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História O Reino de Jade - I. Tóquio


Escrita por: toppangel

Notas do Autor


E aqui estou pra participar do projetinho pra enaltecer o OTP! Achei por acaso e como a boa amante de Vhope que sou, não resisti em participar. Venho com um plot diferente, mas que eu adorei demais. Espero que vocês gostem tanto quanto eu. Lembrei que sempre amei o anime Guerreiras Mágicas e simplesmente comecei a escrever (não tem muito a ver com o anime, apenas lembrei dele com esse universo). E o tema que escolhi foi: doces.
Eu espero que gostem. Boa leitura! ❤️💙💚💜
P.S.: A capa é provisória.

Capítulo 1 - I. Tóquio


I.

 

Jung Hoseok nunca pensara que ganharia como presente de formatura uma excursão para o Japão. Achava que toda aquela história de festejar o fim do ensino médio era uma grande baboseira; mas acabara extremamente animada em ouvir da professora Lee que todas iriam para o Japão. 

Sempre tivera vontade de visitar o país que servia de lar para a maioria dos animes que acompanhava, queria conhecer a Torre Tóquio ao lado das melhores amigas de infância, assim como queria ver se os rapazes eram mesmo tão bonitos quanto aparentavam nos filmes. No fundo, era uma menina sonhadora – mesmo que muitas coisas dali não levasse tão a sério quanto deveria. 

Já era dia de se despedir dos pais e passar uma longa semana fora. Com um bocado de esforço, arrastava a mala pesada casa afora, com seu típico sorriso em formato de coração desenhando os lábios pintados num batom vermelho vivo. Na escola não costumava usar maquiagens que gostava, assim como o tom vivo de laranja em seus cabelos que era estritamente proibido – as garotas estavam sempre da mesma forma, com pouca base no rosto, os cabelos negros como a noite e o uniforme horroroso no corpo. Detestava todas aquelas regras; e estava dando glória aos deuses por estar livre da escola – somente para meninas – e prestes a entrar na faculdade. Poderia ser, finalmente, livre. 

A buzina ecoou alta dentro de sua casa, assustando-a e quase fazendo com que deixasse a mala cair em seu pé, mas fora salva por seu pai – que soltava risadas do afobamento da filha. O homem ajudou-a e carregou a mala para o carro do vizinho, o senhor Min, que levaria sua filhinha até o aeroporto. 

– Hoseok, meu amor, tome cuidado – o mais velho murmurou, segurando-a pelo rosto. – Se comporte e não apronte por lá. Fique sempre perto de Yoongi e Namjoon, sim?

– Pode deixar, papai – sorriu e beijou a bochecha do mais velho, deixando-lhe com a marca de sua boca. – Ficarei sempre perto das meninas e da professora Lee, eu prometo. A semana passará rápido! Diga a mamãe e Dawon que as amo e mande meus sentimentos e desejos de melhoras a titia Sunhee. 

O mais velho riu e abraçou a filha uma última vez. Ignorou o aperto em seu peito e o pesar em suas costas – era a primeira vez que a filha de apenas dezoito anos saía de suas vistas. Sua esposa e a filha mais velha estavam na cidade natal da família, Gwangju, tomando conta de uma tia que adoecera de maneira rápida. Dawon, como a única médica da família, logo seguira para lá acompanhada da mãe para cuidar da mais velha, despedindo-se de Hoseok apenas por mensagens e ligações rápidas. 

Hoseok acenou para o pai uma última vez e, assim que o carro deu partida, virou-se para as amigas animada, abraçando-as com força. 

– Hoseok! – Namjoon exclamou tirando a amiga de cima de si enquanto ria. – Pare com isso! 

– Meu Deus, Namjoon! – fitou a garota de traços delicados e bonitos. – Você está tão linda com o cabelo assim. Não acredito no que estou vendo. Só você que não mudou em nada, não é, Yoongi?

– Eu cortei mais o cabelo, Hoseok – a mais velha entre as três revirou os olhos enquanto tinha um sorriso contido nos lábios. Os cabelos de Yoongi estavam cortados na altura das bochechas, num estilo chanel e a franja com uma mecha branca cobria-lhe olhos.

– Novidade – revirou os olhos e voltou-se para Namjoon, acariciando-lhe os frios recém pintados de loiro e que iam até os ombros. 

– Você deveria cortar o seu também – Yoongi comentou, olhando as unhas longas. – Não sei como aguenta essa coisa batendo em sua cintura. 

Hoseok deu de ombros e murmurou qualquer coisa, logo mudando de assunto ao notar que os pais de Yoongi riam de si nos bancos da frente. 

O caminho até o aeroporto fora calmo e rápido. Todos conversaram e brincaram muito, felizes com a viagem e com o fato de estarem, finalmente, de férias. Os pais de Yoongi estavam aliviados sabendo que as três meninas haviam sido aprovadas com notas acima da média e muito provavelmente passariam no vestibular. Eram garotas de ouro. 

– Não se esqueçam de avisar quando chegarem em Tóquio, ok? – a mãe de Yoongi murmurou de maneira suave acariciando as bochechas coradas da filha, logo dando-lhe um abraço apertado. – Muito juízo, garotas! 

– Isso temos de sobra, tia – Namjoon murmurou com um sorriso largo, mostrando suas covinhas bonitas nas bochechas e aceitando o abraço da mulher mais velha. – Fique tranquila.

– Ok, ok – suspirou, abraçando Hoseok em seguida. – Confio em vocês. 

Conversaram por alguns minutos, enquanto viam outras alunas chegarem acompanhadas da professora Lee. Caminharam em direção a mesma, cumprimentando-a e ficando por perto. Não demorou muito para que todas estivessem com check-in feito e as passagens já em mãos. 

– Boa viagem, garotas – os pais de Yoongi disseram em uníssono, abraçando-as uma última vez. 

Sorrindo e acenando, o trio seguiu as outras colegas e a professora responsável – que assegurara todos os pais presentes que outras professoras iriam encontrá-las lá, além de outras profissionais japonesas as aguardando. 

– Será que conseguiremos visitar alguma festa? – Namjoon perguntou baixinho, apenas para as amigas ouvirem. 

Tsc, Namjoon, se acalme – Yoongi pediu com um risinho contido, jogando o cabelo curto para trás. – Com certeza conseguiremos sair sem que ninguém veja. 

– Eu preciso de um cigarro – Hoseok murmurou, fazendo com que as outras rissem. – Estou nervosa. 

– Está com medo de voar, Hoseok? – Yoongi provocou, fazendo a outra revirar os olhos e sorrir. – Que pergunta a minha, é óbvio que sim. Por sorte nossas poltronas são juntas, apenas sente-se no meio e segure nossas mãos, sim?

– E você tem alguma dúvida de que ela fará isto, unnie? – Namjoon revirou os olhos, sorrindo em seguida. – Nós vamos proteger você, princesa – referiu-se à Hoseok, puxando-a para um abraço apertado e fazendo-a rir. – Agora vamos, senão nos perderemos da professora Lee. 

E juntas, apressaram o passo. 

 

j a d e

 

A viagem fora rápida, porém um tanto cansativa já que o voo saíra cedo demais para um sábado de férias. No entanto, o trio de amigas não se importara muito com o cansaço. Logo, Yoongi, Namjoon e Hoseok foram as primeiras a pegarem as malas e seguir em direção à saída do avião, atrás de alguns poucos passageiros. Aguardaram as colegas e a professora Lee e foram para a área de desembarque. 

– Estou tão animada! – Hoseok murmurou no ouvido de Namjoon, enquanto Yoongi falava alguma coisa com a professora Lee ao longe. – O Japão é um país tão bonito...

Namjoon riu da amiga e deu-lhe um beijo na bochecha, fazendo-a sorrir mais. Eram amigas desde crianças, as três. Por isso tinham aqueles atos carinhosos o tempo inteiro e o instinto de proteger umas as outras. Se amavam e cuidavam tanto que nem mesmo seus pais saberiam como descrever uma amizade tão bonita. 

– Nós faremos um passeio amanhã – Yoongi se juntou às mais novas, abraçando-as pelas cinturas por ser a mais baixinha entre as três. – Logo, ao chegarmos ao hotel... Teremos a tarde e noite livres. Só precisamos ser rápidas e discretas para que ninguém note nosso sumiço.

– E se notarem, a culpa será sua – Namjoon murmurou. – Nós estaremos apenas sendo coagidas pela mente maligna de Min Yoongi. 

– Idiota – Yoongi empurrou Namjoon, e logo as três estavam rindo enquanto seguiam o fluxo de passageiros.

Foram necessárias duas vans para que todas as alunas fossem acomodadas. As professoras japonesas eram muito educadas e simpáticas, além de saberem coreano fluentemente – e provavelmente serviriam de guias para todas ali. 

O caminho até o hotel fora barulhento e agitado. Todas conversavam e comentavam sobre tudo, rindo e brincando umas com as outras. No entanto, Hoseok notara uma garota um tanto deslocada, apoiada na janela e olhando a paisagem. 

– Por que ela sempre é tão isolada? – perguntou para as amigas, que pararam de conversar e seguiram seu olhar.

– Não faço ideia – Yoongi deu de ombros. – Talvez não saiba como socializar.

– Ou ninguém quis se aproximar – Namjoon completou. – Ela estudou conosco apenas esse ano, talvez ainda se sinta como novata.

– É, talvez... – Hoseok suspirou, voltando ao assunto anterior das amigas. Não queria prender-se àquela menina dos cabelos castanhos, mas algo em seu interior dizia que precisava se aproximar, ou talvez mostrar um bocado de interesse. Sentia-se extremamente incomodada por vê-la sempre tão distante. 

Ao chegarem no hotel, ficaram divididas da forma que quiseram – já que todas as alunas estavam pagando pela estadia. A divisão facilitara bastante as ideias que Yoongi tramava em sua cabeça diabolicamente inteligente, e as amigas estavam deveras ansiosas para o resultado de tudo aquilo. Eram boas garotas, claro que eram, mas adoravam festejar e conhecer as boates de Tóquio seria maravilhoso para elas. Tentariam sair à noite, escondidas. Não conheciam o lugar, no entanto, não temiam nada por ali. E o GPS do celular poderia ajudá-las. 

Após ouvirem todas as informações da professora – horários e afins – seguiram para o quarto antes das demais colegas, aproveitando o elevador. Estavan conversando e rindo das coisas que tramavam para aquele restinho de sábado quando a garota dos cabelos castanhos adentrara o elevador em seguida, carregando consigo uma mala pequena. 

Automaticamente, Hoseok a fitou. Aquela garota era tão interessante aos seus olhos, lembrava-se dela nas aulas de matemática avançada e sabia que era a mais inteligente da turma – Kim Taehyung, o seu nome. 

Logo ao lado, Yoongi e Namjoon notaram os olhares da amiga para a outra garota que permanecia fitando o chão conforme o elevador subia. Deduziram, então, que estavam no mesmo andar e que Hoseok muito provavelmente daria um jeito de criar amizade com a Kim durante aqueles sete dias – e esperavam que, assim, a ruiva aquietasse e sanasse sua curiosidade de uma vez por todas. 

As portas metálicas se abriram e Taehyung ergueu o rosto, reparando os olhares do trio sobre si. Sentiu as bochechas corarem automaticamente e ofereceu um sorriso retangular para as três colegas de classe, que sorriram de volta. E em seguida, saiu em passos apressados. 

– Você deveria ser mais discreta, Hoseok – Yoongi murmurou. – Vai assustar a garota se sempre olhá-la desta forma.

– Não diga besteiras, unnie – Hoseok deu de ombros e puxou sua própria mala para fora do elevador. – Apenas estou curiosa em relação a ela.

– Sabemos bem disso, Seok... – Namjoon murmurou enquanto segurava uma gargalhada e saía do elevador junto às outras. 

Seguiram dando risadas e fazendo piadas umas com as outras até encontrarem o quarto que reservaram, adentrando o mesmo com pressa. Yoongi ainda tinha um grande plano para finalizar. 

A noite caiu e, com ela, a ansiedade das três amigas cresceu. Yoongi não parava de sorrir enquanto se maquiava em frente ao espelho do banheiro, assim como Hoseok e Namjoon – já de maquiagens prontas – se vestiam com toda a dedicação possível.

– Yoongi – Namjoon chamou, recebendo apenas um murmúrio como estímulo para continuar falando. – Você não está esquecendo de nada?

– O que? – a mais velha parou, indo até à porta e apoiando-se no batente da mesma para encarar as amigas.

– Nós somos menores de idade – Hoseok revirou os olhos. – Como vamos entrar nessas festas?

– Por acaso temos cara e jeito de menores? – a garota sorriu, realçando ainda mais o batom roxo chamativo em seus lábios pequenos e bonitos. – Como vocês são bobas. Acharam mesmo que eu esqueceria de algo assim? Me dei a liberdade de pedir ao meu primo para fazer identidades falsas. São idênticas as originais. Estão na minha carteira, podem pegar. 

Hoseok riu de forma escandalosa e animada, batendo palminhas. Já Namjoon, apenas suspirou e foi procurar os documentos – não que fosse a chata do trio, mas simplesmente se sentia incomodada, às vezes, com toda aquela inconsequência de Yoongi. Contudo, não havia nada a se fazer senão aproveitar as regalias que a mais velha conseguia para elas. Nunca foram pegas e, se continuassem daquele jeito discreto, jamais seriam. 

Acabaram de se arrumar devagar, sem se preocuparem com o horário – pois quanto mais tarde saíssem, melhor; sabiam que seriam barradas se alguma professora as encontrasse àquela hora zanzando por ali. Separaram dinheiro, celulares e guardaram numa bolsa que ficaria com Namjoon – a mais responsável entre as três. 

– Certo, vamos lá. Hora de nos divertir! – Hoseok exclamou animada, tentando não gritar como sempre fazia. 

Saíram juntas do quarto e a passos rápidos porém silenciosos. Desceram os andares de escadas, já que poderiam encontrar qualquer responsável no elevador. Tinham certeza que a professora Lee era do tipo que andava por todo o hotel antes de dormir e não queriam – nem iriam – ser pegas. Em questão de poucos minutos, estavam do lado de fora do hotel contemplando a noite de Tóquio.

A noite estava mais fresca do que esperavam e um vento gostoso bagunçava-lhes os cabelos. 

Um tanto quanto perdidas, esperaram por um táxi, pegando-o e seguindo para a boate mais próxima dali. Ao chegarem no local, sorriram automaticamente. Gostavam da sensação de liberdade e de estarem num lugar novo; estavam prestes a provarem se a noite japonesa era tudo aquilo que sempre falavam – e esperavam que fosse melhor. 

Passar pela segurança com os documentos falsos fora fácil e somente aquilo bastou para terem certeza que a noite seria incrível, mesmo que tivessem que sair dali cedo demais. Adorariam ver o dia clarear enquanto dançavam e pulavam, mas sabiam que não poderiam; às três da madrugada teriam que voltar para o hotel e não deixar que ninguém desconfiasse daquele passeio noturno.

E sem pensarem mais, sorriram uma para a outra, deixando que a música alta chacoalhasse seus corpos de uma vez por todas. 

 

j a d e

 

Voltaram para o hotel pouco depois das três da madrugada – acabaram perdendo a hora conversando com alguns rapazes japoneses de forma enrolada e que só arrancaram-lhe risadas; sequer se lembravam do que estavam falando. Subiram as escadas tentando não fazer muito alarde e olharam o corredor devagar, procurando qualquer sinal de alguma responsável. Contudo, o que encontraram fora uma garota magra e esguia sentada no chão, apoiando-se contra a parede e a cabeça baixa, deixando que os cabelos caíssem sobre seu rosto e a franja escondesse seus olhos. 

Hoseok fora a primeira a reconhecer a garota dos cabelos castanhos. Afastara-se das amigas e seguira até Taehyung, ajoelhando-se em sua frente. A menina tinha a respiração ofegante e o rosto marcado por lágrimas, enquanto o rubor lhe tomava as bochechas e o nariz. Namjoon e Yoongi ficaram de longe apenas observando, não saberiam o que e como fazer já que Hoseok era a mais sociável entre elas – e a melhor com conselhos e cuidados também. Ficaram apenas de longe, apoiadas na porta do quarto em que estavam. 

– Taehyung? – Hoseok chamou, segurando o rosto da garota entre as mãos, erguendo-o. – O que aconteceu, você precisa de ajuda? 

– Ho... Hoseok – Taehyung chamou baixinho. – Eu... Eu preciso que você me tire daqui, por favor, me ajude. 

– O que...? – Hoseok ficou confusa, tentando encontrar os olhos da colega. – Me explique o que está acontecendo. 

Taehyung, então, fungou. Seu coração se apertou e o desespero lhe tomou outra vez, jogando-se contra Hoseok de forma automática. Não queria que levassem-na novamente; não queria ter o resto da vida controlada; não queria render-se à fraqueza que sentia. E sabia que Hoseok poderia ajudá-la – iria ajudá-la. Desde a primeira vez que vira a Jung em sua sala, sentira que ela era especial – quase um anjo. Um dia sonhara com a ruiva e, quando acordara, um de seus protetores gritara em sua cabeça o quão especial aquela garota era. Taehyung só precisava se aproximar, no entanto, falhara devido à vergonha e o medo de sentir-se entregue rápido demais. 

E agora estava ali, aos prantos no colo de sua protetora.

Um vento cortou o hotel, fazendo com que todas as meninas – menos Taehyung – procurassem por janelas grandes o suficiente ali, mas não havia. A ventania ficou mais forte, fazendo com que Hoseok segurasse o corpo frágil entre seus braços com mais força, para que não voasse. Assim como Namjoon e Yoongi seguraram a mão uma da outra com força, enquanto se seguravam no batente da porta com a mão livre.

– Hoseok – Taehyung chamou. – Não há mais tempo. Por favor, não me deixe desaparecer completamente. Vá atrás de mim. Eu sei que sente que isto é necessário... Por favor, não me deixe sozinha

– Mas eu... – Hoseok tentou falar, mas a ventaria pareceu piorar e areia surgiu por todo o corredor, fazendo com que todas estreitassem os olhos ao máximo, para que não tivessem as vistas invadidas por aquelas coisas. 

Por um segundo, Hoseok, Namjoon e Yoongi acharam que estavam drogadas e imaginavam tudo aquilo – mas era real. Taehyung fazia tudo ser real demais. 

Yoongi fora a primeira a soltar-se do batente e fazer com que Namjoon segurassem-nas sozinha, em total desespero. Hoseok sentiu o corpo arrastar aos poucos para longe de Taehyung, mas não atreveu a soltá-la. Tudo estava estranho demais; queria gritar, mas sua voz parecia ter sumido.

– Hoseok – Taehyung chamou ofegante. – Fique com este colar de Jade. Quando chegar a hora, você saberá o que fazer com ele. É um colar muito poderoso; é o que tenho de mais valioso. Tenho certeza que uma pessoa muito especial irá encontrá-la logo e contará toda a verdade por trás destas coisas. Por favor, não me deixe sozinha. Você é minha protetora agora... Vocês são – se corrigiu olhando de relance para Namjoon e Yoongi abraçadas no chão, aproximando-se mais da ruiva em seguida para olhá-la nos olhos. – Por favor, não esqueça-se de mim ao acordar. Proteja-me. Proteja o colar. E coma isto para se sentir forte – a morena estendeu um embrulho redondo e Hoseok aceitou; não havia mais o que fazer. 

– Taehyung... O que diabos...? – Hoseok arregalou os olhinhos, sentindo-se cada vez mais confusa. No entanto, não tivera tempo de perguntar mais alguma coisa. O vento que cortara aquele corredor de hotel fora forte demais, tirando Taehyung de seus braços. E de forma automática, sentiu o coração apertar ao conseguir segurá-la somente por uma das mãos. Apertara a outra com tanta força que sentira seus dedos estalarem, mas não dera importância. Só sentia no fundo de seu âmago que não deveria deixá-la partir – estava sendo doloroso demais, como se alguma forte lembrança atingisse sua mente. 

Com uma força que não sabia que tinha, jogou-se contra o vento, sentindo-o mais forte enquanto areia adentrava seus olhos já tão irritados, colando-se em Taehyung novamente. Porém, como já esperava, não fora o suficiente.

E a única coisa que viu e sentiu, fora os lábios macios e bonitos de Taehyung colados nos seus num selar casto e significativo... Logo tudo ficara escuro. 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Logo venho com os outros dois capítulos, já que o prazo está no fim. ❤️💙💚💜

Link do projeto: https://spiritfanfics.com/perfil/carolcesario/jornal/vhope-project--vamos-exaltar-8856509


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