acontecido de mais cedo.


Com tudo voltado aos eixos, Sehun logo se dirigiu até sua sala para tentar acalmar seus ânimos. O mesmo ainda tinha algo que o incomodava, causando um certo martírio ao longo de seus desvaneios.

Sehun estava com seus nervos à flor da pele.

Seus pensamentos insistiam em se lembrar da imagem do loiro choramingando enquanto tinha um sangramento deveras significativo e preocupante em sua perna.

Mas apesar de tudo, o que realmente não saía de seus pensamentos eram as palavras do rei. Ele sabia muito bem como era a natureza do rei. O lúpus nunca chamaria Jimin de seu apenas pelo calor do momento. O rei nunca demonstraria uma feição tão raivosa quanto a de minutos atrás apenas por não gostar de ver um ômega sendo inferiorizado por outro.

Sim, de fato qualquer outro alfa que fosse deverasmente seguidor da justiça partiria em proteção do ômega – mas Sehun não acreditava que aquela atitude do rei, se devesse apenas pela hombridade do mesmo com os outros – não que ele não gostasse do rei, muito pelo contrário; ele faz parte do grupo de pessoas que acreditam no rei e não em ofensas que foram passadas de boca em boca.

O rei teve um motivo.


Claramente o rei poderia ter repreendido não só Hyeri, como também o loiro, afinal Jimin – mesmo que muito aplastado – também ofendeu o rei e a caroa e sendo assim, seria lógico Jeon optar por também corrigir o ômega , até mesmo pelo fato do rei ser conhecido pelo seu extremo rigor com os outros.

Mas ao contrário disso, o rei o protegeu, protegeu somente ele e repreendeu Hyeri – o que claro aliviou Sehun já que o mesmo de forma alguma gostaria que algo de ruim acontecesse com o loiro. Mas mesmo levando este fato em consideração, o Lin não poderia negar que escutar as palavras "meu ômega" saírem da boca do lúpus trouxeram um certo martírio a si.

Sehun já pensava no dia que finalmente falaria com o ômega sobre seus sentimentos, ele realmente gostava do ômega; mas como competir com o rei? Ele não queria perder aquele baixinho.


Pelo menos não tão facilmente.


Palácio|•|Jeon   


Assim que o rei chegou ao palácio, o mesmo logo desceu de seu cavalo negro – sem se importar com o fato de estar com seu busto desnudo – pegando o corpo adormecido e um tanto quanto pálido do ômega. 

Em passos largos, Jeon levou Jimin em seu colo sem ao menos se importar com os olhares surpresos que recebera antes de chegar em frente a porta de seu quarto.

 Antes de adentrar o cômodo com o loiro, Jungkook logo tratou de gritar por uma de suas servas que passava pelos corredores do palácio com um pano – provavelmente usado para limpar as janelas que iluminavam o corredor.


— Chamou-me majestade? – curvou-se a criada surpresa ao ver o belo ômega nos braços do rei.


Oras, era normal todo aquele espanto, afinal quem imaginaria ver o rei carregando um ômega em seus braços com uma expressão deveras preocupada? 


— Chame o doutor Yeon e se ele não estiver aqui dentre dez minutos, considere-se demitida! – berrou fatigado logo abrindo a porta de seu quarto, adentrando o mesmo com o ômega ainda em seus braços logo se apressando para deixá-lo em meio aos lençóis de sua enorme cama – sendo comparada com as demais.


"Aquela ômega maldita não tinha o direito de tocar no que é nosso!" – disse o lobo do Jeon.


"Só não assuma meu corpo, não quero cometer nada que me arrependa." – disse Jeon tentando controlar sua raiva ao olhar o loiro em meio aos lençóis com sua tez pálida como o próprio algodão – não era exagero já considerando a pele naturalmente clara do mais novo.


"Ok Jeon, mas se aquela maldita ou qualquer outro ousar tentar machucar ou tirar nosso ômega de nós, eu mato!" – disse o lobo enraivecido.


— "Se for o caso, eu nem mesmo me esforçarei para lhe parar, eu mesmo farei gosto na morte destes" – respondeu o rei sendo sincero saindo seus devaneios ao ver o ômega murmurar algo desconexo demonstrando que estava acordando.


— J-jeon? – falou Jimin em um fio de voz em meio a confusão momentânea da exaustão.


— Sim anjo, como se sente, hum? – disse o rei se sentando em um banco baixo e rústico de porcelana, ao lado cama.


— Morrendo, não está vendo? – dramatizou baixo arrancando um sopro risonho do rei. – Tá rindo do quê? Por acaso sou algum bobo da corte, senhor? – falou rouco tossindo logo em seguida.


— Não exagere, meu anjo. Lhe prometo que ficará bem, ok? – disse vendo o outro murmurar em concordância. — Agora descanse e concentre-se apenas em preservar suas forças, o médico já está a caminho. – disse calmo antes de ouvir três batidas na porta. Já sabendo que era o médico, o mesmo apenas se levantou ditando um "entre" logo vendo o homem de aproximadamente 36 anos adentrando o cômodo.


— Boa tarde meu rei. – o beta comprimentou cordial, se curvando em forma de respeito antes de levar sua atenção ao ômega ferido. — Preciso saber o que houve com ele para o examiná-lo de uma forma adequada, soberano. – disse o beta deixando sua bolsa com tudo que precisava ao lado da cama antes de levar sua tez até a testa do mais novo.


— Uma mesa de vidro caiu sob a metade da perna direita dele. – disse sério respirando fundo ao se recordar do acontecido.


— Pelo que estou vendo não será algo muito complicado de tratar já que os cortes e arranhões não foram penetrado em profundidade, mas mesmo assim ficará sem andar direito por algumas semanas… No mais tardar, meses. – disse analisando o ferimento antes de levar sua atenção para o rosto do mais novo. — Desculpe-me se estou sendo de certa forma invasivo, mas por um certo acaso já não nos vimos antes? – falou olhando para o ômega este que logo sentiu seu sangue gelar, antes de o responder.


A verdade é que Jimin se lembrava muito bem daquele médico, mas preferiu se fingir de desentendido torcendo para que o médico não lembrasse de si; o que seria difícil ao levar em consideração que dá última vez que o vira não era um mero plebeu.


— N-não, o senhor deve estar se confundindo. – disse, podendo jurar ter visto o outro sorrir mínimo enquanto mantinha sua cabeça baixa mexendo em sua bolsa – provavelmente procurando alguma ferramenta para começar a examiná-lo.


— É, pode ser. – disse simples. — Meu rei, poderia nos dar licença para que eu melhor examine o ômega? – pediu como mandava os procedimentos. 


— Tudo bem, mas cuide bem do meu ômega. – disse vendo o médico arregalar os olhos enquanto o mais novo franzia o cenho com seu típico bico, já pronto para retrucar.


— Eu já disse que… – foi interrompido.


— Irei deixá-los a sós. – disse o rei se retirando do cômodo.


— Aishi, – sussurrou emburrado.


— Me parece que o rei Jeon gosta bastante de sua pessoa, não é mesmo, príncipe?


— Ele não… – se auto interrompeu arregalando os olhos ao perceber o dito pelo mais velho. — C-como?


— Jamais me atreveria a me esquecer da vossa pessoa. – continuou. — Lembro-me bem das duas vezes que o atendi no palácio de Falenza. O tão grande império Park.


Além de perplexo, estava confuso.


Como assim, "o tão grande império Park?" Mamãe disse que o reino não estava tão bem antigamente antes. – pensou o loiro.




— Por favor, não conte a ninguém.


— Como assim senhor? Eu não entendo. – perguntou confuso por não saber sobre a história que deu-se o início de tudo.


— Eu irei lhe explicar, mas por favor, não comente nada sobre eu ter sangue real com ninguém, ok?


— Ok… mas antes, irei lhe examinar e ver seu ferimento, deixe seu corpo relaxado na cama por favor. – pediu sendo profissional.


— Ok.


Palácio|•|Salão   


Assim que chegaram, Hwasa e Hyeri caminharam até às escadas em completo silêncio com suas expressões ainda irritadiças sem nem mesmo darem explicações ao lorde – este que agradecia por não ouvir a voz de sua esposa e da princesa por mais tempo.


— Tio? – disse o Jeon – já recomposto por suas roupas – chamando a atenção de Namjoon.


— Oi Jeon, como está o ômega? – perguntou se lembrando da situação do loiro ouvindo o rei suspirar.


— Ele está em meu quarto com o doutor Yeon. – deu uma pausa. — Antes de sair do quarto ele – referiu-se ao doutor — disse que não seria difícil de tratar os ferimentos na perna de meu ômega, porém provavelmente ele irá ficar um tempo sem conseguir andar direito com a perna direita, o que é compreensivo. 


— Sim, menos mal, espero que ele se recupere.


— E ele vai meu tio. Eu juro para o senhor que se algo de mais grave houvesse ocorrido com meu ômega, eu matava Hyeri alí mesmo, na frente de todos. 


— Não me fale isso Jeon, eu já estou com meus nervos se corroendo com o comportamento patético de sua tia.


— Eu sinceramente não sei o porquê do senhor ainda aturar os capricho de minha tia, ela ao menos tem sua marca, não seria tão complicado se separar dela. – disse vendo o outro suspirar.


— Um dia você entenderá meu sobrinho. As coisas não são tão fáceis assim. – disse fazendo o lúpus franzir o cenho.


— Do que… – foi interrompido.


— Como está o ômega, Jeon? – disse o azulado adentrando o salão.


— Neste momento ele está com o médico.


— Onde estava meu filho? Achei que por não estar mais lá no restaurante Lin, você já estivesse vindo para cá, mas vejo que chegou apenas agora.


— Eu – deu uma pausa, tal pausa que seu primo conhecia muito bem e já sabendo que provavelmente o outro inventaria algo apenas deixou um sorriso soprado escapar de seus lábios. — Estava vindo para cá quando parei para apreciar um beta que tocara um piano, o senhor sabe como gosto de ouvir as melodias deste instrumento. – disse rápido.


— Sei sim meu filho. – disse Namjoon cansado demais para retrucar algo com o filho. — Irei para o meu quarto… – parou ao se lembrar de que dividia o cômodo com sua esposa. — Na verdade eu acho que irei descansar na ala de relaxamento. – disse vendo os dois alfas acenarem em concordância com um curto sorriso por saberem o porquê se devia a mudança. — Depois me dê notícias do ômega, Jeon. – pediu.


— Ok, descanse. – disse Jeon vendo o outro suspirar antes de deixar o cômodo. — Não vai me contar o que realmente aconteceu para estar tão sorridente, meu primo? – disse Jeon virando-se para o outro.


— Um dia lhe direi Jeon, um dia lhe direi. – sorriu — E depois me fale sobre o "seu" ômega, preciso dar notícias dele. – provocou.


— Para que quer saber de meu ômega, e pra quem irá dar notícias de meu ômega, Yoongi?


— Não se preocupe, não é nenhum alfa ou beta, ok? – sorriu. — Depois eu lhe explico, tchau e cuide direito do seu ômega marrento. – disse se retirando.


— Pode deixar. – sussurrou.


                 Quarto real


— Céus, eu nunca imaginaria que o senhor fosse ser submetido a se casar com aquele príncipe por conta de sua mãe, Jimin. – disse o doutor chamando o ômega pelo nome conforme o pedido pelo mesmo. 


— Sim – sussurrou – enfim, prometa-me que não irá contar nada para ninguém?


— Não se preocupe senhor, sei muito bem que não será bom para o senhor e muito menos para o reino de Falenza que os reinos sejam unidos por um traço como este. 


— Muito obrigado Yeon. – disse mais calmo.


— Mas príncipe, eu só não entendo o porquê de sua mãe ter lhe falado que o reino estava em uma situação precária já que na verdade ele… – foi interrompido.


— Já terminou seu serviço, doutor? – disse o rei adentrando o cômodo.


— A, claro senhor. – falou começando a organizar seus pertences. — Como eu lhe disse antes, não foi nada de uma gravidade extrema mas ele terá que se repousar pelas próximas semanas, além de ingerir este remédio que deixei em sua cômoda – disse apontando para o objeto que continha um bico pontudo como tampa — até ele se sentir devidamente recomposto e com mais energia já que ele perdeu um pouco de sangue. – explicou.


— Ok, muito obrigado por cuidar de meu ômega doutor. – disse logo vendo o loiro o olhar indignado já abrindo a boca para retrucar logo mudando de idéia ao ver o olhar sério do rei com a sobrancelha direita arqueada. — O senhor será muito bem recompensado.


— Não se preocupe com isso magestade, bom, posso me retirar? 


— Vá. – autorizou vendo o outro se curvar antes de cruzar a porta do quarto. — Está melhor, anjo? – perguntou andando até a cama logo se sentando ao lado do ômega.


— Sim, estou tão bem que quero ir pra casa agora.


— Pois vai ficar querendo.


— Como?


— Você não sai daqui até melhorar, entendeu? 


"Na verdade, até eu lhe conquistar" – pensou.


— Vai me prender aqui, magestade? – debochou cruzando os braços ainda deitado fazendo o rei sorrir com a cena de birra. — Esse seu sorrisinho está me irritando sabia, para de olhar pra mim desta forma. – mentiu.


— Ó, você anda reparando no meu sorrisinho, anjo? – perguntou provocativo vendo o outro corar suspirando.


"Como não reparar nesse sorriso lindo de coelho…" – pensou sem nem mesmo perceber.


— Pare com isso.


— Não estou fazendo nada. – se defendeu vendo o outro ainda corado.


— Eu não vou mesmo poder ir embora? – perguntou vendo o outro suspirar.


Não era que a presença do rei não agradasse o loiro, muito pelo contrário – mesmo não confessando se sentia bem. O problema é que estando no castelo, as possibilidades de encontrar alguém ou um visitante que tenha ido a Falenza – como foi o caso do doutor Yeon – , aumentavam ainda mais.


— Eu quero cuidar de você, não posso? Me odeia tanto que não me quer por perto ômega? – perguntou magoado desviando o olhar para um canto fixo do quarto.


— O-o quê? N-não, claro que não alfa. Não pense isso, só que…


— Só que…?


— Eu, eu moro com meus amigos, eles devem estar preocupados comigo. A última vez que me viram eu estava discutindo com a família real e acabei saindo do restaurante sagrando nos braços do rei, acho que devo explicações a eles, não? – Apesar de não ser a maior de suas preocupações, em partes não mentiu.


Após as palavras ditas pelo loiro, o rei novamente levou seu olhar para a face branquinha que o olhava com atenção esperando algo que fosse dito pelo alfa – este que soltou um suspiro levando suas mãos até os fios louros do outro.


— Ok, eu lhe entendo loirinho. Amanhã mesmo mando guardas irem buscar seus amigos na hora do almoço, ok? Assim não atrapalha o trabalho deles. – sugeriu o rei.


— Tudo bem. – sorriu sem graça com todo o cuidado do rei. — Mas…


— Você nunca se dá por vencido, não? – falou o rei sendo ignorado.


— Quando é que eu vou mudar de quarto?


— Mudar de quarto? 


— Sim? – devolveu a pergunta como se fosse óbvio.


— Tem certeza que não quer dormir aqui?


"Não" – pensou.


— Absoluta, sou um ômega de respeito magestade, por acaso está querendo se aproveitar de mim para poder me agarrar no meio da noite?


— Como?! Claro que não, eu nunca faria isso. – falou rapidamente com medo que o ômega pensasse que o mesmo pudesse fazer algo deste tipo contra si.


— Que desespero alfa, se acalme. Não tem senso de humor? 


— Muito engraçado mocinho, mas acho que agora já é hora do meu baixinho favorito descansar, não acha? – disse vendo o outro fazer um bico emburrado.


— Eu já disse para que não me… – suspirou — Você não vai me ouvir mesmo. E então?


— Então o quê?


— Não vai sair?


— Expulsando o rei do próprio quarto?


— Acha mesmo que conseguirei dormir com um alfa me olhando a todo segundo?


— Não se preocupou com isso quando dormiu sobre meu tronco desnudo a caminho do palácio. – disse vendo o outro corar.


— Aishi, estávamos em circunstâncias diferentes. – argumentou. — Se não for sair, me leve para outro quarto então.


— Já irei sair, não se preocupe. Mais tarde trago algo para você comer, ok?


— Virou empregado senhor Jeon?


— Não provoque, – se levantou antes de deixar um beijo casto na testa do outro – este que sentiu seu interior esquentar apenas com o gesto do lúpus. — Durma, mais tarde eu volto com seu lanche e remédio.


— Obrigado, papai.


— Já disse para não me provocar. 


— Não falei nada demais, Jeon.


"Será mesmo que ele não sabe os efeitos que causa em mim?"


— Anda vai, deixe-me dormir, é o mínimo que você faz para compensar o que sua "noiva" – disse fazendo sinais de aspas — fez comigo. 


— Ela não é minha "noiva" – imitou os gestos do outro. — Descanse. Até mais tarde. – disse caminhando até a porta logo se retirando do cômodo.


— Até… – sussurrou antes de se acomodar melhor entre os lençóis e deixar o sono o abraçar.


[...]


As horas haviam se passado e para as graças do rei o mesmo nem precisou se esforçar em ficar longe da ômega – Hyeri – já que a mesma sequer apareceu em sua frente. 


Hyeri havia conversado com Hwasa e decidiu que o melhor era deixar o rei se acalmar para poder questioná-lo sobre o que o mesmo havia dito no restaurante mais cedo. Ela ainda não acreditava no que havia acontecido, em sua mente Jungkook sequer olharia para outro ômega, o que a deixava – em seus devaneios – com mais chances para poder conquistar o tão majestoso Jeon, e ela não deixaria outro ômega tomar sua posição.


E com estes pensamentos a ômega logo tratou de sair de seus aposentos já com todas suas falas decoradas.


Era simples, bastava jogar a culpa no ômega imundo que cruzou seu caminho.


E com estes pensamentos a castanhada já se encontrava na frente da porta do rei dando os três primeiros toques. 

Como ninguém respondeu, logo a ômega imaginou que o rei não estivesse nos aposentos, então resolveu entrar – após perceber que a porta não estava trancada – para fazer uma surpresa ao alfa.

Logo que adentrou o cômodo Hyeri arregalou os olhos ao ver o ômega de mais cedo alí, deitado na cama de "seu" alfa enrolado dentre os lençóis aromatizados com os feromônios do alfa. Logo a surpresa de ver tal cena cessou dando lugar para uma incontrolável raiva. 

Hyeri só pensava em como se livrar do ômega que atravessou seu caminho. Ela só queria arrancar aquele ômega das cobertas branquinhas que por noites cobriram o corpo do rei; era ela que deveria estar ali – segundo seus pensamentos.


"A mas esse ômega maldito não fica na cama do meu alfa nem por mais um segundo" – pensou antes de se aproximar do ômega ainda sem acordá-lo já próxima a cama.


Antes mesmo de dar mais um passo a ômega logo para abruptamente a ouvir a porta do quarto ser aberta com rapidez dando a vista a um alfa possesso de raiva ao ver a responsável pelos machucados de seu ômega próxima a ele com um olhar nada confiável.


— Saia de perto do meu ômega!











"Os instintos de proteção aguçam a qualquer sinal de perigo, não mexa com o protegido do rei"






Notas Finais


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